Sobrevivemos a 2020. QUE VENHA 2021

Por que o novo é novo?
Gilson Lima

Fragmento de meu principal livro: Teoria da sociedade simbiogênica contada em prosas!

As raposas uma ou outra vez na história, ao serem tomadas por pulgas, submergem pouco a pouco na água para concentrar todas as suas pulgas nos seus focinhos e; com um rápido mergulho, livrarem-se delas. Assim, devemos diminuir nossa estranheza de que de tempos em tempos tenhamos que sacudir nossa própria cultura e ficarmos desnudos dela. (Ortega Y Gasset).

 

É de Nietzsche a ideia de que o esquecimento é uma habilidade importantíssima para a vida.

Nietzsche, ao que nos parece, não está defendendo um elogio simplório do esquecimento, mas de uma crítica da relação moderna de submissão da vida à história, aos fatos, ao cronos e ao técno-poder sistêmico empobrecido. Uma crítica da relação a um passado com potência colonizadora sobre o presente e que castra e impede a criação do futuro.

É através do peso do passado que selecionamos as circunstâncias do presente. Para emergir o novo na vida precisamos, como defendeu Nietzsche, de certo esquecimento, de certa não-história, de liberação do fardo da história. Acessar o instante como fonte de criação que permite a emersão do novo, da novidade, sem a qual, apenas reproduziremos o curso natural colonizado por cartografias de pesadas lembranças acumuladas por um excesso de memória.

A potência criadora acontece na crença, na paixão desmedida e no gosto pela ilusão da particularidade e não na fria mensuração dos fatos, na sua pobre datação e nominação petrificante.

A vida é sempre interessada. Escolhemos sempre as circunstâncias que julgamos interessar-nos num determinado momento. É da injustiça da vida em relação ao nosso passado, a nossa história, que produzimos e criamos o novo.

A racionalização moderna ergueu suas cercas visando a transformação absoluta da quase infinita potência da escuta sensível da imaginação humana enclausurá-la num oceano já mensurado e congelado. É vital para uma dobra criativa que converta o instante em um novo futuro.

Trata-se de enfrentarmos radicalmente a ideia que conhecemos de fatalismo[1], o qual implica, nada mais nada menos, em um respeito incondicional à potência dos fatos, à crença determinante neles, nos seus encadeamentos históricos tal como a história nos inscreve. O respeito a essa potência factual é também o respeito aos interesses dos mandarins desses fatos. Trata-se de uma concepção que aborta o novo, o que está em vias de nascer. O novo quase sempre ofende o que existe, porque em geral ele é, inevitavelmente, impiedoso e injusto também com o passado.

É bom lembrarmos que a justiça do presente é a que ignora o instante como algo ainda não domado e de potencialidade e indeterminação sobre o futuro. É a que não permite que o homem se realize como um experimentar de si mesmo.

As grandes criações, as ações extraordinárias, as grandes invenções são exemplos cabais de instantes envolvidos pelas nuvens de esquecimento, uma gama de fragmentos extraordinários de traições e de injustiça diante da história.

O instante são fragmentos de vida que se desprenderam do círculo vicioso da memória do qual pode aflorar o surgimento do novo, sobretudo a partir de suas traições e injustiças sobre as crenças e fatos do passado, do rompimento com o ordinário e da realização do extraordinário na vida. O direito ao novo, que deve nascer da criação do que pode vir.

Assim, os seres vivos e potencialmente criativos necessitam estarem envoltos num véu de mistério, de vitalidade, de força, de garra, da ilusão necessária para enfrentarem as cegueiras, as parcialidades desconsideradas, desfazendo o pesado fardo que o passado impõe sobre o presente e o futuro.

O presente não é o instante; ele é o que é e não dá direitos ao que está vindo expressar-se na sua potencialidade inovadora. Apenas é o que é, ou seja, o instante que se relaciona muito mais com o futuro. É para o instante que dirigimos nossas forças, visando dobrá-lo, acolhê-lo no que de mais potente ele possui: a novidade criante.

A história está apenas acostumada a traduzir o novo como acúmulo e sucessão. A novidade precisa ser domada, explicada, decomposta, fazendo tudo para que o novo possa emergir como uma obra que tenha pouco efeito inventante. A novidade é assim, neutralizada, traduz o novo como uma reinauguração do velho, uma continuidade melhorada. O desenvolvimento. Não o novo, a melhoria, o mais rápido, o miniaturizado, o mais útil, mas um velho utilitário.

A modernidade congelou o instante e o presente ficou submetido ao trajeto unidirecional de uma flecha originária de um passado, de um acúmulo de encadeamentos factuais que progride em uma mono-direção ao futuro.

A história não pode transformar nossas vidas em um pesado fardo que nos transforma em funestos coveiros do presente. É necessária a atrofia da história para a imersão vital no presente e para o surgimento do novo e sua conversão em futuro.

A história factual mensuradora não só esvazia o novo e sua potência inventiva da vida, mas ainda reduz as novidades, “as linhas de fuga” presas em sequências de uma cadeia de causas históricas, como que se reencaixasse as intempestividades descarrilantes retornando sempre para o seguro trilho do trem da história. É o moderno desejo cientificista que pretende dar conta de tudo, deixando quase tudo de fora como se fosse apenas um nada que nada tenha.

Os velhos sábios hindus há muito tempo e a física quântica mais recentemente, nos dizem: “Prestem bem atenção! Há algo no nada, há algo nos zeros formais criados pelos árabes, há algo impalpável, imaterial e não é apenas um diminuto da solidez objetiva da matéria”. O mais estranho de tudo isso é que estamos também ali naquilo que antes era nada, estamos em profunda simbiose e ali estamos nós, mesmo estando também aqui simultaneamente.

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[1] No sentido de fatal; uma espécie de mescla entre fato + ismo.

PROJETO FALA SIMBIÓTICA PARA TETRAPLÉGICOS QUE NÃO VOCALIZAM

Gilson Lima. Cientista. Inventor. NITAS – Tecnologia e Inovação

Pesquisa Porto Alegre. gilima@gmail.com

DA SÉRIE CONHEÇAM MINHAS INVENÇÕES DE INTERFACES SIMBIÓTICAS!

Ps. As Interfaces simbióticas são o futuro para todos e estarão muito próximas a partir do fim da pandemia! Acreditam!

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1.       Para desacoplar.  Ou com o note desligado. OU faça como se fosse desinstalar uma USB.

