
Gilson Lima
Nômades de Pedra
Teoria da Sociedade Simbiogênica contada em prosas.
Sociologia e a
Nanotecnologia, Biotecnologia, Informática, Ciências Cognitivas
- NBIC -
Prefácio Domenico De Masi
EDITORA ESCRITOS
Porto Alegre
2005
©Gilson Lima, 2005.
Capa e projeto gráfico Bureau Escritos
Revisão: Lúcia Regina Lucas da Rosa
Revisão Final: Iara Linei Romero
Dados Internacionais
de Catalogação na Publicação (CIP)
L832n Lima, Gilson
de Oliveira
Nômades de pedra:
teoria da simbiogênese contada em
forma de
prosas / Gilson Lima
; Tradutora do prefácio Flávia
Movizzo Smith. ¾
Porto Alegre: Escritos, 2005
306
p. ; il.
ISBN: 85-98-33422-4
1. Sociologia Contemporânea. 2. Prosa
Sociológica. 3. Estudos de Tecnologia e Sociedade. 4.
Sociologia das Ciências.
5. Cultura e Sociologia. 6. Literatura e Sociologia. I. Smith,
Flávia Movizzo. II. Título.
CDD 301
301.2
|
ibliotecária Responsável: CRB 10/1204
Todos os direitos desta edição reservados ao autor:
Gilson Lima.
gilima@gmail.com
Escritos editora
Porto Alegre –RS
www.escritos.com.br
escritos@escritos.com.br
Brasil/2005
À minha esposa e
amiga Dea
e às minhas amadas
filhas: Camila e Thais
Meninas, a terra girou para
nos aproximar. Não gira como nos indicou a “revolução copernicana”,* que nos revelou estranhamente, que
nosso planeta gira, mas que o homem não. Muitos e muitos cientistas do mundo
ocidental centraram-se nessa crença, na qual renascia um potente, ainda que
imóvel, e poderoso homem decifrador moderno.
Agora, o moderno homem
imóvel - ao centro, muitas vezes acima e, quase sempre, ausente - construiu um
sistema de mundo já dado como estruturado, sem diferenciação de espaço e sem
tempo. Portador de uma linguagem geral – da ciência moderna – descreve e traça
as linhas de particularidades do cosmos, revelando as leis da natureza e a
funcionalidade dos objetos e das coisas.
Surgem massas inanimadas
atravessadas por forças de interação gravitacional em movimentos e trajetórias
circulares e elípticas, que vão até ao infinito do finito. Ao mesmo tempo,
desconsidera as diferenciações do espaço, a presença perturbadora do tempo e os
efetivos limites constitutivos do mundo natural.
Junto com a prepotência
racional dos modernos e a cada grande explicação do mundo, revelávamos seus
segredos mecânicos de funcionamento e desnudávamos pequenas e grandes
descobertas, mas deixávamos de ver-nos juntos e dentro desse mesmo mundo.
A ampliação de nossa
prepotente visão do mundo era proporcional ao tempo do longo sono que dormimos tranquilamente
junto com os modernos cientistas e, assim, éramos também incapazes de junto com
eles, pensarmos acordados, ou seja, estávamos acima e, ao mesmo tempo, ausentes
desse mesmo mundo que pensávamos estar revelando.
No entanto, uma perturbação
ronda o tranquilo sono da ciência. Descobrimos, agora, que estamos imersos
simbioticamente nesse giro copernicano, que fazemos parte dele e giramos juntos
com a Terra, dentro de um iô-iô cósmico em expansão e dispersão, em complexa
auto-organização. A Terra gira ao redor de si mesma e também dentro de nós,
unindo-nos, finalmente, nesse fantástico sonho de vivermos a vida numa dança
cósmica.
FRAGMENTOS NÔMADES DE
PEDRA: teoria simbiótica.
Gilson Lima
SOMOS HOJE uma nova espécie DE UM
SUPER ORGANISMO que conquistou a morte no envelhecimento deixou de ser
humano. Hoje mais de 90% das células de nossa rede biótica não são humanas. No
entanto, a medicina e a ciência continuam humanistas e ainda insistem no trato
da vida como nós sendo um humano predador inteligente de consciência sináptica.
Teoria
Simbiótica de Gilson Lima/Seu Kowalsky é uma proposta filosófico-científica
desenvolvida pelo pesquisador brasileiro Gilson Lima, que parte de uma crítica
às concepções tradicionais de cognição, inteligência e evolução humana. Ela se
apoia fortemente na ideia de simbiogênese — ou seja, que a vida evolui não
apenas por competição e seleção natural, mas sobretudo por colaboração e fusão
entre organismos distintos, formando unidades simbióticas superiores.
A Teoria da
Sociedade Simbiogênica que iniciou a sistematização no livro "Nômades de
Pedra: teoria da sociedade simbiogênica" que comçou es escrever na metade
dos anos 90, começou a abordar a simbiose como uma forma de entender a
complexidade da vida. Surge já a noção de Civilização Planetária Simbiótica no
qual explica, em geral a importância de uma civilização simbiótica, que
valoriza a cooperação e a interação entre os seres vivos e os microorganismos e
o ambiente onde a vida acontece.
Também estamos
cada vez mais em simbiose trans-biológica emergindo no planeta. Ela é produto
desse novo ecossistema, composto da simbiose entre a vida e os artefatos
sensório-cognitivos integrados à complexa rede de processos orgânicos e não
orgânicos. Sejam eles um simples marca passo implantado no coração, para
corrigir o ritmo de batimentos cardíacos, sejam de máquinas lógicas e redes
cada vez mais sofisticadas.
A simbiótica
religa tudo em tudo na nossa rede biótica que o humanismo de consciência
encefálica desligou. Tomemos por exemplo o nosso sistema visual. É importante sabermos
que não é o olho que enxerga sozinho. O sistema visual é muito complexo. O olho
é apenas um processo inicial da captura do fóton que depois de uma trajetória
de constituição de imagens caminham no encéfalo até enxergarmos atrás da cabeça,
no córtex visual.
Para a reabilitação
simbiótica isso é muito importante, pois se houver por exemplo uma lesão no
olho de um cérebro que já aprendeu enxergar, a cooperação em symbios com a
simbiótica de plasticidade celular e tecnologias é fundamental para a retomada
da consolidação das imagens no córtex visual. Se a ruptura ou lesão do processo
é atrás da cabeça e envolve o córtex visual retomar o visão com dispositivos
tecnológicos não são possíveis do paciente retomar a visão.
Nossos
olhos são voltados para frente. Temos um cérebro dividido ao meio.
Nosso
sistema visual é cruzado. O olho esquerdo captura o sinal e leva para o lado
direito. O olho direito captura o sinal e leva para o lado esquerdo.
A
complexidade do processo visual é necessária porque, se os olhos estão voltados
para a frente em vez de para os lados, é inevitável que eles vejam praticamente
a mesma coisa, exceto nas extremidades do campo visual. O problema dessa
disposição é que, para ver um objeto, as informações sobre ele devem ir para o
mesmo lugar no encéfalo. Informações duplicadas não podem ser enviadas para
dois lugares diferentes.
