domingo, 19 de novembro de 2023

Pilula 02 da Teoria Social da Simbiótica de Gilson Lima => SÍNTESE de entrevista!

 Sobre a Teoria social da Simbiogênese (simbiótica)! 

Gilson Lima (1) é um pesquisador brasileiro que desenvolveu a teoria social da simbiogênese, que busca entender as interações entre diferentes organismos e a forma como eles se relacionam e se influenciam mutuamente. A partir dessa perspectiva, Lima analisou o papel das bactérias na formação de novas espécies simbióticas, que surgem a partir da cooperação e da interdependência entre diferentes organismos”. No entanto, para Lima, todo esse processo que acontece no mundo lá embaixo (da comunicação celular), também acontece na dobra simultânea e macro social da realidade aqui onde nossos corpos acontecem no mundo.


 Entrevista. Fale sobre a teoria social da simbiogênese e a sua visão de uma nova espécie simbiótica que evoluiu a partir dos humanos recentemente.

A teoria social da simbiogênese é uma abordagem que busca compreender as interações entre os indivíduos e as estruturas sociais como processos simbióticos. Essa teoria enfatiza a interdependência entre os seres humanos indissociável do ambiente onde a vida acontece e quando acontece, argumentando que ambos moldam e influenciam mutuamente suas realidades de modo implícito ou seja, em symbios (um fazer junto sempre).


Já é dado que as bactérias desempenham um papel fundamental na formação de novas espécies em evolução. A espécies simbióticas complexas, são capazes de comunicar e transferir funções de modo cooperativo a longo agora de modo muito intenso entre diferentes tipos de organismos no ambiente, como plantas e animais e de modo evoluído as que habitam as redes celulares dos corpos dos modernos sapiens. Essa troca de interações e comunicações permite que os organismos se adaptem de forma mais rápida, eficiente e longeva ao ambiente em que vivem, o que pode levar à formação de novas espécies simbióticas ainda mais complexas. É o que aconteceu com os antigos humanos que habitavam nesse Planeta até recentemente. Praticamente, em quase todas as regiões desse Planeta (salvo raras exceções de povos muito isolados), os humanos deixaram recentemente de existir como humanos. São hoje complexas redes simbióticas de longo agora. Os próprios sistemas imunes dos humanos, deixaram para trás sua história de predadores militares de combate e se tornaram uma sofisticada teia de cooperação de longo agora.

Infelizmente a evoluída consciência sináptica, centralizadora do moderno humano predador, ainda não alcançou essa evolução aqui em clima. Vivemos uma transição. Ainda mantemos os reflexos do sapiens predador aqui em cima. Em vez da consciência encefálica cooperar com a inteligência inata, fractalizada (de fractal e em todo o DNA) distribuída por todos o corpo e em similitude com as células na sua comunicação magnética vibracional lá embaixo, aqui em cima, ainda vivemos essa consciência dos antigos humanos, predadores inteligentes que dominaram a história recente do planeta.

Por isso, para os simbióticos, não existe a ideia de separabilidade do sujeito “homem” e o meio “o ambiente” lá, como os modernos acreditavam. Estamos dentro e imersos juntos.

Deixei claro e ainda é pouco compreendido no meu Livro do início dos anos 2000: Nômades de Pedra: teoria da sociedade simbiogênica de que: 


 "Os modernos 'descobriram' que a terra gira, mas não que ela gira para nos aproximar. Não gira como nos indicou a “revolução copernicana”,* que nos revelou estranhamente, que nosso planeta gira, mas que o homem não. Muitos e muitos cientistas do mundo ocidental centraram-se nessa crença, na qual renascia um potente, ainda que imóvel, e poderoso homem decifrador moderno.

O moderno homem imóvel ficava - ao centro, muitas vezes acima e, quase sempre, ausente - construiu um sistema de mundo já dado como estruturado, sem diferenciação de espaço e sem tempo. Portador de uma linguagem geral – da ciência moderna – descreve e traça as linhas de particularidades do cosmos, revelando as leis da natureza e a funcionalidade dos objetos e das coisas.

Porém os simbióticos sabem que massas inanimadas são atravessadas por forças de interação gravitacional em movimentos e trajetórias múltiplas não só circulares e elípticas, que vão até ao infinito do finito.

Ao mesmo tempo, o humanismo e o racional homem moderno desconsideravam as diferenciações do espaço, a presença perturbadora do tempo na própria natureza (por isso relativo), descoberta que deixou ainda mais os cabelos de Albert Einstein  de pé frente os efetivos limites constitutivos do tempo no mundo natural.

Junto com a prepotência racional dos modernos e a cada grande explicação do mundo, eles revelam descobertas de segredos mecânicos de funcionamento e desnudávam pequenas e grandes descobertas materiais, mas deixávam de se ver juntos e dentro desse mesmo mundo que estava sendo revelado.

A ampliação de nossa prepotente visão racional do mundo era proporcional ao tempo do longo sono que dormimos tranquilamente junto com os modernos cientistas e, assim, éramos também incapazes de junto com eles, pensarmos acordados, ou seja, estávamos acima e, ao mesmo tempo, ausentes desse mesmo mundo que pensávamos estar revelando.

No entanto, uma perturbação ronda o tranqüilo sono da ciência. Emerge uma luz simbiótica. Uma civilização que deixa o homem predador inteligente com seu humanismo egocêntrico para tráz. Uma evolução de uma nova civilização simbiótica.

Descobrimos, agora, que estamos imersos simbioticamente nesse giro copernicano, que fazemos parte dele e giramos juntos com a Terra viva, dentro de um iô-iô cósmico em expansão e dispersão, em complexa auto-organização. A Terra gira ao redor de si mesma e também dentro de nós, unindo-nos, finalmente, nesse fantástico sonho de vivermos a vida numa simbiótica dança cósmica".



* Relativo a Nicolau Copérnico, astrônomo polonês Nicolau Copérnico que publicou sua obra maior "Das revoluções dos corpos celestes". Nessa obra, diferentemente da tese adotada pela Igreja Católica durante toda a Idade Média, de que a Terra era o centro do Universo e era fixa, Copérnico, defendeu a teoria de que a Terra se move em torno do Sol e não o contrário. Essa teoria foi mais tarde desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler culminando na síntese final com a Teoria da Gravitação Universal, formulada pelo físico e matemático inglês Isaac Newton que, por coincidência, nasceu em 1642, o mesmo ano em que Galileu morreu.

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[1] Gilson Lima. cientista, inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos, escritor, músico.

Desde o início dos anos 90, quando concluiu sua tese de mestrado, envolveu em sociobiologia que permitiu a elaboração da sua Teoria Social da Simbiogênese, tendo por referência de base as pesquisas em micro biologia celular de Lynn Margulis.

Ao mesmo tempo em que foi criando e processando a sua teoria simbiótica, realizou múltiplas pesquisas de bancadas com invenções de produtos e processos.

Iniciou suas pesquisas na complexidade em metodologias informacionais e criticando a abordagem cognitivista computacional do cérebro e mente, foi migrando para coordenar por quase duas décadas pesquisas clínicas de pacientes com lesões neurais severas envolvendo interfaces simbióticas entre micro ritmos corporais e displays (terapia magnética).

Na perspectiva da Teoria Social da Simbiogênese, a sociedade é vista como um sistema complexo e dinâmico de interdependências, onde os “indivíduos” e grupos estão constantemente se influenciando e transformando uns aos outros.

A Teoria Social da Simbiogênese propõe ainda uma visão mais integradora das diversas ciências sociais, incluindo a sociologia, a antropologia, a psicologia e a biologia,... Segundo Lima, cada uma das diferentes disciplinas tem uma perspectiva única e importante para compreender as relações sociais, mas é necessário integrar essas perspectivas para ter uma compreensão mais complexta do paradigma e mais abrangente da sociedade.

A teoria da simbiogênese sugere que a evolução dos seres vivos não ocorre apenas por meio da seleção natural, mas também pela integração de novos elementos em suas redes bióticas. A partir da incorporação de novas bactérias que se beneficiam mutuamente, os simbióticos podem evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente.

A teoria da simbiogênese pressupõe que as espécies em um ecossistema são interdependentes e se beneficiam mutuamente em uma relação simbiótica. Essa interdependência não se limita apenas aos organismos vivos, mas também inclui o meio ambiente físico. Nesse contexto, a integração de novas bactérias na rede biótica pode levar a uma nova espécie em evolução: os simbióticos.

Os seres humanos são exemplos mais de simbióticos evoluídos na rede celular, pois contêm em seus corpos uma grande quantidade de bactérias que desempenham funções vitais em seu organismo, como a digestão e a produção de vitaminas, retardo do envelhecimento, etc. Essa relação simbiótica entre os seres humanos e as bactérias que os habitam é fundamental para a saúde e o bem-estar de toda a rede simbiótica.

Em seu último livro: Inteligência Inata,  defendeu que a partir da ampla incorporação evolutiva de novas bactérias na sua rede biótica de longo agora que se beneficiam mutuamente, os novos simbióticos podem ainda evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente e mais longeva. 

Para Lima, a emergência dos simbióticos altamente evoluídos e de amplo potencial de inteligência inata, ocorreu muito mais aceleradamente com os humanos nas últimas décadas, ainda que a evolução de sua rede simbiótica em dinâmica cooperativa e fractal com a inteligência inata encontra-se ainda em transição dominada pela velha consciência sináptica humanista não cooperativa, racionalizadora, linear, centralista e ainda dominantemente predadora com o ambiente onde os simbióticos evoluídos acontecem no mundo.     

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas, shows, vídeos podem ser acessados no canal do youtube. 

https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

Webpage: http://www.seukowalsly.com.br

 Último Livro: 

https://www.google.com.br/books/edition/Intelig%C3%AAncia_inata_o_caminho_da_intelig/RwZhEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover

https://www.amazon.com.br/Intelig%C3%AAncia-inata-intelig%C3%AAncia-artificial-simbiog%C3%AAnese-ebook/dp/B09TC9YJF5  

        


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