terça-feira, 2 de março de 2021

O VÍRUS => UMA REVOLUÇÃO EMBAIXO DE NOSSO NARIZ, LITERALMENTE

 

Gilson Lima[1]

As vacinas não vão salvar os humanos das doenças, mas nos livrar da pandemia.. Claro que vai deixar alguns ricos também... elas não são mágicas,... é possível entender seu funcionamento,  mas a curto prazo será fundamental para salvar o sistema de saúde... Proteger dessa doença e retirar esse vírus de circulação. Mais uns seis meses nessa intensidade de virulência ele aprende ainda mais a derrotar nossas fraquezas. A principal delas é a incapacidade de pensar no outro e cooperar para eliminá-lo do circuito e deixar que ele retorne e fique de onde ele saiu: seu hospedeiro.

No futuro nem vacinas mais teremos. Teremos outro olhar e mecanismos moleculares de correção. Mas isso está longe... Talvez nem tanto quanto muitos acreditam, mas não é para essa pandemia.

 ==================================================================



Gilson LIMA Kowalsky 🎤

Olha me disseram: Sem mudar a mentalidade sobre a convivência com a Natureza não tem saída para a raça humana.

Eu digo então: Justamente. Isso só vai acontecer quando os humanos deixarem de ser humanos e conectarem numa nova consciência, mas complexa, simbiótica. O humano é predador por natureza e consciência. Ele é inteligente, mas um predador inteligente. É preciso deixar de ser humano para liberar a vida emoldurada dentro da forma homem. Isso os modernos lacraram. Precisamos romper para ir além na evolução.

Me disseram: Nesse sentido a vacina como saída para voltar ao normal me soa um atraso.

Eu digo. Nossa esse vírus acelerou tanta coisa que mesmos aqueles que falam em nova ordem nem imaginam o impacto do que está vindo pós pandemia. Por mais que queiram falar em nova ordem, novo normal não terão mais espaço para isso.  Os próprios laboratórios entraram também numa sinuca. Imagina aqui em Santa Catarina. Um multimilionário ofereceu uma fortuna para entrar numa UTI e não tem nem para ele e nem para um mendigo... Olha no Brasil. Artistas famosos, governantes importantes, todos entrando na fila da vacina. Alguma vez aconteceu isso? Falo de coisas pequeninhas, mas isso tem um significado e tanto.

Qual foi o último trauma planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.

 A vacina é uma saída e uma nova entrada. Se você achar que o fim da Pandemia é um retorno. Estamos presos. Mas não o fim da Pandemia será um novo começo... Já está sendo.

Qual foi o último trauma planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.

A vacina é uma saída e uma nova entrada. Se você achar que o fim da Pandemia é um retorno. Estamos presos. Mas não o fim da Pandemia será um novo recomeço... Já está sendo.

Logo depois os estudos mostrarão que o principal erro foi ter se focado no vírus. Isso não terá como esconder. Essa conversa entre bancadas de pesquisa. 30 milhões de cientistas estão conectados de fato. Não em publicações em que ninguém lê. Mas estão interagindo borrando fronteiras disciplinares. Ouvindo outras latitudes de saber. fico aqui no meu ninho pensando e isolado. Eles pensam em retomada da economia...  Não conseguem e ainda não entendem porque. Mas o porque é que a economia já mudou. Eles pensam em retomada das escolas. Não conseguem. Por que? Porque aquela escola de antes não tem mais como ser retomada.

O vírus mudou tudo.



A doença não era o vírus.. E isso está cada vez mais claro. O vírus apenas mostrou o quanto estávamos doentes.

Um exemplo. O home. Empresas de consultorias internacionais gastam bilhões de dinheiro para implantar a dinâmica do novo trabalho.  Não aquele do horário comercial. DE pegar ônibus para ir para a empresa. O vírus ensinou quase todos do planeta a fazer isso em meses. Imagina. Tele medicina. Consultas por watts. Um médico faria isso ano retrasado? Receitas por e-mail? O correio entrar em greve e ninguém notar por que cada empresa precisa montar seu sistema eficaz e rápido de entrega. Nossa posso ficar aqui dando mil exemplos. Olha o que o SUS ganhou para depois da pandemia? Postos de saúde aberto até 22 horas. Aqui no Rio Grande do Sul começamos a Pandemia com 900 Leitos de UTI. Temos mais de 2.000 hoje. Menos de um ano. Levamos décadas e décadas para ter 900 UTIs e hoje mais do que dobramos em meses. Isso dentro da Pandemia. Agora imagina o impacto disso em alguns anos lá na frente. A revolução não é invisível, mas se estamos olhando para o outro lado não vemos o que está ocorrendo literalmente embaixo do nosso nariz.