É interessante
saber que nosso encéfalo é dividido em dois grandes hemisférios com uma fenda
visível a olho nu interligados um por um corpo caloso.

As ciências da
mente, em geral e a neuroanatomia em particular, já demonstraram que cada um
desses hemisféricos constroem estados de mentitudes de diferentes maneiras quando
acontecemos no mundo.
Isso não ocorre só
com o sistema visual, mas toda a comunicação corporal se dá de modo transverso
como, por exemplo, para emitir os sinais de controle neurais dos músculos. Cada
um dos lados do corpo também tem circuitos
cerebrais são cruzados e
os estímulos e respostas são "cruzados" entre o cérebro e o sistema
nervoso periférico distribuídos pelos músculos, pés, mãos, olhos, boca.
Cada
metade recebe estímulos sensoriais do lado oposto (denominado contralateral)
do corpo e também controla os músculos do lado oposto. O
hemisfério é responsável por um dos lados do corpo.
A
organização cruzada explica a conversa celular na rede biótica. Pessoas com
lesões no hemisfério cerebral esquerdo podem ter dificuldades em sentir
estímulos do lado direito do corpo ou em movimentar partes do corpo deste lado.
O oposto também ocorre com pessoas que sofreram lesões no hemisfério cerebral
direito.
Uma
dificuldade de um sistema nervoso cruzado é que os dois lados do mundo devem
estar de alguma maneira ligados. Essa ligação se deve às numerosas conexões
entre os lados esquerdo e direito do encéfalo. O cabo de conexão mais
proeminente no encéfalo é o corpo caloso. É o corpo caloso a ponte cerebral que
conversa entre os dois lados de cérebro. Essa ponte conecta os dois hemisférios
encefálicos com aproximadamente 200 milhões de fibras.
Durante alguns anos
para cá se têm proliferado as histórias acerca do hemisfério
esquerdo/hemisfério direito. Porém, resultados de pesquisas atuais revelam que
as facetas novas nessas crenças generalizadas pelo localismo sináptico tão
reducionista. Nem todos os cérebros estão organizados da mesma maneira. Começamos
a perceber que o cérebro possui uma natureza modular, noção que emerge de todos
estes dados.
Isolar sistemas
mentais ou afirmar que sistemas mentais isolados processam a informação de
forma diferente não vem esclarecer realmente em nada a natureza do
conhecimento. Esta nova percepção está na base de muitos dos novos trabalhos
que se iniciaram a partir das pesquisas nas últimas décadas.
Interessante
é que temos dois olhos, mas vemos uma imagem só, mesmo quando olhamos num mesmo
foco com dois olhos e os sinais elétricos e fotônicos captados são dobrados.
No
córtex visual, os mesmos neurônios recebem simultaneamente os diferentes sinais
dobrados, nossos olhos capturam vibrações binocular, mas os sinais são
organizados pelos mesmos neurônios do córtex visual de modo que obtemos uma
percepção única.
Para
isso precisamos estar olhando com o mesmo foco. Às vezes vemos dois dedos num
só quando o colocamos próximo aos olhos na frente do nariz. Nesse caso é fácil
verificar que o foco não está concentrado no dedo pelos dois olhos.
Figura
abaixo mostra como o cérebro resolve esse problema dividindo o campo visual de
cada olho em metade esquerda e direita.
As informações que cada olho recebe da metade esquerda de
seu campo visual são enviadas para o lado direito do encéfalo e vice-versa. O
sistema visual ainda é cruzado, mas de maneira mais complicada que os sistemas
de outras partes do corpo.
Como
já dissemos também o trajeto das vibrações dos raios luminosos que são
capturadas por fotoreceptores da retina não são lineares.
Bem
na metade do caminho entre os olhos e o córtex visual que fica atrás da cebeça
a imagem fica de cabeça para baixo. Ou seja, no caminho tudo fica de modo de
modo inverso. O que está no alto do lado de fora incidem sobre a parte de baixo
da retina e assim por diante. Depois a imagem que se forma na retina, e que é
repassada para o cérebro é completamente invertida 
em relação ao mundo, fica como se
tivéssemos de
cabeça
pra baixo.
Para
demonstrar isso existem óculos de primas projetados para confundir o cérebro
fazendo com que você veja tudo realmente de cabeça para baixo no final do
córtex visual. Assim, para pegar um objeto que estaria de cabeça para baixo
seria tudo ao contrário também, novos mapas sensoriais e motores seriam
necessários para uma nova sincronização dos músculos, pele, sons do ambiente, e
nossas percepções em interação com o mundo.
Um
objeto que parece estar à esquerda terá que ser pego com a mão invertida à
direita. A plasticidade do cérebro é imensa. Isso pode aqui ser demonstrado por
pesquisas que participei e foram realizadas com esses óculos mostrando algo
interessante, algumas semanas após o uso dos óculos o cérebro deu um jeito e
novamente reorganizou tudo para o usuário do óculos.
Depois
sem os óculos novamente o cérebro teve novamente que reorganizar tudo de novo e
voltar tudo como era antes. Interessante também que quando isso foi feito
repetidamente (com o óculo e sem os óculos) o cérebro resolvia tudo cada vez
mais rápido ao ponto de habituar rapidamente e remodelar o modo de ver o mundo
de acordo com a situação do usuário com ou sem os óculos. Isso demonstra o
quanto temos para explorar na neuro reabilitação tendo por base a plasticidade
encefálica.
Como
existem poucas pesquisas com albinos entendo que podemos nos referenciar em
pesquisas avançadas realizadas em outras situações como com alternativas de
captura das vibrações de luz com cegos que já sabiam enxergar, ou seja, que não
nasceram cegos, mas por alguma cauda, acidentes, AVCs, etc se tornaram cegos.
Abaixo projeto que participei envolvendo
neuro reabilitação de um cego que se transmutou num ciborgue:
REABILITAÇÃO SIMBIÓTICA. Trata-se de um cego que dispensou seu cachorro guia, voltando a enxergar a partir
de fios conectados internamente ao seu encéfalo. Esses fios se ligam a um cinto
em sua cintura que, por sua vez, se conectam a um óculos que captura a imagem,
levando-a ao processador que envia os sinais para a sua mente. Esses sinais são
processados na mente e retornam agora com a simbiose do processamento mental.
Sua mente sabia ler até aos nove anos de idade, mas ele sofreu um acidente que
o deixou cego. Esse aparelho está orçado
ao modesto custo de 50.000 dólares e só permite enxergar os cegos que possuem
mentes que já sabem ver. Para quem nasce cego esse dispositivo simbiótico é
nulo.
