sábado, 26 de junho de 2021

SOBRE AS VARIANTES DO CORONA VÍRUS => Não se assustem o foco não é o vírus e sim a simbiogênese!


Gilson Lima[1]

Vejam.  As duas variantes que mais "assustam" por aqui:.
A P1 que já é dominante e a Delta.


Elas são muito mais contagiosas. Sim. Por que o plano primário desse vírus é replicar até encontrar uma maquinaria de uma célula humana para replicar centenas e milhares que vão achar outras células humanas até replicarem ad infinito.
Mas o idiota não sabe que não existe células infinitas humanas na terra e nem num corpo...Mas o pior que ele não sabe é que temos um sistema imune e ele não vai conseguir infectar todas as células do corpo e pior muitos vão morrer porque o próprio sistema imune exagera, se estressa com o vírus e destrói muito mais tecido celular que deveriam para impedir essa tal vírus continuar a festa de reprodução.
Então o problema é - de novo - da doença - é como o sistema imune reage as novas variantes e não as variantes em si.


Qual é a questão. Essas variantes do corona  não mudam significativamente nada do vírus, a proteína de ligação, etc, etc... O que ele aprende é replicar mais rápido .
Eles são tão pequenos que, em uma cabeça de alfinete, caberiam mais de 500 milhões de vírus. Em outras palavras: um vírus é um micróbio que precisa usar a estrutura das células do hospedeiro para continuar se disseminando. 
Sozinho, solto no ambiente, o vírus é incapaz de agir ou se multiplicar.
O que fazem as variantes? Aprendem a ser mais rápidas na replicação ao se hospedarem numa célula.


Então diminui a necessidade de se ter mais vírus para gerar a doença, ou seja, baixa a carga viral para se ter necessidade de confundir ou estressar o sistema imune que não sabe lidar com o vírus.
A variante P1 consegue ser 40% mais contagiosa que o vírus original de Wuhan.
A variante Delta 97% mais contagiosa que o vírus original de Wuhan.
Ou seja, quase o dobro.
De cada pessoa contaminada o vírus original contaminava 1, 5 a 2 no máximo.
A P1 de cada pessoa contaminada - 3 se contaminam.
A Delta de cada pessoa contaminada - 4 se contamina.
Ou seja, é importante sim, mas ele não é mais fatal.
Apenas que como é mais rápido, precisa de menos carga viral para colocar seu plano em ação no corpo.
Alguns dizem ele é mais fatal por ser mais poderoso? Se ser fatal significa ele contaminar mais ok. Mas é o mesmo vírus.
Compare os sintomas inflamatórios dos pacientes hospitalizados e não irão encontrar diferenças. Serão mais jovens que não estão vacinados, mas até menos mortais.
O vírus continua o mesmo. Ele faz a mesma coisa.
Vejam a que dizem: com as tais assintomáticos vão deixar de ser assintomáticos?
Não... primeiro que não existe essa de assintomático. Existem pessoas com sisteme imune evoluído o suficiente para dar conta desse vírus.
A ideia errada de assintomático é que pressupõe que todos terão que ter a doença (o que nao acontece) daí ao que não acontece isso chamam de assintomático para mostrar que sua teoria está certa.
Testem os tais assintomáticos com as novas variantes e verão que não vão ficar doentes.
Mas não testem pela quantidade de anticorpos que produzem... eles não precisam de anticorpos específicos dessa proteína, seu corpo dá conta com a proteção natural do seu sistema imune.
Testem pelos sintomas. Já que não fazem exames para detectar a normalidade e anormalidade de citocinas no sangue.
Depois outros dizem: as variantes vão escapar das vacinas... mas o que as vacinas então demonstrando é que para os que ficavam doentes com a presença do vírus, o seu sistema imune está aprendendo a lidar com esse vírus... Entende que ele é um vírus específico e não precisam sair aloprando com citocinas e gerando inflamações. Claro que uns são mais lentos que outros para aprender.  Então o fato do vírus replicar mais rápido exige mais atenção aos sintomas, mas com o avanço da vacinação em massa aos poucos esse vírus vai perdendo potência pandêmica, vira epidemias isoladas e depois é controlado.
Tenho dito.

[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra