segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

SAIBA TUDO SOBRE AS VACINAS DA COVID-19: as pesquisas, os debates entre os cientistas, as mentiras que circulam, medos e esperança.

 Gilson Lima

PERGUNTA GERAL

Gilson Lima. Você tem acompanhado o desenvolvimento das vacinas? Encontra evidencias de algum risco? Ou se há riscos quais seriam?

Gilson Lima - Kowalsky🎤: Nossa preciso de tempo para responder essa.




Primeiro você sabe de que pela simbiogênese as coisas são mais complicadas do que mandar uma artilharia no vírus e as pessoas não morrem por causa dele. São 82% tem uma rede biótica que convivem bem com o vírus. 3% desorganizam de tal modo o sistema imune que passam a destruir a si mesmo (chamam de tempestade de citocinas).


Referência....

..... Evidências científicas sugerem que infecções graves por COVID-19 podem estar relacionadas a síndrome de tempestade de citocinas. Evidências científicas sugerem que infecções graves por COVID-19 podem estar relacionadas a síndrome de tempestade de citocinas.

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 Sei que na história as vacinas de primeira geração representam aquelas que empregam na sua composição o agente patogênico na sua constituição completa, mas submetido a tratamentos que levam à inativação ou à atenuação dos micro-organismos. Nesse grupo, destacam-se também as vacinas voltadas para a prevenção da coqueluche ou pertússis (vacinal celular), as vacinas contra varíola, poliomielite, sarampo, rubéola, adenovírus, entre outras.

A segunda geração surgiu com a noção de que, em alguns patógenos, a proteção vacinal pode ser obtida após a indução de anticorpos voltados para um único alvo, como uma toxina, responsável pelos sintomas da doença, ou açúcares de superfície que permitem ao sistema imune do hospedeiro neutralizar e eliminar bactérias que de outra forma se propagariam rapidamente antes de serem notadas por nossas principais linhas de defesa imunológica. Nesse grupo, destacam-se vacinas acelulares que empregam toxoides (toxinas purificadas e inativadas por tratamento químico), proteínas e polissacarídeos purificados, como as antitetânica, antidiftérica, hepatite B e as vacinas voltadas para o controle da meningite meningocócica e da pneumonia.


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A vacina é o que podemos fazer por enquanto. Não temos uma outra saída a médio prazo enquanto não descobrimos como ajudar nosso sistema imune a lidar com o SARS-Cov-2.

Gilson Lima - Kowalsky🎤: Falando mais especificamente sobre a vacina.

Não vou entrar no debate rasteiro se devemos ou não vacinar. Século XXI minha gente.

Se alguma vacina genética tivesse pegado carona e acelerado o processo de testes e riscos da forma oportunistas, como chegaram a ensaiar, eu botaria a boca no trombone, mas não é o caso. Eles estão comportados. Por enquanto...

As vacinas genéticas são mais recentes e sofisticadas e ainda cercadas de polêmicas. Até o momento, apenas vacinas genéticas veterinárias foram aprovadas para o uso na clínica. 

Cada minúscula mudança em nosso genoma pode gerar imensos efeitos e fazer uma grande diferença.

 Acho que o que ainda chamam de vacina genética é o caminho, ... não será nem mesmo uma vacina é outro conceito, mas ainda temos muitas dúvidas sérias sobre os riscos de nossa ignorância de seus efeitos a médio e longo prazo na nossa rede biótico colaborativa.

Toda semana há notícias de avanços, de que alguma vacina já chegou à fase de testes com "humanos". São impressionante os dados desse mutirão científico em busca da vacina.  Desde que começou a pandemia, quase 30 mil artigos científicos foram publicados e um número enorme de vacinas (mais de uma centena) começaram a ser testadas. E algumas chegaram extremamente rápido, como nunca se viu, às fases clínicas. Isso é louvável, mas perigoso numa perspectiva de longo prazo. Como cientistas, temos de ter muita cautela e ser muito críticos.

Não é uma corrida para ver quem vai chegar primeiro. Pode parecer estranho que ter tanta gente fazendo a mesma coisa. Isso é sem precedentes na história, mas é extremamente necessário ter vários grupos trabalhando nas suas respectivas estratégias vacinais. Mas isso é muito importante. Quem chegar primeiro vai dar um fôlego para que as outras continuem.

