Para quem gosta de ler e quer conhecer minhas aventuras pela pesquisa, invenções tecnológicas e conhecimento sobre o cérebro humano e a simbiótica.
terça-feira, 10 de março de 2009
O repleto BESTEIROL INFANTIZILADO da palestra de NICOLELIS: genes, circuitos e comportamentos. Será mesmo?
segunda-feira, 9 de março de 2009
Nanotecnologia e Sol para água limpa
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Nicolelis e Donald Hebb por Gilson Lima
Segundo Nicolelis, Hebb em sua ciência do comportamento é dos livros mais citados e menos lidos dos estudiosos do cérebro e da mente, mas a contribuição de Donald Hebb - para ele - foi imensamente maior do que a sua famosa lei do aprendizado que leva o seu nome:
“Ele (Hebb) foi o primeiro a declarar que “não existe a ditadura do neurônio único”, conta Nicolelis. O que existem são circuitos.
Segundo Nicolelis:
Continuamos com Nicolelis:
A influência de Hebb no âmbito experimental das atividades de Nicolelis também ficam evidentes. Segundo ele mesmo. Vejamos:
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista
Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista.
Um professor da Universidade de Londres afirmou que a humanidade chegou ao fim de sua evolução.
O geneticista Steve Jones, em uma conferência chamada "O Fim da Evolução Humana", argumentou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, já não são apenas os mais fortes que passarão seus genes para a geração seguinte.
Ele sugeriu que o tipo de homens que encontramos no mundo hoje é o único que haverá - porque os seres humanos não ficarão mais fortes ou inteligentes ou saudáveis.
"Acho que todos estamos de acordo com o fato de a evolução ter funcionado de forma adequada para o ser humano no passado", afirmou o cientista à BBC.
Evolução e passado
"Um dos exemplos está nas razões que permitiram que o homem negro vivesse na África e o branco pudesse viver na Europa."
"O homem branco perdeu o pigmento de melanina da pele, absorvendo mais radiação solar e produzindo mais vitamina D, permitindo que seus filhos crescessem mais saudáveis."
"Este é apenas um exemplo, há vários outros. Ao compreender como foi a evolução no passado, podemos deduzir como será no futuro", afirmou.
Segundo o cientista, para que exista evolução são necessários três fatores: seleção natural, mutação e mudanças aleatórias.
O cientista acredita que os humanos reduziram de forma inesperada nossas taxas de mutação devido às mudanças de nossos padrões reprodutivos.
Mas, o fator mais importante que alterou as mutações é a redução do número de homens mais velhos que têm filhos.
Mutações
Diferente das mulheres que, com o avanço da idade produzem menos óvulos, os homens nunca deixam de produzir espermatozóides.
Quando o homem chega aos 29 anos, em média a idade de procriação masculina ocidental, ele já copiou e repassou 300 vezes o espermatozóide original que o criou (e que foi passado por seu pai). Em um homem de 50 anos, isto já ocorreu mil vezes.
Cada vez que o espermatozóide é copiado e repassado, ocorrem divisões celulares, cada uma com possibilidades de mutação, e talvez de erros.
Desta forma, com menos pais em idade avançada existem menos possibilidades de passar para a geração seguinte mutações ou defeitos aleatórios.
Sem seleção
"Outro fator (a ser levado em conta) é a diminuição da seleção natural", afirmou Jones.
"Na antiguidade a metade das crianças que nasciam na Inglaterra morria antes de chegar aos 21 anos e estas mortes eram a base da seleção natural."
"Hoje, em grande parte do mundo desenvolvido, 98% destas crianças sobrevivem, chegam aos 21 anos, quase não existem diferenças entre os que morrem e entre os que sobrevivem antes de se reproduzirem", acrescentou o cientista.
Segundo o cientista também foi reduzida a quantidade de mudanças aleatórias na raça humana.
"Atualmente os humanos são 10 mil vezes mais comuns do que deveríamos ser, tendo como base as regras do reino animal. E isto se deve à agricultura."
"No mundo todo, todas as populações estão cada vez mais ligadas e as possibilidades de mudanças aleatórias estão diminuindo", afirmou Jones.
De acordo com o geneticista, "estamos nos misturando em uma espécie de massa global e o futuro não será branco e negro, será cor de café".
"Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, serão mentais", afirmou Jones.
Meu comentário.
Um único comentário. Essa me parece uma variação do fim da História (Lembram?). Esse cientista deve, por castigo, ler o meu livro e em português para entender minha idéia de evolução simbiogênica. Ele me parece um desses humanos que se acham o ápice não só da natureza, mas de toda evolução cósmica. Ele podia começar a pesquisar vida fora do sistema solar. Quem sabe ficaria com algumas dúvidas. Talvez ficasse com dúvidas também se nós chegamos mesmo no fim da história, inclusive, do que ele entende por corpo.... ou mudanças não mentais. Só não entendo por que o CNPQ não me financia, mas entendo que está faltando muita filosofia, ciência mesmo e uma densa sociologia da ciência nesses projetos de pesquisas envolvidos na competitividade do saber da superespecialização disciplinar. Esses caras quando resolvem pensar universalmente ou abstrair é triste. É melhor dizer, parem! Voltam para o laboratório ou então vão estudar, ler um texto com profundidade,...
Um só neurônio pode influenciar comportamento, diz estudo
1 de dezembro, 2007 - 11h01 GMT (09h01 Brasília) Carolina Glycerio De
São Paulo.
Um só neurônio pode influenciar comportamento, diz estudo O estímulo de
apenas um neurônio pode desencadear reações nervosas e afetar o comportamento,
apontam estudos feitos em ratos e publicados na revista científica Nature.
A conclusão contraria a noção de
que muitos neurônios, um número na casa dos milhares, são necessários para
detonar uma resposta em funções cerebrais como o aprendizado e a memória.
"Já se suspeitava, mas não tínhamos a comprovação, de que um único
neurônio pode permitir o desempenho de funções cerebrais", afirma o
neurocientista Clóvis Orlando, professor da Universidade Federal Fluminense.
Segundo o cientista, que pesquisa células tumorais, os resultados abrem
caminho para uma visão diferente do cérebro que os cientistas que já vêm
desenvolvendo, que passa pelo fim dessa noção de que o número de neurônios é
limitado. Orlando destaca, no entanto, que isoladamente um neurônio não
desempenha função alguma. Ele precisa se juntar com a glia, célula de
sustentação cerebral que fornece oxigênio e nutrientes, para daí receber o
estímulo e desencadear a sinapse. "O que o estudo sugere é que a
comunicação neurônio-glia pode, através da formação de sinapses, determinar a
fisiologia da aprendizado, da memória." Bigodes O primeiro estudo citado
na Nature consistiu em estimular neurônios na parte do cérebro dos ratos ligada
à sensibilidade dos bigodes - que os ajudam a se orientar em ambientes de visão
limitada. Essa região é composta de cerca de dois milhões de neurônios e cada
bigode transmite sinais para um grupo de células. Segundo os pesquisadores,
liderados pelo neurobiólogo Karel Svoboda, do Instituto Médico Howard Hughes,
em Nova York, a observação dos animais mostrou que o estímulo de poucos
neurônios é suficiente para influenciar fatores que serão determinantes na
fisiologia do aprendizado. Uma outra equipe de pesquisadores, liderada por
Michael Brecht, do Centro Médico Erasmus, na Holanda, e Arthur Houweling, da
Universidade de Humboldt, de Berlim, tentou isolar o papel individual dos
neurônios com experimentos que analisaram a influência de cada um deles na
capacidade tátil dos animais. As duas equipes utilizaram técnicas que lhes
permitiram estimular feixes específicos de neurônios. Svoboda e seus colegas
criaram ratos transgênicos que respondiam ao estímulo da luz. Recompensando os
animais com água, os pesquisadores conseguiram respostas que envolviam apenas
60 neurônios. O outro grupo instalou eletrodos projetados para ativar neurônios
individuais dentro do córtex cerebral dos ratos. Eles então treinaram os ratos
a "apagar" a luz quando sentissem o estímulo.
Em média, os animais responderam
ao estímulo de um único neurônio em 5% do tempo. Mas no caso de alguns
neurônios específicos, a resposta ocorria em 50% do tempo. Já Svoboda e Brecht
dizem que seus estudos não encerram o processo de conexões neuronais. Segundo
Svoboda, os experimentos mostram que animais podem coletar dados muito
espaçados, mas não comprovam que essa coleta é espaçada o tempo todo. Segundo
os dois pesquisadores, para avançar nas conclusões, seria preciso usar técnicas
muito sensíveis de monitoramento da atividade neural. "Isso ainda não foi
feito de forma satisfatória. Há questões técnicas a ser superadas, mas muita
gente está trabalhando nisso."
