terça-feira, 24 de outubro de 2023

4 MINUTES FOR PEACE ON THE PLANET #4minutes

 

What is it?

November 9th. At 5:45 pm in Porto Alegre, Brazil.

ONE BILLION PEOPLE ON THE PLANET WILL STOP.

Just stay still. Let's stay still for 4 minutes.

4 minutes in the name of PEACE.

4 minutes stopped in the name of a civilization without war. 

Everything will come to a standstill: 

Planetary Civilization where the idea of ​​war no longer exists.

Everything will come to a halt: in the media, at home, on the streets, in the field, at work. Stopped.

Because November 9th.

 On November 9th. At around 5:45 pm in Porto Alegre and 10:45 pm in Berlin

the gates of the wall were opened indefinitely. No specific planning. A simple moment changes the journey of everyone on the Planet. We decided to change the course of human extinction on the Planet. We decided that we would no longer have the third world war. We decided to change course and move towards a planetary civilization without War.

We ended with the Cold War. We tore down the Berlin Wall.


What we want on November 9, 2023.

Stopping billions of people in the world for four minutes on the Planet. Of all ages. In all colors. Of all races. Of all genres. From all cultures. All parents. All neighbors. All grandparents. All the children. All young people. Of all beliefs. Let's stop and say in silence that life wants PEACE on the Planet.

 

Mobilizing Music: Love takes us on strings.

https://www.youtube.com/watch?v=Rb7Hkmjyx54

 

LOVE TAKES US ON ROPES - Seu Kowalsky

 

Who knows

what tomorrow brings us

in a world

of few hearts at peace

what do I know

It's my instinct

it's only real

what I feel

 

the road is long

and there are mountains

on our way

love takes us high

on the top of the mountain

where birds live

 

but love takes us high

far from these walls

where the pure winds blow....


4 MINUTOS PELA PAZ NO PLANETA #4minutos

 

O que é?


Dia 09 de novembro. Às 17:45 horas em Porto Alegre no Brasil. 

UM BILHÃO DE PESSOAS NO PLANETA VÃO PARAR.

Apenas ficar parado. Vamos ficar parados por 4 minutos.

4 minutos em nome da PAZ.

4 minutos parados em nome de uma civilização sem guerra. 

Uma Civilização Planetária onde a ideia de guerra não existe mais.

Tudo parado: na mídia, nas casas, nas ruas, no campo, no trabalho. Parados. 

Porque dia 9 de Novembro.

No dia 9 de novembro. Em torno de 17:45 horas em Porto Alegre e 22:45 em Berlim os portões do muro foram abertos indefinitivanente. Sem planejamento determinado. Um simples momento muda a caminhada de todos no Planeta. Decidimos mudar o rumo da extinção humana no Planeta. Decidimos que não teríamos mais a terceira guerra mundial. Decidimos mudar de rumo e caminhar na direção de uma civilização planetária sem Guerra.

Terminamos com a Guerra Fria. Derrubamos o Muro de Berlim.

O que queremos dia 9 de novembro de 2023.

Parar bilhões de pessoas no mundo por quatro minutos no Planeta. De todas as idades. De todo as cores. De todas as raças. De todos os gêneros. De todas as culturas. Todos os pais. Todos os vizinhos. Todos os avós. Todas as crianças. Todos os jovens. De todas as crenças. Vamos parar e dizer em silêncio que a vida quer PAZ no Planeta quer paz.

Música Mobilizadora: O amor nos leva em cordas.

https://www.youtube.com/watch?v=Rb7Hkmjyx54



O AMOR NOS LEVA EM CORDAS - Seu Kowalsky

Quem sabe

o que o amanhã nos traz

num mundo

de poucos corações em paz

o que sei

é meu instinto

só é real

o que sinto


a estrada é longa

e há montanhas

em nosso caminho

o amor nos leva para o alto

no topo da montanha

onde as aves moram

 

mas o amor nos leva para o alto

longe desses muros

onde sopram os ventos puros....

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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

UM ENCONTRO QUE MUDOU MINHA VIDA: Lynn Margulis

      Gilson Lima[i]

 Sabem aqueles encontros que são como dobras da realidade. Você muda a direção e não tem mais volta. Meu encontro com Lynn Margulis mudou minha vida de cientista e meus caminhos.  A simbiogênese chegou para mim numa das minhas buscar de referências para minha hipótese principal de minha tese de doutorado, no finalzinho dos anos 90 e início dos anos 2000. Daí tudo que buscava para a refundação de um nova teoria social começou a fazer mais sentido.    


                                            Lynn Margulis
     
    No meu doutorado tinha como hipótese principal algo que me incomodava muito à inadequação da visão do cérebro humano pelos cientistas fundadores da informática (fundacionistas). Para mim esse equívoco levava a uma série de vieses que teria muitas consequências em todo processo de popularização e a industrialização de aceso de massa das máquinas computáveis por empresas, instituições e escolas.

Para contrapor o modelo de memória e inteligência dos informaticistas entendia que era necessário conhecer sobre as implicações entre esses conceitos e a vida, já que estávamos falando de coisas sem vida.

