segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O GOOGLE É INTELIGENTE? NÃO! Mas para quem é inteligente é uma mão na roda?

DICAS ANTIGAS, MAS QUE AJUDAM MUITO => ROBÔS DE BUSCA: ALÉM DO BÁSICO.
Gilson Lima. 
Cientista independente. Escritor. Músico. 

                                                                                Imagem: Robô SYMBIOS - na sua primeira versão humanoide, que construí em com minha equipe e parceiros da rede. Agora, quando falamos em robôs de busca, não estamos falando de robôs humanoides, mas robôs super especialistas que são, basicamente, um conjunto de programas lógicos gravados e autoexecutados a partir de acionamento por qualquer um curioso usuário amador da rede.




UMAS PALAVRAS ANTES!

Todos sabem o quanto critico e ironizo com a visão Nerd de inteligência e minha crítica ao conceito de “inteligência artificial”. Mas também – paradoxalmente – sabem que não sou um conservador e que sempre divulguei o potencial revolucionário das máquinas de Turing (computador e a informática derivada) com suas versões cada vez mais rápidas, poderosas e que cabem em nossos bolsos e chaveiros integrando e potencializando todo tipo de processo comunicacional, seja individual, doméstica, local, regional ou escala massiva e planetária.
Com o crescimento da Internet com a odisseia da WWW (a popularização da Rede com a web) e com o alcance dos processos de busca operados por robôs de buscas nos deram uma ferramenta poderosa para a aquisição de conhecimentos e, até mesmo, para conquistarmos de modo autônomo e independente conhecimentos complexos. No entanto, dados recentes 
indicam que muitas pessoas são pouco ineficientes na maneira de pesquisar
na web de modo menos casual.
Uma das razões para essas ineficiências em nossas pesquisas é a capacidade de sermos multitarefa e em redes quando estamos online. A idade é um paradoxo chave para essa capacidade humana. Os adultos possuem potentes cérebros multitarefas, mas não possuem a capacidade, curiosidade e naturalidade dos nativos digitais (os que já nasceram na era WEB). Assim, todos tem tirado pouco proveito da imensa e mais democrático acesso a dados e informações que a humanidade conseguiu implementar em escala planetária.
Os cientistas do cérebro já sabem disso! Quando estamos procurando no Google enquanto falamos ao telefone ou estamos distraídos com alguma outra atividade, nossa mudança de atenção de uma tarefa para outra dispara uma região do cérebro, atrás da testa no córtex pré-frontal anterior. Esta área (que em média fica totalmente madura morfologicamente aos 21 anos em médias – nas mulheres um pouco antes) nos permite pausar uma tarefa, mesmo que seja incompleta, e voltar a ela mais tarde de onde paramos. Curiosamente, esta é uma das últimas partes do cérebro - a mais moderna e mais nobre - que se desenvolve nas crianças pequenas, bem como, a primeira parte a declinar em pessoas mais velhas, por isso não é surpresa que às crianças mais jovens e adultos mais velhos acham multitarefa um grande desafio.
As sugestões a seguir podem ajudar a reduzir os desafios de multitarefa por refinar suas habilidades de pesquisas NO GOOGLE.

Apare suas palavras-chave. O banco de dados da AOL mostrou que muitas vezes as pessoas digitar um endereço da Web inteira em vez de apenas as palavras-chave necessárias. Economize algumas teclas quando você quiser visitar um site como www.eBay.com tire o "www" e o "com.". Basta digitar "eBay" e pronto.

Pesquisas Avançadas. Esses recursos permitem que você ajuste sua pesquisa. Por exemplo, se você deseja procurar músicas de sucesso dos anos sessenta, você vai obter resultados para cada palavra que você digitou, quase dois milhões. Por apenas colocar aspas em torno de palavras de pesquisa ou frase, você vai diminuir sua busca significativamente.

Dicionário Online. Na caixa de busca, basta digitar a palavra "definir" antes de uma palavra, e você terá uma lista de definições para essa palavra.
Não se preocupe se você nunca ganhou nenhum soletrando, o programa irá sugerir uma ortografia alternativa correta para a sua palavra.

Calculadora. Digite uma equação matemática, e o robô de busca irá resolvê-lo. Se você quer saber rapidamente a resposta para a equação "783 ÷ 22," o resultado será exibido em um instante: "35,5909090909."

Conversor de moedas. Se você está voando para Paris para o fim de semana e não tem certeza se você pode pagar um hotel de quatro estrelas, digitar "650 euros" na janela de busca para ver que você vai precisar $ 950 por noite. Boa viagem.


Obter um cartão de biblioteca. Estes cartões de baixa tecnologia iram fornecer-lhe livre acesso aos robôs de alta tecnologia de busca em sua biblioteca local. Uma vez que você pegar o cartão, você pode fazer logon a partir de sua casa ou no computador do escritório.
Exemplo: http://www.danburylibrary.org/content/135/284/530.aspx

Para pesquisas científicas, temos o Google Acadêmico (basta clicar no início da busca). Com fontes credenciadas dos melhores centros de pesquisas avançadas, podem encolher caminhos e com muita precisão. Uma dica importante é que as melhores fontes estão na língua oficial da WEB (o inglês). A busca paralela entre línguas nativas e o inglês, podem ser muito valiosas. Abrindo simultaneamente o GOOGLE TRADUTOR – com devido cuidado aos iniciantes da língua é um grande recurso. Em geral a WEB tem tradutores online com razoável eficiência, mas cuidado com gafes – eles são operados por  robôs cumprindo regras onde o contexto não é lá o forte deles.

  
Assim, já fica mais fácil ser inteligente, mas desconfie sempre das fontes se sua curiosidade é mesmo séria. 

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