[1] Gilson Lima. É cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra


domingo, 21 de fevereiro de 2021

SIMBIOGÊNESE APLICADA A PANDEMIA => 02 => NASALFERON

 Gotinha NASALFERON     o que é?




Gilson Lima. 1

Já falei aqui há meses. O vírus não era o problema e sim o sistema imune de algumas pessoas que por erro de avaliação do vírus gera uma se desorganizam com o contato do vírus. É o sistema imunológico de alguns criam uma reação EXAGERADA QUE GERA INFLAMAÇÕES E ATÉ MATA E NÃO É O VÍRUS. Está pronta uma ajuda simbiótica.

Chama-se Nasalferón um medicamento em forma de gotas nasais, desenvolvido pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba (CIGB). 

É um imunoregulador aumenta uma parte da resposta imunológica. Quase todos que desestabilizam seu sistema imune com o contado do vírus tem déficit de Interferon uma molécula do sistema imune inato. Ou seja, que atua de modo geral para todos os vírus.

O interferon é uma molécula que induz ou modula - no sentido de potencializar - a resposta antiviral do corpo, que é a primeira parte da resposta do corpo quando se depara com um vírus. É uma resposta genérica e não específica para um determinado vírus. , mas é uma resposta do sistema imunológico inato  não específico contra coronavírus, mas contra vírus em geral

Em caso de infecção pelo vírus, o sistema imunológico fica mais bem preparado para responder e controlar a infecção. Mas em nenhum caso o uso do Nasalferon fará que a pessoa fique protegida e não vai mais ser infectada.  isso só acontecerá com vacinas específicas para o coronavírus, QUE ATIVA a produção de moléculas antivirais específicas para o SARS-COV-2.

É isso. Está aí na prateleira e é um caminho correto para ser devidamente prescrito por quem pode prescrever: os médicos. .

APENAS UMA GOTA NO NARIZ DUAS VEZES AO DIA DE 4 A 10 DIAS.

Mais de 17 mil profissionais de saúde cubanos, além de 1,1 mil pessoas de grupos vulneráveis, já fizeram uso do medicamento.

Israel já está também nesse caminho, mas ainda em estudos clínicos. Vai demostrar mais um pouco. Mais adiante falarei da iniciativa israelense.

 Gilson Lima. É cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Os simbióticos estão chegando! AGORA SIM NOVOS REMÉDIOS => A SOLUÇÃO

 Gilson Lima[1]


Enfim, estão chegando os simbióticos. AGORA SIM NOVOS REMÉDIOS... => A SOLUÇÃO.


Já falei aqui ha meses. Para a simbiogênese falei duas coisas, mesmo nas vacinas o caminho melhor era o das gotinhas e não intramuscular das injeções. O vírus não era o problema e sim o sistema imune de algumas pessoas que se desorganizam com o contato do vírus. É o sistema imunológico de alguns com reação EXAGERADA QUE MATA E NÃO O VÍRUS. Está vindo a solução.

Quer saber sobre os novos remédios?

CUBA CHEGOU PRIMEIRO

1. Cuba chegou primeiro e está mais adiantada. Com um medicamento criado pela da indústria de biotecnologia de Cuba o NASALFERON é um fármaco que fortalece o sistema imunológico, evitando o desenvolvimento de sintomas graves em caso de infecção.



Nasalferon é um fármaco do tipo interferon. APENAS UMA GOTA NO NARIZ DUAS VEZES AO DIA POR 10 DIAS. Mais de 17 mil profissionais de saúde cubanos, além de 1,1 mil pessoas de grupos vulneráveis, já fizeram uso do medicamento.
AGORA VEM ISRAEL

2.Trata-se da droga EXO-CD24, uma proteína. Deve ser tomado uma vez a cada cinco dias, e é barato
É uma droga inalável que ajuda na cura da covid-19 em até 5 dias. O remédio combate a tempestade de citocinas, uma reação exagerada do sistema imune que pode ser letal, que é a causa do agravamento e das mortes da COVID-19 como tenho dito e não o vírus.


ISRAEL

3. ALLOCETRA. Um novo medicamento que atua na imunoterapia, os medicamentos estimulam os mecanismos de regulação natural do sistema imunológico para evitar a chamada "tempestade de citocina", uma resposta exacerbada da defesa do organismo desencadeada pela covid-19. O remédio restaura o equilíbrio imunológico sem suprimir o sistema imune.