Entre metodologias informacionais de um lado e pesquisa sobre a vida de outro me deparei com uma cientista evolucionista norte americana maravilhosa Lynn Margulis uma micro bióloga, que para mim é quem mais avançou em decifrar o que é vida na ciência. Diga-se de passagem que a ciência conhece muito pouco sobre a vida. Sabemos muito mais quando a vida se interrompe a morte e como tentar impedi-la em alguns momentos e ou alonga-la para além de sua programação natural, mas sobre vida em si, essa energia misteriosa que apossou de um tipo específico de matéria orgânica (molhada) sabemos muito pouco.


Em resumo, simbiogênese trata-se de um conceito proveniente da genética molecular, mais precisamente proposto por Lynn Margulis. A teoria da simbiogênese implica uma mudança radical de percepção no pensamento evolutivo. Enquanto a teoria convencional concebe o desdobramento da vida como um processo no qual as espécies apenas divergem umas da outras, Lynn Margulis alega que a formação de novas entidades compostas por meio da simbiose de organismos, antes independentes, tem sido a mais poderosa e mais importante das forças da evolução. Essa nova visão tem forçado biólogos a reconhecer a importância vital da cooperação no processo evolutivo.

 


Lynn Margulis indagou-se à cerca do modo de evolução das formas superiores de vida. A própria autora respondeu a essa pergunta, ao descobrir um caminho, totalmente inesperado de evolução, que traz implicações profundas para todos os ramos da Biologia e da ciência em geral.

Mergulhei com intensidade nessa problemática buscando entender como era reproduzido pelos primeiros cientistas da computação a sua ideia de estarem construindo uma máquina que era um: “modelo reduzido do cérebro humano”. Então era necessário entender o que eles pensavam ser o cérebro humano visto que até hoje o conhecimento do cérebro humano é muito limitado, mas na época – nos anos 50 - tudo que se sabia sobre o cérebro humano era muito e muito mais limitado.

Darwin publicou sua teoria em 1859, na sua obra monumental On the Origin of Species e a completou doze anos mais tarde com The Descent of Man. Darwin baseou sua teoria em duas ideias fundamentais: variações casuais, que foi posteriormente denominada de mutação aleatória, e a seleção natural.

A teoria da simbiogênese elaborada por Margulis implicou numa mudança radical de percepção no pensamento evolutivo. Enquanto a teoria convencional concebe o desdobramento da vida como um processo, no qual as espécies apenas divergem umas da outras, Lynn Margulis alega que a formação de novas entidades compostas por meio da simbiose de organismos, antes considerados independentes, tem sido a mais poderosa e mais importante das forças da evolução.


Foi a partir daí que dei andamento para a construção de uma teoria social da simbiogênerse, muito mais ampla do que suas aplicações à microbiologia. A implicação metodológica para a ciência dessa complexidade da vida acontecendo em tempo real e que denomino de “symbius” (um fazer junto sempre ou o que acontece junto) num mundo em história permanente é imensa. [2]. Por exemplo, temos que dar um adeus tardio à pretensão simplificadora de traçados racionais em busca de exatidão congelada no tempo. Há um tempo então não racionalizável nos quadrantes dessa geometria.

Tentativas de mensurações reducionistas de uma matemática universal, dada como acesso ao universo de uma ordem dada e objetiva (sem valoração subjetiva, sem intencionalidade,...) diante de uma realidade geométrica dotada de uma ordem dada a ser medida se esfumam diante de uma natureza que fica ali, parada, sem tempo; a nosso dispor e pronta para ser medida, mensurada ou descrita em espelhada exatidão.[3]

O universo e o mundo natural não sendo dados mais como organizados, capazes de serem capturados por essas representações mecanicistas e ou construções reducionistas da realidade em porções cada vez menores ou maiores, divididas em incontáveis parcelamentos e funções para reduzir a matéria a poucos atributos, não ajudam a entender a complexidade do real.[4]

Voltando a simbiogênese, em 1982Lynn Margulis depois de muitas pesquisas, lançou a ideia de que as mitocôndrias descendiam de bactérias especializadas em conversão de energia que eram parasitas de bactérias maiores e, com o tempo, passaram a fazer parte dessas bactérias. A conclusão óbvia é que houve um estágio na evolução da vida em que havia pelo menos dois códigos genéticos diferentes numa mesma complexidade organizada, ressaltando a importância do parasitismo mutuamente benéfico (conhecido pelo nome de simbiose) como forma de um organismo adquirir novas funções.

Os microbiologistas têm sabido, desde há algum tempo, que a divisão mais fundamental entre todas as formas de vida não é aquela entre plantas e animais, como a maioria das pessoas presume, mas entre dois tipos de células — células com e células sem um núcleo. [5]

Margulis ficou intrigada com o fato de que, nem todos os genes numa célula nucleada, encontravam-se dentro do núcleo celular.

Fomos todos ensinados que os genes se encontravam no núcleo e que o núcleo é o controle central da célula. No começo dos meus estudos de genética, tornei-me ciente de que existem outros sistemas genéticos, com diferentes padrões de herança. Desde o princípio, ficou curiosa a respeito desses genes indisciplinados que não estavam nos núcleos.