Essa simbiose
está proporcionando a emergência de um novo tipo de humanidade. Ela dá início
ao lançamento de novas bases para repensarmos a evolução biológica. Estamos
presenciando o surgimento de uma nova natureza radicalmente revista. Uma
perspectiva simbiótica que será produzida por um novo ambiente holístico entre
mente e matéria, de sistemas autopoiéticos orgânicos em simbiose com suportes
artificiais e inorgânicos auto-organizativos, constituindo uma condição
pós-biológica imbricada numa cultura de complexidade criativa.*
Uma
coisa podemos ter como certa: a vida humana deixou de ser absolutamente
centrada no corpo do ser humano. Cada vez mais, a matéria corpórea deixa de ter
o monopólio da vida. Hoje, manipulamos múltiplos fragmentos de vida "in vitro", fora da matéria vegetal,
do corpo animal e do corpo humano. O mesmo pode ser dito diante da nova técnica
de reprodução não presencial, que
altera em muito o que nossos pais e avós nos enm
sobre a reprodução biológica e sobre a herança genética.
Assim, de um
lado, encontramos a biotecnologia, com suas clonagens vegetais, e até mesmo o
projeto Genoma, que está dilacerando a vida humana em 20.000 micro pedaços
ainda que sejam modestamente pedaços só humanos.
No desenvolver
da teoria simbiótica demonstrei junto com pesquisas realizadas no mundo inteiro
de que a maioria das células de um corpo humano não é mais puramente humana.
Hoje sabemos que sequer nem mesmo o DNA foge a essa perspectiva e uma parte
significativa do próprio núcleo do DNA das células humanas também não é mais
exclusivamente humana.
Esta perspectiva enfatiza a influência e integração de
diversos organismos, incluindo bactérias, na formação do corpo humano e sua
evolução num longo agora. Esse processo foi acelerado muito recentemente e os
humanos biologicamente deixaram de existir como humanos e nossos corpos
unificados da rede tornou-se um superorganismo de múltiplos seres e vírus que
colonizaram a rede humana em base de numa cooperação de longo agora.
A biologia humana é entendida não mais como humana e sim
como um sistema simbiótico de uma espécie bem mais complexa envolvendo numa consciência
mais evoluída da cooperação permanente entre toda a vida conectada no Planeta.
A teoria simbiótica sugere que a integração de novos
elementos, particularmente bactérias, nas redes bióticas dos organismos levou a
mudanças e adaptações evolutivas que deixaram o homo sapiens para trás. Somos
bem recentemente uma nova espécie: os simbióticos.
Esse fenômeno sempre aconteceu na evolução da vida, mas
no caso da rede biótica humana nas últimas décadas esse processo chegou bum
ponto de mutação suficiente para mudar a espécie do homo sapiens. É tão recente
que a maioria dos simbióticos hoje no Planeta, já somos quase todos
simbióticos, nasceram humanos e se transformaram em simbióticos. Não são
simbióticos natos.
Um pouco menos de uma década as crianças que estão
nascendo já vêm de fábrica simbióticas. Crianças simbióticas de fábrica. Isso
quer dizer que seus órgãos são mais complexos, seus rins são filtros mais
potentes, etc... suas capacidades inatas são muito superiores as nossas
simbióticos que não são nativos simbióticos, pois viramos simbióticos, mesmo
ainda tendo uma consciência humana dominantemente sináptica e predadora. Essas
crianças também possuem capacidades muito ampliadas das nossas que não são
nativos simbióticos de habilidades comunicacionais entre micro ritmos corporais
não orais e comunicação telepáticas sensória ANALÓGICA coisa que os humanos e
simbióticos não nativos ainda são muito limitados pela consciência encefálica e
sináptica da lógica oral e escrita.
Esse é no novo ponto de mutação da evolução do Planeta.
Estamos deixando numa era de transição epocal, é planetária e estamos deixando
para trás o último predador inteligente que dominava o território interno da
vida no Planeta.
No entanto, as práticas cotidianas, as atividades e o
conhecimento acumulado da civilização ainda é humana e de consciência
sináptica. Por isso a transição epocal. Os corpos biológicos alteraram, mas a
consciência simbiótica está apenas chegando para muitos desses corpos
simbióticos.
Um aspecto central da teoria de Lima é a ênfase na
comunicação celular e na interação simbiótica. Segundo a simbiótica, a comunicação
celular não é linear e sim vibracional por meio de sinais magnéticos, que
governam as funções das células e contribuem para manter o equilíbrio e a saúde
geral do corpo. O MAGNETO É A LINGUAGEM CÓSMICA DA VIDA.
A teoria destaca a necessidade de uma mudança nas
abordagens médicas não apenas para tratar doenças, mas também para enfatizar a
prevenção e a promoção da saúde por meio da promoção de relações celulares
simbióticas.
Lima argumenta que a compreensão inadequada da
simbiogênese pode levar à subestimação da importância de bactérias e vírus no
organismo. Em vez de tentar erradicá-los, a teoria sugere que a medicina
trabalhe em cooperação com esses microrganismos para sustentar uma vida
saudável e equilibrada.
O autor prevê a emergência das interfaces simbióticas
como uma revolução sem precedentes na história da vida no planeta. A teoria
destaca que novos prodígios quânticos e terapias magnéticas surgirão,
permitindo que as futuras gerações vivam mais tempo e tenham uma reprogramação
genética e celular mais completa.
A medicina humanista e os grandes laboratórios não
compreenderam totalmente a importância da comunicação simbiótica e magnética
entre as células. O foco geralmente está mais no tratamento da doença do que na
abordagem dos desequilíbrios celulares subjacentes.
A teoria afirma que não é o cérebro a fonte da
inteligência, mas o DNA operando em vibrações de interações magnéticas
simultaneamente em trilhões deles por todo o corpo simbiótico.
O DNA não se reduz a uma partícula quântica, mas possui
atributos quânticos que afetam o giro das estruturas quânticas nos átomos. A
teoria afirma a interface simbiótica através de sinais magnéticos extra nuclear
do DNA e a possibilidade para atuar com o campo magnético no interior de seu
núcleo, tornando o sistema de comunicação celular ilógico, mais inteligente e
estabelecendo uma cooperação duradoura entre o cérebro consciente e a
inteligência inata.
Em vez de um encéfalo totalmente centrado temos uma
cooperação entre todas as células de modo fractal e simultâneo operando a
inteligência inata altamente veloz e analógica. A necessidade de aumentar a
eficácia de acesso e manipulação da inteligência do DNA é vital para a
reprogramação uterina das células humanas. A simbiótica destaca que o DNA
possui uma sabedoria inata que não pode ser computada no padrão cognitivo e é
pouco acessível para nossa frequência humana. No entanto, é possível aumentar a
interação multidimensional entre a consciência racional centralizada pelo
cérebro e a sabedoria inata distribuída em todo o corpo pelo DNA, sem um
comando centralizado.
A teoria ressalta que o DNA inato é inteligente e pode
entender nossos desejos, se reajustando em vez de apenas reagir de forma
intolerante. Também afirma que o sistema imunológico é básico e muitas vezes
age de forma ignorante, combatendo o que ele não conhece. Enfatizo sempre que
posso para chamar a tenção da importância de tornar o sistema imunológico mais
inteligente para combater doenças de forma diferente, incluindo o câncer e os
vírus conceituais.