  

   Vá no canto da tela e clique na imagem           

“desacoplar base de encaixe”.

Ps. Nunca desacople a tela da base sem remover esse item. Dá problemas.

 

 PARA A TELA FUNCIONAR COM O CURSOR O “TABLET” DEVE ESTAR DESLIGADO. Ligar com a tela desacoplada. Somente assim funciona o cursor.

 

DICAS INICIAIS.

 

1.     PARA QUEM SE DESTINA: Para usuários tetraplégicos ou lesão neuronal severa. Que não vocalizam. Não movimentam os braços e não podem usar um mouse convencional. Devem ter um bom controle de pescoço. É altamente recomendado para quem tem as capacidades intelectuais preservadas (lesão adquirida).  Acoplado na cadeira ajuda ainda mais na reabilitação.

 

BOA ILUMINAÇÃO Borda em vermelho indica que a iluminação está adequada. Se estiver em azul não.

 

Para fechar o programa de mouse clicar no X

 

Para os iniciantes sugerimos USAR AS FALAS RÁPIDAS => SAUDAR – ESTOU.

Também o menu lateral COMUNICAR. Várias opções. Comer, dor, guarda roupa masculina, guarda roupa feminino, oficina de beleza masculina e feminina.

 

 

Abra o teclado. Pode ser embaixo na barra te tarefa ou na própria tela (imagem do teclado).

 

Apresentação mais complexa. Ir em treinar.  Jogos do mouse

 
 

   

    

3.   

  Gilson Lima. Cientista. Inventor. NITAS – Tecnologia e Inovação

Pesquisa Porto Alegre. gilima@gmail.com

 

O QUE EM MIM SENTE ESTÁ PENSANDO!

 PENSAR É IMAGINAR => A escuta do sensível e a nova civilização da imagem

Gilson Lima *

 

Estamos se petrificando e nos tornando surdos à escuta do sensível. Para uma aguda escuta do sensível, quase sempre precisamos de um distanciamento do império da luz. Assim, uma certa qualidade de penumbra, de limpeza e de silêncio faz-se muito necessária para que o simples ruído do canto das asas de um mosquito possa ofuscar intensamente nossos ouvidos.

Não custa repetirmos as sábias palavras de J. Tanizaki no seu Elogio das Sombras[i], quando diz que precisamos de lugares onde possamos ouvir uma chuva mansa e contínua caindo bem de mansinho e o ruído apaziguador das suas gotas que, tocando o beiral ou as folhas das árvores, respingam sobre as frias calçadas de pedra das cidades, amolecendo seu limo antes que suas gotas amontoadas em poças sejam sugadas pela terra. Em verdade, tais lugares convêm aos gritos dos insetos, ao canto dos pássaros e, igualmente, às noites de luar. Assim, poderemos saborear a pungente melancolia das coisas em cada uma das estações. Que incontáveis temas não podem ser encontrados nesta chuva dentro de nossa imaginação?

A imaginação passa a ser algo como um campo ou um lugar dentro do qual chove! Dante há muito tempo nos disse em seus versos do "Purgatório" (XVII, 25) "Poi piovve dentro a I´alta fantasia", ou seja, a fantasia, a imaginação é um lugar dentro do qual chove.

O escritor italiano Ítalo Calvino nos sugeriu, a partir desse convite de Dante a criarmos uma nova pedagogia, uma pedagogia da imaginação, que nos habitue a controlar a própria visão interior sem sufocá-la e, por outro lado, sem deixá-la cair num confuso e passageiro fantasiar, mas permitindo que as imagens se cristalizem numa forma bem definida, memorável, auto-suficiente. É claro que se trata de uma pedagogia que só podemos aplicar a nós mesmos, seguindo métodos a serem inventados a cada instante e com resultados imprevisíveis.

Na verdade, isso significa que precisamos é de uma conversão para a fragilidade. Imprescindível se faz, que deixemos os ruídos do mundo nos atravessar.

Para capturarmos intensamente os ruídos do mundo é necessário uma certa fragilidade, um certo silêncio do pedantismo do tagarela, do autossuficiente, do redondo e perfeito saber, em nada possibilita capturá-los, para capturar os ruídos do mundo, precisamos fugir da autossuficiência. É necessário até mesmo certo estado de insônia e sonolência que nos torne mais suscetíveis ao mundo.[ii]

Porém, como podemos tomar de assalto os ruídos do mundo se nem ao menos sabemos que mundo é esse? Que sentidos são esses que provêm de um mundo onde também fabricamos socialmente novos ruídos que podem, intensamente, não só potencializar nossos sentidos, mas fabricar novos?

O filósofo Peter Pál Pelbart, encontrou e destacou nos diários de Kafka uma passagem que nos diz: “a noite nada se opõe para que eu seja dilacerado”. Novamente vem a nós a imagem da fragilidade, a necessária qualidade de fraqueza para que possamos ser invadidos pelos ruídos do mundo[iii].

No entanto, trata-se de uma insônia produtiva, que altera nossos estados naturais de alerta, que favorece as invasões. Somos como que cercados por todos os lados sem força para combater o cerco. Quando não resistimos mais, deixamos o corpo ser invadido de assalto pelo entorno. É como abrir a janela no inverno e ficar exposto, nu ao seu frio arrebatador. Essa, é uma sensação clara de fragilidade. Trata-se de um elogio à porosidade, à permeabilidade frente ao excesso do mundo; alguém que se sente atravessado demais, pelo mundo.

Entretanto, isso não pode significar que nos tornamos apenas receptores do mundo; que não sabemos selecionar. Vivemos também numa era de "hiperaceleração" e de obesidade informacional que produz um conhecimento cada vez mais ausente de sabedoria. Na verdade, é a coisificação e petrificação dominante que quer nos transformar em devoradores de todos os atravessamentos que o mundo nos apresenta. Não precisamos engolir tudo, pois, engolir tudo é vomitar para dentro.[iv]

Para bebermos intensamente da singularidade do processo de pensarmos por imagens, com uma imaginação criativa, liberta da autofagia do consumismo petrificante, precisamos estar totalmente presentes na imagem quando do minuto da imagem.

A imagem atinge as profundezas antes de emocionar a superfície. Isso é verdade em uma experiência de criação, ou até mesmo numa simples leitura de um texto linear. A imagem que a leitura nos oferece torna-se realmente nossa. Enraíza-se em nós mesmos. Aqui a expressão cria o ser. Por essa criatividade, a consciência imaginante se revela, simplesmente, mas muito puramente, como uma origem. Isolar esse valor de origem de diversas imagens deve ser o sentido de quem quer penetrar num estudo da imaginação criativa.

Somos, hoje, a ''civilização da imagem'', ainda que para muitos de nós, até a pouco, ela recém estivesse em seu início – muito distante da inflação simbólica atual. Muitos somos ainda filhos de uma época intermediária, em que se concedia bastante importância às ilustrações coloridas de quadrinhos que acompanhavam a infância e de brincadeiras artesanalmente criadas, sem o atual impacto da exposição diante de raros tubos catódicos e diversos tipos de display digitais.

Cada vez mais as imagens se tornam a forma dominante de comunicação em nosso cotidiano. O moderno animal racional da escrita linear se transforma cada vez mais num animal simbólico, onde a cultura da palavra convive intensamente com a cultura da imagem, onde realidade imaginária e a realidade vital se fundem cada vez mais.

São produtos de um contexto onde as tecnologias intelectuais avançam mais rápido do se é capaz de ser absorvida pelo conhecimento complexo. O que é ainda mais agravante: este avanço é exponencial. Será que estamos preparados para os desafios desta inflação informacional?

A televisão que é o símbolo mais visível da mídia, já mudou significativamente o modo como nós processamos as informações. A TV fala com o corpo, não com a mente. O que nos espera a civilização da imagem imersa no bit, no dígito binário convertido em miniaturas de pixels[v] invisíveis, mas enquadrantes de significados e significações.

Ler um texto e olhar uma fotografia são duas operações diferentes e mesmo do ponto de vista mental são processos que põem em jogo duas áreas cerebrais diferentes. A imagem midiática, por exemplo, apresenta-se por inteiro, pronta a ser consumida mobilizada pelos truques sonoros e de enquadramentos que amplificam as conexões sensórias dos leitores de imagens.

Para descobrir como reconceitualizarmos uma aprendizagem icônica, precisamos observar o "ambiente de mídia" ao qual os nossos estudantes estão expostos hoje. E como estas novas mídias estão afetando a forma como nossos jovens e filhos hoje aprendem. Verificamos que a tela de vídeo tem um impacto muito direto no nosso sistema nervoso e ao mesmo tempo muito pequeno na nossa mente. Então, a maior parte do processamento da informação está sendo executado na própria tela. Diante da TV nossos olhos seguem as imagens, mesmo que nossas mentes estejam em outro lugar. E isto é completamente involuntário, devido à forma como somos biologicamente programados - o sistema nervoso dos mamíferos é treinado para responder a qualquer mudança no ambiente que possa afetar a sua sobrevivência.

Estamos condicionados a responder a estímulos com o que os psico-fisiologistas chamam de "resposta orientada". Ela irá prender nossa atenção no estímulo ou provocar a nossa "resposta defensiva", que nos faz recuar ante este estímulo. As mudanças e cortes na TV de hoje provocam contínuas "respostas orientadas", prendendo a atenção sem satisfazê-la. Nós nos acomodamos aos estímulos à medida que os conhecemos.

Uma resposta completa a um estímulo é conhecida como fechamento (closure). A maioria dos estímulos gera uma "resposta orientada" e recebe seu fechamento. A maioria dos especialistas diz que este processo demora cerca de meio segundo. Podemos ter centenas de "respostas orientadas" a cada dia, cada uma delas consumindo meio segundo de seu tempo para identificar a ameaça e descartá-la.

Na nova paisagem da mídia em que nós e nossos filhos e os jovens estão vivendo, a TV imprime o que alguns neurologistas chamam de colapso do "intervalo de fechamento", ou seja, nós nunca completamos o estímulo inicial - a TV provoca rápidas sucessões de "respostas orientadas" sem dar tempo para o seu fechamento. Esse processo é também conhecido como "redução do intervalo", onde a tv elimina o efeito distanciamento do intervalo entre estímulo e resposta.

Assim nossos olhos e cérebro têm de fazer minúsculas compensações - e estas compensações, alguns argumentam, afetam as habilidades gerais de escrita e capacidade de racionalidade. Em vez de usarmos apenas os olhos sequencialmente, como ocorreria no processo disciplinar da educação letrada, a civilização da imagem cresce dando rápidas olhadas a imagens. Nossos jovens e crianças ao serem convocados a ler um texto de maneira linear e tradicional, aplicam esse mesmo processo de leitura de imagens com o movimento dos seus olhos nas páginas impressas.

Diversos estudos estão nos mostrando que mais do que absorver as palavras, conceitos e sentenças à medida que são escritas, o mundo da civilização da imagem cada vez mais computadorizada, está utilizando uma nova leitura, que alguns erroneamente chamam de leitores preguiçosos.

Na verdade é um diferente tipo de leitor, capaz mais de decifrar, do que de ler. A incapacidade de concentração faz com que, para ele, seja difícil ou até mesmo impossível compreender aquilo que leu. Trata-se do declínio do rendimento no que se refere às aptidões provenientes da cultura do texto impresso no pagus[vi] latino.

Os novos leitores parecem dar rápidas olhadas às coisas, várias vezes, saltando de ponto a ponto como se estivessem tentando compilar uma fotografia para que a página faça sentido. Em muitos casos, não estão compreendendo, estão só formando imagens. Não achamos que isso seja um problema. Embora um universo de um bombardeio de dezenas ou até centenas de canais de televisão ainda seja uma espécie de mito da aceleração informacional, que produz uma inútil inflação informacional.

A cultura icônica favorece a percepção acima da abstração, o sensitivo sobre o conceitual, respostas mais emotivas que racionais, do tipo mais do gosto não gosto do que do concordo não concordo. Na cultura icônica o intuitivo e o emocional têm primazia sobre o intelectual e o racional.

Assim, um dos maiores desafios da aprendizagem da atual civilização da imagem, provém da criação de uma metamorfose complexa que potencialize as qualidades específicas da cultura do texto com a da cultura da imagem. A partir desta nova metamorfose, o texto certamente não terá o mesmo monopólio nas narrativas que eram provenientes das hermenêuticas de profundidade por séculos e séculos. O tratamento para a conquista tratamento do conhecimento complexo envolverá além do texto linear, hierárquico e seqüencial também a dimensão sensória, emocional e a cultura icônica. O desafio será a conquista do conhecimento complexo para além do poder alienante das navegações das imagens ou, até mesmo, de querer poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo onde o querer informar-se muito sobre quase tudo nos leve a não sabermos quase nada sobre coisa nenhuma.