Meu
comentário: Como sociólogo não acredito no individualismo nem no comportamento
macro visível, imagine molecular. Essa notícia é contra todas as novidades que
estão sendo descobertas. A noção da unidade neuronal do sistema nervoso (como
processo discreto, dando mais importância ao neurônio que o assembler - a rede
ou redes pequenas, médias, longas até as mais complexas) é o que se pensava
Cajal com sua descoberta no final do Século XIX.
Já vi simulações complexas com "bigodes" de camundongos em
Natal - Rio Grande do Norte no Instituto de Neurociências do Nicolellis quando
estive lá recentemente em novembro de 2008). É algo espantoso em termos de
redes e complexidades de conexões. Imagine um rato fugindo de um gato e
calculando sua fuga junto o um distante buraco da parede (tudo isso é feito em
milissegundos pelos bigodes. Tire apenas um deles que o rato vai se estoporar
pela parede e nem preciso de verba do CNPQ para isso.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Projeto utiliza recurso 3D para estudar corpo humano
Homem VirtualWen diz que inicialmente o projeto foi desenvolvido para ajudar os deficientes físicos a recuperarem o movimento. A partir daí, ele explica que conseguiu observar a capacidade da tecnologia de transmitir conhecimentos."É uma forma de ensinar o que há de melhor em conhecimentos sobre saúde usando recursos de comunicação visual. Estamos trabalhando na idéia para criar os chamados espaços culturais". Wen diz que ele pretende reunir a tecnologia com maquetes do corpo humano.O projeto tem como objetivo levar o material desenvolvido para as escolas públicas e bibliotecas do país.Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Pessoas mais velhas lembram menos de eventos negativos, diz estudo
Pesquisadores criam ilusão de troca de corpos
Pesquisadores criam ilusão de troca de corpos
Da ReutersEm Washington
Pesquisadores usaram um circuito fechado de televisão para criar a ilusão de que haviam levado voluntários a realizar uma troca virtual de corpos, e chegaram a convencer mulheres de que elas estavam em um corpo de homem e vice-versa.A experiência, publicada pela "PLoS ONE", revista da Public Library of Science, demonstra que é possível manipular a mente humana de maneira a criar a percepção de que a pessoa tem outro corpo, disseram os pesquisadores suecos.Isso ajuda a explicar como os seres humanos compreendem os limites de seus corpos, afirmaram Valeria Petkova e Henrik Ehrsson, do Karolinska Institute de Estocolmo.Eles estabeleceram uma série de experiências cujo objetivo era iludir os participantes voluntários; cada uma delas era uma extensão de uma ilusão comum que pode levar uma pessoa a acreditar que uma mão de borracha é sua mão.Petkova e Ehrsson foram além, usando uma câmera de circuito fechado para enganar seus voluntários e levá-los a acreditar que um manequim de borracha era seu corpo -e, em uma segunda etapa, que um corpo alheio era seu corpo."O efeito é tão forte que, quando experimenta estar no corpo de outro pessoa, o participante pode encarar seu corpo biológico e trocar um aperta de mão com ele sem destruir a ilusão", eles escreveram.O primeiro passo foi um manequim em tamanho natural."Duas câmeras de TV foram posicionadas em um manequim de homem, de maneira a que cada qual registrasse os acontecimentos da posição correspondente aos olhos dos manequins", eles reportaram.Os participantes usavam capacetes equipados com telas, conectadas de maneira a que as imagens obtidas pela câmera esquerda e direita fossem exibidas nas telas esquerda e direita dos capacetes.Os participantes eram convidados a inclinar suas cabeças para baixo como se olhassem para seus corpos, e o que viam eram os corpos dos manequins.Como na ilusão da mão de borracha, os pesquisadores tocavam o corpo dos participantes ao mesmo tempo em que estes tocavam os manequins."Era evidente que os participantes sentiam que o corpo do manequim era seu corpo", eles escreveram.Por fim, tentaram uma troca de corpo entre dois voluntários e a experiência também funcionou. Mas a ilusão tem seus limites. Os pesquisadores afirmaram que não foram capazes de iludir os participantes de forma a que pensassem ser uma caixa, por exemplo.(Maggie Fox)
do UOL Ciência e Saúde
Meu comentário: GILSON LIMA.
Interessante. Por isso Aristóteles e sua teoria dos cinco sentidos está inadequada. Um dos sentido humanos é aquele que adquirimos de saber que tudo que acontece em de meu corpo é em mim que acontece a PROPRIOCEPÇÃO.