À medida que estudava minuciosamente esse fenômeno, Margulis descobriu que quase todos os genes indisciplinados” derivavam de bactérias e, aos poucos, ela compreendeu que eles pertenciam a diferentes organismos vivos, pequenas células vivas que residem dentro de grandes células vivas.

Enquanto a teoria convencional concebe o desdobramento da vida como um processo no qual as espécies apenas divergem umas da outras, Lynn Margulis compreendeu que a formação de novas entidades compostas por meio da simbiose de organismos, antes independentes, tem sido a mais poderosa e mais importante das forças da evolução.

A simbiose – tendência de diferentes organismos para viver em estreita associação uns com os outros e, com frequência, dentro uns dos outros (como as bactérias dos nossos intestinos) –, é um fenômeno difundido e bem conhecido. Margulis, no entanto, deu um passo além e propôs a hipótese de que simbioses de longa duração, envolvendo bactérias e outros micro-organismos que vivem dentro de células maiores, levaram, e continuam a levar, a novas formas de vida.

Margulis já tinha indicado - ainda de modo pouco consolidada - sua hipótese revolucionária no mestrado nem zoologia e genética pela Universidade de Wisconsin na cidade de Madison, em 1960, no seu doutorado em 1965 na Universidade da Califórnia em Berkeley e ao longo dos anos, criou uma teoria madura: a “simbiogênese”, que vê a criação de novas formas de vida por meio de arranjos simbióticos permanentes como o principal caminho de evolução para todos os organismos superiores.[6] Nessa época, sua tese teve pouco impacto, dado que essa constatação contrariaria um dos pilares básicos do entendimento da evolução até então vigente.

A descoberta revolucionária de Margulis dá um nó na teoria da evolução. Do conflito e da competição a mola mestra da evolução de longo prazo das espécies se deslocam para a cooperação (MARGULIS, 2002; MARGULIS, Lynn; SAGAN, 2002b; MARGULIS, Lynn; SAGAN, 2002c).[7]

Margulis demonstrou correta a teoria da endossimbiose em experimentos controlados e consolidados onde as mitocôndrias identificadas a priore como entidades separadas formaram-se, na verdade, em simbiose cooperativa de longo prazo com as próprias células eucarióticas.

Essa descoberta é tão revolucionária que até hoje quase toda a ciência médica e grande parte das práticas clínicas complexas e da grande parcela da indústria farmacêutica não entenderam ainda seu grande significado.

Um dos problemas é romper com a visão equivocada que os micro-organismos são nossos inimigos mortais. Se fossem – pelo menos a maioria deles – nós não existiríamos. Qual a grande implicação dessa descoberta? Nosso genoma “humano” – cada vez mais barato de ser escaneado e decifrado individualmente – não passa apenas de uma parte importante e minoritária do genoma de nossa espécie duradoura. Apenas no nosso sistema digestivo a relação é de 1/150. Para uma ideia da significância dessa rede, a totalidade do genoma humano que se encontra entre 20 a 25 mil genes efetivamente é muito insignificante se o vermos apenas separado e isolado. [8]

A evidência mais notável para a evolução por meio de simbiose é encontrada nas assim chamadas mitocôndrias em uma espécie de casas de força internas à maioria das suas células nucleadas. Essas partes vitais das células animais e vegetais, responsáveis pela respiração celular, contêm seus próprios materiais genéticos, reproduzindo-se de maneira independente e em tempos diferentes com relação ao restante da célula. Segundo Margulis, as mitocôndrias poderiam ter sido, originalmente, bactérias que flutuariam livremente e que, em antigos tempos, teriam invadido outros microrganismos e estabelecido residência permanente dentro deles: “Os organismos mesclados iriam se desenvolver em formas de vida mais complexas, que respiram oxigênio [...] Aqui, portanto, havia um mecanismo evolutivo mais inesperado do que a mutação: uma aliança simbiótica que se tornou permanente”. [9]

Ao me deparar com a simbiogênse minha sintonia foi imadiata consolidando muitas de minhas intuições da vida social. Não demorou muito para deduzir que as derivações da simbiogênse para a vida social são múltiplas. Entendi então como necessário integrar a simbiogênse com a complexidade que borra as fronteiras disciplinares para compor uma nova teoria social evolutiva.

Já compartilhando um novo paradigma da complexidade da realidade e muito pouco considerado onde realidades físicas (no plural) micro e macro implicam em diferentes regiões onde cada uma possui sua singularidade e que esse conhecimento encontravam desligado por disciplinas independentes uma das outras e assimbióticas que precisariam serem ligadas com um conhecimento que borrasse suas fronteiras.

Uma palavra sobre isso tendo por base um artigo publicado em 2006 no Programa de  Pós-graduação de Sociologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Sul em Porto Alegre.[10]

Então. Minhas intuições sobre as dobras dimensionais da realidade se fortaleceram quando me deparei com Werner Heinsenberg num conceito de “nível de realidade”. Algo inimaginável para o paradigma da física moderna que até hoje busca uma teoria coerente unificação da realidade quântica e newtoniana.