Para que isso aconteça, DNA precisa se tornar mais
multidimensional e captar as dinâmicas magnéticas interativas e cooperativas,
de modo a acessar as instruções inatas de forma mais eficiente. A simbiótica
descreve a transformação do ser humano em uma criatura simbiótica, integrada a
uma consciência de campo magnético multidimensional.
A visão da inteligência inata da teoria simbiótica de
Gilson Lima, no caso, demonstra uma ruptura da consciência encefálica onde o
cérebro é a sede da inteligência. Na simbiótica a inteligência é
fractalmente distribuída pelos trilhões de DNA na rede biótica, não apenas o
DNA das células humanas (uma minoria de no máximo hoje 10% da nossa rede), mas
toda a comunicação vibracional e simultânea imensamente rápida dos trilhões de
DNAs corporais. Aqui é efetivamente a sede da inteligência. Não apenas na visão
de genes produtores de proteína. Isso é apenas 5% do que o DNA realiza. Nem é o
mais importante. Como já demonstrou o projeto Genoma e que os neodarwinistas
com seus codificadores protocolos de edição são muito limitados, não conseguem
entender.
O projeto Genoma é tão reducionista quanto as limitações
da edição de genes que processam proteínas. Teríamos que ter feito um projeto
de toda rede micro biótica e não menos do que 0,2% dos genes das nossas células
humanas. Tentar entender cada ser vivo de nossa rede, o que fazem e o que podem
fazer para suprir o que as células humanas não conseguem sozinhas, potencial de
parcerias no enfrentamento do envelhecimento saudável, cura de doenças, etc,
etc. O projeto Genoma foi o maior Projeto de Ciência dos últimos tempos, mas
foi muito limitado. O mapeamento do genoma de toda nossa rede biótica está em
passos de tartaruga. A ciência, a medicina são humanistas e muito limitadas.
Veja quantos milhões foram gastos para o Projeto do
Genoma Humano um dos maiores projetos científicos que já foi financiado no
Planeta, só perdendo para o Projeto Apollo que era uma corrida de colocar uma
bandeirinha na Lua entre Americanos e Russos e, tal como o reducionismo do
Projeto Apollo, o Genoma Humano foi também limitado os resultados do projeto
humanista. A insistência da ciência humanista na mera edição dos genes
produtores de proteínas já foi demonstrada largamente no desastre dos
resultados desse que foi um dos maiores programas científicos até hoje.
Com menos de 20 mil genes o genoma humano não chega
sequer a superar o verme C. Elegans, tem a metade de genes de um pé de arroz e
a primitiva pulga d’água tem um número de genes que muito ultrapassa o genoma
humano, ela tem 31.000 genes. Creio que isso indica alguma coisa.
Desde 2012 de modo artesanal estamos andando a passos de
tartaruga mapeando o microbiota completo dos simbióticos. Embora as células
humanas sejam maiores e mais pesadas, nos tornamos um superorganismo, uma
coletividade de espécies vivendo lado a lado onde a cada 10 células de nossos
corpos apenas uma é humana. São 100 trilhões apenas de organismos bacterianos.
Células vivas. Com seus DNAs circulares diferente dos nucleares das células
humanas. Fora os vírus e fungos que colonizaram em parceria de longo agora na
nossa rede. Estima-se que juntos esses micro organismos do nosso corpo humano
somam 4,4 milhões de genes uma conta bem diferente dos menos que 20.000 genes
das células humanas.
Então o mapeamento da rede celular simbiótica de nossos
corpos está sendo feito, mas como disse de modo quase artesanal e totalmente
diferente da importância dada ao projeto genoma dos humanos e reduzindo muito
pouco o potencial do que poderia termos com um genoma completo da rede
simbiótica incluindo toda a microbiótica. A ideia de identificar o DNA e RNA
das bactérias e fungos que fazem parte da rede simbiótica pode levar a melhor
compreensão da saúde e de cura para doenças até hoje todas como incuráveis. Os
diferentes micro-organismos contribuem para a saúde e ajudam no combate as
doenças. Raros micro organismos no planeta são fatais a nossa rede. Os mais
terríveis estão nos hospitais e são derivados da criação sintética da indústria
antibiótica.
Então o genoma revelou que mesmo sendo reducionista e me
encapsulando na importância da codificação do gene que os humanos cognitivos e
sinápticos tanto valorizam, os dados do próprio projeto reforçam minha teoria
com o achado que as células humanas possui míseros números aproximadamente
20 a 25 mil genes codificadores (número que varia um pouco conforme o
critério usado), mas se considerarmos a microbiota— bactérias, arqueias,
fungos e vírus simbiontes — muitas dessas espécies trazem genomas
individuais com mais genes que organismos eucariontes, ou seja, aqueles
cujas células possuem um núcleo definido, separado do citoplasma por uma
membrana nuclear, e também possuem outras organelas membranosas, em contraste
com células procarióticas, encontradas em bactérias e archaea, que não possuem
núcleo organizado. A simples soma do conjunto microbiano ligado aos humanos
supera de longe o número total de genes humanos.
Comparando números
·
Célula humana: ~20–25 mil genes
codificadores de proteínas.
·
Bactéria média: entre 1.000 e 6.000
genes.
·
Bactérias de genoma “rico”:
o
Sorangium cellulosum (bactéria do
solo): ~13.000 genes.
o
Streptomyces coelicolor: ~7.800 genes.
·
Arqueias simbióticas e ambientais: podem
chegar a 10–12 mil genes em alguns casos.
Ou seja: individualmente, a maioria das bactérias
simbióticas humanas não tem mais genes que uma célula humana, mas algumas
espécies bacterianas (mesmo não sendo habitantes (que estabeleceram colônias) típicas
do corpo já chegam perto ou ultrapassam metade do nosso repertório genético.
Porém, coletivamente, a microbiota humana contém centenas
de vezes mais genes do que nosso genoma. Estima-se que o microbioma
humano tenha 8 a 10 milhões de genes únicos, contra nossos ~20 mil —
uma diferença de cerca de 400 vezes.
Esse dado possui uma relevância
simbiótica profunda para a Teoria Simbiótica que desenvolvo:
·
Mesmo nosso reduzido “eu genético” não
está restrito ao DNA nuclear humano.
·
A rede biótica incorpora informação
genética microbiana, que expande as capacidades metabólicas, imunológicas e até
neuroquímicas do corpo.
·
Essa associação não é passiva: muitas funções
essenciais dependem de genes que não estão no genoma humano.
Esse tipo de dado genômico é praticamente o pilar empírico
para a minha Teoria Simbiótica. Nossa identidade biológica é interespécie — não
se limita ao DNA “humano”. A simbiótica faz sentido também porque integra dados
biológicos concretos com uma visão de rede viva, algo que a ciência tradicional
ainda analisa de forma fragmentada. A rede biótica funciona como um genoma
expandido (o metagenoma), capaz de operar funções que nosso genoma sozinho não
conseguiria.
Muitas respostas adaptativas
do corpo não são puramente humanas, mas fruto de cooperação simbiótica entre
genomas diferentes.