Propriocepção é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio e a realização de diversas atividades práticas. Também é graças a propriocepção que as fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno, consegue ajudar a manter a gente de pé, a andar, etc... Por isso que mesmo de olho fechado com alguém toca em mim com sua mão por exemplo, sei que aquela mão não é minha. O sentido do eu é antes de mais nada uma produção biosocial. Existem pessoas com lesões cerebrais, por exemplo, que não são capazes de reconhecer seu próprio corpo. Outras são incapazes de reconhecer rostos de outras pessoas,...
Por isso minha discussão que tenho fieto sobre o potencial da mídia que com o espelhamento prduz antes de mais nada o mundo e não apenas o reproduz em imagem. Antes de tudo a mídia cria realidade. Eu estou simbioticamente lá também com medo, com prazer, seu eu simbioticamente acontecendo!.... Imagine o poder da mídia. Imaginou? Nem ai menos chegou perto.
Abçs!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
COMO INICIAR ESTUDOS SOBRE NANOCIÊNCIA E NANOTECNOLOGIA
Respondendo! A nanotecnologia é um universo múltiplo e muito amplo não existe a nanotecnologia, mas nanociências e nanotecnologias no plural. A melhor maneira seria procurar nos cursos de pós-graduação da sua cidade, informando sobre pesquisa e material sobre o tema. Manipulação nonométrica e sofisticada poucos são os laboratórios no país capacitados para isso. Por exemplo: laboratórios de microscopia com um nanoscópio de varredura de tunelamento através de sonda (STM). Esse nanoscópio utiliza como sonda uma agulha cuja ponta é extremamente fina, com apenas alguns átomos.
O Brasil possui pequeno (mas ativo) número de universidades ocupadas em nanociência e nanotecnologia. Duas universidades brasileiras, a USP e a Unicamp, respondem por cerca da metade da produção científica publicada em nanotecnologia, seguidas em quase igualdade de condições pela Universidade Federal de São Carlos, pela UFMG e pela UnB.
O maior laboratório brasileiro é o Luz Sincontron, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia/CNPQ. Localizado em Campinas. Concluído em 1997. Para quatro faixas de espectro eletromagnético: a visível e outras três que o olho humano não percebe. Com o raio X ultra violeta os cientistas podem ver muitas características dos materiais e enxergar o mundo nanométrico. É um dos maiores laboratórios que permite pesquisa nano fora do eixo dos países centrais.
A gama de atividades classificadas como nanotecnologia cobre áreas de pesquisa tradicionais como a química e a física, chegando às atividades que envolvem ciências dos materiais, biotecnologia, etc., o que demonstra o caráter altamente abrangente da nanociência e da nanotecnologia.
De fato, uma das particularidades da nano requer competências científicas com os mais variados horizontes. Também muitos setores industriais estão desenvolvendo produtos nanotecnológicos, embora algumas empresas optem por não identificá-los como tal, por razões, provavelmente, de imagem pública, ou talvez para diminuir resistências do tipo das que se manifestaram em relação a produtos da biotecnologia.
O crescimento previsto pelos especialistas para os mercados de produtos nanotecnológicos é muito superior ao crescimento de outros mercados dinâmicos, como o de computadores e telefones celulares. Estima-se que as aplicações de nanotecnologia e as que estarão atingindo os mercados nos próximos anos são evolucionárias, mais do que revolucionárias, estando concentradas nas áreas de determinação de propriedades de materiais, produção química, manufatura de precisão e computação.
Uma pesquisa no google também ajudaria sua curiosidade, sobretudo se for em inglês. Estou criando em Porto Alegre uma disciplina de introdução a nanotecnologia e sociedade, provavelmente elas fará parte de um mestrado novo aqui no Centro Universitário onde atuo como pesquisador.
Uma dica: O livro: O mundo nanométrico: a dimensão do novo século de Henrique Toma da Editora Oficina de textos dá uma boa introdução ao tema.
Segue alguns links.