Entretanto, é necessário para a conquista do conhecimento complexo, cada vez mais, aprendermos integrar a imagem contexto a conceitos e discernimentos. Isso é crucial para superarmos a trivialidade da atual cultura icônica, onde a parafernália imagética expressiva, o extravasamento de efeitos especiais, o deslumbramento puro e simples dos recursos visuais e sonoros, a proliferação de figuras retóricas visuais e verbais ao virem sempre prontas e embaladas, serve, muitas vezes, para esconder um imenso vazio de conteúdos significantes. Caso contrário estaremos nos dirigindo para a uma sociedade atrofiada de sabedoria onde alguns poucos e espertos analistas simbólicos fabricadores de subjetividades icônicas manipulam com muita facilidade os muitos, produzindo crenças e realidades superlativas e sem substantivo, novas formas sem conteúdos, sensações sem reflexões que são sintetizadas num mero e reducionista consumismo simbólico e informacional.

Esperamos que a civilização da imagem possa vencer a “petrificação espelhar” da imagem, sem perder sua potência imaginante, para que cada vez mais possamos ultrapassar as barreiras e armadilhas da racionalidade moderna e quebrar as grades curriculares que nos aprisionam e que organizam o saber em nossas instituições escolares, como se estivéssemos condenados a uma eterna reprodução do conhecimento, estruturada numa linha de montagem para uma sociedade industrial do trabalho robótico.

No entanto, a imagem e a imaginação não nos levam automaticamente aos caminhos da sabedoria. Como já vimos, para que não nos tornemos surdos e insensíveis aos excessos do mundo é preciso encontrar-nos frente a frente com o disforme, com a imperfeição, com um certo desejo de amor pela imaturidade e seu sedutor estado de incompletude e que para preservar esse estado de inacabamento embrionário, que pela sua fraqueza significa, ao contrário, uma força criadora, é preciso enfrentar a gorda saúde auto-suficiente, pronta, construída, que, ao contrário, é uma doença que nos deixa cegos e surdos, ou seja, escassos dos ruídos do mundo, sem iludir e ser iludido pelas superfícies das ondas do mero consumo simbólico e informacional[vii].

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* Esse texto, com pequenas reformulações, foi originalmente publicado no livro Nômades de Pedra: teoria da sociedade simbiogênica contada em prosas, Porto Alegre, 2005, p. 347-350.

Gilson Lima. Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus. Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos. Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com/

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

[i] Elogio das Sombras, J. Tanizaki, São Leopoldo, 2000. Mimeografado (adaptado).

[ii] PELBART,, Paul. A Vertigem por um fio: políticas da subjetividade contemporânea. São Paulo, Iluminuras, 2000. p 63.

[iii] Ibid, id.

[iv] Ibid, 64

[v] Pixels são os pontinhos na tela que formam a imagem. As imagens televisivas ou de uma tela de computador são formadas por inúmeros pontinhos. A quantidade desses pontinhos numa mesma tela é que garante a maior ou menor resolução da imagem. Quanto menor o tamanho de um pixel, maior será o número total de pixels numa mesma tela e maior será a qualidade da resolução da imagem. Numa tela de computador são os pixels que permitem arrastar e abrir janelas, gerando o que se denomina de interface gráfica. Hoje, abrimos uma janela na tela de um computador, arrastamos janelas de um canto para outro, mudamos o lugar espacial de uma imagem sem alterarmos a integridade dos mesmos dados armazenados. Fazermos isso por meio de comandos simples de interfaces com um apontador clicável, um mouse. Isso pode ser considerado algo banal, mas foi isso que nos levou para uma grande revolução no mundo da informação digital. Tal possibilidade marcou o nascimento da cultura da interface para muito além da programação dirigida apenas para a máquina abstrata.

[vi] Pagus (em latim, campo ou local onde o camponês pisava). Um texto pagus tem as seguintes características: 1) É um texto escrito em páginas estáticas, demarcadas fisicamente por um plano reto, do tipo tábua; 2) Tem um ciclo próprio (um início, um desenvolvimento e um fim). É uma unidade isolada - um texto, um livro é uno, ou seja, uma unidade em si mesma; 3) A organização da sua narrativa é linear, como se seguíssemos uma linha, como se, cada vez mais, acumulássemos conhecimento numa seqüência progressiva enquanto caminhamos na imaginante linha da leitura. A dominância do pagus sobre o pensamento implicou em duas grandes metodologias de reconstrução simbólica da realidade. A primeira, é aquela que se subordinou à idéia de tempo, de precisão linear, presa ao conhecido cronos (tempo cronológico), ou seja, uma representação temporal do tempo, tipo uma flecha que se dirige permanentemente em uma direção progressiva e nunca mais reencontrará o seu início. A segunda, é que isto acabou por levar-nos a um entendimento muito equivocado de inteligência e memória humana. Até hoje, alguns cientistas ainda pensam que nós transferíamos com a leitura, o estoque de informações que estavam impressas nos documentos que se deslocavam mecanicamente para o cérebro. Achavam que era assim que nos tornávamos inteligentes. Hoje, sabemos que esta é uma maneira muito primitiva da inteligência, conhecida como memória computacional de longo prazo.

[vii] PELBART,, Paul. A Vertigem por um fio: políticas da subjetividade contemporânea. São Paulo, Iluminuras, 2000. p 64.

COVID-19 => READ THIS AND LET'S SAVE LIVES => Comparing what I said in April 2020 with what we have now discovered!

 WE ARE WRONG: the key to the COVID-19 problem is the immune system!

WE ARE WRONG: the key to the COVID-19 problem is the immune system!

Gilson Lima

COMPARING WHAT I SAID IN APRIL 2020 WITH WHAT WE HAVE ALREADY DISCOVERED

Resuming.

 At the beginning of the pandemic, I used to say that - due to symbiosis, the problem of COVID-19, above all, of deaths was not the virus, but the immune system of some people and I was called a wizard, esoteric. Noise-causing.

In April 2020 I asked for help in the debate and research more specifically with biochemists, microbiologists and specialists in the immune system, for possible interference with scientists from the main SAR-COV-2 confrontation groups. That happened.

My idea was that everything was wrong. We were focusing on the virus and the problem, the center of activity of the disease was ourselves.