Agora só falta os exames de sangue de monitoramento das citocinas, sobretudo, antes da alta dos pacientes nos Hospitais que pode combater os efeitos pós alta em muitos pacientes ainda tomados de citocinas, mesmo sem o vírus e evitar tantos males chamados de sequelas!


[1] Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Dependência de insumos da Índia e China é 'problema estrutural' e é UMA VERGONHA: compramos quase tudo que é insumo simbiótico molecular lá de fora

 

Até quando?

Gilson Lima[1]


Primeiro éramos os mais ricos em terra fértil no Planeta e liquidamos o nordeste com monocultura exportadora.  A Mata Atlântica foi à primeira paisagem que os colonizadores encontraram. Era exuberante e majestosa. Nada nela lembrava as florestas europeias, nas quais as plantas são pouco variadas e se distribuem de modo bem-comportado. Um misto de assombro e fascínio tomou conta dos primeiros exploradores. Estariam diante do Éden? O que fizemos e fizeram com o Jardim do Éden?

Depois descobriram que éramos os mais ricos em outro, diamantes e pedras preciosas. Nossa elite de traficantes permitiu que levassem tudo para fora e enriquecer alguns e em alguns países da Europa.  Aqui sobraram praticamente buracos e destruição quando tudo acabou.

Agora descobrimos que somos os mais ricos em biodiversidade simbiótica no planeta. Podemos ter o futuro da espécie mesclado em um oceano de moléculas de fungos, vírus, e bactérias para curas de doenças que ainda nem existem. A vida simbiótica pode depender de nós. O que fazemos? Além de não reconhecer nossa riqueza da biodiversidade simbiótica molecular natural colocamos fogo nessa riqueza biodiversidade para plantar soja para boi comer aqui e em outros lugares do planeta.

A pandemia deixou ainda mais clara à divisão da economia do conhecimento nos colocou no processo intermediário. Podemos até fabricar algumas vacinas, mas não atuamos no campo do conhecimento molecular para produzir os insumos delas.

O Brasil tem tudo, "SÓ NOS RESTA TRABALHAR COM MOLÉCULAS EXCLUSIVAS, SOB PROTEÇÃO PATENTÁRIA". E infelizmente patentárias.

 

O que é o IFA nas vacinas?

O chamado Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) é o cerne das vacinas, o insumo principal de todo medicamento. No caso da CoronaVac, é o próprio vírus inativado. No caso da vacina de Oxford, é um adenovírus modificado geneticamente para carregar com uma sequência genética do Sars-CoV-2. São eles que vão "enganar" o nosso corpo para produzir os anticorpos, que vão reagir se e quando o corpo for realmente contaminado. Os outros componentes presentes na vacina são chamados excipientes e, apesar de não serem responsáveis pela atividade farmacológica, são importantes para seu perfeito funcionamento até o final do prazo de validade. Nós importamos os insumos patenteáveis e aqui podemos apenas replicá-los.

==================================

Então. A indústria farmoquímica no Brasil foi desmantelada e atrofiada e isso foi provocado pelas políticas de uma determinada globalização dos anos 1990. Se estabeleceu uma certa divisão de trabalho. Alguns pesquisam e atuam no mundo do conhecimento molecular e outros podem depois dar escala industrial a eles pagando pelas patentes. O conhecimento virou uma das mais importantes e caras mercadorias.

Participar ativamente do processo de conhecimento molecular é, inevitavelmente, um processo lento, de longo agora e que requer instalações e tecnologias novas e investimentos em conhecimento e infraestrutura.  

Porém, se nossa elite tupiniquim atrasada e o poder público cego para uma economia moldada no conhecimento simbiótico se empenhou mais na manutenção dos persistentes gargalos de gestão e regulatórios, e não aprofundaram uma Política para a emergência produtiva de um Complexo Industrial de ponta na Saúde, na dinâmica simbiótica. Esse processo poderia ter ganho velocidade e o setor farmoquímico pró vida agregaria valor aos medicamentos produzidos no País e passaria a contribuir, como se espera, para a redução do progressivo déficit da balança comercial brasileira, que tem na área química um lamentável destaque.

O pior é que somos o maior território de biodiversidades em moléculas simbióticas nesse Planeta. As maiores formações florestais que restam da ação do humano predador estão aqui: fungos, bactérias, vírus e moléculas que nos tornam os mais ricos proprietários em insumos bioquímicos naturais; insumos bioquímicos simbióticos orgânicos nesse Planeta vivo. Mas, importamos moléculas patenteáveis. Muitas vezes extraídas originalmente do nosso próprio solo amazônico.

