terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Assistam minha entrevista ao vivo pela internet hoje terça 17 horas

Assistam e participem da minha entrevista que estarei realizando hoje (terça feira, 04 de janeiro) na Alltv das 17 as 18 horas ao vivo pela Internet. Dr. Gilson Lima.

O entrevistador é o Dr. Paulo Martins coordenador da Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente.
Linc: www.alltv.com.br
Tema:
A conquista da NANOTECNOLOGIA e as implicações para a LONGEVIDADE => Atenção amanhã terei 116 anos, mais do que um milhão de horas de existência. E daí?


RESUMO
O século XX com a massificação dos antibióticos, da vacina e da socialização das descobertas da ciência nos gerou uma grande parcela de pessoas de cabelo branco circulando pelas instituições e espaços públicos. Uma novidade na história da humanidade onde encontrar idosos com cabelos brancos na sociedade era uma raridade até o Século XIX. Na metade do Século XXI, muito provavelmente a maioria da população “humana” terá mais do que cinquenta anos. Algo nunca antes acontecido na nossa evolução.

E daí então para a noção de sociedade industrial centrada no trabalho. Isso implicará em mais vida e muito menos trabalho. Nossa vida média que está sendo conquistada rapidamente girará em torno de 700.000 horas, mais do que o dobro de nossos avôs (300.000 horas).

O que colocam novos dilemas.
E daí então para a noção de renda da aposentadora gerada por cálculos racionais entre a compensação de quem trabalha para quem não trabalha. E daí para os períodos clássicos de infância – adolescência, idade adulta e velhice.
Estes (nossos avós) trabalhavam 120.000 horas no curso de suas vidas, enquanto nós trabalhamos 80.000. Os nossos filhos por sua vez, viverão em média de modo muito pessimista a que tudo indica em torno de 900.000 horas (em torno de 104 anos) e trabalharão naquilo que entendemos na sociuedade moderna como tarefas humanas atuais de trabalho que não ultrapassarão mais do que 50.000 (quase 6 anos).
As conseqüências são perturbadoras. Em três gerações a longevidade mais do que dobrou; desapareceram milhões de empregos físicos e foram criados milhões de atividades intelectuais; a maior parte da população ativa trabalha em setores terciários; o tempo livre aumentou para a maior parte da população rica e abastada; as emoções e os sentimentos recuperaram terreno em relação à pura racionalidade industrial, todos os ramos da vida feminizaram-se; o tempo e o espaço desestruturaram-se; a qualidade da existência tornou-se objetivo prioritário para todo o Primeiro Mundo.
Falar do futuro não é tarefa fácil. Para muitos, sobretudo os positivistas, o tratamento do futuro não é objeto da ciência, trata-se de uma atividade a ser realizada pelo pensamento mágico, uma atividade para bruxos e esotéricos. Entretanto, pensamos de modo diferente, para nós é possível o pensamento complexo, através de simulações buscarmos ensaios e aproximações com o futuro. Certamente que o futuro simulado não é o futuro vivido. O tempo encarregará de validar as hipóteses e aproximações.
Nesse sentido, pensamos que na segunda metade do Século XXI - em um pouco mais do que quatro décadas - ao que tudo indica estamos prevendo novas descobertas sobre a vida e a morte que estão sendo realizadas fará com que descobriremos descobertas sobre a vida e a morte mais do que realizamos em 40.000 anos procedentes.
A que importa aqui é que novos processos da aceleração do efeito social da longevidade que se iniciou no Século XX, sobretudo com a difusão dos antibióticos, da difusão das vacinas e das descobertas realizadas pela ciência serão - atualmente com a conquista da nanociência e da nanotecnologia – alçadas num novo patamar hiper acelerador dos efeitos sociais da longevidade. É preciso ter claro que precisamos muito mais do que a nanociência e a nanotecnologia nos oferece para responder esse desafio.

Dr. Gilson Lima. Doutor em sociologia das Ciências. Professor de neuroaprendizagem e pesquisador da criatividade aplicada da pós-graduação em reabilitação e inclusão do Centro Universitário Metodista IPA - Porto Alegre. Pesquisador e Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Tecnologia Assistiva e Simbiogênese (NITAS) – com atividades experimentais na área da interface entre corpo-cérebro-mente-máquina visando gerar novos produtos e processos de políticas de reabilitação envolvendo situações críticas de déficits e lesões. MEMBERSHIP dos Comitês de pesquisa RC46 CLINICAL SOCIOLOGY e do RC33 LOGIC AND METHODOLOGY IN SOCIOLOGY da ISA - International Sociological Association.

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