segunda-feira, 8 de março de 2021

COVID-19! Quando vamos olhar a doença onde ela está acontecendo? Parar de olhar para o vírus. Tenho dito


Gilson Lima[1]

 

Não é o vírus que mata. É preciso separar o vírus da doença para entender a complexidade da pandemia. Cansei de dizer, de escrever, de falar...




Comecei a verificar isso estudando as epidemias do CORONA anteriores a Pandemia. A SAR-COV-1 na China e em 2003 e a MAERS-COV de 20216 na Arábia Saudita. Já naquela época alguns estudos de óbitos e coletas de sangue em pacientes já demonstravam uma indicação interessante.

Os glóbulos brancos de doentes graves da linha de frente no combate ao vírus liberavam moléculas inflamatórias chamadas citocinas, que por sua vez convocam mais células do sistema imunológico que matam as células infectadas por vírus, mas deixavam para trás um monte de líquido e células mortas. Esta é a patologia subjacente da pneumonia, com seus sintomas correspondentes: tosse; febre; e respiração rápida e superficial. Seus pulmões ficavam  crivados de opacidades brancas onde o espaço negro - o ar - deveria estar. Normalmente, esses pacientes acabam em ventiladores. Muitos morriam. 

O interessante é que o mesmo acontecia com pacientes da COVID-19. Vários estudos já foram indicando isso desde o início das hospitalizações. O termo cunhado a cunhar é tempestade de citocinas. Eu vou deixar dezenas e dezenas deles que são apenas alguns, em referências abaixo para quem duvida. (142 artigos científicos e mais uma coletânea bem diversa de links).

A definição de tempestade de citocinas do National Cancer Institute é "uma reação imunológica severa na qual o corpo libera muitas citocinas no sangue muito rapidamente". Vou repetir agora sem aspas: uma reação imunológica severa na qual o corpo libera muitas citocinas no sangue muito rapidamente.  O termo é considerado sinônimo de hipercitocinemia que é uma resposta inflamatória saindo do controle da homeostase do sistema imune. 

Tudo que tenho falado não é nenhuma novidade para muitos cientistas que não são nem mesmo da minha linha de que estamos olhando para o lugar errado. 

O que não entendo é por que essa linha não foi tão explorada quanto às vacinas. Poderiam ter dado pelo menos 10% das verbas das vacinas para explorar medicações e pesquisas clínicas para essas indicações que estavam na cara de todo mundo.

Verifiquei mais de 165 estudos nessa linha entre janeiro de 2020 a agosto de 2020. Repito! Mais de 165 estudos em diferentes países e publicados em diferentes Revistas científicas. Estudos que foram verificados por pares. Alguns deles publicados nas mais conceituadas Revistas Científicas do Mundo.

Verifiquei estudos de comparação com o sistema imune de crianças que ficavam severamente doentes. De jovens sadios que acometeram severamente pela doença. Estudos dos genes explicitaram o erro na avaliações desses sistemas imunes inatos diante da morfologia do vírus.

Verifiquei estudos que orientaram diretamente a necessidade de monitoramento das citocinas. Desde a entrada no hospital até os que se curavam do vírus e tinham alta para evitar sequelas futuras de pacientes sem vírus,  mas com citocinas inflamatórias em diferentes órgãos. 

Em julho de 2020 se verificou que todas respostas imunológicas estranhas que estavam sendo ativadas em casos graves foi pelo sistema imunológico, foi ele que produziu uma enxurrada de proteínas de citocinas. Foram  encontradas quatro assinaturas imunológicas e isso foi  publicado na Nature em julho de 2020.

Todos que pesquisaram nessa linha indicaram de algum a hiperinflamação e as citocinas.  Então diferentes países e alguns feitos em campo na atividade intensiva de Hospitais altamente credenciados reconhecidos no mundo inteiro.

Estudos que chegaram a indicar precisamente onde se localizava o erro na avaliação do sistema inato junto ao SAR-COV-2 diante da morfologia desse vírus e que disparava a desorganização do ataque. Um ataque desorganizado que produzia muitas moléculas inflamatórias atingindo aos as células sadias dos órgãos onde o vírus tinha instalado.  

Em 2021 só um estudo gerou 70 artigos só falando disso. Em diferentes países. Cientistas que pesquisam em hospitais indicaram explicitamente a necessidade de monitorar as citocinas. Não só a Interleucina IL-6, mas ela inclusive.

Zulvikar Syambani Ulhaq  e Gita Vita Soraya em Publicado online em 4 de abril de 2020 no Médecine et Maladies Infectieuses diziam que a falta de avaliação inicial imediata do nível de IL-6 realizada na admissão hospitalar de pacientes com COVID-19, devido aos seus potenciais benefícios pode piorar as características clínicas e a progressão da doença no COVID-19.

Em 6 de agosto de 2020 (Ryo Otsuka e Ken-ichiro Seino do Instituto de Medicina Genética (IGM) da Universidade de Hokkaido) demonstram novamente que uma porcentagem significativa de casos de COVID-19 são graves o suficiente para justificar a verificação de citocinas na admissão ao hospital para monitoramento e tratamento. 

Não fazem. Não fizeram. Por que não fazem o monitoramento?  

