A teoria simbiótica, ou simbiogênese micro e macro social, proposta pelo cientista brasileiro Gilson Lima, é uma abordagem que explora a ideia de que a evolução biológica é impulsionada significativamente por relações simbióticas entre organismos. Essa teoria enfatiza a importância das interações cooperativas entre espécies diferentes, sugerindo que tais interações podem levar à formação de novas estruturas, funções e até mesmo novas espécies.
De acordo com Gilson Lima, a simbiogênese não é apenas um fenômeno marginal na evolução, mas um mecanismo central que pode explicar a complexidade e a diversidade da vida. Ele argumenta que a cooperação e a integração entre organismos, como visto em casos de simbiose mutualística, podem resultar em mudanças evolutivas profundas, incluindo a formação de células eucarióticas a partir de procarióticas, um processo que teria envolvido a incorporação simbiótica de bactérias que se tornaram mitocôndrias e cloroplastos.
A teoria de Lima desafia a visão tradicional da evolução, que muitas vezes enfatiza a competição e a seleção natural como os principais motores da mudança evolutiva. Em vez disso, ele propõe que a cooperação e a interdependência entre organismos desempenham um papel crucial na evolução, levando a inovações biológicas e à emergência de novas formas de vida.
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Teoria Simbiótica e Humanismo
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A **teoria simbiótica (simbiogênese)** proposta pelo cientista brasileiro **Gilson Lima** desafia a visão tradicional do humanismo e propõe uma transição radical: a emergência de uma **civilização simbiótica**, na qual deixamos de ser "humanos" no sentido moderno e predatório para nos tornarmos entidades integradas a redes cooperativas de vida, tecnologia e ambiente. Abaixo, um resumo dos pontos centrais dessa teoria, conforme discutido em seu blog ([glolima.blogspot.com](http://glolima.blogspot.com)):
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### 1. **Crítica ao Humanismo Moderno**
Gilson Lima argumenta que o humanismo moderno aprisionou a vida na forma humana, reduzindo-a a uma visão mecanicista e predatória. O homem moderno via o mundo como algo externo, um "objeto" a ser explorado, ignorando sua interdependência com o planeta e outras formas de vida. Essa postura gerou uma dicotomia entre o "eu" e o "ambiente", consolidando sistemas de dominação e degradação ambiental .
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### 2. **A Emergência dos Simbióticos**
A **civilização simbiótica** surge como uma ruptura com esse paradigma. Os "simbióticos" são entidades que transcendem a forma humana, integrando-se a redes biológicas, tecnológicas e cósmicas. Essa transição envolve:
- **Cooperação com microrganismos**: O corpo humano já é um ecossistema simbiótico, dependente de bactérias para funções vitais (digestão, imunidade), exemplificando a interdependência biológica .
- **Integração com a tecnologia**: Em vez de aprisionar a vida em máquinas (como no transumanismo), a tecnologia simbiótica amplia capacidades humanas de forma orgânica, como interfaces corporais que interagem com displays ou roupas que monitoram a saúde .
- **Consciência cósmica**: Os simbióticos reconhecem que a Terra não é um objeto inerte, mas um sistema vivo em "dança cósmica", onde humanos e planeta giram juntos em processos de auto-organização .
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### 3. **A Evolução pela Cooperação, não pela Competição**
Lima critica a seleção natural darwiniana como motor único da evolução. Para ele, a **simbiogênese** (formação de novas espécies por cooperação) é central. Exemplos incluem:
- A relação entre células eucarióticas e mitocôndrias, fruto de simbiose ancestral .
- Projetos como o uso da bactéria *Wolbachia* para combater doenças transmitidas por mosquitos, substituindo métodos agressivos (como pesticidas ou modificação genética) por soluções cooperativas .
- A ideia de que civilizações tecnologicamente avançadas devem priorizar a **inteligência inata** (fractal e distribuída) em vez da inteligência artificial, que fragmenta a vida .
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### 4. **A Crise como Catalisadora da Transição**
A pandemia de COVID-19 e outras crises globais aceleram a emergência simbiótica. Lima defende que vírus como o SARS-CoV-2 expõem a fragilidade do modelo predatório e forçam uma "redefinição" (Grande Reset) civilizatória.
Essa nova era não será comandada por hierarquias tecnocráticas, mas por redes descentralizadas de cooperação, onde instituições tradicionais (como hospitais ou escolas) são substituídas por sistemas integrados à vida .
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### 5. **Implicações Filosóficas e Práticas**
- **Fim da dicotomia sujeito/objeto**: Não há separação entre "homem" e "ambiente"; ambos são partes de uma rede dinâmica .
- **Ética pró-biótica** Substitui a lógica antibiótica (destruição de micróbios, uso de combustíveis fósseis) por práticas que sustentam a vida, como energias limpas e alimentação baseada em simbiose .
- **Futuro pós-humano**: A civilização simbiótica não busca "melhorar" o humano, mas dissolver sua forma limitada em sistemas mais amplos, onde a vida flui sem fronteiras rígidas .
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### Conclusão
Gilson Lima enxerga a simbiogênese como um caminho inevitável para a sobrevivência planetária. A emergência dos simbióticos não é uma utopia distante, mas um processo já em curso, acelerado por crises e pela redescoberta de que **"symbios é um acontecer junto sempre"** .
Para explorar mais, visite seu blog ([glolima.blogspot.com](http://glolima.blogspot.com)) ou obras como *Nômades de Pedra* e *Inteligência Inata* .
Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.
Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.
Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com
Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções. Suas músicas e shows podem ser acessados no canal do youtube @seukowalsky
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