Das 141 candidatas a vacinas para a COVID-19 mapeadas na OMS que acompanhei e vem sendo investigadas hoje no mundo, 16 já estão bem adiantadas na fase de testes clínicos em humanos. A de Oxford já foi aprovada para fins de imunização pública no Reino Unido. A China está vacinando há dois meses e a Rússia começou nesse fim de semana.

 A primeira vacina a ser concluída não necessariamente será a melhor. O que não invalida o processo de vacinação. Isso não significa que teremos que colocar a vacina no lixo.

 A vacina de Oxford, certamente, mostrou que protege com índice bem elevado a COVID-19, minha dúvida é se ela terá a capacidade de impedir transmitir a doença para quem não tomou. Não provaram ainda ou não temos certeza de saber se os humanos vacinados poderão continuar transmitir o vírus. É uma coisa grave em termos de saúde pública, porque as pessoas que não estiverem vacinadas estarão sob ameaças.

A escolha também poderia ter sido melhor.

A vacina de Oxford, por exemplo, usou um adenovírus de chimpanzé, que não vai causar nenhum mal para os cientistas que a manipulam.

Os Russos optaram, mais corretamente (com mais riscos na produção) com células humanas. Russo é russo tem os caminhos que só russos fazem. Se não fizerem o partido manda "bala" (metaforicamente).

A probabilidade de dar certo na Rússia é grande a meu ver apesar dos caminhos - digamos - não muito adequados na aceleração.

Ambas usam o vírus como uma plataforma, um vetor onde se coloca a sequência genética do SARS-COV-2 que codifica a proteína da espícula, que é a proteína que a que vai dar a melhor resposta imune. Ao injetar a vacina nas nossas células, elas vão produzir a proteína do vírus, vão apresentar isso para o nosso sistema imune, que vai identificar que o vírus está presente e ele monta uma resposta imune. Mas o vírus nunca esteve lá. Só está lá a proteína, que nossas células fizeram.

Interação. Efeitos colaterais?

Gilson Lima - Kowalsky🎤

 Certamente alguns apresentarão e teremos que preparar. Qual a opção: vacinar.

Sobre a logística: Sou crítico severo. As mais próximas de aprovação serão musculares. Um erro. Deveriam ser em gotas. O melhor caminho para esse vírus. Além da facilidade logística. Mas isso encareceria mais a pesquisa e seria pedir muito para os laboratórios.

A pesquisa da turma de Israel tá nesse caminho. Será em gotas.

É isso nunca se fez nada assim antes nessa escala e velocidade. Isso demonstra, por outro lado, o quanto estamos evoluindo tão rapidamente.

Interlocutor A. Obrigada por toda explanação científica que aqui deu. Essa clareza é extremamente importante para se analisar conjunturas tão delicadas. Essa mensagem deve ser compreendida e replicada.

QUESTÃO. PROBLEMATIZAÇÃO.

Interlocutor B. "Ok, mas RNAm não faz apenas um caminho, porque transita entre núcleo de DNA e fora, levando a decisão de quais proteínas o corpo vai produzir.

É o mesmo princípio do GMO do milho, que com essa tecnologia, faz com que o milho transgênico "produza" a sua própria defesa.  

NOTA! OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho, etc. Os OGMs possuem alteração em trechos do genoma realizadas através da tecnologia do RNA/DNA recombinante ou engenharia genética.

O milho GMO-FRE é o milho livre de transgênicos ou milho convencional. Fornecedores de produtos de milho GMO-FREE (non-GMO) aprimoram continuamente seus processos de produção, por meio de certificações que comprovam o uso de matéria-prima não transgênica na elaboração de sua linha de produtos.

 No entanto com muitos anos de GMO no reino vegetal, o que vejo é a apogenia genética a longo prazo, e não só dos molhos transgênicos, mas dos milhos que são cruzados através da polinização natural com eles. 

Cada vez mais vejo espigas disformes, faltando grãos de milho na espiga, saindo do seu padrão que era harmônico e ficando feias, inclusive as crioulas que recebem cruza. 

No sentido de produzir a própria defesa, vejo agricultores cada vez reclamando mais porque a cada ano precisam de mais glifosato e a promessa era oposta a isso.

Vejo efeitos colaterais da complexidade que ninguém imaginou, como a contaminação das águas e morte de abelhas. 

