Para quem gosta de ler e quer conhecer minhas aventuras pela pesquisa, invenções tecnológicas e conhecimento sobre o cérebro humano e a simbiótica.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Nanotecnologia e Sol para água limpa
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Nicolelis e Donald Hebb por Gilson Lima
Segundo Nicolelis, Hebb em sua ciência do comportamento é dos livros mais citados e menos lidos dos estudiosos do cérebro e da mente, mas a contribuição de Donald Hebb - para ele - foi imensamente maior do que a sua famosa lei do aprendizado que leva o seu nome:
“Ele (Hebb) foi o primeiro a declarar que “não existe a ditadura do neurônio único”, conta Nicolelis. O que existem são circuitos.
Segundo Nicolelis:
Continuamos com Nicolelis:
A influência de Hebb no âmbito experimental das atividades de Nicolelis também ficam evidentes. Segundo ele mesmo. Vejamos:
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista
Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista.
Um professor da Universidade de Londres afirmou que a humanidade chegou ao fim de sua evolução.
O geneticista Steve Jones, em uma conferência chamada "O Fim da Evolução Humana", argumentou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, já não são apenas os mais fortes que passarão seus genes para a geração seguinte.
Ele sugeriu que o tipo de homens que encontramos no mundo hoje é o único que haverá - porque os seres humanos não ficarão mais fortes ou inteligentes ou saudáveis.
"Acho que todos estamos de acordo com o fato de a evolução ter funcionado de forma adequada para o ser humano no passado", afirmou o cientista à BBC.
Evolução e passado
"Um dos exemplos está nas razões que permitiram que o homem negro vivesse na África e o branco pudesse viver na Europa."
"O homem branco perdeu o pigmento de melanina da pele, absorvendo mais radiação solar e produzindo mais vitamina D, permitindo que seus filhos crescessem mais saudáveis."
"Este é apenas um exemplo, há vários outros. Ao compreender como foi a evolução no passado, podemos deduzir como será no futuro", afirmou.
Segundo o cientista, para que exista evolução são necessários três fatores: seleção natural, mutação e mudanças aleatórias.
O cientista acredita que os humanos reduziram de forma inesperada nossas taxas de mutação devido às mudanças de nossos padrões reprodutivos.
Mas, o fator mais importante que alterou as mutações é a redução do número de homens mais velhos que têm filhos.
Mutações
Diferente das mulheres que, com o avanço da idade produzem menos óvulos, os homens nunca deixam de produzir espermatozóides.
Quando o homem chega aos 29 anos, em média a idade de procriação masculina ocidental, ele já copiou e repassou 300 vezes o espermatozóide original que o criou (e que foi passado por seu pai). Em um homem de 50 anos, isto já ocorreu mil vezes.
Cada vez que o espermatozóide é copiado e repassado, ocorrem divisões celulares, cada uma com possibilidades de mutação, e talvez de erros.
Desta forma, com menos pais em idade avançada existem menos possibilidades de passar para a geração seguinte mutações ou defeitos aleatórios.
Sem seleção
"Outro fator (a ser levado em conta) é a diminuição da seleção natural", afirmou Jones.
"Na antiguidade a metade das crianças que nasciam na Inglaterra morria antes de chegar aos 21 anos e estas mortes eram a base da seleção natural."
"Hoje, em grande parte do mundo desenvolvido, 98% destas crianças sobrevivem, chegam aos 21 anos, quase não existem diferenças entre os que morrem e entre os que sobrevivem antes de se reproduzirem", acrescentou o cientista.
Segundo o cientista também foi reduzida a quantidade de mudanças aleatórias na raça humana.
"Atualmente os humanos são 10 mil vezes mais comuns do que deveríamos ser, tendo como base as regras do reino animal. E isto se deve à agricultura."
"No mundo todo, todas as populações estão cada vez mais ligadas e as possibilidades de mudanças aleatórias estão diminuindo", afirmou Jones.
De acordo com o geneticista, "estamos nos misturando em uma espécie de massa global e o futuro não será branco e negro, será cor de café".
"Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, serão mentais", afirmou Jones.
Meu comentário.
Um único comentário. Essa me parece uma variação do fim da História (Lembram?). Esse cientista deve, por castigo, ler o meu livro e em português para entender minha idéia de evolução simbiogênica. Ele me parece um desses humanos que se acham o ápice não só da natureza, mas de toda evolução cósmica. Ele podia começar a pesquisar vida fora do sistema solar. Quem sabe ficaria com algumas dúvidas. Talvez ficasse com dúvidas também se nós chegamos mesmo no fim da história, inclusive, do que ele entende por corpo.... ou mudanças não mentais. Só não entendo por que o CNPQ não me financia, mas entendo que está faltando muita filosofia, ciência mesmo e uma densa sociologia da ciência nesses projetos de pesquisas envolvidos na competitividade do saber da superespecialização disciplinar. Esses caras quando resolvem pensar universalmente ou abstrair é triste. É melhor dizer, parem! Voltam para o laboratório ou então vão estudar, ler um texto com profundidade,...