Temos tudo para moldar a indústria antibiótica para uma dinâmica simbiótica. Mas paras isso temos que enfrentar os interesses e gargalos de gestão e da interação do conhecimento com a indústria.

É preciso fazer pesquisas com potenciais produtos biotecnológicos simbióticos para não se ficar dependente unicamente dos biossimilares, que serão trocados por novos produtos. Com o advento da lei da preferência à produção nacional, temos uma vantagem não negligenciável. Todos os países fazem isso quando produzem suas patentes. Se protegem.

O parque industrial farmoquímico brasileiro atualmente é pequeno se comparado à indústria global de IFAs. A dinâmica recente do mercado internacional de IFAs, caracterizada pela concentração da produção em países asiáticos, como China e Índia, tornou a elevada escala de produção um importante fator de competitividade da indústria, contribuindo, em boa medida, para um processo de commoditização do mercado.

Agora produzir no Brasil é caro, muito caro. Esta é uma desvantagem muito grande que a indústria farmoquímica enfrenta. Enfrentar esse processo demandará viabilizar  investimentos. Por que em vez de shopping centers, nossos mega empresários do varejo, da indústria não investem nesse mercado pró-biótico. A VIDA simbiótica conquista morte pelo envelhecimento, se expande e nós temos tudo para ser uma referência no Planeta.

Claro que para isso precisamos também de uma ISONOMIA REGULATÓRIA. A lista de fármacos locais com registro obrigatório na Anvisa ainda é muito restrita, o que favorece importações, e o processo de registro, mesmo em se tratando de produtos prioritários para o sistema público de saúde e criados aqui e portanto destinados a substituir IFAs importados, continua emperrado pela burocracia. A natureza do processo é lenta, e também é lenta a fase de inclusão de fornecedores.

Um processo de criação e regulação no país, incluindo análise de estabilidade e de impurezas do IFA é muito mais lento que em vários locais do mundo. É também uma questão de cultura de gestão de processos.

O volume de fármacos efetivamente produzidos no Brasil é muito pequeno ainda. Evidentemente existem aspectos técnicos que precisam ser analisados em detalhes, mas, poderíamos ter avançado mais rapidamente. Há que se reconhecer que a indústria brasileira de IFAs não cresceu na proporção dos projetos aprovados. Nos tornamos presas fáceis da divisão internacional da economia do conhecimento. Optamos elo caminho mais fácil estamos pagando caro por isso. Pagando em vidas.

Até onde sei a inclusão do fornecedor nacional junto à Anvisa não é responsabilidade da empresa farmoquímica, e sim da empresa farmacêutica compradora do IFA e para incluir um produtor nacional é uma demora tremenda.

Outro gargalo é a área de regulação sanitária. As exigências para empresas sediadas no Brasil são extremamente importantes, mas devem obrigatoriamente atingir todas as empresas que exportam fármacos ou medicamentos para o Brasil. Nós deveríamos ter um processo super rápido, desde que atendesse aos padrões de qualidade do IFA e do medicamento pró-biótico, mas não é o que ocorre na prática. Tem inclusão de fornecedor que leva até dois anos. Evidentemente, que alguns não atendam aos padrões necessários. Mas isso não explica tudo. O Brasil perde com isso. Perde até em divisas, deixa de produzir, e as empresas deixam de ter recursos para investir em novos projetos.

A inovação, seja radical ou incremental, é o melhor caminho para a indústria farmoquímica local, e reivindicamos que as moléculas simbióticas geradas por esse processo tenham tratamento diferenciado por parte dos órgãos financiadores, da Anvisa, da CMED e do MS, sob forma de compras preferenciais.  A indústria poderia retribuir o incentivo através de contratação de mão de obra qualificada - mestres, doutores e especialistas -, geração de impostos, exportações, internacionalização. As Universidades parariam de fazer de conta da ciência com pesquisas tecnológicas e forneceriam essa “mão de obra” qualificada para os laboratórios industriais.

MUDAR A RELAÇÃO E FORMAÇÃO ENTRE ESCOLAS; UNIVERSIDADES E INDÚSTRIAS!

PERDA DE COMPETÊNCIA TÉCNICA

Como incrementar a internalização de novas competências técnicas que possam tornar a indústria de IFAs pró-biótica mais preparada para a criação de insumos simbióticos e produção de entidades moleculares de maior valor agregado, sejam novas moléculas ou variações de moléculas existentes.

A farmoquímica brasileira domina os processos químicos considerados clássicos, mas apresenta fragilidades em tecnologias mais sofisticadas, como por exemplo, nos processos enantiosseletivos ou naqueles que envolvam faixas de temperaturas de trabalho mais extremas. Esses exemplos,    exigem a intervenção em maiores investimentos em inovação por parte das empresas farmacêuticas brasileiras, de maior desafio tecnológico e, consequentemente, de maior valor agregado.