1. RENAMI - Rede de Nanotecnologia Molecular e Interfaces: http://www.renami.com.br/
2. LQES - Laboratório de Química do Estado Sólido: http://lqes.unicamp.br/
3. LNLS - Laboratório Nacional de Luz Síncroton: http://www.lnls.br
4. Foresight Institute: http://www.foresight.org/
5. Institute for Molecular Manufacturing: http://imm.org/
6. Nanosite na Xerox: http://nano.xerox.com/nano
7. Rice University Center: http://cnst.rice.edu/
8. NASA Ames NAS Computational Nanotechnology: http://science.nas.nasa.gov/Groups/Nanotechnology/
9. DNA nanotechnology site:http://seemanlab4.chem.nyu.edu/homepage.html
10. Mitre Corpo Nanoelectronics and Nanocomputing Site: http://www.mitre.org/research/nanotech/
11. Nanotechnology Magazine: http://planet-hawaii.com/nanozine/
12. Nanosource: http://www.nanosource.org/
13. Nanocomputer Dream Team: http://www.nanocomputer.org/
14. Nanothinc: http://www.nanothinc.com/NanoHome.html
15. BC Crandall's Molecular Realities: http://www.well.com/user/bcc/MolecularRealities. html
16. Laboratório de STM da IBM em Zurique: http://www.zurich.ibm.com
17. Laboratório da IBM em Almaden: http://www.almaden.ibm.com/vis/stm/stm.html
18. USC Laboratory of Molecular Robotics: http://alicudi.usc.edu:80/-lmr/
19. Caltech Materiais and Process Simulation Center: http://www.wag.caltech.edu/
20. NASA Nanotechnology Gallery: http://www.ipt.arc.nasa.gov/gallery.html
21. The Institute of Nanotechnology: http://www.nano.org.uk/ion.htm
22. Molecular Imaging Corpo http://www.molec.com/
23. Sol Ideais Technology Development: http://www.solideas.com/index.html
24. Veeco Instruments: Solutions for a nanoscale world: http://www.veeco.com/
26. EETimes: http://eetimes.com/
27. Nanotechnology MEMS News: http://news.nanoapex.com/
28. Information on Nanotechnology: http://www.nanogamazine.com/
29. Nanotechnology resources online: http://www.nanotechweb.org/
30. NanoelectronicsPlanet: http://www.nanoelectronicsplanet.com/
31. CMP Cientifica: http://www.cmp-cientifica.com/
32. Smalltimes - 8ig New in Small Tech. http://www.smalltimes.com/
33. Anders Transhuman Page: http://www.aleph.se/Trans/
34. Exl - Extropy Institute: http://www.extropy.com/
35. Quantum Consciousness - Stuart Hameroff http://www.consciousness.arizona.edu/hameroff /
36. KurzweilAl.net: http://www.kurzweilai.net/
37. REDE NANOSOMA http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/portal
IDÉIAS: A Cidade do Futuro e o Futuro da Cidade
Texto publicado em 1996.
Revolução cientifica e tecnológica; impactos deste final de milênio trazem reflexões sobre o futuro da cidade. Dois grandes cenários podem ser imaginados.Hoje, a população mundial é doze vezes maior do que na época de Isaac Newton. Três quartos dessa população se aglomeram em apenas 2% do território do planeta. Somente 20% da população mundial consome 80% da energia e das manufaturas produzidas no planeta. Vivemos no auge da revolução cientifica e tecnológica, que forjará um impacto indiscutível nesse mundo de cidades do final do século.Podemos imaginar dois grandes cenários:• 0 primeiro é o de mantermos o atual modelo das poluídas e decadentes cidades industriais, as quais abrigarão perto de 7 bilhões de seres humanos no ano 2025, tomadas por meninos e meninas, criados nas ruas, que os acolhem com suas regras, e não mais pelas famílias, cada vez mais nucleares. Também haverá miseráveis ambulantes, sem endereço, sem um lugar para onde voltar no fim de sua jornada diária, ora vivendo embaixo dos viadutos, ora vivendo nas estações subterrâneas dos metrôs. Poderíamos imaginar uma "população tatu" formada por milhares, que cavam buracos em busca de um lugar para habitar; moram nas crateras dos viadutos ou nos edifícios abandonados, formando os cortiços. Nômades contemporâneos, produtos de uma sociedade de trabalhadoras sem empregos, após a revolução científica que substituiu a quase totalidade dos processos de trabalho por rotinas eletrônicas sem a intervenção humana. Imaginamos também a nova elite cosmopolita morando em distantes condomínios privados, cercados de muros, grades, sistemas eletrônicos de segurança particular, contatando os melhores professores para educarem seus filhos, formando ilhas de excelência diante de um mar de excluídos, sempre reclamando dos custos sociais de seu status junto aos excluídos. Buscam a eterna juventude, freqüentando salas de musculação, no interior de seus condomínios, fazendo todo tipo de plástica, massagens, transplante de órgãos deficitários. Comem alimentos naturais, sem produtos químicos que debilitam o corpo. Possuem uma agenda transnacional, estando conectados e plugados ao mundo em tempo real, a bordo de aviões ou de helicópteros particulares. Não estão mais integrados em grandes infra-estruturas de deslocamento, mas navegam através da infovia (fax, satélites, Tvs a cabo, correios eletrônicos). Geralmente estão muito bem informados por reconhecidos analistas simbólicos.