A inteligência inata que
defendo não está confinada ao núcleo celular humano, mas distribuída e
compartilhada nessa malha genética/magnética conjunta.
A vantagem é que, nesse modelo, o ser humano deixa de ser
um “indivíduo isolado” e passa a ser visto como um consórcio genético e
funcional, com uma inteligência distribuída pela rede biótica — exatamente como
você defende.
Não se trata apenas de um consórcio funcional temporário,
mas de uma nova espécie simbiótica emergente, um superorganismo estável e
duradouro, onde humanos e sua rede biótica deixam de ser entidades separadas e
passam a ser uma única unidade biológica evolutiva.
Cooperação de longo agora não é só interação adaptativa.
Múltiplos seres como: bactérias, vírus e fungos bactérias incorporam em
parceria com a rede biótica, estabelecem e criam suas colônias que se integram
nessa dinâmica cooperativa de longo agora.
Novas capacidades emergentes aparecem e não estão presentes
em nenhum dos membros isoladamente. É um código evolutivo compartilhado, que se
mantém através de gerações.
Diagrama simbiótico
1. O núcleo humano
(genoma, fisiologia, consciência).
2. A rede biótica
simbiótica (microbiota, genes simbiontes, trocas metabólicas).
3. O campo unificador (magnetismo,
bioeletricidade, gravidade sutil).
4. A camada evolutiva
emergente — o “novo SUPERORGANISMO”
surge dessa dinâmica de cooperação de longo agora na rede simbiótica.
O importante conceito chave de SYMBIOS na
teoria simbiótica explica o ponto evolutivo seguinte ao humano predador de
inteligência sináptica isolada — um ser que opera dentro da vida e junto com a
rede que a sustenta, não acima nem separado dela.
Symbios na teoria é fazer junto sempre. Não tem um meio
ambiente lá fora para depredar ou sustentar. Quando. Fazemos depredação, por
exemplo nos depredamos juntos.
Na teoria, o SYMBIOS rompe a separação mental entre “eu” e
“o ambiente”.
Integração genética, bioquímica e
bioeletromagnética irreversível
A imagem acima demonstra a complexidade do Campo Unificado
da Vida (CMGBB) => (magnetismo +
gravidade sutil + bioeletricidade) que é a base da coesão cooperativa.
Explicando:
Primeira
coroa: Genoma humano e microbioma fundidos — representando a fusão genética
permanente do novo superorganismo.
Segunda
coroa: Redes funcionais — metabolismo, imunidade, regeneração, inteligência
inata, cognição encefálica/maquínica — atuando de forma simbiótica.
Terceira
coroa: Ecossistema planetário — a vida como “corpo ampliado” do SYMBIOS.
Exterior:
Halo de expansão evolutiva — indicando que essa espécie é mais adaptada,
cooperativa e integrada do que o humano sináptico predador.
Não existe um “lá fora”:
A floresta, o mar, o ar, o solo, os microrganismos, tudo é
parte do mesmo organismo.
Quando cuidamos, cuidamos de nós juntos.
Quando destruímos, nos destruímos juntos.
Não há “natureza” como cenário ou recurso — há vida como
unidade indivisível.
Isso muda radicalmente o sentido de evolução: não é
“sobreviver competindo”, mas prosperar cooperando dentro de um corpo maior, o
corpo vivo planetário.
O corpo humano e o ecossistema serão contínuos, como se
fossem tecidos interligados.
O campo magnético e gravitacional será mostrado como a
mesma força que percorre todos os níveis. O centro não será “o humano”, mas o
campo vital compartilhado onde todos existem.
Novas abordagens terapêuticas
simbióticas gerarão novos tratamentos que considerem a interação entre os
micro-organismos e o hospedeiro. Eu pergunto. Porque a simbiótica não é
ensinada nas escolas e nas Universidades de saúde e medicina. No Brasil, ainda
mais, desconhecem a teoria simbiótica, aliás nunca foi reconhecida essa teoria
que trabalho a tanto tempo pela ciência humanista dominante. Claro que por não
ser humanista torna difícil meus diálogos com as diferentes ciências humanistas
envolvidas numa teoria que coloca em xeque a própria espécie que se julga
dominante e superiora no Planeta.
Também a comunicação extra celular é
magnética o campo vibracional dentro do núcleo do DNA representa 95% frente aos
modestos 5% dos genes produtores de proteína que são editáveis de modo discreto
e linear. A interação plena entre campos magnéticos extracelulares e a
atividade neural no cérebro humano foi corrompida pelo predador de consciência
sináptica encefálica.
De acordo com as pesquisas simbióticas que
realizei com crianças e adultos com lesões neurais severas, nem mesmo o cérebro
não se comunica apenas por meio de sinapses físicas entre os neurônios, mas
também por meio desses campos magnéticos. Esses campos têm um papel na
comunicação neural a distância e podem afetar a atividade e a plasticidade de
todas as células, inclusive das células neurais.
De outro, a existência de estudiosos e
cientistas especializados na extensão da vida e na decifração e enfrentamento
dos mecanismos da sua negação, ou seja, da morte. Isso quer dizer que, ao mesmo
tempo em que vivemos paralelamente o esvaziamento da ideia de vida centrada no
corpo humano, reforçamos, contraditoriamente, uma nova retomada do culto a esse
mesmo corpo, que pretendemos seja duravelmente mais belo e conservado através
de exercícios constantes ou até mesmo das múltiplas intervenções de técnicas genéticas
regenerativas, como as cirurgias plásticas de correções genéticas ou de
correções estéticas.
Para finalizar essa rápida introdução da
simbiótica sobre deixar de viver que a medicina humanista chama de morte.
Se a vida pode ser entendida cada vez
mais por uma perspectiva simbiogênica, o mesmo pode ser pensado da morte. O sim
a vida da simbiótica vai até o último suspiro. As pessoas não morrem como os
humanos e suas tecnologias de enfrentamento do envelhecimento por remediações
que destroem a rede de nosso super organismo. Na simbiótica a vida é até o fim.
O simbiótico não morre, apenas deixa de viver e viver bem e sem sofrimento até
o fim.
Assim como a morte pode ser entendida
como: uma interrupção do processo auto preservador que chamamos de metabolismo
ou a suspensão em um determinado ser da sua incessante reafirmação química.
Aqui, a morte sinaliza a desintegração e dispersão daquilo que foi um ser vivo.
Diferentemente dos humanos, nem todos os organismos envelhecem e morrem ao final de um período de
tempo. O próprio processo de envelhecimento e morte evoluiu, e hoje temos uma
noção mais complexa sobre a morte.