Vivemos um momento de uma boa oportunidade para elevar a indústria farmoquímica brasileira a um novo patamar, de forma sustentável e simbiótica.

A questão da competência técnica é chave. É necessário uma maior divisão de trabalho entre formação universitária e indústria. Hoje isso é uma confusão geral. As Universidades fazem atividades que devem ser das indústrias não investem em instalações e laboratórios para receber esses cientistas industriais. Estamos longe quantidade e qualidade de cientistas industriais que o país precisa.

Precisamos começar pela disponibilidade de escolas com formação científica complexa com laboratórios e ambientes qualificados, que já foram bem grande e hoje é cada dia menor. Atualmente não existem técnicos de nível médio, bem formados, disponíveis para as indústrias. Tem “razão” os empresários de reclamar. Muito menos de cientistas industriais que são absorvidos por carreiras acadêmicas, desviados para pesquisas tecnológicas e não são formados para irem para os laboratórios industriais tecnológicos (ainda que inexistentes praticamente nas indústrias).

Os técnicos em nossa área perderam muito da sua qualificação. Décadas atrás, um técnico químico tinha um nível muito bom de informações teóricas e práticas. Geralmente essas pessoas empregavam-se já no primeiro ano de curso. Um curso técnico era de quatro anos e havia alta demanda para esse tipo de profissional.

As escolas famosas de química industrial, como Mackenzie, Rio Branco, Eduardo Prado e Oswaldo Cruz, entre outras são cada vez mais escassas.  Os químicos formados ou em formação nessas escolas percorriam todos os segmentos dentro da indústria: laboratórios químicos, microbiológicos, áreas de hipodermia, áreas estéreis, embalagem, armazém e distribuição, almoxarifados químicos, fermentações, extrações, purificações, pois a indústria, em sua grande maioria, desenvolvia todas essas atividades.

Com o desmantelamento das indústrias químicas, farmoquímicas e farmacêuticas no Brasil, esse tipo de técnico que conhecia profundamente todas as operações, ou quase todas, já não existe mais. Também é importante os empresários se conscientizarem de que na sociedade do conhecimento, a formação técnica será na indústria. A indústria também produzirá conhecimento e não só produtos e processos. Isso, dado o grau da complexidade da divisão de trabalho do conhecimento social. Se ficarem esperando os cientistas e técnicos prontos para cada tecnologia de ponta que surge a cada ano ou em meses, estarão defasados e voltarão a não ocuparem um lugar de relevância na divisão social do trabalho na economia do conhecimento.

Hoje as indústrias que se estabeleceram na produção de ponta do conhecimento em escala sabem que devem prover à formação tecnológica e que cabe as escolas as formações de base e de abertura dos processos de aprendizado científico e humanísticos mais complexos. Entregar técnicos e cientistas industriais prontos a serem aprendentes de conhecimento tecnológicos para o resto da vida, sempre. Abertos a estarem se formando constantemente e com complexidade.

A Capes, o CNPQ devem entender que uma coisa é ciência outra é tecnologia e pararem de financiar tecnologias nas Universidades. Formarem cientistas e profissionais aprendentes permanentes da complexidade tecnológica.

Reinventar uma indústria realmente não é uma tarefa simples. A farmoquímica foi dizimada no Brasil na década de 1990. Esse período foi muito difícil, porque a indústria ficou totalmente exposta à competição internacional e a maioria das fábricas foram fechadas. Isto resultou não somente na perda de muitas unidades em operação, em construção ou em projeto, como também na perda de muitos profissionais, que saíram do ramo. A indústria não é feita só de dinheiro e fábricas, é feita de gente também. O Brasil já teve plantas de fermentação, já produzimos fármacos complexos no passado.

Se focarmos no caminho próbiótico. Simbiótico seremos uma referência no Planeta. Se não ainda estamos imersos num processo de desindustrialização e desmonte da atividade do conhecimento complexo. E não são professores de universidade que vão recriar a indústria. São empresários, operadores, mecânicos, gente que sabe trabalhar com a tecnologia.  Se olharmos o número de empresas farmoquímicas existentes no País, podemos contá-las nos dedos de uma mão. Não se cria tudo novamente do dia para a noite. É um processo complexo. Tem pouca gente sendo preparadas, poucas cabeças empresariais dispostas a fabricar o futuro, poucas indústrias, poucos profissionais.

Até quando?



