quinta-feira, 5 de outubro de 2023

A Teoria dos Biofótons: todos os sistemas vivos são seres de luz!


 

Gilson Lima[i]


 "Os Sistemas Vivos emitem biofótons, os quais são atraídos por processos de estruturação de ativos em outro lugar e a fonte dos biofótons é o DNA. As moléculas de DNA pulsam ritmicamente, contraindo-se quando absorvem fótons e expandindo-se quando os irradiam funcionando como um laser que controla o campo magnético dos biofotons e, consequentemente, o metabolismo celular".

Os sistemas vivos, orgânicos, tem uma natureza pulsante. Isso é indiscutível até mesmo para o mais tradicional dos atuais cientistas cognitivos.

Para tentar debater sobre essa natureza pulsante, biólogos, químicos, bioquímicos e biofísicos do mundo inteiro reuniram-se em 1986 num Congresso de Essen, na Alemanha.

A ideia era estudar e debater com as Bases Científicas até então da “Medicina Naturalista’’.

O Congresso foi Organizado pelo Centro de Documentação da Naturopatia em Essen, fundado pelo Dr. Fritz A. Popp.  

Dr. Fritz A. Popp é PhD em física teórica na Universidade de Mainz e possui uma cátedra na Universidade de Marburg. Ele conduziu uma pesquisa inédita que confirmou a existência de BIOFÓTONS. Por isso, tornou-se o criador da TEORIA BIOFOTÔNICA. Um ramo da biologia quântica que lida com interações entre fótons individuais e matéria biológica, a fim de compreender o funcionamento interno de células e tecidos em organismos vivos.

No Congresso, entre os participantes estava o premio Nobel Ilya Prigogine.

O tema do congresso se estendeu para o estudo da natureza da vida. A pergunta básica é “O que e vida?", mas partindo da Física quântica. O Congresso chegou a uma definição de vida que transcendeu o mero aspecto material e fisiológico.

O Dr. Zibgniev Wolkovski, físico francês, declarou na ocasião: “A Biologia amanheceu e agora descreve organismos vivos como campos energéticos”.

Foi o início de um amplo esforço de cientistas renomados para um entendimento a ser centrado na noção de em base de uma nova ciência do que é vivo e integrando a dinâmica bioquântica em seus esforços.

A BioIogia quântica é uma teoria da vida não exclusivamente baseada nos fenômenos biológicos (no sentido clássico), mas fundamentada num novo paradigma de ciências compartilhado entre a física, a biologia, a psicologia, a sociologia, entre outras... auxiliadas pela matemática. Com efeito desse compartilhamento surgiu a bioquímica, a sociobiologia, a biomatemática, etc... múltiplos campos em rede que tem a vida no seu centro de atividades.   Eu chamaria que é a emergência da simbiótica.

No Congresso de Essen, os Sistemas Vivos foram definidos como algo mais do que um monte de átomos. Eles não podem ser entendidos estudando-se suas partes separadamente – como moléculas, células e órgãos isolados – como o paradigma moderno da ciência o fez até aquele momento, pelo menos, isolava-os e juntava-se, esses organismos individualizados, como partes apenas somadas e integradas num outro organismo individualizado. Não era o que acontecia. O todo vivo era mais do que a soma das suas partes.

A biologia clássica, influenciada pela visão mecanicista e unidimensional da física clássica, restringiu-se aos aspectos materiais e aos processos fisiológicos dos sistemas vivos dividindo a-simbióticamente a natureza entre: sistemas inanimados e seres vivos. A biologia quântica, ou a vida na sua dimensão quântica, a bioquântica,  tem sua perspectiva biológica fundamentada  na física quântica e no holismo e nas novas e recentes descobertas da bioenergia.

Sabemos hoje que a  junção e atuação das partes surge algo novo que não se presta a analise ou a compreensão a partir de suas unidades. Um campo energético com atributos ainda pouco conhecido, mas que já foi fotografado (os eflúvios de Kirlian) e possui efetiva relação com os estados emocionais e os processos vitais dos sistemas vivos.

