sexta-feira, 28 de maio de 2021

Variante B.1.617 - Indiana

                                                                                                    Gilson Lima[1]
As boas e a má notícia da Variante B.1.617.

As boas é que como todas as variantes até aqui ela não altera a sua morfologia principal, ou seja, a proteína de ligação e as modificações capazes de fazer o vírus mais fatal em si.


No entanto, ele aperfeiçoa apenas o plano básico desse virus (SARS-CoV-2) que é a sua habilitade alta na capacidade de replicação. Então essa variante ainda adquiriu uma capacidade ainda maior de acelerar a replicação maior do que a potente  P1 até aqui dominante no país. Nada além disso.
O lado ruim é que ela aumenta ainda mais a capacidade de contágio. Com uma CARGA VIRAL BEM MAIS BAIXA, ela consegue alcançar sua capacidade de burlar o sistema imune inato... mais do que era exigido em carga viral maior das variantes anteriores.
Não ganha potência de capacidade na mortalidade em si pelo seu conteúdo morfológico.
Continuamos na situação onde cerca de 40% das pessoas em condições normais tem um sistema imune inato é evoluído  para dar conta desse patógeno.
A má noticia é que o alto poder de contágio com baixa carga viral acelera o impacto no estrangulamento do Sistema de Saúde e aumenta assim o número de óbitos até mesmo de jovens não  vacinados.
A melhor de todas as notícias é que as vacinas aprovadas até aqui dão conta da proteção em quase totalidade dos casos graves de hospitalização da doença COVID-19.

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[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

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