[1] Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

 

domingo, 17 de janeiro de 2021

Um segmento viral da espícula que pode ser a resposta para a COVID-19

 

INTRODUÇÃO

Gilson Lima[1]

 


O SARS-CoV-2 tem um formato esférico, com pontas que se fixam a uma proteína na superfície das células humanas chamada ECA2. Parece uma versão microscópica daqueles carrapichos que grudam nas meias depois de caminharmos na grama.

À diferença de outros coronavírus conhecidos é que o SARS-CoV-2 possui uma característica única em uma parte de suas espículas. Esse fragmento da espícula se assemelha às toxinas bacterianas conhecidas como superantígenos — proteínas que geram reação excessiva das células T, agente vital do nosso sistema imunológico.

As pesquisas simbiogênicas indicaram que a versão grave da covid-19 resulta de uma reação exagerada do sistema imunológico ao coronavírus, causando sequências de inflamação excessiva que danificam muitas partes do nosso organismo de forma permanente. As infecções sanguíneas são como sepse ou síndrome do choque tóxico relacionada à infecção bacteriana.

Essa revelação pode estabelecer uma conexão sobre como e por que o coronavírus causa outros tipos de hiperinflamação.

Finalmente encontramos o segmento viral da espícula que pode causar todas essas respostas imunológicas.

Os adultos contaminados pelo vírus também podem desenvolver uma doença grave com sintomas cardiovasculares, gastrointestinais, dermatológicos e neurológicos mesmo sem doença respiratória grave.  Por que?

O choque tóxico também tem sido associado à disfunção mental de curto e longo prazo frente a espícula do SARS-CoV-2 em significativa porcentagem de pessoas adultas com sintomas neurológicos com covid-19e e quase um terço dos pacientes internados com covid-19 apresentaram alteração da função cognitiva muito depois de terem recebido alta.

Como esses sintomas podem levar semanas para se manifestar após uma infecção inicial, os testes que coletam amostras da secreção nasal e os testes genéticos — os métodos atualmente empregados — costumam ter resultado negativo. Por que? Por que estão sem o vírus, mas estão com citosinas.

Desde nosso ventre carregamos o nosso maior órgão imunológico, que é o intestino. Nosso trato digestivo contém uma série de células imunológicas. “Isso não pode ser ignorado.”

A proteína da espícula do SARS-CoV-2 é estruturalmente semelhante à enterotoxina B estafilocócica (SEB), que é produzida por bactérias e é uma das toxinas gastrointestinais mais fortes conhecidas na medicina.  Uma quantidade ínfima dessa toxina na comida consegue deixar você muito doente, com dores abdominais fortíssimas e vômito intenso.

Os coronavírus respiratórios que infectam humanos evoluíram de ancestrais conhecidos por habitarem o intestino de morcegos, e o vírus responsável pela epidemia inicial de SARS-COV em 2002-2003 causou doenças gastrointestinais graves.

O vírus permanece no trato digestivo muito depois de desaparecer do nariz, da boca e dos pulmões. Um exame de fezes para coronavírus pode demonstrar isso.

Já se encontra vírus nas fezes mesmo 20 dias depois de os testes em amostras da secreção da garganta terem dado negativo. 

Casos pediátricos, continuaram apresentando disbiose intestinal — o termo utilizado para desequilíbrio microbiano — mesmo depois de se recuperarem de seus sintomas iniciais, mesmo em pacientes com casos leves ou moderados.

Nosso microbioma está em constante mudança com base no ambiente em que vivemos, na nossa dieta e nossa idade. Mas as crianças saudáveis geralmente possuem alguns “anos dourados” no que se refere à existência de um microbioma equilibrado, que pode mudar dos 2 aos 12 anos — aproximadamente a mesma idade em que os pré-adolescentes começam a reagir à covid-19 da mesma forma que os adultos.

foram identificados 23 tipos de bactérias intestinais ausentes que estavam associadas ao aumento da gravidade da covid-19.

Conhecemos bem a maioria das funções dessas bactérias. Elas nos ajudam a produzir ácidos graxos de cadeia curta.

Poderemos então começar a pesquisar bactérias próbióticas capazes de  ajudar o nosso sistema imune a enfrentar o SARS-COV-2.

  RESPOSTA IMEDIATA

Dando um zoom simbiogênico.

Questão simbiogênica 01.

 Diz o texto: "O SARS-CoV-2 tem um formato esférico, com pontas que se fixam a uma proteína na superfície das células humanas chamada ECA2. Parece uma versão microscópica daqueles carrapichos que grudam nas meias depois de caminharmos na grama. À diferença de outros coronavírus conhecidos é que o SARS-CoV-2 possui uma característica única em uma parte de suas espículas. Esse fragmento da espícula se assemelha às toxinas bacterianas conhecidas como superantígenos — proteínas que geram reação excessiva das células T, agente vital do nosso sistema imunológico". 