Foi em 1886, que o alemão Karl von Reichenbach descreveu os eflúvios energéticos que ele denominou sendo das personalidade humanas (energias conscienciais). Em 1897, o francês Hippolyte Baraduc publicava fotografias da iconografia do invisível fluídico, os mesmos eflúvios, inclusive dos dedos das mãos. Mas foi em 1939, o russo Semyon D. Kirlian reapresenta o “fato novo” das irradiações, então nomeadas kirliangrafias ou eletrografias, e que permanecem controvertidas, portanto, já estamos mais de 1 século fotografando os eflúvios.

O biofísico alemão Dr. Fritz A. Popp, apresentou suas experiências no Congresso de Essen, demonstrando que as células de todos os sistemas orgânicos vivos irradiam luz e outras radiações eletromagnéticas, como o micro-ondas e como as estrelas o fazem.  Ele chamou essas radiações de BIOFÓTONS.

Descobriu ainda que, apesar de fracas (como a luminosidade da chama de uma vela a 20 km), as radiações dos biofótons eram extremamente compactas e capazes de servir como portadoras de sinais e provocar reações comportamentais nas células. Os biofótons nunca são iguais, mas “respiram como folhas numa leve brisa”.

Popp estuda os biofotons há muitos anos e que mais atualmente receberam confirmação completa. Os biofótons para Popp, são  com “a linguagem da vida”, mas para mim, não é uma linguagem linear como cognição e textos informacionais de dados. A ideia de linguagem nesse caso é tão infeliz como a de  inteligência computável, uma inteligência maquínica, inorgânica das máquinas cognitivas. A ideia de inteligência aqui é muito infeliz, mesmo que seja ainda acrescentada do adjetivo “artificial" dessas máquinas de replicação da cognição mental. Penso o mesmo da associação dos biofótons a noção de linguagem, que é derivada da habilidade oral da lógica linear e mais recentemente das máquinas cognitivas.

Mas compartilho, pela simbiogênese, a mesma noção dos biofótons serem os impulsos que espirram das vibrações pulsantes das células e que geram a comunicação celular entre, órgãos e organismos vivos e sua simbiose no ambiente, incluindo aqui a Terra como um macro organismo simbiótico pulsante e dancante.

Esse impulso magnético é comunicacional e tem um valor – ainda não possível de medição – mas que é capaz de também gerar efeitos vibratórios, regulatórios sobre os sistemas vivos quando estamos acontecendo no mundo. Os biofótons são impulso de mensagens magnéticas “não lineares” que são transportadas na rede biótica e geram seus efeitos comportamentais nos receptores e emissores da rede biótica. Já se sabe hoje que cada célula emite cerca de 100 MIL REAÇÕES QUÍMICAS e que ocorrem em cada célula por segundo. Isso começou a ser mais precisamente detectado já em 1945, pelo falecido bioquímico Americano  Albert Lester Lehninger, que foi  também um dos pioneiros no campo de estudos da bioenergia.

Durante os anos seguintes a 1945, Lehninger realizou melhorias nos processos de separação de componentes celulares por centrifugação e conseguiu atribuir uma localização intracelular de cada um dos processos metabólicos mais importantes.

Lehninger foi quem estabeleceu a existência de uma ligação entre o ciclo dos ácidos tricarboxílicos e o catabolismo de ácidos graxos na célula. Também junto com Morris Friedkin mostrou a existência de ligação entre diversas vias metabólicas pela coenzima NADH[3] e o papel do NADH como fonte de elétrons na redução do oxigênio molecular na respiração celular.  (Lane, M. D., Talalay, P. (1986). «Albert Lester Lehninger» (PDF). Journal of Membrane Biology. 91 (3): 193–197).

Voltando ao Congresso de Essen, Popp demonstrou que os biofótons constroem um campo regulamentador que abrange todo o organismo. Esse corpo energético pulsante, constituído de luz, dirige todos os fenômenos bioquímicos.

