sábado, 31 de julho de 2021

PROTOCOLO CLÍNICO SIMBIÓTICO PARA PACIENTES NÃO HOPITALIZADOS DA COVID-19

 

Gilson Lima[1]


 SIMBIOGÊNESE. Covid-19. Uma doença do Sistema Imune de “algumas pessoas”.

Por que algumas pessoas? Por que mais de 40% das pessoas não tem a doença. Tem um sistema imune evoluído que dá conta da interação com o Sars-Cov-2 como tantos outros vírus que interagimos diariamente. 

 

Fase 01. CHAMAMOS DE FASE VIRAL

 

FASE VIRAL => É O MOMENTO DO CONTATO onde o vírus por via respiratória ultrapassa as barreiras de proteção e se instala inicialmente. Por via respiratória o paciente teve contato com o Sars-Cov-2.

Ele se localiza inicialmente nas vias nasais e na boca, às vezes chega até próximo à laringe dependendo da carga viral. Então, nesse momento a carga viral é fundamental. Algumas variantes, as mais potentes, são capazes de replicar mais rápido e com baixa carga viral já traz bastante complicações para a ação inicial do sistema imune inato.

O vírus começa a interagir com o sistema imune inato que – em geral – reconhece adequadamente o patógeno e começa a agir. A grande maioria das pessoas, seu sistema imune dará conta da interação com o vírus e muitas nem sequer terão algum sintoma inflamatório. O sistema imune agirá adequadamente como faz para a maioria dos vírus.

A grande maioria das pessoas não terá sintoma algum. Não terá a doença. Seu sistema imune é avançado suficiente para dar conta desse vírus sem transtornos maiores para seu organismo.

Algumas pessoas terão sintomas leves como mal estar um pouco de dor de cabeça e até uma febrícula. Alguns terão em poucos dias uma recuperação. Pode ocorrer depois dos sintomas leves algumas micro sequelas como desordens no paladar e no olfato que com um tratamento aromático (já indicado no meu blog) resolverá para a grande maioria das pessoas. Porque essas lesões serão nas células neuronais locais e não no córtex cerebral que é mais complicado.

 

RECOMENDAÇÕES. Nessa fase recomenda-se repouso, muito liquido (água).... Antitérmicos tipo paracetamol. Se for usar anti-inflamatório leves como dipirona ou Ibuprofeno tudo bem, não temos relatos de interação medicamentosa entre a dipirona e o ibuprofeno. Mas é importante que um médico avalie cada situação, já que ambas as medicações têm contraindicações formais.

Isolamento para impedir o contágio. O vetor de contágio desse vírus são os humanos e o veículo o ar.

Tenha em mãos ou adquire um oxímetro de dedo. Por quê? Mesmo não tendo falta de ar você pode estar saturando o oxigênio no sangue e isso é chave para saber a quanto anda a situação da doença no seu corpo.

3 vezes por dia verifique a oxigenação do sangue. A situação sadia é os aparelhos tem que marcar em 95 de oxigenação. Se baixar de 93 e persistir está na hora de agir. Procure um médico. 

Está entrando na fase 2 da doença. Chamo de fase inflamatória.

Se começar sentir sintomas mais graves de enfraquecimento, etc... o processo inflamatório está começando com mais intensidade. Passamos de fase.

 

FASE 02 => FASE INFLAMATÓRIA

 

Em média ocorre em torno de 7 dias dos primeiros sintomas. É o momento chave de agir. Aqui evitaremos hospitalizações e agravamento da doença. O centro da atividade da doença é o próprio corpo. Ele se desorganiza e resolve atacar o vírus com armas mais potentes do que seria necessário. É um erro, geralmente molecular ou vinculado ao desgaste de da idade, morbidades, etc. Em situações normais não acontecerá a doença e se acontecer não passará da fase 1 que é a viral.