Então. Vamos imaginar que o SAR-COV-2 é em essência um antígeno. Ok. Mas com essa nuance numa parte de sua espícula (típica de um superantígeno) gera uma confusão no seu reconhecimento e desorganiza a reação do sistema imune que passa a trata-lo como um superantígeno. Isso gera a reação exagerada de citocina (uma específica e já identificada a citoscina -Intlerleucina 6 IL ) nos pacientes graves e nos que vão a óbito. Seria como usar uma arma potente para matar um elefante quando temos apenas uma formiga.

São as próprias citocinas que geram as infecções e não o vírus. Uma carga exagerada de citocinas onde se concentra a carga viral no órgão é como se tivéssemos operando uma metralhadora que atinge além do vírus nossas próprias células e células de nossas amigas bactérias que nos protegem. Se concentram no pulmão vem a SARS, mas as citocinas se distribuem também por vários órgãos, as vezes em menor escala que só será sentido o sintoma (o estrago) após a alta hospitalar.

============================

Talvez o que mais precisamos é ajudar as pessoas que podem ter um erro de avaliação de seu sistema imune (alguns chamam de um sistema imune não tão evoluído),  para fazer o reconhecimento do antígeno SAR-COV-2 como de fato ele é,  de modo, a reequillibrar a dinâmica da homeostase do sistema imune em desequilíbrio.

Por isso falo tanto na necessidade de medir as citocinas. Existe uma exame de sangue que permite isso e não é utilizado pelos laboratórios. Ele era usado para pesquisadores expostos em cargas elevadas de radiação.

Assim, indiquei esse equívoco de se focar no vírus analisando as pesquisas na China que não olhavam com cuidado para o sistema imune já no primeiro COVID em 2002, onde a tempestade de citocina já estava sempre presente nos óbitos reforçando que o problema estava em nós mesmo e não no vírus.

Estar focado no vírus –  é bom – vacinas, medicamentos antivirais, mas o vírus não deveria ser o centro de atividade de nossos esforços mais de longo agora frente as respostas aos casos graves e os óbitos. 

O centro de Atividade da COVID-19 não é o vírus. O segredo da derrota da doença está em nós mesmos. A Chave é o sistema imune. O que está matando os simbióticos hoje é nosso próprio sistema imunológico, não tanto o vírus em si

Verificando estudos sobre óbitos e situações de agravamento dos sintomas da COVID-19 já tinha me inclinado fortemente a considerar que nossos esforços – desse mutirão científico planetário jamais visto nessa em escala - estão concentrados  no vírus e fora do centro de atividade principal da doença.

Tudo indicava que o vírus produz um determinado quadro, que impõe, para alguns de nós, um stress ao sistema imunológico, um stress.  Uma super reação desorganizada. O sistema imunológico, ao super reagir, está causando as mortes.

Isso não pareceria uma grande novidade se lêssemos com outros olhos muitas das pesquisas realizadas. Está presente de modo fragmentado em muitas delas. Falta é ligar o problema como centro da atividade. O que não se encontra presente é esse olhar de que o centro do problema vital pode estar no nosso sistema imunológico. 

Não se sabia ainda por certo o porque da passagem  em alguns casos dos sintomas leves para os graves e que podem gerar até óbitos. Sabe-se que morremos por uma reação exagerada de nossas defesas que pode acontecer em algumas pessoas. Minha hipótese é genética. Um erro cromossômico que esse vírus induz uma "leitura" e uma ação equivocada.

Enquanto não podemos consertar isso, tem equipamentos que permitem monitorar a quantidade dessa citocina nos pacientes. Se acoplados ao leito do paciente em tempo real ele poderá indicar quem poderá ou está tendo uma reação mais exagerada e que mais adiante (dias, horas,...) necessitaria de oxigênio hospitalar, por exemplo. 

Medicamentos que inibem a reação exagerada do sistema imune pode salvar vidas também.

Esse texto é motivado por minhas pesquisas simbiogênicas indiretas, não de bancada e indica de que:  "a versão grave da COVID-19 resulta de uma reação exagerada do sistema imunológico ao coronavírus, causando sequências de inflamação excessiva que danificam muitas partes do nosso organismo de forma permanente.

As infecções sanguíneas também são como sepse ou síndrome do choque tóxico relacionada à infecção bacteriana.