Então, os biofótons geram um campo magnético e é  bioenergia de natureza vibratória e holográfica que pode ATIVAR, MODIFICAR E INIBIR PROCESSOS BIOQUÍMICOS, organizar a matéria e muito mais. As interações entre fótons e reações químicas são constantes nas células e nos organismos. Nos sistemas biológicos existe uma espécie de matrimônio INSEPARÁVEL entre o campo fotônico e a matéria bioquímica. Um é necessário para entender o comportamento do outro, pois é impossível separá-los para entendê-los é o que em minha teoria denominei SYMBIOS (um fazer sempre juntos). Se levarmos em conta somente uma das partes, cometeremos muitos erros. Ficou provado que todos os organismos vivos, incluindo as células, SE COMUNICAM ATRAVÉS DE CAMPOS MAGNÉTICOS, emitindo fótons de luz. Todos os sistemas vivos SÃO SERES DE LUZ.

Baseado nessas descobertas, Popp diz que e preciso repensar a influência das substâncias químicas da água, do ar e dos alimentos nos organismos, pois algumas alergias são provocadas pela hipersensibilidade a determinadas substancias. Do mesmo modo, certas pessoas são hipersensíveis a estímulos eletromagnéticos específicos, os quais provocam reações alérgicas. A medicina naturalista e a homeopatia utilizam-se comumente destes fatos em sua prática. Do mesmo modo que as substâncias químicas e os estímulos eletromagnéticos, as cores e os sons influenciam os organismos (afinal, são apenas diferentes formas de vibrações magnéticas).

Popp fala ainda sobre o papel especial da agua no processo do restabelecimento funcional dos organismos. Como os biofótons, a água é hipersensível as influencias ambientais, alterando sua estrutura na menor alteração no ambiente. A água é líquida e cristalina a um tempo, vibrando continuamente entre dois estados: O líquido e o cristalizado (estado no qual as moléculas se arranjam sob a forma de um cristal). O professor Mashra da Índia, um dos mais renomados especialistas em biofísica dos sistemas vivos, já em 1968 descrevia os seres humanos - os Sistemas Vivos – como cristais líquidos pulsantes. Os sistemas vivos são estruturas dissipativas como as reações químicas: estruturas que por meio de flutuações contínuas entre dois estados auto organizam-se e mantem-se.

Com o aprofundamento dessa perspectiva acerca dos sistemas vivos, o bioquimico Ilya Prigogine ganhou o Premio Nobel com sua teoria das estruturas dissipativas. O professor Lefevre, colaborador de Prigogine, declarou que todos os sistemas vivos são supersensíveis a todas as mudanças ambientais, podendo inclusive reagir a impulsos ainda não captados pelos instrumentos atuais de medição.

Todos os participantes do Congresso de Essen concordaram já na época com essas novas perspectivas acerca dos sistemas vivos. Na ocasião, Popp afirmou que, durante o processo de demolição, os Sistemas Vivos emitem biofótons, os quais são atraídos por processos de estruturação de ativos em outro lugar.

transporte ativo é um tipo de transporte de substâncias através da membrana plasmática que se caracteriza pelo gasto de energia pela célula. Nele, diferentemente do transporte passivo, observa-se uma movimentação dos solutos contra os seus gradientes de concentração.

Popp também demonstrou, que a fonte dos biofótons é o DNA. Como se sabe, a molécula do DNA é uma hélice dupla e espiralada existente nos núcleos celulares. As moléculas de DNA pulsam ritmicamente, contraindo-se quando absorvem fótons e expandindo-se quando os irradiam funcionando como um laser que controla o campo magnético dos biofotons e, consequentemente, o metabolismo celular.

Desse modo, as conclusões do Congresso de Essen ratificam a natureza biofísica, bioquímica, biopsíquica e biomatemática dos sistemas vivos. Ali, centenas de eminentes cientistas do mundo inteiro definiram os sistemas vivos como sistemas vibratórios - pulsantes - essencialmente constituídos por comunicação magnética. Foi um desses grandes momentos da entrada na era simbiótica da velha humanidade.

Tal conclusão soma-se com as evidências da pulsação magnética da Terra e as pulsações do universo vivo. Bem vindos a simbiótica. 



[i] Gilson Lima. cientista, inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos, escritor, músico.

Desde o início dos anos 90, quando concluiu sua tese de mestrado, envolveu em sociobiologia que permitiu a elaboração da sua Teoria Social da Simbiogênese, tendo por referência de base as pesquisas em micro biologia celular de Lynn Margulis.

Ao mesmo tempo em que foi criando e processando a sua teoria simbiótica, realizou múltiplas pesquisas de bancadas com invenções de produtos e processos.

Iniciou suas pesquisas na complexidade em metodologias informacionais e criticando a abordagem cognitivista computacional do cérebro e mente, foi migrando para coordenar por quase duas décadas pesquisas clínicas de pacientes com lesões neurais severas envolvendo interfaces simbióticas entre micro ritmos corporais e displays (terapia magnética).

Na perspectiva da Teoria Social da Simbiogênese, a sociedade é vista como um sistema complexo e dinâmico de interdependências, onde os “indivíduos” e grupos estão constantemente se influenciando e transformando uns aos outros.

A Teoria Social da Simbiogênese propõe ainda uma visão mais integradora das diversas ciências sociais, incluindo a sociologia, a antropologia, a psicologia e a biologia,... Segundo Lima, cada uma das diferentes disciplinas tem uma perspectiva única e importante para compreender as relações sociais, mas é necessário integrar essas perspectivas para ter uma compreensão mais complexta do paradigma e mais abrangente da sociedade.

A teoria da simbiogênese sugere que a evolução dos seres vivos não ocorre apenas por meio da seleção natural, mas também pela integração de novos elementos em suas redes bióticas. A partir da incorporação de novas bactérias que se beneficiam mutuamente, os simbióticos podem evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente.

A teoria da simbiogênese pressupõe que as espécies em um ecossistema são interdependentes e se beneficiam mutuamente em uma relação simbiótica. Essa interdependência não se limita apenas aos organismos vivos, mas também inclui o meio ambiente físico. Nesse contexto, a integração de novas bactérias na rede biótica pode levar a uma nova espécie em evolução: os simbióticos.

Os seres humanos são exemplos mais de simbióticos evoluídos na rede celular, pois contêm em seus corpos uma grande quantidade de bactérias que desempenham funções vitais em seu organismo, como a digestão e a produção de vitaminas, retardo do envelhecimento, etc. Essa relação simbiótica entre os seres humanos e as bactérias que os habitam é fundamental para a saúde e o bem-estar de toda a rede simbiótica.

Em seu último livro: Inteligência Inata,  defendeu que a partir da ampla incorporação evolutiva de novas bactérias na sua rede biótica de longo agora que se beneficiam mutuamente, os novos simbióticos podem ainda evoluir e se adaptar às suas condições de vida de forma mais eficiente e mais longeva. 

Para Lima, a emergência dos simbióticos altamente evoluídos e de amplo potencial de inteligência inata, ocorreu muito mais aceleradamente com os humanos nas últimas décadas, ainda que a evolução de sua rede simbiótica em dinâmica cooperativa e fractal com a inteligência inata encontra-se ainda em transição dominada pela velha consciência sináptica humanista não cooperativa, racionalizadora, linear, centralista e ainda dominantemente predadora com o ambiente onde os simbióticos evoluídos acontecem no mundo.     

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas, shows, vídeos podem ser acessados no canal do youtube. 

https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

Webpage: http://www.seukowalsly.com.br

Último Livro: 

https://www.google.com.br/books/edition/Intelig%C3%AAncia_inata_o_caminho_da_intelig/RwZhEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover

https://www.amazon.com.br/Intelig%C3%AAncia-inata-intelig%C3%AAncia-artificial-simbiog%C3%AAnese-ebook/dp/B09TC9YJF5  

2 comentários:

Rascunhos de Anthony/Angelo disse...

Que maravilha de texto! Meus parabéns! Fico emocionado e sensível a esses avanços, conforme estudamos em textos de Edgar Morin, sobre o Paradigma da Complexidade.

Meu prezado Gilson Lima agradeço esse texto seu e acredito que algumas pessoas vão se mostrar com os olhos muito brilhantes, iluminados de dentro de sí para todos nós.

Angelo L Ricchetti disse...

Parabéns Gilson por este resumo e com esse texto fazer muitas das pessoas a se aprofundar em seus estudos.
Agradeço muito.
Angelo L. Ricchetti