  Werner Heinsenberg me ajudou a fortalecer a compreensão do equívoco da unificação realizada pela ciência moderna de Galileu a Newton, de uma realidade natural unificada num mesmo plano físico/material, mesmo em escalas diferentes: seja realidade nanométrica, microfísica, realidade macrofísica social ou macrocósmica. A unificação num plano único da realidade é a base do paradigma da física cartesiana-newtoniana e que busca encontrar regras unificadas por esse único plano de realidade,  de modo que as regras que valessem para uma dimensão ou regiaõ da realidade, valeria para outra, etc. A realidade seria contínua e não descontínua.

Werner Heinsenberg em um texto muito pouco conhecido “Manuscript of the year”, de 1942 (que foi publicado somente em 1989) introduziu a ideia de três “regiões de realidade”, capaz de dar acesso ao próprio conceito de “realidades múltiplas”. As regras ou leis que as vezes valem para a física quântica não valem para a macro realidade física. 

No entanto, já com Einstein entendia que essas realidades múltiplas  era relativas  a sua singularidades e ocorriam ao mesmo tempo e em simultaneidade. Por ser simultâneas nunca teríamos como abarcar pelo conhecimento humano toda a complexidade da realidade múltipla, mas poderíamos borrar suas fronteiras e assim reduzir nossa simplificação quando acontecermos no mundo pensando no e sobre esse mesmo mundo que acontecemos.

No caso, por ser simultâneo, ocorrer ao mesmo tempo os diferentes níveis de realidade nunca conseguiríamos abarcar a totalidade da complexidade. Ao acessarmos pelo conhecimento uma dimensão (quântica – por exemplo) com suas regras e leis singulares e ao mesmo tempo operar essa dimensão da realidade com as regras da região macro física newtoniana (por exemplo)  – não funcionará, já que as regras e leis de cada um desses níveis de realidade não são operadas de modo único ou universal. Ao contrário, muitas regras e leis de um nível da realidade quântica, nega as regras do outro nível da realidade macro física (como por exemplo dois corpos ocuparem o mesmo espaço ao mesmo tempo). Isso não ocorre aqui no nosso nível de realidade visível, mas ocorre no nível de realidade quântica.  O mesmo ocorre com a realidade macrofísica newtoniana onde muitas regras e leis que funcionam nesse nível negam as leis e regras da física quântica. Acontece que nesse caso 2 + 2 não é = 4. O mais impressionante é ambas mesmo se negando estão certas e são corretas, sendo ambas verdadeiras.

Por que não conseguimos então abarcar a complexidade das duas realidades juntas e ao mesmo tempo. Porque elas ocorrem em simultaneidade e também ao mesmo tempo. Quando realizamos um experimento quântico precisamos aplicar as regras do nível quântico e vice versa. Por isso nunca conseguiremos ter o acesso pelo conhecimento a todas as dimensões da realidade múltipla. O que podemos fazer? Borrar suas fronteiras. Para isso é fundamental ao borrar os níveis, entender suas singularidades, mas que efetivamente ligar modo que possam operar em simultaneidade evocando assim, novas abordagens paradigmáticas.

Assim, que vislumbrei a ampliação da teoria da simbiogênese com a criação de uma teoria social da simbiogênese. Borrando os níveis micro e macro físico e considerando que cada nível tem suas dimensões sociais singulares (por exemplo, uma comunidade ou sociedade determinada de bactérias) e uma comunidade e sociedade de humanos num aglomerado de cidades em 2% de todo o território do Planeta.

É preciso ter claro que para a simbiogênese a base mínima para a vida é a célula. As bactérias são células vivas. Diferente de vírus que não são células, mas micro fragmentos orgânicos assimbióticos, incompletos (na maioria das vezes partículas venenosas e tóxicas para a vida. Ao contrário existem muito mais bactérias – células soltas - no mundo do que humanos que são uma determinada rede biótica. A quase totalidade das bactérias no ,mundo (mais de 99%),  são amigáveis, são nossas amigas). Existem as inimigas que querem destruir nossa rede biótica e as piores encontram-se em hospitais.

 Tinha a convicção de  que era preciso aproximar o que acontece lá embaixo com o que acontece aqui em cima de modo simultâneo. Assim, não conquistaríamos a totalidade da complexidade da realidade múltipla, mas reduziríamos a nossa simplificação sobre elas operando em symbius (um fazer juntos sempre).

Entendi que  ciências clássicas modernas não conseguem fazer isso e geraram uma brutal ruptura entre observador (indivíduo conhecedor) e realidade. Entre o natural e o humano. Entre o real e o virtual e assim essa ruptura de dimensões desligadas – (acessadas de modo fragmentado por disciplinas funcionais localizadas, específicas e desligadas), em termos de ciência, reinou absoluta até o final do século XIX, e reinou de modo menos absoluto até o final do Século XX. Uma das máximas de Descartes afirmava era que havendo apenas uma verdade em cada coisa, quem quer que a encontre saberá dela tudo o que se pode saber.

Em meu artigo de 2006[11] dei como exemplo o problema da complexidade informacional integrada em múltiplos planos de escala. Vou sintetizar aqui o que demonstrar nesse artigo.