Um só neurônio pode influenciar comportamento, diz estudo
1 de dezembro, 2007 - 11h01 GMT (09h01 Brasília) Carolina Glycerio De
São Paulo.
Um só neurônio pode influenciar comportamento, diz estudo O estímulo de
apenas um neurônio pode desencadear reações nervosas e afetar o comportamento,
apontam estudos feitos em ratos e publicados na revista científica Nature.
A conclusão contraria a noção de
que muitos neurônios, um número na casa dos milhares, são necessários para
detonar uma resposta em funções cerebrais como o aprendizado e a memória.
"Já se suspeitava, mas não tínhamos a comprovação, de que um único
neurônio pode permitir o desempenho de funções cerebrais", afirma o
neurocientista Clóvis Orlando, professor da Universidade Federal Fluminense.
Segundo o cientista, que pesquisa células tumorais, os resultados abrem
caminho para uma visão diferente do cérebro que os cientistas que já vêm
desenvolvendo, que passa pelo fim dessa noção de que o número de neurônios é
limitado. Orlando destaca, no entanto, que isoladamente um neurônio não
desempenha função alguma. Ele precisa se juntar com a glia, célula de
sustentação cerebral que fornece oxigênio e nutrientes, para daí receber o
estímulo e desencadear a sinapse. "O que o estudo sugere é que a
comunicação neurônio-glia pode, através da formação de sinapses, determinar a
fisiologia da aprendizado, da memória." Bigodes O primeiro estudo citado
na Nature consistiu em estimular neurônios na parte do cérebro dos ratos ligada
à sensibilidade dos bigodes - que os ajudam a se orientar em ambientes de visão
limitada. Essa região é composta de cerca de dois milhões de neurônios e cada
bigode transmite sinais para um grupo de células. Segundo os pesquisadores,
liderados pelo neurobiólogo Karel Svoboda, do Instituto Médico Howard Hughes,
em Nova York, a observação dos animais mostrou que o estímulo de poucos
neurônios é suficiente para influenciar fatores que serão determinantes na
fisiologia do aprendizado. Uma outra equipe de pesquisadores, liderada por
Michael Brecht, do Centro Médico Erasmus, na Holanda, e Arthur Houweling, da
Universidade de Humboldt, de Berlim, tentou isolar o papel individual dos
neurônios com experimentos que analisaram a influência de cada um deles na
capacidade tátil dos animais. As duas equipes utilizaram técnicas que lhes
permitiram estimular feixes específicos de neurônios. Svoboda e seus colegas
criaram ratos transgênicos que respondiam ao estímulo da luz. Recompensando os
animais com água, os pesquisadores conseguiram respostas que envolviam apenas
60 neurônios. O outro grupo instalou eletrodos projetados para ativar neurônios
individuais dentro do córtex cerebral dos ratos. Eles então treinaram os ratos
a "apagar" a luz quando sentissem o estímulo.
Em média, os animais responderam
ao estímulo de um único neurônio em 5% do tempo. Mas no caso de alguns
neurônios específicos, a resposta ocorria em 50% do tempo. Já Svoboda e Brecht
dizem que seus estudos não encerram o processo de conexões neuronais. Segundo
Svoboda, os experimentos mostram que animais podem coletar dados muito
espaçados, mas não comprovam que essa coleta é espaçada o tempo todo. Segundo
os dois pesquisadores, para avançar nas conclusões, seria preciso usar técnicas
muito sensíveis de monitoramento da atividade neural. "Isso ainda não foi
feito de forma satisfatória. Há questões técnicas a ser superadas, mas muita
gente está trabalhando nisso."
Meu
comentário: Como sociólogo não acredito no individualismo nem no comportamento
macro visível, imagine molecular. Essa notícia é contra todas as novidades que
estão sendo descobertas. A noção da unidade neuronal do sistema nervoso (como
processo discreto, dando mais importância ao neurônio que o assembler - a rede
ou redes pequenas, médias, longas até as mais complexas) é o que se pensava
Cajal com sua descoberta no final do Século XIX.