As vacinas com vírus atenuado se mostraram absolutamente seguras, salvo o barateamento que a indústria faz em nome do lucro, inserindo veículos baratos como mercúrio, nocivo, cromossomos de cavalos, etc.... Ou seja, para mim faria sentido o desenvolvimento de vacina que não são genéticas.

Creio que estamos atravessando uma linha perigosa.

É muito nítida que a relação que a civilização europeia traz com a Natureza, por terem vindo de biomas nos quais a Natureza era hostil (neve, escassez de diversidade nas matas - florestas coníferas), eles tem a mentalidade de que a Natureza precisa ser "dominada".  Fim do interlocutor B.

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NOTA. Florestas Coníferas. É um bioma predominante das regiões localizadas em elevadas latitudes cujo clima típico é o continental frio e polar, comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groenlândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia, ... etc.

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 Interlocutor continua

Aqui na Atlântica os povos de biomas mais gentis desenvolveram outra relação.

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Gilson Lima - Kowalsky🎤:

Sobre Apogenia genética. Até onde sei isso é muito informal e em botânica significa que os órgãos sexuais estão privados da sua atividade. Não entendi nada.... da relação com os transgênicos e  a vacina.

RESPOSTA. Então. Vejo que está convencida sobre o que vai acontecer nas gerações seguintes com as vacinas dessa tecnologia e quem mesmo para quem já usa medicações já consolidadas com essa mesma tecnologia.  Mas estranho ser tão enfática com uma medicação que não tenha estudos randômicos sérios comprovados para algo que acontece hoje. Não?

Precisamos de mais estudos para essa certeza toda não acha?

Tem razão que o vírus não mata e isso tem a ver com o desequilíbrio simbiótico de alguns sistemas nervoso, de algumas pessoas e numa escala mundial que não temos sistema de saúde que dê conta. Vão querer o que enterrar corpos como ratos?

 Pelo que entendi você é contra a vacinas e a favor de uma medicação de prateleira dita como já eficaz. Se é tão fácil assim. Está resolvido. Suspendam as vacinas e vamos apenas tratar com essa medicação para piolho. Esqueçam de ler os mais de trinta mil artigos científicos. O milagre está diante de nossos olhos. Só precisamos enxergar. Será?

Mas veja. Compara o SARS-Cov-2 com o SARS-Cov-1.    As epidemias de 2002  e a última de 2016 na Arábia Saudita. Esse vírus tem uma singularidade extraordinária. Ele não é um ebola. Comparado é quase uma Lady. Por que acha que temos uma pandemia mundial com ele? Não tivemos com os outros. O foco é no nosso sistema imune. Claro, não o vírus. Você está absolutamente correta nisso.  E estamos longe das respostas de longo agora para isso.

Essa falta absoluta de padrão de reações tão diversas para um vírus que é tão estável, mesmo na reabilitação é desafiador.

Agora a aceleração de conhecimento é interação entre bancadas é visível nesse mutirão mundial contra a pandemia. Não tem como enganar tanta gente por tanto tempo. Esses salvadores de soluções mágicas sem vacina precisam trabalhar mais, além de produzirem tantos ruídos de certezas. Pelo menos não me convenceu.... Olha que não sou otimista.

As vacinas aprovadas até agora não são genéticas, elas  não vão apenas usar o DNA ou RNA do vírus alvo, o SARS-COV-2, ou trabalhar direto com a proteína. Isso é muito diferente.

Injetar RNA em uma pessoa não mexe em nada no DNA de uma célula humana.

Nesse sentido não tem nenhum risco disso da vacina transitar entre núcleo de DNA. Esse processo com RNAm foi já está consolidado e sem riscos em vários estudos com medicamentos desse porte foram testados em “humanos” nos últimos anos. E, desde o início da pandemia, a vacina foi testada em dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo e passou por processos de aprovação de segurança.

Interlocutor C. Eu aprecio a sua confiança, mas como te falei o ensaio mais longo de alteração no RNAm é o milho transgênico, que tem efeitos colaterais claros e explícitos.

Se a tecnologia de vacina de vírus atenuado é possível, não vejo porque partir para edição de RNAm, que é quem define que proteínas o meu corpo vai produzir ou não.  Tão pouco pode se prever o que as crianças que vão procriar entre si com essa diferenciação vão produzir geneticamente como filhos. 