Para a simbiótica é fundamental nessa
conquista da morte pelo envelhecimento saudável entender que muitas doenças é
apenas falta de bactérias. Muitas doenças podem estar relacionadas à falta ou
desequilíbrio de bactérias benéficas nos nossos corpos. A disbiose, ou
desequilíbrio da microbiota, pode contribuir para uma variedade de condições de
saúde, incluindo: Doenças gastrointestinais: como a síndrome do intestino
irritável (SII) e a doença de Crohn; doenças autoimunes: como a artrite
reumatoide e a esclerose múltipla; doenças metabólicas: como a obesidade e a
diabetes tipo 2; para prevenir ou retardar a progressão de doenças
neurodegenerativas, ou seja, promovendo a saúde da microbiota reduz muito as
inflamações excessivas; melhora a função cerebral: através da produção de
neurotransmissores e outros compostos benéficos; a pesquisa nessa área é
promissora e pode levar a novas abordagens terapêuticas para doenças
neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson; pode
atuar na identificação; na identificação e eliminação pelo próprio corpo de
células de tipos de câncer que são células evoluídas, mas incapazes de serem
cooperativas com a rede biótica e no combate pró biótico as inflamações que é
um dos maiores fatores que levam a degradar, detonar, nossa rede biótica.
A ideia de que uma comunidade de
micróbios vivendo no intestino pode afetar o que acontece no cérebro pode
parecer surpreendente. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro e o microbiota
intestinal estão conectados pelo eixo intestino-cérebro — uma rede complexa de
neurônios, proteínas e substâncias químicas que transmitem mensagens entre o
sistema digestivo e o cérebro.
A ideia de que uma comunidade de
micróbios vivendo no intestino pode afetar o que acontece no cérebro pode
parecer surpreendente para os humanistas. No entanto, pesquisas já mostram que
o cérebro e o microbiota intestinal estão conectados pelo eixo
intestino-cérebro — uma rede complexa de neurônios, proteínas e substâncias
químicas que transmitem mensagens entre o sistema digestivo e o cérebro.
Podemos verificar que DM2 ou Diabetes
Mellitus tipo 2 é uma condição crônica caracterizada pela dificuldade do corpo
em usar a insulina corretamente, levando a níveis elevados de açúcar no sangue
(hiperglicemia). É o tipo mais comum de diabetes, geralmente associado à
obesidade, envelhecimento e estilo de vida. Diabetes são um dos sub
produtos do envelhecimento humano e tem uma interação cada vez mais
compreendida pela simbiótica com a saúde intestinal. Ela tem
como causa a desorganização da microbiótica. Alguns sintomas bem comuns:
desconforto abdominal, diarreia e obstipação, são comuns nos pacientes com DM.
Tais sintomas também são característicos da Síndrome do Intestino Irritável
(SII), um distúrbio gastrointestinal funcional muito frequente.
Pessoas portadoras de DM2 apresentam
alterações na composição da (micro biótica -MI) em relação a indivíduos
saudáveis, predominando menor diversidade e riqueza bacterianas. Mais
especificamente, diminui o percentual de bactérias benéficas produtoras de butirato,
como as da classe Clostridia e o gênero Faecalibacterium.
Sabemos que podemos tratar a diabete
através da modulação de bactérias para produzir insulina. A sintetização da insulina, é utilizada
a bactéria Escherichia coli modificada geneticamente. Do processo, chega-se à
insulina de DNA recombinante que é separada, purificada e preparada para a
distribuição. Existem bactérias que combate a obesidade e a diabete, akkermansia
muciniphila, por exemplo, é uma bactéria presente na microbiótica intestinal,
pode auxiliar na transformação da glicose em energia para o corpo, diminuindo a
concentração de açúcar no sangue.
Também ao contrário, podemos modular um
tratamento com bactérias que não deixa emagrecer. Por exemplo, a
Dialister, que impede a perda de peso. Naqueles incapazes de perder peso, essa
bactéria foi capaz de digerir carboidratos e usar sua energia de forma mais
eficaz.
A bactéria muciniphila também modula a
obesidade regulando o metabolismo e a hemostasia energética, além de melhorar a
sensibilidade à insulina e a hemostasia da glicose. Além disso, estudos
demonstraram que esse microrganismo potencializa a inflamação de baixo grau por
diferentes mecanismos.
Então bactérias provocam e curam
diabetes. Um modo de eliminar as bactérias que provocam diabetes é a adequada higiene bucal após cada refeição para o
paciente com diabetes é fundamental. Isso porque o sangue dos portadores de
diabetes, com alta concentração de glicose, é mais propício à proliferação de
bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez a cada seis
meses é essencial.
Outras doenças viróticas podem ser tratadas com bactérias
parceiras. Por exemplo, podemos colocar uma simples bactéria no mosquito da
dengue que isso torna o mosquito carteiro dos vírus se torne apenas um mosquito
inofensivo a nossa rede, que não entrega o vírus. Febre amarela, ... etc. A
introdução de certas bactérias em mosquitos pode afetar sua capacidade de
transmitir doenças. No exemplo da dengue a bactéria Wolbachia. Ela é uma
bactéria que pode ser introduzida em mosquitos Aedes aegypti, que são vetores
da dengue. A presença da Wolbachia pode zerar a capacidade do mosquito de
transmitir esses vírus.
Mosquito
da Dengue
Aedes aegypti. Abordagem, simbiótica elimina a doença
sem necessidade de vacinas, remédios tão proclamados pela ciência e a medicina
humanista
Essa abordagem é conhecida como controle
biológico de vetores e pode ser uma estratégia promissora para reduzir a
transmissão de doenças. Além disso, é uma abordagem mais sustentável e
ecológica em comparação com métodos químicos.
A Wolbachia pode afetar a transmissão de
doenças de várias maneiras, incluindo: a competição por recursos: a Wolbachia
pode competir com o vírus por recursos dentro do mosquito, reduzindo a
capacidade do vírus de se replicar; ativação do sistema imunológico: a
Wolbachia pode ativar o sistema imunológico do mosquito, tornando-o mais
resistente à infecção por vírus.
É uma abordagem que pode ter implicações
significativas para o controle de doenças transmitidas por mosquitos e pode ser
uma ferramenta valiosa na luta contra essas doenças.
Também doenças que vieram depois da
conquista da morte pelo envelhecimento poderiam ser resolvidas com vírus e
bactérias na rede simbiótica. As doenças que surgiram ou se tornaram mais
prevalentes após a conquista da morte pelo envelhecimento devem ser abordadas
através da manipulação da rede simbiótica, incluindo vírus e bactérias.
A simbiose pode desempenhar um papel
importante na saúde e a manipulação cooperativa com a microbiótica pode ser uma
estratégia promissora para: prevenir doenças promovendo a saúde da microbiótica
e prevenindo desequilíbrios que possam levar a doenças; tratar doenças:
utilizando vírus e bactérias para tratar doenças.
Vamos dar um exemplo de como a
simbiótica tem uma visão muito mais ampla do que aconteceu nessa última
Pandemia Planetária com a COVID19.
Pela simbiótica um dos grandes problemas
de enfrentamento da pandemia foi o erro de confundir a doença com o vírus. A
ideia de que a doença não é apenas causada pelo vírus, mas sim pela interação
entre o vírus e o hospedeiro, é uma perspectiva interessante e pode levar a
novas abordagens para o tratamento e prevenção de doenças. Muita gente morreu
por causa desse equívoco.
Veja, esse vírus não é tão fatal assim.