Vamos começar imaginando a menor dimensão concebível na física atual, pegando um metro, multiplicando por 10 e reduzindo ao máximo, teremos então: ? 1 0-35 metros (trinta e cinco zeros negativos). Segundo especulações da física teórica, aqui não existiria nenhuma possibilidade de matéria, seja de onda, seja de partícula, seria como o fim absoluto da matéria. Considerando que a física clássica considera energia também como matéria. Depois, pensemos na outra extremidade, a máxima escala cósmica possível e vislumbramos hoje, o que os físicos especulam como se fosse o possível tamanho máximo do Universo: ? 1026 metros (vinte e seis zeros positivos) medidos em distância de milhões de anos-luz (300 000 quilômetros por segundo).

Temos, na realidade macrofísica e social, limitadas sentidos básicos corporais a escala dos metros, quilômetros, centímetros e milímetros, ainda visível pelos olhos humanos, por exemplo. Mais abaixo temos a realidade da informação mícron. Seria como se dividíssemos um metro em um milhão de partes iguais e na mesma escala teríamos: 10-6 metros (seis zeros negativos). Foi aqui que se procedeu, nos anois cinquenta do Século passado com o surgimento da computação eletrônica, gerando a grande aceleração tecnológica proveniente da microinformação digital e da microinformação genética. A microeletrônica computacional e a genética operam apenas na escala do mícron e, mesmo assim, enfrentam atualmente novos dilemas complexos que ainda nos deixam meio atordoados, diante das suas implicações no mundo organizacional em nossas sociedades.

Foi no domínio desse território dimensional da realidade que damos início e vivenciarmos - até bem recentemente - a corrida do ouro pela microinformação digital e a microinformação genética (projeto Genoma), que nos deixou a ideia perturbadora de que quase tudo o que achamos pequeno e invisível poderia ser reduzido à escala da microfísica do poder e do espectro do poder simbólico, vivemos, atualmente, a nova corrida do ouro, a nanoinformação.[12]

Agora, dividiremos o metro em um bilhão de partes iguais e, na mesma escala teremos: 10-9 metros (nove zeros negativos). Na escala do nanômetro, um fio de cabelo tem um diâmetro em torno de oitenta mil nanômetros, ou nanoinformações. Um nanotubo de carbono tem dez nanos. Uma molécula de DNA é imensa na escala nano. Tem cem nanômetros e é um pouco menor que um vírus. Uma célula vermelha de sangue (hemácia) é extravagante na escala nanométrica. Encontra-se na ordem de dez microns ou de dez mil nanoinformações.

Agora sabemos que a verdade sobre uma coisa não é tão simples de encontrar. Cada um dos planos da realidade tem suas especificidades. Caminhamos num consenso de que toda a manipulação acima de dez nanômetros deve ser monitorada diante dos possíveis e prováveis riscos à vida humana e ao meio ambiente. No entanto, os sociólogos e ambientalistas estão em choque com os nanotecnólogos, que já estão produzindo novos produtos com novas nanopartículas reestruturadas e que nunca existiram na macro-realidade social e ambiental. Exigem-se testes, mas testes que venham a se tornar realidade na escala nano, não apenas na escala macro, por causa dos diferentes efeitos quânticos nas diferentes escalas de realidade informacional, como por exemplo, o alumínio. Na macro-escala física, o alumínio é inofensivo, nós o usamos até na boca, como aparelho ortodôntico. Já, na escala nano, o alumínio é explosivo, como demonstraram as pesquisas militares.

A nanoinformação coloca desafios imensos, para uma nanodemocracia informacional e seus efeitos sobre substituições de materiais, de energia. Trata-se de uma reinvenção do mundo, e teremos um impacto muito mais profundo e muito mais rápido do que aquele que tivemos na escala da informação micro. A microinformação digital precisou de apenas cinquenta anos para gerar profundos impactos na macroescala social e ambiental. A genética necessitou em torno de quarenta anos e, no ritmo que se está realizando a corrida da nanoinformação (cujo ciclo tecnológico recém estamos iniciando), seu impacto macrosocial deve realizar-se em apenas quinze anos. A nossa macrodemocracia nem sequer se acomodou com a microdemocracia organizacional da informação, e já temos que enfrentar a nanodemocracia organizacional. Na complexidade informacional, trata-se, então, de percebermos que existem simultaneamente múltiplos planos de realidade e múltiplos e diferenciados efeitos quânticos diante dos diferenciados e múltiplos planos existentes.

Os padrões auto-organizados surgem de instabilidades intrínsecas do sistema, que é aberto para ingredientes básicos como massa e energia, mas não para conduzir toda a informação e a organização, pois é um processo que também se auto-organiza, e nenhum plano de descrição da realidade tem precedência ontológica sobre qualquer outro.

