sexta-feira, 31 de maio de 2013

O DINHEIRO SUMIU

GILSON LIMA. Cientista em Reabilitação. Porto Alegre. RS.
"O que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)
Dr. Pesquisador - CNPQ - Porto Alegre.E-mail: gilima@gmail.com




Sinopse.
Título completo da obra: O Dinheiro Papel sumiu virou informação.
Direção Gilson Lima

Ano da produção/realização: 2008
Local (estado ou país) da produção: Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.
Tempo de duração em minutos: 4 minutos e quarenta e cinco segundos.
Foi utilizado para essa edição somente de imagens indiretas extra´das de outros vídeos ou fragmentos de cenas de filmes.
Esse vídeo foi doado (sem fins lucrativos) para compor uma parte do material didático da disciplina de Sociologia da Informação.

Sinopse

Vídeo foi produzido por imagens indiretas e em ilha de edição totalmente digitalizada. O roteiro das imagens e da narração, a montagem, a escolha do material utilizado foi totalmente coordenado pelo diretor conforme indica os créditos finais. O texto é narrado usando recursos de estúdio de som e tem por base a ideia de mostrar que o dinheiro papel sumiu e virou um tipo específico de informação. Pretende mostrar também que o mundo não vive mais sob o domínio da civilização fordista, do automóvel, da energia fóssil, do Estado-Nação, mas de uma nova elite planetária que através de acesso dos sofisticados satélites planetários imprimem massivos fluxos eletrônicos informacionais para toda uma nova economia simbólica, inclusive, onde gerando a própria moeda e renda que tornou-se um sub-produto eletrônico simbólico da malha informacional.
O vídeo pretende mostrar também que nunca na história da humanidade fomos tão ricos, mas mesmo tendo tantas oportunidades científicas e tecnológicas nunca fomos também tão desiguais.

E.mail: gilima@gmail.com
Dados para contato: Gilson Lima
Endereço: Rua Seival, 380.
Porto Alegre, 13 de fevereiro de 2009.

Texto da narração.

O dinheiro papel sumiu. Virou informação. Sem pátria a informação financeira move-se em velocidade crescente: cerca de 300.000 quilômetros por segundo. O fluxo massivo de moedas tornou-se eletrônico. Existem no mundo hoje cerca de milhares e milhares de telas por aí, ligadas, conectadas para gerenciar dia a dia, vinte e quatro horas um trilhão de dólares.
O volume das transações financeiras mundiais é tamanha que para termos uma ideia um trilhão de dólares era toda a riqueza produzida por todos os homens, todas as mulheres, todas as máquinas em interação com a natureza nos idos de 1950.
Hoje, as notas físicas de dinheiro são cada vez mais escassas. São encontradas somente em carteiras de "pobres" em pequenas quantidades ou em grande quantidade na economia clandestina no tráfico de drogas nas transações criminosas...
Um milhão de dólares é muito dinheiro para a maioria das pessoas. Medidos na forma de uma pilha de cédulas de cem dólares, teriam mais de vinte centímetros de altura. Um bilhão de dólares — em outras palavras, mil milhões — formariam uma pilha mais alta que a catedral de Saint Paul. A pilha de um trilhão de dólares — um milhão de milhões — teria mais de 193 quilômetros de altura, vinte vezes mais que o monte Everest – o mais alto do planeta.
Se nós devastássemos todas as formações florestais que nos restam, mesmo assim, não teríamos como imprimir fisicamente toda essa riqueza.
Nunca – enquanto humanidade – fomos tão ricos, porém nunca fomos também tão desiguais.

Referências:

IMAGENS
1. Fragmentos do filme didático: Simbiogênese - Gilson Lima.
2. Fragmentos do filme Comercial - EUA:  Phone Booth - por um fio. Joel Schumacher

MÚSICA. Fragmentos de Música:
1. Money - Pink Floyd
2. Sold Africans: Ladysmith - Black Manbazo

TEXTO:
1. Fragmentos de texto do Livro: O Mundo em Descontrole. A. Giddens.

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