Ele já subiu para nossa rede biótica antes. A própria ciência humanista já tem
muito conhecimento sobre ele. A primeira epidemia ocorreu com o SAR-COV-1 em
2002 em Hong Kong na China, subiu diretamente dos morcegos que é seu habitat
hospedeiro mais natural. Depois com a epidemia MER-COV em 2015 na Arábia
Saudita e no Oriente Médio através do Camelo. Então já o conhecemos bem antes
do recente surto em Wuhan (dezembro de 2019) na China. O coronavírus beta foi
classificado como o vírus da síndrome respiratória aguda grave Corona-2
(SARS-CoV-2), mas todos pertencem à família ancestral Coronaviridae.
Não se trata de um vírus que trai seu
ancestral como o os vírus da Influenza, por exemplo, que precisaria de uma
vacina a cada ano.
Mesmo esse combate militar pela vacina
priorizado como foi pela medicina humanista, se fosse o caso, não deveria ter
sido através de seringas tipo injeção muscular, cansei de falar isso na época.
A trajetória desse vírus é bem precisa
nos locais da entrada bem-sucedida ele em nossa rede. Também é vital
o tempo da confusão do reconhecimento desse patógeno pelo sistema imune
dos que ficam doentes. Era óbvio que um spray nasal, com o princípio ativo
certo, com um corticoide mais ameno do que um corticoide mais intenso
hospitalar quando o combate ao vírus pelo sistema imune já ultrapassou e
comprometeu as vias respiratórias iniciais. Isso teria salvo muita gente.
O vírus se concentra principalmente nas
linhagens celulares das vias aéreas respiratórias e desencadeia uma resposta
imune maciça que leva à geração de muco. Para mais ou menos 30% dos simbióticos
que tem esse erro molecular de avaliação aqui começa a confusão.
Para a medicina simbiótica seria muito
mais importante termos focado mais na doença do que no combate militar ao vírus
e muita gente poderia ter sido salva.
É inegável, mesmo pela medicina não
simbiótica, que o novo SARS-CoV-2 representa uma semelhança significativa com
coronavírus anteriores.
Só depois dessa confusão inicial gera-se
as condições graves dos sintomas inflamatórios gerados pelo próprio sistema de
defesa confuso da rede. Um disparo desorganizado de bombas venenosas que vai
gerando inflamações capazes de causar pneumonia até ao colapso do sistema
respiratório.
A taxa e a extensão da infecção não
dependem da natureza dos vírus, ou seja, tipo selvagem versus mutante, mas do
entendimento como se dá a doença nos simbióticos que possuem um erro molecular
que gera uma anomalia na avaliação do vírus e sua contaminação massiva dos
simbióticos sem sintomas aos potenciais doentes que viriam. Por isso também,
ocorreu uma ausência de intervenções terapêuticas precisas dos sistemas de
saúde humanista que permitiu a alta mortalidade que aconteceu em diversos países
como os Estados Unidos e países europeus, como Itália, Espanha, França e Reino
Unido e que foi expandindo a disseminação global no Planeta altamente conectado
como somos atualmente, principalmente, pelos aeroportos.
Mesmo para a ciência humanista esse
vírus já têm uma longa história de conhecimento e permanece associados a surtos
virais no passado. Em 1930, o primeiro coronavírus foi descoberto, ou seja, o
vírus da bronquite infecciosa (IBV) causou infecção respiratória aguda em
galinhas. Em 1940, dois coronavírus animais foram isolados e caracterizados
como vírus da hepatite murina (MHV) e vírus da gastroenterite transmissível
(TGEV), que foram isolados.
O primeiro coronavírus humano isolado
foi o 229E e coronavírus humano OC43. A família Coronaviridae é um grande grupo
de vírus animais e foi classificada em quatro subgrupos como coronavírus alfa,
beta, delta e gama. Sabemos a partir disse que todos os coronavírus que
surgiram como um surto viral causaram doenças em nossa rede biótica são
pertencentes ao grupo beta. Os coronavírus que infectam principalmente aves são
classificados nos subgrupos delta e gama.
Os animais selvagens são o reservatório
natural dos coronavírus; no entanto, várias espécies de coronavírus também
habitam animais domésticos e comerciais.
Os coronavírus beta que podem subir para
nossa rede biótica causam principalmente doenças nas vias aéreas respiratórias
superiores em infecções agudas e no trato respiratório inferior em casos
crônicos.
Tudo isso já conhecido quando ressurgiu
a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) terminologia comum usada em
coronavírus que infectam nossa rede biótica. Esses coronavírus infectam o trato
respiratório devido à maior afinidade das proteínas spike do vírus pelo
receptor hACE2. A expressão diferencial de hACE2 em crianças, adultos e idosos
também define a gravidade das doenças.
Claro que a expressão de ACE2 não se
limita às vias aéreas respiratórias; isso depende de como se dá a anomalia da
avaliação do sistema imune pelo vírus expandindo a guerra de bombas venenosas e
inflamatórias para outros tecidos, como o trato gastrointestinal, rins, coração
e fígado, sistema circulatório mais amplo. etc.
O problema também da confusão entre o
vírus e a doença pela medicina humanista é que se pensa - até hoje - que
eliminando o vírus elimina-se a doença. Muitos pacientes que tem riscos graves
de sintomas mais longevos do estrago da guerra militar travada por seus
sistemas imunes próprios foram a confusão que a causa é o vírus. Muitos
pacientes foram liberados dos hospitais com alta, mas sem o devido
monitoramento da doença e seus danos inflamatórios acumulados durante o
combate. São liberados apenas por não terem mais o vírus na sua rede biótica,
mas a doença e o riscos de sintomas de longo prazo continuam presentes.
Tudo isso já era conhecido e bem
documentado quando ressurgiu o SAR-COV-2, bastava um olhar simbiótico ao
problema.
O que a simbiótica defende e demonstra é
que a doença COVID não é apenas causada pelo vírus. Mas por um erro molecular
de análise do vírus pelo sistema imune de mais ou menos 30% dos simbióticos
(ainda humanos) que vivem hoje no Planeta. O que é muito impactante ao sistema
de saúde instalado em todo o Planeta.
Além disso, quanto mais os simbióticos
atuassem em cooperação contra a doença, menos contágio teríamos e esse vírus
não faria nenhuma diferença frente a outros vírus não patógenos da nossa rede.
A ideia de que a cooperação entre os
simbióticos pode influenciar a resposta ao vírus e que o vírus não é
necessariamente patogênico em si mesmo, mas sim em relação à resposta do
sistema imune. O sistema imune dessas pessoas que ficaram e ficam doentes na
interação com esse vírus (cerca de 30%) seus próprios corpos atuam de modo
equivocado, erram a avaliação do vírus e dispara mais citocinas que geralmente
a doença e infecções. Em vez de atirar bombas no vírus, esses que não são os
causadores diretos e sim indiretos dos sintomas da doença, deveríamos estar
sendo tratando o problema de equalizar a reação frente a chegada desse vírus na
rede simbiótica dessas pessoas.