The obvious reference was that the military and warfare approach of the Immune System (classical Darwinist) did not match Symbiosis. Our immune system, like our living planet, is a perfect cooperative homeostasis.

It all started after a few months when I researched Chinese scientific articles involving the family of the corona viruses that we knew more closely since 2002.

I also pointed out the misunderstanding by analyzing research in China when the first COVID in 2002 showed that the cytokine storm was always present since death, reinforcing that the problem was in ourselves and not in the virus.

Being focused on the virus - it's good - vaccines, antiviral drugs, but the virus should not be the center of activity for our longer efforts now in the face of responses to serious cases and deaths. However, the center of Activity for COVID-19 is not the virus. The secret of defeating the disease is in ourselves. The Key is the immune system. What is killing symbiotics today is our own immune system, not so much the virus itself.

Checking studies on deaths and situations of worsening symptoms of COVID-19, I was strongly inclined to consider that our efforts - of this planetary scientific task force never seen on this scale - are concentrated on the virus and outside the main activity center of the disease.

Everything indicated that the virus produces a certain condition, which imposes a stress on the immune system for some of us. A super disorganized reaction. The immune system, by overreacting, is causing deaths.

This would not seem like a great novelty if we read with much eyes many of the researches carried out. It is present in a fragmented way in many of them. What is missing is to link the problem as the center of activity. What is not present is this view that the center of the vital problem may be in our immune system.

It was still not known for certain why the passage in some cases from mild to severe symptoms that can even lead to death. It is known that we die from an overreaction of our defenses that can happen in some people. My hypothesis was genetic. A chromosomal error that this virus induces "reading" and a wrong action.

It also happens when we are unable to identify defects in cancer cells, not only with viruses. But given the virulence of this virus - which is quite harmless in the face of so many others, the situation is aggravated in the response capacity - above all - of the Health System that we have set up in our societies.

To understand how individuals acquire immunity to a viral agent, it is necessary to understand the process of immune response to pathogens.

Our immune system is a wonderful living complexity mobilized by peace and understanding, homeostasis is the rule. Just as is our living Planet, which life in a long evolution now replicates on our Symbiotic Planet.

However, as it is a new and atypical virus for our system, it was necessary to better understand this antibiotic reaction caused by the immune system of some people.

First. SARS-Coc-2 was a virus that lived very well with the bat. He was there. In peace. In cooperation. A bat stung a Pangolin - a wild mammal. When studying it and, unintentionally, some Chinese scientists from a Wuhan laboratory ended up releasing their leap in the symbiotic network in this central and industrial region of China.

To better understand this antibiotic connection of recognition strategies, it is necessary to say that our organism identifies these foreign agents by structures that are shared by several of them, known by molecular patterns associated with already known pathogens, PMAPs (in English PAMPs: Pathogens-Associated Molecular Pattern ). Thus, it is said that the immune system was activated.

Therefore, this is done very smoothly for almost all of us and for almost all viruses, but some people are reacting differently not as a means of prevention, but triggering responses that in order to contain that inopportune contact ends up breaking the symbiotic balance of the system (homeostasis).

The first strategy for responding to infectious agents is innate immunity. As it is a new virus, our immune system has no memory to fight it, it will depend entirely on our innate system, which is composed of physical body barriers, chemicals with inhibitory action and specialized cells capable of identifying and neutralizing potential infection agents. , in a generalized and non-specific way.

A question that seems certain was right for EVERYONE and that explained the fluctuations in contagion is the amount of viruses with which our bodies have contact: the viral load. The smaller the amount, the easier it will be to get rid of it in the beginning. The insistence of the virus entering, generating more and more of them - allows it to cross the initial frontier. Our innate response (the organism's first line of defense) would already attack the virus easily. When we receive a high viral load, which happens mainly for health professionals, it is already more difficult to contain.

We now see the production of excessive secretion of interleukin-6 (IL-6) [i] - this cytokine, more specifically, can play pro-inflammatory activities called a “cytokine storm.” This is what leads to an acute respiratory distress syndrome , when the body is unable to produce an adequate adaptive response against the virus. This happens for some people and is associated with genetic errors that culminate in deaths and more severe stages of the disease.

We now see the production of excessive secretion of interleukin-6 (IL-6) - this cytokine, more specifically, can play pro-inflammatory activities called a “cytokine storm.” This is what leads to an acute respiratory distress syndrome, when the the body is unable to produce an adequate adaptive response against the virus, which happens to some people and is associated with genetic errors that culminate in deaths and more severe stages of the disease.

When the body is unable to produce an adequate adaptive response against the virus, persistent innate induced inflammation can then lead to a cytokine storm in the puilmon and involvement of diffuse organs as well.

During the secretion of cytokines related to a pleotropic role (when a single hereditary gene that controls several characteristics of the phenotype), in this case, throughout the immune system. IL-6 can then block CD8 + cytotoxic T cells by inhibiting gamma interferon secretion.

The lack of Interferon is fundamental to disorganize reactions to the new visitor by our immune system. In addition, IL - 6 inducing suppression of cytokine signaling (SOCS - 3) and increasing expression of PD - 1 paralyzes the cell - mediated antiviral response during a cytokine storm.

So COVID-19 is a response of the immune system is hyperinflammation [i]. The cause was the reaction of some immune systems to the unexpected visitor and not the visitor himself.

HOW DOES IT OCCUR?

We knew that SARS-Cov-2 and SARS-Cov (the one that in 2004 affected more than 8 thousand people in several countries and killed 800 individuals), are very similar.

In fact, their genomes share more than 80% similarity. Therefore, prior knowledge is very valuable. There is evidence that the standard humoral immune response, with some exceptions, does not persist long after the infection has resolved.

Despite this, the antibodies of some cured patients, mainly of the IgG type [ii], are specific against certain parts of the virus.

In addition to antibodies, SARS-CoV-2 infection also stimulates the production of cells in the cellular immune system, TCD4 [iii] and TCD8 [iv]. Both cell types are common in viral infections. While TCD4-type lymphocytes respond to infection by producing cytokines [v] and interleukins [vi], those of TCD8-type [vii] that recognize and eliminate cells infected by the virus.

Although the activation of the immune system is one of the greatest assets in the human organism's response to "pathogens", the vast majority of them are beneficial, including bacteria, and are our friends, many of whom already make up our biotic network allowing us to function better. and be more durable.