A desorganização ocorre com uma tempestade de citocinas. São moléculas que induzem a inflamação. Essa desorganização de moléculas inflamatórias principalmente a interleucina IL-6 e também a interleucina (IL) 1 beta (IL-1β)- essa última que envolve mais os processos de diabetes de tipo 2 e que causam essa a doença.

 

RECOMENDAÇÕES

Consulte seu médico. É o momento certo dele entrar com a Budesonida 400mcg (Busonide Caps ou Miflonide)...............60 cápsulas

Com aparelho para inalação - inale duas cápsulas (uma e depois a outra) duas vezes ao dia por 10 a 14 dias (conforme evolução).


Fonte. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2213260021001600

 Diante do boicote dessa solução resolvi divulgar.  Pesquisas inglesas no início de 2020 detectaram um medicamento que evitaria muito as hospitalizações. É seguro. Não tem patente. Barato. Salva vidas e é uma descoberta desde março de 2020. O mais interessante é que não é divulgado. Por que será?   https://glolima.blogspot.com/2021/07/composto-utilizado-para-asma-evita.html

 Consulte sempre o médico. É preciso ter um protocolo de monitoramento clínico.  Todos medicamentos tem pessoas que não podem utilizar. Além de ter que utilizar no momento certo.

No início da fase inflamatória. Budesonida. Só se adquire com receita.

A administração precoce de budesonida inalada reduziu a probabilidade de necessidade de cuidados médicos urgentes e reduziu o tempo de recuperação após a infecção precoce por COVID-19.

O problema é que como cientista sempre vi isso. A ciência está sempre na frente do ensino. Muitos médicos, inclusive, intensivistas não sabem disso. Tudo está muito rápido. A divulgação ajuda. Fora o boicote também como já afirmei. Que não é de hoje e nem dessa pandemia.


Continua com muito líquido e repouso. 

A grande maioria dos pacientes se agirem no momento certo ficarão até a fase 2 e vão aos poucos se recuperando. Alguns, poucos podem ir adiante e agravar. Entram na fase 3.

  

MAIS REFERÊNCIAS:

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/all.14850

Silenciamento de SARS-CoV-2 com formulação de dendrímero de peptídeo de siRNA modificada

 University Oxford

https://www.ox.ac.uk/news/2021-02-10-drug-trial-could-improve-respiratory-recovery-covid-19-now-underway

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2021.02.04.21251134v1

 

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FASE 03

Pré-hospitalar. As coisas estão mais complicadas e será necessário entrar com Corticoide sistêmico e, muitas vezes, com auxílio de oxigênio artificial para dormir a noite.

Sendo monitorado por um médico de modo constante não se faz necessário ainda baixa hospitalar. Mas é um momento crítico. Tem que estar atento e até fazer exames de sangue e de imagem do pulmão para avaliações.

Continue sempre  com o monitoramento do oxímetro.

Nada de utilizar antibiótico com drogas para vírus, vírus não tem vida. Não tem como funcionar (bio = vida. Anti-bio), não funciona em vírus.

Padrão de descanso absoluto. Repouso.

Muita água. 

Referências:

Tocilizumabe em pacientes internados no hospital com COVID-19 (RECUPERAÇÃO): um ensaio de plataforma randomizado, controlado, aberto

Link  https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(21)00139-9/fulltext

Bloqueio do receptor de interleucina-6 em pacientes com COVID-19: contextualizando os ensaios clínicos

Link

https://www.cell.com/cell-reports/fulltext/S2211-1247(21)00273-4?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS2211124721002734%3Fshowall%3Dtrue 

As telas de reaproveitamento de drogas revelam vias de entrada específicas do tipo de célula e drogas aprovadas pela FDA ativas contra SARS-Cov-2

LINK

https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(21)00160-0/fulltext

 

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FASE 4 HOSPITALAR. Exigirá um novo protocolo que será ministrado por especialistas intensivistas.

 

 



[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos também pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países, principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor de codinome Kowalsky, uma atividade que atuava na adolescência e atualmente produzindo suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

Um comentário:

Anônimo disse...

Grande mestre, excelente percepção científica dos protocolos.