Entender o erro da molécula responsável
por avaliar invasores da rede é estratégico para eliminar de vez a doença. O
adequado risco da rede desses simbióticos seria o caminho de investirmos
massivamente, na doença e não no combate ao vírus em si.
Uma medicina não humana. Uma medicina
simbiótica das múltiplas redes singulares. Uma medicina não humana, que
considera a saúde e a doença em termos de redes simbióticas e não apenas em
termos de organismos individuais, é fascinante e pode ter implicações profundas
para a forma como entendemos e tratamos a saúde e a doença.
Saúde não é deixar apenas células
humanas saudáveis. Doença pode ser falta de funções que células humanas não
podem realizar precisam de cooperação com outros organismos.
Na simbiótica a ideia de que a doença é
e pode ser causada por uma falta de funções que as células humanas não podem
realizar sozinhas e que a cooperação com outros organismos é necessária para
manter a saúde, é fascinante e pode ter implicações importantes para a forma
como entendemos e tratamos a saúde e a doença.
Sobre a prevenção, por exemplo. é de
promover a saúde da rede simbiótica como um todo e tratamentos focados na
restauração do equilíbrio e da cooperação entre os diferentes organismos.
Em vez de um genoma deveríamos investir pesado
no mapeamento do nosso microbiótica completo. Identificando DNA e RNA das
bactérias e fungos que fazem parte da grande cooperação desse super organismo,
conhecer o que fazem e suas potenciais atividades pró bióticas na rede.
Em vez de antibióticos que só enxergam
patógenos mudamos radicalmente nossa relação com a vida Planetária. Defendo
também que se invista pesado na decifração da comunicação celular magnética que
é muito mais importante do que decifrar genes editáveis de processamento de
proteínas realizado hoje por esse macro domínio das ciências cognitivas.
A medicina humanista é muito limitada.
Tão quanto em querer explorar o cosmos com motores de combustão. Muito
primitivo isso. A ideia de que a comunicação celular é fundamental para a saúde
e a doença do superorganismo é poderosa e do bem capaz de nós levar a novas
abordagens terapêuticas que considerem a interação entre as células e os micro-organismos.
Que venha a medicina simbiótica.
* Relativo a Nicolau Copérnico, astrônomo
polonês Nicolau Copérnico que publicou sua obra maior "Das revoluções dos corpos
celestes". Nessa obra, diferentemente
da tese adotada pela Igreja Católica durante toda a Idade Média, de que a Terra
era o centro do Universo e era fixa, Copérnico, defendeu a
teoria de que a Terra se move em torno do Sol e não o contrário. Essa teoria
foi mais tarde desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler
culminando na síntese final com a Teoria da Gravitação Universal, formulada
pelo físico e matemático inglês Isaac Newton que, por coincidência, nasceu em
1642, o mesmo ano em que Galileu morreu.
* Autopoiese foi um termo cunhado, na
segunda metade da década de 60, pelos conhecidos biologistas Humberto Maturana
Romesín e Francisco J. Varela Garcia para designar a complexidade dos sistemas
auto-referidos encontrados apenas na organização dos seres vivos. Mais tarde,
Varela rompeu sua parceria com Maturana e abandonou a idéia da autopoiese. Hoje
apesar de sua difusão em vários campos como o da educação, por exemplo, tem
crescido a crítica à perspectiva sistêmica demasiadamente fechada da abordagem
autopoietica. Ver: MATURANA, Humbertto Romesín e VARELA, Francisco J. Garcia. De máquinas e seres vivos. Autopoiese: A
organização do vivo. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
[1] Gilson Lima/Seu Kowalsky. Cientista, músico, inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos, escritor.
Desde o início dos anos 90, quando concluiu sua tese de mestrado, envolveu em sociobiologia que permitiu a elaboração da sua Teoria Social da Simbiogênese, tendo por referência de base as pesquisas em micro biologia celular de Lynn Margulis.
Ao mesmo tempo em que foi criando e processando a sua teoria simbiótica, realizou múltiplas pesquisas de bancadas com invenções de produtos e processos.
Iniciou suas pesquisas na complexidade em metodologias informacionais e criticando a abordagem cognitivista computacional do cérebro e mente, foi migrando para coordenar por quase duas décadas pesquisas clínicas de pacientes com lesões neurais severas envolvendo interfaces simbióticas entre micro ritmos corporais e displays (terapia magnética).
Na perspectiva da Teoria Social da Simbiogênese, a sociedade é vista como um sistema complexo e dinâmico de interdependências, onde os “indivíduos” e grupos estão constantemente se influenciando e transformando uns aos outros.
A Teoria Social da Simbiogênese propõe ainda uma visão mais integradora das diversas ciências sociais, incluindo a sociologia, a antropologia, a psicologia e a biologia,... Segundo Lima, cada uma das diferentes disciplinas tem uma perspectiva única e importante para compreender as relações sociais, mas é necessário integrar essas perspectivas para ter uma compreensão mais complexta do paradigma e mais abrangente da sociedade.
A teoria da simbiogênese sugere que a evolução dos seres vivos não ocorre apenas por meio da seleção natural, mas também pela integração de novos elementos em suas redes bióticas. A partir da incorporação de novas bactérias que se beneficiam mutuamente, os simbióticos podem evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente.
A teoria da simbiogênese pressupõe que as espécies em um ecossistema são interdependentes e se beneficiam mutuamente em uma relação simbiótica. Essa interdependência não se limita apenas aos organismos vivos, mas também inclui o meio ambiente físico. Nesse contexto, a integração de novas bactérias na rede biótica pode levar a uma nova espécie em evolução: os simbióticos.
Os seres humanos são exemplos mais de simbióticos evoluídos na rede celular, pois contêm em seus corpos uma grande quantidade de bactérias que desempenham funções vitais em seu organismo, como a digestão e a produção de vitaminas, retardo do envelhecimento, etc. Essa relação simbiótica entre os seres humanos e as bactérias que os habitam é fundamental para a saúde e o bem-estar de toda a rede simbiótica.
Em seu último livro: Inteligência Inata, defendeu que a partir da ampla incorporação evolutiva de novas bactérias na sua rede biótica de longo agora que se beneficiam mutuamente, os novos simbióticos podem ainda evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente e mais longeva.
Para Lima, a emergência dos simbióticos altamente evoluídos e de amplo potencial de inteligência inata, ocorreu muito mais aceleradamente com os humanos nas últimas décadas, ainda que a evolução de sua rede simbiótica em dinâmica cooperativa e fractal com a inteligência inata encontra-se ainda em transição dominada pela velha consciência sináptica humanista, racionalizadora, linear, centralista e ainda dominantemente predadora com o ambiente onde os simbióticos evoluídos acontecem no mundo.
Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções com o codinome Seu Kowalsky. Suas músicas, shows, vídeos podem ser acessados no canal do youtube.
https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra
Webpage: http://www.seukowalsly.com.br
Último Livro:
https://www.google.com.br/books/edition/Intelig%C3%AAncia_inata_o_caminho_da_intelig/RwZhE