Enfim, temos ainda outras abordagens menores de paradigmas: os microparadigmas. São técnicas, procedimentos ou especializações convertidas em micropadrões, cuja mudança qualitativa não altera ou coloca em cheque o macroparadigma dominante de uma época. É o que acontece, por exemplo, quando nos referimos apenas a subparadigmas econômicos na sociedade, tipo sociedades agrárias (materialidade da terra), sociedades industriais (materialidade das mercadorias e produtos industrializados) e sociedades de informação (imaterialidade das ideias, dos símbolos, dos ícones, da informação-imagem, da estética e do conhecimento).

Vivemos no mundo da ciência e do conhecimento, imersos numa transição macroparadigmática, migramos a passos largos do paradigma cartesiano-newtoniano para o paradigma da complexidade.

A mudança de paradigmas na História também diz respeito ao exercício de poder. A transição de um paradigma para outro traz junto uma nova concepção de mundo que se afirma e outra que é deixada de lado. Daí que, num período de transição entre paradigmas, é particularmente importante, do ponto de vista epistemológico, observar o que se passa com estas ciências. Por exemplo, hoje não basta apenas apontar a tendência para a superação da disciplinaridade do conhecimento e da ruptura da distinção moderna entre ciências naturais e ciências sociais. É preciso conhecer o sentido e conteúdo dessa distinção e dessa superação, e uma nova modulação, também complexa, para o próprio conhecimento e o fazer científico. Falamos em transdisciplinaridade, em complexidade, mas mantemos ainda intacta a estruturação disciplinar do velho paradigma em nossas universidades e centros de pesquisas.

O advento do paradigma e da epistemologia da complexidade, de Edgar Morin, tem desafiado a enfrentarmos novas possibilidades de modulagens (procedimentos) também complexos.[13]

A teoria da complexidade avançou bem mais intensamente que sua modelação. Modelar de modo complexo é um dos desafios que o novo paradigma proposto por Edgar Morin trouxe aos inquietos espíritos científicos. Neste sentido, pensamos que a complexidade diz respeito, sobretudo, ao tratamento do conhecimento numa integração de múltiplos e simultâneos planos da realidade: o plano macro, o plano físico, o plano micro-físico e, atualmente, o plano nanofísico.

Vivemos períodos de transição paradigmática quando nos encontramos mais intensamente em estados de turbulências. O novo paradigma é o paradigma da complexidade e repercute desigualmente nas várias regiões do paradigma dominante e vigente e, por isso, os sinais do futuro tornam-se ambíguos.

A palavra complexus significa "o que está ligado, o que está tecido". É esse tecido que precisamos conceber. O adjetivo complexo (do latin plecto, plexi, complector, plexus: tecido, trançado, enroscado, mas também cingido, enlaçado, apreendido pelo pensamento). Em seu uso trivial complexo, torna-se sinônimo de complicado (plico, are, dobrar), algo embrulhado à espera de simplificação. A noção do complexo enriqueceu-se nos últimos tempos, desde que a importância dos elos e das propriedades específicas dos conjuntos foram redescobertas e realçadas pelas novas mobilizações epistemológicas mais contemporâneas para ações de cingir, entrelaçar, envolver e apreender o mundo, os dados da realidade por uma organização do pensamento mais amplo, por ações articuladas e articulantes, religantes dos elementos e dados segmentados permitindo a emergência também da heterogeneidade, na qual os significados de origem devem permanecer com suas especificidades, como pretendia Pascal, que afirmou ser a parte tão inseparável do todo quanto o todo inseparável da parte. (ARDOINO, 2004: 548-549).  O princípio da separação não morreu, mas é insuficiente. É preciso separar, distinguir, mas também é necessário reunir e juntar. O princípio da ordem não morreu, é preciso integrá-lo na dialógica ordem-desordem-organização. O princípio da simplificação e da redução, certamente se encontra morto, porque jamais chegaremos ao conhecimento de um todo a partir do conhecimento dos elementos de base[14].

Nas fases de transição e de revolução científica, encontramos muita insegurança quando a nossa reflexão epistemológica se torna mais avançada e sofisticada do que a nossa prática científica. Hoje nenhum de nós pode visualizar de modo seguro, projetos concretos de investigação que correspondam inteiramente ao paradigma emergente. Ainda experimentamos muitas defasagens operacionais quando temos que formular nossos projetos de pesquisas em modelizações disciplinares fragmentadas pelas metodologias cartesianas integradas em lógicas reducionistas e mecanicistas (problemas, hipóteses, operacionalização de hipóteses interligadas em teorias desconexas, de baixa densidade e complexidade em metodologias informacionais, etc.). Ainda estamos tateando experimentalmente novas modalidades operatórias, informacionais e procedimentais mais complexas, especialmente quando pesquisamos os fenômenos novos e cada vez mais emergentes na macro realidade social contemporânea.

É por isso que, mesmo estando muito presente, o paradigma da complexidade ainda está precisamente numa fase de transição paradigmática. Sabemos, porém, que estamos no caminho do novo, mas não exatamente onde estamos na jornada. A condição epistemológica da ciência repercute na condição existencial dos cientistas. Afinal, se todo conhecimento é autoconhecimento, então, todo desconhecimento é autodesconhecimento.[15]

Não são poucos os que insistem em que nada de novo existe para inaugurarmos uma nova era paradigmática. Pessoas ilustres e pensadores respeitáveis, como Habermas, Hobsbawn e, até mesmo Einstein - que deu uma imensa contribuição para derrubar o edifício mecanicista newtoniano - não viram nada de novo em termos paradigmáticos.