This can be verified. Every 10 human cells in our biotic network, only one is human, the others are alliances that the symbiotics have made in a long time, breaking the linear human self and constituting a new, much more complex and lasting species: the symbiotics. Even our DNA is no longer the same as human beings, those of our great-grandparents. Today 25% of our DNA is retrovirus. We are more durable and more evolved thanks to natural symbiosis and medicine, the unnatural symbiosis from science and technology that allowed the emergence of this new, more phylogenetically evolved species: symbiotics. Consciousness is still human and predatory. It comes last and is emerging.

n general, cytokines are produced by cells of both the innate and adaptive immune systems, in order to activate, mediate or regulate the total immune response. They have a short, medium life span and depend on specific receptor-substrate binding, that is, they only activate cells that have the specific receptor.

When the virus is internalized in the cell, it can be easier for those who have a change in a gene and the virus can - thus - reproduce more quickly and infect other cells than most symbiotics.

That would explain a lot. When several cells are already infected, our own immune system, which serves to protect us from viruses and bacteria, can be at risk. The new coronavirus (SARS-CoV-2) can infect some of the defense cells and cause them to enter a disproportionate struggle in the body. Confused by the infection of the virus, neutrophils and cytotoxic T-lymphocytes, important defense cells, can go into high gear, fighting both the enemy and other healthy cells - impairing defense and causing damage to healthy tissues.

At the time, we indicated that this analysis can be detected by checking a set of just a few genes involved in immunity to interferon, a protein produced by leukocytes and fibroblasts to prevent virus replication. With the presence of viral infection in the body, the protein alerts the immune system, which fights the disease.

This can change everything, including the effort to fight the virus by vaccines. The good news is that blocking the immune system's destructive performance can be easier, faster and much cheaper.

  The hypothesis was genetic.

Another important issue we were saying is that the DNA normally differs from individual to individual. If your genetic code is "rewarded" with an alteration that facilitates the entry of viruses in cells, the chances of developing a serious condition of covid-19 would be much greater.

Studying in detail why healthy young people die I said that we could verify many news. One of them may be that a failure in one of the immunity genes may help explain that the virus may be killing people much more by the reaction of our own immune system than by its lethality. We could start by focusing on ACE-2, which is responsible for encoding a protein to which the virus connects to infect cells. The ACE-2 gene, which functions as a molecular receptor, has been the gateway to the virus, which also indicates an explanation of why serious cases occur.

Now with the new studies it was found that the genome of these young people compared to the DNA of healthy people revealed the problem was the failure of a gene called TYK2. This gene is the part of the system that makes immune cells more irritable and more inflammatory. If this gene is imperfect, that immune response can go into exhaustion, putting patients at risk for serious lung inflammation.

Another issue that stood out was that they had little Interferon. Genetic differences have also been found in a gene called DPP9, which plays a role in inflammation, and in a gene called OAS, which helps prevent the virus from multiplying. In addition, variations in a gene called IFNAR2 have also been identified in intensive care patients. IFNAR2 is linked to a potent antiviral molecule called interferon, which helps to activate the immune system as soon as an infection is detected. These patients produced less interferon and this gives the virus an initial advantage, allowing it to replicate quickly, leading to more severe conditions.

Other studies had already pointed out the problem of interferon dosing. I found this out in a study in the journal Science that through genetic mutations and an autoimmune disorder that affected its normal production of interferon.

Interferon can be administered as a treatment. That's great. Some studies have concluded that there was no difference with Interferon treatment, but this may be related to the context and that in the first two, three, or four days of infection, interferon may work. Of course, this will require more clinical studies.

However, immediately a type of anti-inflammatory drug called Baricitinib, can now be used for diseases such as rheumatoid arthritis that targets exactly this biological mechanism.

Now we know. Monitoring the cytokines that cause inflammation, especially interleukin 6, will save lives. These are the human molecules that, due to the breakdown of homeostasis, attack ourselves causing inflammation. Indicating that there may or may not be a cytokine storm.

Interleukin 6 - IL-6 is already being measured. 

See what Beckman Coulter Dx (an Indianapolis company in the United States) already - Beckman Coulter Life Sciences). See how they are doing now:

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https://youtu.be/b9J3NjvDIQA

That is quite an achievement!

Now blood tests could also help. And they are not yet done in laboratories could be done through monitoring Interleukin 6 - IKL-6.

So it is very important to block IL - 6 activity as well, reducing immunosuppression aggression by removing antimetabolites, discontinuing or significantly reducing an inhibitor by maintaining small doses of steroids.

In more advanced stages of COVID - 19 (cytokine storm syndrome), treatment should probably focus on reducing uncontrolled inflammation, blocking IL - 6, TNF - alpha or removing cytokines by hemoperfusion.

Tumoral Necrosis Factors Alpha (TNF-α) refers to a group of cytokines capable of causing the death of tumor cells (apoptosis) and which have a wide range of proinflammatory actions. TNF-α is secreted mainly by macrophages [VIII]. Its malfunction can cause painful inflammation in autoimmune and auto inflammatory diseases, septic shock and allow the appearance of tumors.

INDICATION =>

For this reason, I reinforce the need for to create an examination protocol before the discharge of critically ill patients who may still be carrying cytokines in other organs besides the lung (heart and kidney and pancreas mainly).

Laboratories not doing this are possible by flow cytometry technique.

FINAL WORDS

Symbiogenesis helps to go deeper into the cause of disease than the old Darwinian view of war and the struggle for the fittest. We still have urgent needs for new studies and to find new treatments for this disease and we have to make the right choices about the next treatments and this can help a lot in fighting even viruses that will be even more dangerous in the future.

The immune system is also an example of the Darwinian process of adaptation, selection, survival and transmission of characters. At certain times, organisms cooperate in symbiosis and thus adapt, at other times, there is a selection of characters better adapted to environmental conditions.

We owe everything to Darwin he just missed the how (view of the fight). But when he put history in nature and not only in culture as humanists insist today it was the greatest of all heretical ideas in science. We are not human. We are human. We were not yesterday and we will not be tomorrow. Of course, if the neo-Darwinists had not disregarded symbiogenesis and accepted the Gaia Thesis - that Leonardo da Vince already dyed said. If the neo-Darwinists accepted the Gaia hypothesis in homeostasis. We would not be so predatory yet. In this terrible situation of a planet in fever. They delayed us a lot. Imagine what the world would be like today if Lyn Marques had been heard and not taxed as a witch ... As someone said that the cell has cooperative intent ... Imagine the opposite. She winning the Nobel Prize and the world without combustion engines, advanced in the magnetism of symbiotic life cooperating with this living Planet. We would be much more evolved today. Symbiotic awareness has not yet arrived. Neo-Darwinists and the computable cognition class and their reductionisms still reign in science and academia. They are still a brake ... From this we have different tolerances and hopes.