Muitos efeitos colaterais de inovações são percebidos apenas na geração seguinte, como já se vê. Eu aprecio a sua forma otimista e confiante, como pessoa, mas não consigo me desconectar do real e factível que é a distância entre as expectativas dessas inovações e suas reais entregas, agravadas por efe…

Uma médica traz os estudos de uso de Ivermectina e fala algo em torno de 90 a 95% de eficiência, uma porcentagem dificilmente atingida por uma vacina.

Então se temos um remédio sem patente, baixo custo, que não precisa de uma logística sofisticada para ser executada, com um resultado tão expressivo como esse, porque ainda estamos falando de vacina?

Então existem sempre stakeholdes prontos para lucrar e curioso que a pouco tempo a gente estava falando de como as empresas de aviação não valiam mais nada, que estavam indo rumo a falência, e agora para levar vacinas como a DA Pfizer/BioNTech precisa estar a 75 graus abaixo de 0; esse setor vai receber investimentos gigantes e serão novamente valorizados.  

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NOTA. Os stakeholders (partes interessadas, em português) são as pessoas e as organizações que podem ser afetadas por um projeto ou empresa, de forma direta ou indireta, positiva ou negativamente. Os stakeholders fazem parte da base da gestão de comunicação e são importantes para o planejamento e execução de um projeto.

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 Desculpe não ser romântica... Eu sou uma mulher que já teve o coraçãozinho mil vezes estraçalhado no meu tempo de atuação coorporativa.  Conheço de perto os interesses NADA altruístas que movimentam esses pares. 

Interlocutor continua....

Deve ser uma conversa assim:

"Temos um remédio barato que já existe em todo o mundo com 90% de sucesso, descoberto em uma pesquisa alemã"

- "malditos alemães"! O setor de pesquisa científica em alguns países ainda não está totalmente dominado.

- "Bom, temos ou esse remédio ou um plano mirabolante que incluí uma corrida enlouquecida para emplacar uma vacina com patente e na sequência um plano logisticamente enlouquecedor para entregar essa vacina. O que vamos escolher?!

- hummm, a segunda opção, qto mais mirabolante e inverificavel, mais dinheiro poderemos fazer

- certo. Está resolvido então. Comprem as mídias para dizer que a ivermectina não funciona, e que somos salvadores do mundo por desenvolver uma vacina inovadora e ainda levar a menos 75 graus até o deserto do Saara!

Eu: 😅 sinceramente

O patriarcado e suas megalomanias...

Fim do interlocutor C

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Gilson Lima - Kowalsky🎤:

São várias coisas.

Não existe nada que comprove que o RNAm transita pelo núcleo. Se alguém tem uma pesquisa que confirme isso gostaria de conhecer.

RNAm só tem uma função, ser traduzido em proteína que ele codifica. Não entendi também essa relação da vacina com transgênico, que relação isso tem com vacinas. Com vacinas, apresentamos o vírus atenuado ou partes dele para as nossas células de defesa do nosso sistema imune, para que nossas células saibam reconhecer esse vírus. O que muda é o modo de apresentação dessa partes.

Realmente, não consigo captar como o RNAm vai escolher quais proteínas do corpo serão produzidas, nem qual a relação com transgênicos. O RNAm vai traduzir a proteína do vírus, e essa será apresentada ao sistema imune apenas. Não consigo ver como isso alteraria código genético. Estou até curioso se tiver artigo e pesquisa sobre isso me interesso.

Agora qual a relação entre a resposta imune de um indivíduo com a herança genética? Se fosse assim, quem recebesse uma vacina, de pólio por exemplo, ou qualquer outra, os filhos nasceriam vacinados? Acreditar que vacina altera o código genético, e ainda mais, de células germinativas passando para a prole, não me parece ter sentido algum.

O que é uma vacina genética. Vamos acertar isso?  

Como já disse. A vacina de Oxford, usou um adenovírus de chimpanzé. A Russa usou células humanas. Usa-se o vírus como uma plataforma, um vetor onde se coloca a sequência genética do SARS-COV-2 que codifica a proteína da espícula, que é a proteína que a que vai dar a melhor resposta imune. Ao injetar a vacina nas nossas células, elas só vão produzir a proteína do vírus, vão apresentar isso para o nosso sistema imune, que vai identificar que o vírus está presente e ele monta uma resposta imune. Mas o vírus nunca esteve lá. Só está lá a proteína, que nossas células fizeram.