Também os positivistas, os neopositivistas, os naturalistas ou os tecnólogos (mais conservadores), mesmo os mais experimentalistas ou os mais racionalistas, não cansam de afirmar que vivemos atualmente nada mais, nada menos, do que a radicalização da própria modernidade. As perturbantes teorias de Einstein sobre a relatividade, ainda sofrem resistências, mesmo que, quase todas elas já tenham sido encontradas, demonstradas e validadas experimentalmente. A física teórica ainda sofre muitas críticas dos experimentalistas, por revelar abordagens ilusórias e obscuras.

Uma premissa aqui sobre paradigma, como nos ensinou Khun[16], é uma crença histórica comum compartilhada de como opera o conhecimento. O paradigma pode durar, ter tempo, ter uma história definida, valores e princípios precisamente adquiridos e compartilhados. Acreditamos que é possível detectar esses valores e também como esses valores podem ser conhecidos e compartilhados numa época histórica, verificar rupturas e necessariamente identificar a emergência de um renascimento, de novas modelagens de saber, de conhecer, de socializar o conhecimento, ou seja, do novo lugar do conhecimento no mundo macrossocial.

Darwin publicou sua teoria em 1859, na sua obra monumental On the Origin of Species e a completou doze anos mais tarde com The Descent of Man. Darwin baseou sua teoria em duas ideias fundamentais: variações casuais, que foi posteriormente denominada de mutação aleatória, e a seleção natural.

A teoria da simbiogênese elaborada por Margulis implicou numa mudança radical de percepção no pensamento evolutivo. Enquanto a teoria convencional concebe o desdobramento da vida como um processo, no qual as espécies apenas divergem umas da outras, Lynn Margulis alega que a formação de novas entidades compostas por meio da simbiose de organismos, antes considerados independentes, tem sido a mais poderosa e mais importante das forças da evolução.

Essa nova visão tem forçado biólogos e deterministas tecnológicos a reconhecerem a importância vital da cooperação no processo evolutivo. Os darwinistas sociais do século XIX viam somente competição na natureza, de uma natureza, vermelha em dentes e em garras – como expressou o poeta Tennyson —, mas agora estamos começando a reconhecer a cooperação contínua e a dependência mútua entre todas as formas de vida como aspectos centrais da evolução. A vida não se apossa do globo pelo combate, mas, sim, pela formação de redes simbióticas.  [17]

Então houve uma época, até muito recentemente, que a ciência acreditava que a vida era uma ilha fisiológica de funções internas dos humanos, verdadeiramente humanos. Isso começou a mudar significativamente no início dos anos 60 do Século passado com Margulis.

Imagime uma evolucionista confrontar com o gênio e considerado o pai do próprio evolucionismo. Margulis, não se intimidou e enfrentou a premissa da evolução baseada na luta e no conflito de DARWIN. Darwin estava errado nisso: não é o mais forte que vence o mais fraco. Certa vez Darwin resumiu a seleção natural em poucas e precisas palavras: “multiplicar, variar, que o mais forte sobreviva, que o mais fraco morra. [18]



[i] Gilson Lima. cientista, inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos, escritor, músico.

Desde o início dos anos 90, quando concluiu sua tese de mestrado, envolveu em sociobiologia que permitiu a elaboração da sua Teoria Social da Simbiogênese, tendo por referência de base as pesquisas em micro biologia celular de Lynn Margulis.

Ao mesmo tempo em que foi criando e processando a sua teoria simbiótica, realizou múltiplas pesquisas de bancadas com invenções de produtos e processos.

Iniciou suas pesquisas na complexidade em metodologias informacionais e criticando a abordagem cognitivista computacional do cérebro e mente, foi migrando para coordenar por quase duas décadas pesquisas clínicas de pacientes com lesões neurais severas envolvendo interfaces simbióticas entre micro ritmos corporais e displays (terapia magnética).

Na perspectiva da Teoria Social da Simbiogênese, a sociedade é vista como um sistema complexo e dinâmico de interdependências, onde os “indivíduos” e grupos estão constantemente se influenciando e transformando uns aos outros.

A Teoria Social da Simbiogênese propõe ainda uma visão mais integradora das diversas ciências sociais, incluindo a sociologia, a antropologia, a psicologia e a biologia,... Segundo Lima, cada uma das diferentes disciplinas tem uma perspectiva única e importante para compreender as relações sociais, mas é necessário integrar essas perspectivas para ter uma compreensão mais complexta do paradigma e mais abrangente da sociedade.

A teoria da simbiogênese sugere que a evolução dos seres vivos não ocorre apenas por meio da seleção natural, mas também pela integração de novos elementos em suas redes bióticas. A partir da incorporação de novas bactérias que se beneficiam mutuamente, os simbióticos podem evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente.