Já vi simulações complexas com "bigodes" de camundongos em
Natal - Rio Grande do Norte no Instituto de Neurociências do Nicolellis quando
estive lá recentemente em novembro de 2008). É algo espantoso em termos de
redes e complexidades de conexões. Imagine um rato fugindo de um gato e
calculando sua fuga junto o um distante buraco da parede (tudo isso é feito em
milissegundos pelos bigodes. Tire apenas um deles que o rato vai se estoporar
pela parede e nem preciso de verba do CNPQ para isso.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Projeto utiliza recurso 3D para estudar corpo humano
Homem VirtualWen diz que inicialmente o projeto foi desenvolvido para ajudar os deficientes físicos a recuperarem o movimento. A partir daí, ele explica que conseguiu observar a capacidade da tecnologia de transmitir conhecimentos."É uma forma de ensinar o que há de melhor em conhecimentos sobre saúde usando recursos de comunicação visual. Estamos trabalhando na idéia para criar os chamados espaços culturais". Wen diz que ele pretende reunir a tecnologia com maquetes do corpo humano.O projeto tem como objetivo levar o material desenvolvido para as escolas públicas e bibliotecas do país.Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Pessoas mais velhas lembram menos de eventos negativos, diz estudo
Pesquisadores criam ilusão de troca de corpos
Pesquisadores criam ilusão de troca de corpos
Da ReutersEm Washington
Pesquisadores usaram um circuito fechado de televisão para criar a ilusão de que haviam levado voluntários a realizar uma troca virtual de corpos, e chegaram a convencer mulheres de que elas estavam em um corpo de homem e vice-versa.A experiência, publicada pela "PLoS ONE", revista da Public Library of Science, demonstra que é possível manipular a mente humana de maneira a criar a percepção de que a pessoa tem outro corpo, disseram os pesquisadores suecos.Isso ajuda a explicar como os seres humanos compreendem os limites de seus corpos, afirmaram Valeria Petkova e Henrik Ehrsson, do Karolinska Institute de Estocolmo.Eles estabeleceram uma série de experiências cujo objetivo era iludir os participantes voluntários; cada uma delas era uma extensão de uma ilusão comum que pode levar uma pessoa a acreditar que uma mão de borracha é sua mão.Petkova e Ehrsson foram além, usando uma câmera de circuito fechado para enganar seus voluntários e levá-los a acreditar que um manequim de borracha era seu corpo -e, em uma segunda etapa, que um corpo alheio era seu corpo."O efeito é tão forte que, quando experimenta estar no corpo de outro pessoa, o participante pode encarar seu corpo biológico e trocar um aperta de mão com ele sem destruir a ilusão", eles escreveram.O primeiro passo foi um manequim em tamanho natural."Duas câmeras de TV foram posicionadas em um manequim de homem, de maneira a que cada qual registrasse os acontecimentos da posição correspondente aos olhos dos manequins", eles reportaram.Os participantes usavam capacetes equipados com telas, conectadas de maneira a que as imagens obtidas pela câmera esquerda e direita fossem exibidas nas telas esquerda e direita dos capacetes.Os participantes eram convidados a inclinar suas cabeças para baixo como se olhassem para seus corpos, e o que viam eram os corpos dos manequins.Como na ilusão da mão de borracha, os pesquisadores tocavam o corpo dos participantes ao mesmo tempo em que estes tocavam os manequins."Era evidente que os participantes sentiam que o corpo do manequim era seu corpo", eles escreveram.Por fim, tentaram uma troca de corpo entre dois voluntários e a experiência também funcionou. Mas a ilusão tem seus limites. Os pesquisadores afirmaram que não foram capazes de iludir os participantes de forma a que pensassem ser uma caixa, por exemplo.(Maggie Fox)
do UOL Ciência e Saúde
Meu comentário: GILSON LIMA.
Interessante. Por isso Aristóteles e sua teoria dos cinco sentidos está inadequada. Um dos sentido humanos é aquele que adquirimos de saber que tudo que acontece em de meu corpo é em mim que acontece a PROPRIOCEPÇÃO.
Propriocepção é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio e a realização de diversas atividades práticas. Também é graças a propriocepção que as fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno, consegue ajudar a manter a gente de pé, a andar, etc... Por isso que mesmo de olho fechado com alguém toca em mim com sua mão por exemplo, sei que aquela mão não é minha. O sentido do eu é antes de mais nada uma produção biosocial. Existem pessoas com lesões cerebrais, por exemplo, que não são capazes de reconhecer seu próprio corpo. Outras são incapazes de reconhecer rostos de outras pessoas,...
Por isso minha discussão que tenho fieto sobre o potencial da mídia que com o espelhamento prduz antes de mais nada o mundo e não apenas o reproduz em imagem. Antes de tudo a mídia cria realidade. Eu estou simbioticamente lá também com medo, com prazer, seu eu simbioticamente acontecendo!.... Imagine o poder da mídia. Imaginou? Nem ai menos chegou perto.
Abçs!