As vacinas genéticas são mais recentes e sofisticadas e ainda cercadas de polêmicas. Vacinas genéticas para a COVI-19 são projetadas para se transformar em organismos geneticamente modificados (GMOs).

A vacina genética é uma vacina de DNA, onde jogo direto a sequência de DNA do vírus dentro da célula. Pode-se fazer isso com uma molécula de RNA, que é o mesmo raciocínio. O RNA codifica a proteína. A vantagem dessas técnicas mais modernas é não ter de trabalhar com o vírus. Elas são mais rápidas, mais versáteis. E tem uma grande vantagem dessas vacinas de DNA, RNA, e as de vetor, como a de Oxford, é ter uma plataforma pronta, em que é possível só trocar de sequência genética de vírus. Conseguindo isso ficamos bem preparados para uma próxima doença. Se vier um outro vírus, é só trocar a sequência genética e a vacina está pronta.

Vacinas gênicas, não são baseadas no próprio patógeno, como as vacinas atenuadas ou inativadas e sim, na informação genética do mesmo. Dessa forma, essa informação genética codifica uma ou mais proteínas do organismo patogênico, utilizando a maquinaria do próprio hospedeiro. Essas proteínas são denominadas antígenos e irão ativar o sistema imunológico do receptor da vacina, levando à produção de anticorpos, de células citotóxicas e de células de memória.

Até o momento, apenas vacinas genéticas veterinárias foram aprovadas para o uso na clínica. Cada minúscula mudança em nosso genoma pode gerar imensos efeitos e fazer uma grande diferença.

Quando essa vacina é administrada em uma pessoa, o DNA é reconhecido por suas células, que começam a produzir substâncias que seriam normalmente produzidas por bactérias, vírus, ou qualquer outro agente, fazendo com que o organismo hospedeiro reconheça e produza imunidade contra essas substâncias, criando assim uma memória imunológica. Assim, quando o indivíduo entrar em contato com esse patógeno, não desenvolverá a doença e, inclusive, poderá – a princípio estar protegido por toda a sua vida. 

Na Internet circula que a Fundação de casal bilionário Bill e Melinda Gates estão ajudando financiar.  Agora é uma idiotice acreditar nas notícias falsas das redes sociais de que Bill Gates não tem um plano de implantar microchips nas pessoas para dominar o mundo. 

Também informações falsas e sensacionalistas estão sendo espalhadas nas redes sociais de que células MRC-5 de fetos abortados que é mentira.

 

NOTA. MRC-5 é reconhecida como um dos mais importantes substratos celulares para a produção de vacinas virais, e também tem sido adotada como modelo de estudo para senescência celular in vitro.

 

Quatro das vacinas para o SARS-Cov-2, envolvem culturas originadas a partir de fetos, as células são usadas para fabricar adenovírus atenuados, que servem para transportar parte do genoma do coronavírus para dentro do organismo. Os adenovírus infectam as células do nosso corpo e as fazem produzir proteínas do coronavírus, o que pesquisadores esperam ser capaz de gerar uma resposta imunológica. Porém, a afirmação feita pela suposta notícias de que as vacinas contra CIIVID-19 têm células de fetos em sua composição é falsa. As células são usadas para produzir os vírus. Depois, eles são separados das células, e só são usados os vírus na vacina.

A criação de vacinas realmente pode envolver o uso de culturas de células obtidas de tumores ou de fetos humanos que foram abortados.  Isso já é muito usado. Essas culturas são essenciais para esse tipo de trabalho, porque os pesquisadores precisam de células às quais um vírus possa infectar e se reproduzir. Assim, é possível obter exemplares suficientes para testar e produzir vacinas. As vacinas normalmente usam cópias inativadas (mortas) ou atenuadas (alteradas para não serem infecciosas) de um vírus, que, uma vez injetado no corpo, leva o sistema imunológico a produzir anticorpos para combater a ameaça. Desta forma, o organismo conseguirá combater um patógeno mais eficientemente quando for realmente infectado, impedindo que uma pessoa fique doente.