Essa revelação pode estabelecer uma conexão sobre como e por que o coronavírus causa outros tipos de hiperinflamação". Os adultos contaminados pelo vírus também podem desenvolver uma doença grave com sintomas cardiovasculares, gastrointestinais, dermatológicos e neurológicos mesmo sem doença respiratória grave.

Como esses sintomas podem levar semanas para se manifestar após uma infecção inicial, os testes que coletam amostras da secreção nasal e os testes genéticos — os métodos atualmente empregados — costumam ter resultado negativo. Por que? DIGO: Porque estão sem o vírus, mas estão com citosinas.

NÃO PODERIAM TER TUDO ALTA SEM UM EXAME DE SANGUE QUE INDICASSE A QUANTIDADE DE CITOCINA NO CORPO. Depois, vão ter diabete 2, parada cardíaca, falha no processo renal, problemas neuronais, etc. etc.  e tudo isso poderia ser evitado com esse exame de sangue.

MINHA HIPÓTESE É DE ERRO GENÉTICO QUE INDUZ ESSA AVALIAÇÃO EQUIVOCADA NO SISTEMA IMUNE DE ALGUMAS PESSOAS, mas agora descobrimos finalmente algo que fortalece ainda mais o caminho de enfrentar a doença a curto prazo, pois encontramos o segmento viral da espícula que pode ser a causa de  todas essas respostas imunológicas desorganizadas.

 Resumindo

1.    Monitorar as citocinas causadoras das inflamações, sobretudo a  interleucina 6 salvará vidas. Essas são - como vimos -  as moléculas humanas que devido a quebra da homeostase ataca nós mesmos causando inflamações. Indicando que poderá ter ou não tempestade de citocina.

2.    Equipar os hospitais de máquinas que permitam dosar a interleucina 6 - IL-6. 

3.    Realizar exames de sangue também poderiam então ajudar. E não são feitos ainda em laboratórios poderiam ser feitos através de monitoramento da Interleucina 6 – IL-6. Os laboratórios não fazendo isso é possível por técnica de citometria de fluxo.

4.    Então é muito importante bloquear também a atividade da IL 6, reduzindo a agressão da imunossupressão retirando os antimetabólitos, descontinuando ou reduzindo significativamente um  inibidor mantendo pequenas doses de esteróides.

5.    Em estágios mais avançados de COVID 19 (síndrome da tempestade de citocinas), o tratamento provavelmente deve se concentrar na redução da inflamação descontrolada, bloqueando a IL 6, TNF alfa ou removendo as citocinas por hemoperfusão.

6.    Por isso reforço a necessidade de criarmos um protocolo de exames antes da alta de pacientes graves que podem estar ainda levando citocinas em outros órgãos além do pulmão (coração e rim e pâncreas principalmente).

 

FINALIZANDO

Se querem saber mais. procurem por pesquisas envolvendo a Intlerleucina 6 IL. Ela foi inicialmente descrita como interferon-2 pelo fator estimulador de hepatócito, fator de diferenciação de células B e fator de crescimento de hibridoma/plasmocitoma, sendo o nome IL-6 adquirido na década de 80. Tem ação na hematopoiese levando ao crescimento de células-mãe primitivas hematopoiéticas e Está relacionada ao aumento da maturação e proliferação megacariocítica.

Verificamos agora que à produção de secreção excessiva  da interleucina-6 (IL-6) - essa citocina mais especificamente- , pode desempenhar atividades pró-inflamatórias chamada de  "tempestade de citocinas”.  É isso que leva a uma síndrome do desconforto respiratório agudo, quando o corpo é incapaz de produzir uma resposta adaptativa adequada contra o vírus. Isso acontece para algumas pessoas e que está associado a erros genéticos que que culmina a óbitos e a estágios mais graves da doença.

Durante a secreção de citocinas relacionadas a um papel pleotrópico ( um único gene hereditário  controla diversas características do fenótipo), no caso, em todo o sistema imunológico. A IL-6 pode então bloquear células T citotóxicas CD8+ inibindo a secreção de interferon gama.

A falta de Interferon é PODE SER fundamental para desorganizar as reações frente ao novo visitante pelo o nosso sistema imune. Além disso, a IL ‐ 6 induzindo a supressão da sinalização de citocinas (SOCS ‐ 3) e aumentando a expressão de PD ‐ 1 paralisa a resposta antiviral mediada por células durante uma tempestade de citocinas.

Apesar disso, os anticorpos de alguns pacientes curados, principalmente do tipo IgG, são específicos contra determinadas partes do vírus, mas identificam citocinas nos órgãos dos pacientes em alta. Por isso clamo pelo tal exame de sangue.



[1] Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra