Gilson Lima
O que a ciência já sabe: Gotículas e ou Aerossóis. Uma nova questão da transmissão...e contágio.
O mecanismo de transmissão do SARS-Cov-2 já é amplamente conhecido: É A SALIVA.
A saliva é encapsulada por gotículas que operam como transportadoras do vírus.
Considera-se gotículas essas bolinhas de salivas com tamanho maior que 5 mícrons.
Mícron é quando dividimos um metro em partes iguais por um milhão de vezes. 1 mícron é um pedaço desse milhão.
Quanto maior a gotícula menos tempo ela fica suspensa no ar e mais rápida é sua queda para o chão ou para qualquer superfície.
Quando alguém infectado tosse faz as gotículas voarem para mais longe antes de cair. Quando se canta ou fala-se muito alto também e um pouco menos. Quando se fala menos ainda.
Por isso o distanciamento preventivo de 2 metros de distância e da orientação de higienizar sempre as mãos com água, sabão ou álcool 70%.
Acontece que dada a virulência desse vírus nos hospitais, proximidade dos familiares dos infectados, aglomerações, etc. estamos levando a considerar outra hipótese. A do vírus ser transmitido por AEROSSÓIS e de um modo muito mais intenso que outros vírus transmitidos pela saliva.
O que são os AEROSSÓIS. São partículas menores que 5 mícrons. Ela podem ser carreadas por longas distâncias. Ficam plainando por mais tempo e perambulando pelo ar podendo entrar em contato conosco em distâncias maiores que os dois metros.
Nada confirmado. Estudos em andamento, mas caso se confirme se explicará muito do poder de contágio desse vírus e da necessidade de tomarmos medidas ainda mais severas de prevenção .