As culturas de células são usadas para isso desde meados do século passado e estão envolvidas na produção de algumas das principais vacinas que temos disponíveis hoje, como para rubéola, catapora e hepatite A. A primeira vacina desenvolvida assim foi a contra poliomielite. Antes, era preciso obter o vírus de pessoas ou injetá-lo em um animal, matá-lo, tirar um pedaço do corpo, purificar o material. Quando foi desenvolvida a técnica do cultivo de células em laboratório, foi uma grande revolução na virologia e na biologia de forma geral. Além de facilitar a produção de vacinas e permitir sua produção em massa, essas culturas têm outra vantagem.

Essas culturas têm sido reproduzidas em laboratório e vendidas para pesquisadores de todo o mundo. É importante deixar bem claro que isso foi feito pontualmente uma vez. Não é como se agora estivessem sendo feito abortos para produzir vacinas.

O biólogo molecular Alex Van der Eb, desenvolveu outra cultura a partir de células da retina de um feto abortado em 1985, chamada PER.C6.

 Realmente as vacinas estão chegando em tempo recorde de testes clínicos. Existe rumores de que estão utilizando manipulações de isolamento de células que perderam a capacidade de sofrer apoptose em testes de vacinas para a Covid-19. Alguns grandes laboratórios sonham com isso. A apoptose não ocorre em células para o organismo. Esse tipo de pesquisa para combate ao câncer já existe.  São pesquisas muito incipientes para serem utilizadas para a COVID-19, apesar do desejo de alguns biotecnológicos. É preciso estar atentos para que a ansiedade da cura pela vacina não seja atropelada de modo irresponsável por experimentos ainda muito incipientes e que, mesmo tendo potenciais de cura do câncer podem, ao contrário, fazer um grande estrago em nossa rede biótica se forem utilizados sem os devidos processos seguros de consolidação.

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NOTA. Apoptose é uma forma de morte celular programada, ou "suicídio celular". É diferente de necrose, na qual as células morrem por causa de uma lesão. A apoptose é um processo ordenado, no qual o conteúdo da célula é compactado em pequenos pacotes de membrana para a "coleta de lixo" pelas células do sistema imunológico.

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Um jeito que a gente sabia fazer vacina era cultivar o vírus, atenuá-lo ou inativá-lo. Para isso precisa ter laboratório de segurança, porque é um vírus respiratório, contagioso, então precisa de toda uma estrutura, que a gente tem – inclusive - no Brasil. As vacinas que vão lidar com a proteína, tem maneiras de fazer isso. Ou se usa vacinas genéticas, que vão usar o DNA ou RNA do vírus alvo, o SARS-COV-2, ou vai trabalhar direto com a proteína. A logística disso é muito diferente e nesse caso não precisa de um laboratório de segurança. Trabalha-se com plataformas que vão carregar uma sequência genética do vírus.

As vantagens das vacinas de DNA, em relação aos outros métodos mais clássicos, incluem: a rápida produção, a possibilidade de adaptação a patógenos emergentes, a alta estabilidade à temperatura ambiente (devido à grande estabilidade da molécula de DNA) e a ativação das respostas humoral e celular do hospedeiro.

Como principal desvantagem, temos a baixa imunogenicidade destas vacinas (ou seja, elas não estão sendo tão eficientes em ativar a resposta imunológica do hospedeiro) em testes com animais de grande porte e em humanos, diferente do que vem sendo observado nos testes com roedores. As vacinas de DNA possuem dificuldade em reconhecer, selecionar e correlacionar todas as partes do DNA do agente que se quer combater; possibilidade da indução de uma doença autoimune; integração do DNA no cromossomo do hospedeiro, causando mutações que poderiam levar ao aparecimento de um câncer; e indução de tolerância do hospedeiro às substâncias estimuladas pelo DNA. As vacinas de DNA podem ser administradas por diferentes vias, mas a injeção intramuscular é a forma mais utilizada.

Assim, ainda é necessário investir em estudos de adaptação de dose e em técnicas mais eficientes de administração destas vacinas. Temos outro problema. É que até hoje nenhuma vacina genética foi aprovada para uso humano.  Com a vacina de DNA, até hoje há discussão em aberto sobre a potencial ativação de oncogenes (genes relacionados a tumores). Ela também exige a inoculação de um grande material, o que acaba sendo tóxico.