A teoria da simbiogênese pressupõe que as espécies em um ecossistema são interdependentes e se beneficiam mutuamente em uma relação simbiótica. Essa interdependência não se limita apenas aos organismos vivos, mas também inclui o meio ambiente físico. Nesse contexto, a integração de novas bactérias na rede biótica pode levar a uma nova espécie em evolução: os simbióticos.

Os seres humanos são exemplos mais de simbióticos evoluídos na rede celular, pois contêm em seus corpos uma grande quantidade de bactérias que desempenham funções vitais em seu organismo, como a digestão e a produção de vitaminas, retardo do envelhecimento, etc. Essa relação simbiótica entre os seres humanos e as bactérias que os habitam é fundamental para a saúde e o bem-estar de toda a rede simbiótica.

Em seu último livro: Inteligência Inata,  defendeu que a partir da ampla incorporação evolutiva de novas bactérias na sua rede biótica de longo agora que se beneficiam mutuamente, os novos simbióticos podem ainda evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente e mais longeva. 

Para Lima, a emergência dos simbióticos altamente evoluídos e de amplo potencial de inteligência inata, ocorreu muito mais aceleradamente com os humanos nas últimas décadas, ainda que a evolução de sua rede simbiótica em dinâmica cooperativa e fractal com a inteligência inata encontra-se ainda em transição dominada pela velha consciência sináptica humanista não cooperativa, racionalizadora, linear, centralista e ainda dominantemente predadora com o ambiente onde os simbióticos evoluídos acontecem no mundo.     

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas, shows, vídeos podem ser acessados no canal do youtube. 

https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

Webpage: http://www.seukowalsly.com.br

 Último Livro: 

https://www.google.com.br/books/edition/Intelig%C3%AAncia_inata_o_caminho_da_intelig/RwZhEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover

https://www.amazon.com.br/Intelig%C3%AAncia-inata-intelig%C3%AAncia-artificial-simbiog%C3%AAnese-ebook/dp/B09TC9YJF5  

        



[2]LIMA, Gilson. Biodiversidade e Simbiogênese: não somos tão humanos quanto pensávamos. In; Artificial Intelligences: Essays on inorganic and nanbiological systems. Ord. AlexandreQuaresma. GlobalKnoledge, 2018:34.

[3] Para saber mais veja: LIMA, Gilson. Sociology in Complexity. Sociologias – V 1. PPGS/UFRGS, 2007.

[4] LIMA, Gilson. Biodiversidade e Simbiogênese: não somos tão humanos quanto pensávamos. In; Artificial Intelligences: Essays on inorganic and nanbiological systems. Ord. AlexandreQuaresma. GlobalKnoledge, 2018: 1’’.

[5] LIMA, Gilson. Nômades de pedra: teoria da sociedade simbiogênica contada em prosas. Porto Alegre: Escritos, 2005: 152.

[6] Para saber mais veja: LIMA, Gilson. Nômades de pedra: teoria da sociedade simbiogênica contada em prosas. Porto Alegre: Escritos, 2005

[7] MARGULIS, Lynn. Microcosmo. São Paulo: Cultrix, 2002. MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion; O que é Vida. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2002b; MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion. O que é Sexo. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2002c.

[8] LIMA, Gilson. Biodiversidade e Simbiogênese: não somos tão humanos quanto pensávamos. In; Artificial Intelligences: Essays on inorganic and nanbiological systems. Ord. AlexandreQuaresma. GlobalKnoledge, 2018:207-208.

[9] Para saber mais veja: MARGULIS, Lynn. Microcosmo. São Paulo: Cultrix, 2002:17.

[10] [10] LIMA Gilson. A sociologia na Complexidade. Revista Sociologias. Número 15.  Porto Alegre: UFRGS, 2006,

[11] LIMA Gilson. A sociologia na Complexidade. Sociologias. Número 15.  Porto Alegre: UFRGS, 2006:255-261. 

[12] Atualmente vivenciamos uma nova corrida do ouro, sem precedentes ante a sua intensidade e velocidade na história, por parte das grandes corporações em investimentos em nanotecnologias. O investimento anual em nanotecnologia, em 2004, tanto no setor privado, como no estatal, foi estimado em US$ 8,6 bilhões. Praticamente todas as quinhentas companhias Fortune estão investindo em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos nanométricos. Somente nos Estados Unidos, o nível de gastos governamentais em nanotecnologia tem passado da casa do bilhão de dólares por ano. Bem maior do que o montante destinado ao Projeto Genoma, tornando-se a maior aventura científica financiada com dinheiro público, desde o lançamento da Apollo à lua. A nanotecnologia promete reinventar o mundo físico, gerando múltiplas consequências na escala macrossocial.

[13] Para saber mais veja: MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

[14] Para saber mais veja:  MORIN, Edgar. A Religação dos Saberes: o desafio do Século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

[15] Para saber mais veja: SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso Sobre as Ciências. Portugal: Afrontamento, 2001.

[16] Para saber mais veja: KHUN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1988. Edição original Norte Americana, 1962.

[17] MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion. O que é vida? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002:245.

[18] WRIGTH, Robert. O Animal Moral: porque somos como somos: a nova ciência da psicologia evolutiva. Rio de Janeiro: Campus, 1996:07.