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[i] A Intlerleucina 6 IL-¨- Foi inicialmente descrita como interferon-2 pelo fator estimulador de hepatócito, fator de diferenciação de células B e fator de crescimento de hibridoma/plasmocitoma, sendo o nome IL-6 adquirido na década de 80. Tem ação na hematopoiese levando ao crescimento de células-mãe primitivas hematopoiéticas e Está relacionada ao aumento da maturação e proliferação megacariocítica.

 [i] Por isso, alguns defendem, e com equívocos, sem bases consolidadas na insistência do tratamento da COVID-19 com drogas fármacos que tem a característica comum de induzir a remissão ou controle da artrite reumatoide e outras doenças imunomediadas como é o caso da hidroxicloroquina, um medicamento de prateleira antimalárico que também é antirreumático, inibe a produção do fator reumatoide e outros reagentes da fase aguda da inflamação.

[ii] Imunoglobulina G é um anticorpo. É uma imunoglobulina monomérica simples de 150.000 daltons, cadeias pesadas tipo G, que perfaz 80% das imunoglobulinas do organismo. Está igualmente distribuída nos compartimentos extracelulares e é a única que atravessa a placenta. Na COVID-19 os anticorpos de fase aguda da doença, que são os IgM ou IgA, aparecem em torno do 10º dia de sintomas. Já os anticorpos do tipo IgG são produzidos posteriormente pelo organismo e geralmente aparecem a partir do 15º dia de contágio.

[iii] CD4 is a molecule that is expressed on the surface of some T cells, macrophages, monocytes and in the dendritic cell. It is a 59k Da monomeric glycoprotein (gene) that contains four immunoglobulin-like domains. Glycoproteins are proteins that contain oligosaccharide chains (glycans - carbohydrates) covalently linked to polypeptide side chains. Glycan and polysaccharide are defined by IUPAC as synonyms with the following definition: compounds that consist of a large number of monosaccharides joined by glycosidic bonds. Peptides, peptides or peptides are biomolecules formed by the bonding of two or more amino acids through peptide bonds, established between an amino group of one amino acid, and a carboxyl group of the other amino acid. Amino acids are organic substances that have two different functional groups in their constitution: a carboxyl (referring to carboxylic acids) and an amino (referring to amine). Amines are organic substances that have one or more radicals linked to Nitrogen and are widely used in the production of other organic compounds. Amines are nitrogenous organic compounds that are derived from the substance ammonia (NH3) by replacing one or more hydrogens with organic radicals. Peptides are the result of protein processing and may have 2 or more amino acids in their composition.

[iv] CD8 lymphocytes, also called suppressors or cytotoxic, participate in the identification and destruction of cells infected by viruses or affected by cancer. CD8 + T lymphocytes have cytolytic action, that is, they are capable of destroying cells that carry peptides on the surface that they recognize as foreign and to which they specifically bind.

There are two main mechanisms responsible for the death of these cells by these lymphocytes. The first mechanism involves the formation of pores in the membranes and as a result ions and water enter the cell. The second involves apoptosis, which is programmed cell death.

[v] In general, cytokines are produced by cells of both the innate and adaptive immune systems, in order to activate, mediate or regulate the total immune response. They have a short, medium life span and depend on specific receptor-substrate binding, that is, they only activate cells that have the specific receptor.

[vi] Interleukins (from the Greek, between white cells) are some types of proteins produced mainly by leukocytes (also known as white blood cells, a group of cells cells the basic unit of life and are differentiated from multipotent stem cells, originating from of bone marrow and present in the blood, lymph - a liquid that permeates the body, produced when blood passes through capillaries and leaks into the body, lymphoid organs also known as lymphatic tissue) is a type of connective tissue in the lymphatic system that is a complex network of vessels and small structures called lymph nodes that are also called small lymph nodes whose synonym is a group of tissues and in this case they are perforated by channels that exist at different points in the lymphatic network, a network of ducts that forms part of the lymphatic system. White blood cells - interleukins - act in the defense of the human organism and produce antibodies known as immunoglobulins, abbreviated Ig) which are a type of gamma globulin type protepine (glycoprotein), the most abundant fraction of globunins (water-insoluble proteins) in plasma blood, called so and that has the liquid part of the blood and corresponds to 55% of the total volume. In it, also proteins, minerals, carbon dioxide and other substances are dissolved in water. The lymph nodes transport the lymph fluid (lymph) from the tissues back to the circulatory system. The lymphatic system contains a large number of lymphocytes (lymphoid organs and connective tissues) - mainly by T lymphocytes, or T cells that are cells of the immune system and also a group of white blood cells (leukocytes) responsible for defending the body against unknown agents (antigens) : it is any substance foreign to the organism that triggers the production of antibodies), macrophages that are phagocytic hematopoietic cells of myeloid lineage present in the connective tissue or connective tissue that is characterized by presenting various cell types, which are separated by an extracellular matrix composed of fibers and fundamental substance. Myeloid stem cells originate red blood cells (red blood cells or erythrocytes), platelets (or thrombocytes) and leukocytes (white blood cells), such as neutrophils, basophils, eosinophils and monocytes. Lymphoid stem cells give rise to B and T lymphocytes.

Connective tissue also refers to the group of organic tissues responsible for uniting, binding, nourishing, protecting and sustaining other tissues. Connective tissue is distributed by organs such as the liver and lung, and eosinophils, which are the eosinophilic granulocytes, generally called only eosinophils (or, less commonly, acidophils), are cells of the immune system responsible for action against multicellular parasites and certain infections in vertebrates. Along with mast cells (sometimes also referred to as labrocytes), which are also connective and hematopoietic cells located in the bone marrow, they also control mechanisms associated with allergy and asthma.