• O segundo cenário As cidades, após urna profunda reciclagem transformam-se em cidades-jardins. Restabelecem a biodiversidade, e o mundo do trabalho, robotizado, produz manufaturas acessíveis a todos. Todos possuem acesso a renda através de diversas fontes alternativas. A humanidade encontra-se com o lúdico. Acaba o horário comercial e os deslocamentos massivos de trabalhadores. Os produtos nocivos ao meio ambiente são destruidos, assim como as ogivas nucleares. Restabelece-se a importância do convívio comunitário da intervizinhança. A participação política é "on-line" e quotidiana. As cidades são mantidas por tecnologias limpas, fazendo-nos esquecer dos tempos dos combustíveis fósseis. Entramos na idade solar. O mundo se integra pela arte através da teleparticipação planetária. A média de vida aumenta enormemente, bem como diminui o tempo de vida dedicado à reprodução das necessidades.Também se amplia a qualidade da existência realizada pelos novos remédios. Todos têm acesso amplo a uma educação livre e qualificada. Os mestres são mais respeitados do que os delegados e juizes. Fome, miséria, poluição e desrespeito à natureza são lembranças de um passado distante. A ciência conquista o espaço definitivamente e, no planeta, reina um profundo respeito pelas diferenças étnicas e religiosas. Todos vivem cm paz numa unidade interdependente e intersolidária.É preciso mantermos acesas as esperanças, e cada um deve fazer sua parte para que o segundo cenário possa ser o dominante. O futuro começa agora. Lembremos das raposas que submergem na água para concentrar todas as suas pulgas no focinho e, com um rápido mergulho, livrar-se delas. Uma que outra vez na história, os homens e mulheres precisam sacudir sua própria cultura e ficar despido dela. Façamos como as raposas. Vamos reciclar a cidade e a civilização, suas instituições; e deixemos vir o terceiro milênio.
Gilson Lima, é Doutor em Sociologia. Professor e pesquisador do IPA- Porto Alegre.
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sexta-feira, 16 de maio de 2008
Mês de Maio: o aniversário e o enigma da vida
Consideremos que, por 3,8 bilhões de anos, um período maior que a idade das montanhas, rios e oceanos da Terra, Bryson nos lembra que:
... “cada um de nossos ancestrais por parte de pai e mãe foram suficientemente atraentes para encontrar um parceiro, suficientemente saudáveis para se reproduzir e suficientemente abençoados pelo destino e pelas circunstancias para viver o tempo necessário para isso. Você está aí, lendo-me, mas para isso seus ancestrais para darem origem a nossa espécie precisaram sobreviver, não foram esmagados, nem devorados, afogados, não morreram de fome, nem encalhado, aprisionado, ferido ou desviado de qualquer outra maneira da missão de fornecer uma carga uma carga minúscula de material genético ao parceiro certo, no momento certo, a fim de perpetuar a única seqüência possível de combinações hereditárias capaz de resultar — enfim, espantosamente e por um breve tempo — em você” . (BRYSON, 2005, p. 13).
Viver é uma grande aventura. A nossa pele, por exemplo, é uma fina e frágil camada que nos envelopa. A pele é um fino tecido externo de frágeis fibras que permitem muita flexibilidade, excitação de sensibilidade, porém, para que isso aconteça ficamos muito frágeis. Sem precisar sequer sair de casa, expomos nossa fragilidade corpórea aos perigos da aventura do viver no dia a dia da essa aventura de viver no mundo. Olhando, por esse ângulo, ainda hoje vendo tudo que está lá fora de nosso corpo no mundo e na vida social que pode nos ferir (um simples e estático objeto pontiagudo) depois de quando saímos para a rua é quase um milagre voltarmos intactos para casa.
Que venha novas aventuras.
Gilson Lima. 16 de maio de 2008.