As vacinas genicas que poderão ser utilizadas para combater a COVID-19, não são alheias a críticas severas.  E esse processo de aceleração pode sim representar muito perigo para nosso futuro se o caminho dos testes não forem devidamente realizados.

É muito complicado pegar algo tão invasivo em nossa rede biótica, com tantas dúvidas e que nunca tenha sido utilizado em humanos e permitir seu uso em escala. Estão apressando muitos processos, pulando testes em animais e querendo aplicarem direto em humanos. Não há testes clínicos randomizados e controlados por placebos para nenhuma vacina gênica. Não se está utilizando protocolos científicos sólidos. Caso essas vacinas – não forem devidamente aprovadas – podem causar danos e efeitos colaterais severos como convulsões, paralisias, por terem sido aprovadas seus donos e proprietários não serão devidamente responsabilizados.

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NOTA.  Cada um de nós tem informação de DNA suficiente para se estender por 10 bilhões de milhas se esticado. Isso significa 35 mil terabytes de dados ou 35 milhões de horas de vídeo de alta definição. Que informações são essas? Um plano para manter seu corpo vivo.

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Como esse seu corpo funciona, como ele cresce, como ele se reproduz, inclusive, quando pensamos e quando usamos nossas memórias. Você pode inserir um gene no genoma, colocar algo extra nele, você pode tirar algo dele e deixar isso faltando. Você pode também translocar, ou seja, retirar parte de um genoma e colocar em outro lugar, ou ainda pode pegar um fragmento de genoma sintético ou de outro organismo e inserir no seu genoma, ou cortar parte de um genoma humano e inserir outro genoma ali. Isso é bastante comum e dominado por estudantes de graduação que atuam em laboratórios de biotecnologia.

Cada minúscula mudança em nosso genoma pode gerar imensos efeitos e fazer uma grande diferença. Quando você faz isso estará reescrevendo seu código genético. Ao inserir uma célula sintética ou geneticamente modificada no seu genoma geralmente você está consumindo um “produto” patenteado ou com propriedade de alguém que tem um custo. Quando patentes estão envolvidas alguém é dono de uma célula não natural, mas modificada intencionalmente por pesquisadores e cientistas. Tudo isso torna o processo industrial mais complexo e temos que estar atento e os organismos internacionais devem monitorar bem de perto todo o processo.

Por outro lado, não conseguiremos vencer a pandemia, imunizar o planeta do corona vírus sem os grandes laboratórios farmacêuticos. Os discursos ideológicos que desconsideram isso são cercados de utopias, ingenuidade ou más intenções.

O futuro consolidará ainda mais as vacinas gênicas. Elas são muito importantes para o enfrentamento das pandemias e da sobrevivência duradoura de nossa espécie. Resistir de modo tão conservador a isso é o esmo que condenar o aborto em situações de risco para uma mulher grávida por motivos de crenças dogmáticas. Vivemos uma era de transição paradigmática na ciência e essa insegurança gera todo um movimento obscurantista frente as conquista do conhecimento complexo.

Não conseguiremos também vencer a pandemia, imunizar o planeta do corona vírus sem os grandes laboratórios farmacêuticos. Os discursos ideológicos que desconsideram isso são cercados de utopias, ingenuidade ou más intenções.

Sair por aí reproduzindo informações falsas e conspiratórias tem sido uma hábito, infelizmente muito utilizados por pessoas tomadas por uma energia do mal. E essa energia está se espalhando no planeta tanto quanto o corona vírus.

Uma coisa é ter a vacina outra é ela ser aplicada em cada um de nós. O que os governos deveriam saber é que quem ganha uma corrida de vacina não é quem chega primeiro, é quem chega em melhores condições. Isso significa: proteger da doença, eliminar o vírus, ter uma cobertura muito grande na população e desenvolver uma boa memória imunológica.

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Outra coisa. Mais adiante é que gostaria de falar sobre o que que foi dito aqui a diferença entre a simbiogênese lenta que é feita com a inteligência “natural” dos seres vivos e a simbiogenese envolvida na minha abordagem da aceleração da civilização simbiótica. Quando conquistamos a capacidade e consciência de intervir na cooperação da própria simbiogênese dita “natural” com nosso próprio conhecimento acelerando o processo de evolução.

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