Hematopoietic by hematopoietic because they develop in the bone marrow (Hematopoiesis, also known as hematopoiesis, hemopoiesis and hemopoiesis, is the process of formation, development and maturation of the figured elements of the blood - erythrocytes or red blood cells - the red cells are morphological units of the series red blood, also called erythrocytes or red blood cells, which are present in the body fluid called blood and are present in it in a number of about 4.5 to 6.0 x 106 / mm³, under normal conditions, consisting basically of globulin which are water insoluble proteins, soluble in dilute saline, acidic or basic solutions, and coagulable (clot is the cessation of blood loss from a damaged vessel) by heat. Basic here is a base (also called alkali - base too ), according to classical chemistry, is any substance that uniquely and exclusively releases the anion, an ion with a negative charge OH– (hydroxyl or oxyhydryl ions - base s of hydroxides - a chemical function, the best known examples are sodium hydroxide (NaOH), commonly known as "caustic soda", and potassium hydroxide (KOH), also known as "caustic potash". Hydroxides are characterized by their basic character (they stain litmus paper blue - litmus blue or litmus paper which is a water-soluble indicator). as the best known example is caustic soda) in aqueous solution). Finally, hemoglobin (often abbreviated as Hb) is a metalloprotein that is a protein (biological amino acid molecule) that contains one or more metal ions in its structure, in this case it contains iron, present in red blood cells (erythrocytes) and that allows the transport of oxygen through the circulatory system. Its function is to transport oxygen (mainly) and carbon dioxide (CO2) (in smaller quantities) to tissues. Erythrocytes live for approximately 120 days.

In addition to white blood cells or leukocytes, platelets or thrombocytes are a component of blood in the blood whose function (together with clotting factors) is to stop bleeding by clumping and forming clots in lesions in the blood vessels. Platelets have no nuclei: they are fragments of cytoplasm derived from megakaryotic cells responsible for the production of bone marrow platelets (the factory also known as marrow, is a liquid-gelatinous tissue that fills the internal cavity of several bones and manufactures the figured elements of blood peripheral as: red blood cells (red blood cells), leukocytes (white blood cells) and platelets), which enter the circulation. Platelets are only found in mammals, and in other animals (such as birds or amphibians), thrombocytes circulate as intact mononucleated cells and platelets - from a common and undifferentiated cell precursor known as pluripotent hematopoietic cell, stem cell or stem cell . Stem cells, which are found in the bone marrow in adults, are responsible for forming all cells and cell derivatives that circulate in the blood) before migrating to peripheral blood. Each has its own functions, most of which are involved in the activation or suppression of the immune system that carries the body against diseases and also in inducing the division of other cells. They also have a function in memory and are used as a medicine.

There are more than 36 types of interleukins, numbered in the order of their discovery, and some can be divided into subtypes according to their activity, for example, IL-1a, IL-1b and IL-1ra. Formerly they had names according to their action, for example, "neutrophil chemotactic factor" for IL-8, who ignored that they could have multiple functions. Chemotactic is one of the functions in inflammation to chemotaxis. Proteins present in neutrophil lysosomes are chemotactic for monocytes. Derivatives of cells.

The effect that an interleukin produces depends on the cell that captures it, acting as a captain who gives a different order for each type of soldier. Many of its effects occur in a chain and inhibit the immune system, for example, interleukin 10 (IL-10) is produced by regulatory T lymphocytes (LTr) to inhibit the activity of other T lymphocytes while stimulating other LTr to produce more IL-10. This autoimmunosuppression (immunosuppression is the act of reducing the activity or efficiency of the immune system) is important to avoid excessive responses. Autoimmunity, which is the failure of a functional division of the immune system called self-tolerance, which results in immune responses against the body's own cells and tissues. Any disease that results from this type of response is called an autoimmune disease.

[vii] CD8 + T lymphocytes have to be able to destroy cells that carry peptides on the surface that they recognize as foreign and to which they specifically bind. There are two main mechanisms responsible for the death of these cells by these lymphocytes. The first mechanism involves the formation of pores in the membranes and as a result ions and water enter the cell. The second involves apoptosis, which is programmed cell death.

For this to occur, the activated CD8 + T lymphocyte produces two proteins involved in this process. They are perforin and granzyme. These proteins are concentrated in membrane-bound cytoplasmic granules. Granule, in cell biology, is a small particle. It can be any particle visible under an optical microscope and is often used to describe secretory vesicles. Cytoplasmic granules are generally responsible for storing the product of glandular cell secretions.

The membranes of the lymphocyte and the target cell fuse and, through an exocytosis process, the CD8 + T lymphocyte transfers the contents of these granules that lead to cell lysis. Exocytosis is the biological process by which a living eukaryotic cell releases substances into the extracellular fluid, either the fluid that surrounds the cells of a tissue, in multicellular organisms, or to the aquatic environment, by modifying the cell membrane, that is, without by diffusion.

Perforin is a pore-forming protein in the cell membrane and granzymes are serine proteases (serine proteases) that enter the target cell through the pores formed by perforin (perforin is a pore-forming cytotoxic effector protein, expressed specifically in T cells These proteins are stored in their active form in cytotoxic granules and are only released to exercise their function after the recognition of the antigen on the surface of a target cell, its molecules are grouped on the surface in the plasma membrane of the target cell, forming a channel which allows the transfer of proteolytic enzymes located in defense cells), they - the perforins - induce apoptosis. Apoptosis is a form of programmed cell death, or "cell suicide". It is different from necrosis, in which cells die because of an injury. Apoptosis is an orderly process, in which the cell's contents are compacted into small membrane packages for "garbage collection" by the cells of the immune system.

After acting on the cell, the CD8 + T lymphocyte shuts down without any injury. In addition to acting on cell destruction, they also secrete cytokines that activate phagocytic cells (Phagocytes are blood leukocytes that protect the body through ingestion (phagocytosis) of foreign particles, bacteria (a type of biological cell) and dead cells or cells to die) and also induce inflammation.

[VIII] Macrophages are phagocytic hematopoietic cells of myeloid lineage present in connective tissue and are distributed by organs such as the liver and lung. They originate in the bone marrow having as precursors the monocytes that circulate in the bloodstream and temporarily migrate to the tissues, through inflammatory stimuli, where they differentiate and start to perform specific functions. Macrophages are important cells of the immune system because they participate in innate immunity, with the main functions of phagocytosis of foreign particles, presenting antigen to lymphocytes (APC), promoting inflammatory response, tissue reorganization and microbial action. This phagocytosis process leads to the activation of macrophages and the induction of the release of a series of molecules, such as the secretion of cytokines that are proteins capable of promoting the interaction between macrophages and lymphocytes, acting on their growth and differentiation. These cells are also active in the process of physiological involution of some organs. This is the case of the uterus, which after delivery undergoes a reduction in volume, with a notable participation of macrophages in this process.