Eles demonstraram precisamente que a principal causa das mortes da COVID-129 é a tempestade de citocinas, que ocorre quando a hiperativação das células imunológicas leva a uma grande quantidade de citocinas (moléculas de sinalização celular), que por sua vez desencadeiam a hiperinflamação sistêmica. Se não for tratado, isso leva à falência de múltiplos órgãos e, finalmente, à morte. Se a tempestade de citocinas pudesse ser enfraquecida ou evitada, o número de mortalidades devido a esse fenômeno diminuiria drasticamente, reduzindo a mortalidade geral para COVID-19.

Além disso, sempre que se mede os pacientes com COVID-19 graves exibem níveis sérios e significativamente aumentados de citocinas pró-inflamatórias (por exemplo, IL-6, IL-1β, IL-2, IL-8, IL-17, G-CSF, GM-CSF , IP-10, MCP-1, CCL3 e TNFα).

É certo que  ninguém faz a conexão que tendo demonstrar pela ótica da simbiogênese onde é preciso separar o vírus da doença.

Porque não veem isso? A medicina não é simbiótica, a ciência – quase sempre - é assimbiótica mesmo quando interfere na vida. Tem que ter um outro enfoque. Sair do velho paradigma. Abrir para o sistema inato não é fácil.

Porque você come uma banana e não é atacado pelo sistema imune? É algo estranho no corpo? Afinal uma banana não é humana. Nós engolimos uma comida que viaja até o estômago e o intestino. O ácido quebra, e então nutrientes são espalhados pelo corpo – minúsculos fragmentos estranhos, mas de tremenda importância para nossa sobrevivência. Como o corpo abe a diferença de que algo entranho é ou não perigoso para o organismo?

As pesquisas da AIDS ajudaram muito a entender isso e realmente descobrimos que junto com o sistema imune adaptativo das células T e B temos um sistema inato que era totalmente negligenciado por séculos pela ciência. É graças a ele que o sistema adaptativo vai ser orientado a atacar ou não o invasor. As células T e B recebiam a informação do invasor, mas não entravam em ação  até receber uma outra informação num sinal: MATE.

É aqui que entram as citocinas que de algum modo – por erro molecular de avaliação – ou deterioração do sistema imune inato geram uma informação equivocada de que o invasor é um elefante quando na verdade seria uma formiga. Para matar um elefante precisa de muito mais munição e daí vem o estrago. O ataque mortal é mortal também para as células do entorno. São essas substâncias que geram a inflação e não é o vírus. E é a inflação que gera a doença e não o vírus.

Tudo poderia ser de algum modo menos complicado para quem entra no caminho da doença se tivesse as citocinas monitorada. Pois elas permitem indicar o grau da destruição em andamento e de algum modo impedir o agravamento da doença com medicações dirigidas especificamente para essa doença. Mas onde foram essas pesquisas? Adianta ficar usando medicações antivirais de outras doenças? Antibióticos de outras doenças? Por que não ocorreu em massa pesquisas para enfrentar essa doença e com medicações estudadas especificamente para essa doença? Até ocorreram, mas num nível muito insignificante perante, por exemplo, o das vacinas.

Está claro que os assintomáticos não ficam doentes. Está claro que mesmo os pacientes graves quando entram em intubação já estão com carga viral baixa. Ficam sem vírus. Mesmo na UTI já estão com baixa carga viral. Depois de 14 dias...., alguns sem vírus ainda ficam doentes. Porque? Por que?

Está claro o caminho da doença. É uma doença do sistema imune de alguns. Suficientemente muitos para atacar os sistema de saúde. Mas é uma doença do sistema imune. Por que não dedicam a isso? Medicações.

Muitos pacientes que tem alta mesmo sem vírus lá adiante tem sequelas. Por que? Porque ainda estão com citocinas inflamatórias que junto com os fragmentos de vírus penetraram na corrente sanguínea e estão lá nos órgãos. Em diferentes órgãos. Por que então não monitoram as citocinas dos pacientes que terão alta? Por que estão olhando para o outro lado. Estão olhando para o vírus. Como se a causa da doença fosse o vírus.

Na COVID-19 nenhum hospital do mundo hoje (março de 2021), monitoram as citocinas. Vários estudos já indicaram a necessidade disso (deixarei abaixo as referências). Um simples exame de sangue. Citolografia de fluxo. Porque não monitoram as citocinas depois que dão alta para os pacientes hospitalares?

Porque não investiram em pesquisas de medicamentos para tratar a chave do problema da doença? Não antivirais. Não antivirais de outros vírus totalmente diferentes desse que não é fatal. Não apenas vacina? Por que estão olhando para o lado errado. Ou só para um lado, no mínimo.

Estudo com mais de 89 citações demonstrou em 2020 resultados que tratamentos imunomoduladores ou imunossupressores da interleucina (IL) -6 e antagonistas de IL-1, podem ser considerados como opções de tratamento para COVID-19, particularmente em doença grave. 

Por que não investiram na linha de medicamentos e ensaios clínicos tanto quanto nas vacinas? Por que o foco é o vírus. Como se o vírus causasse a doença. Mas o vírus não causa em si a doença. Não é o vírus que mata.

Estágios mais avançados de COVID 19 (síndrome da tempestade de citocinas), o tratamento provavelmente deveria se concentrar na redução da inflamação descontrolada, bloqueando a IL 6, TNF alfa ou removendo as citocinas por hemoperfusão. A IL-6 pode bloquear células T citotóxicas CD8 + inibindo a secreção de interferon gama. Além disso, a IL 6 induzindo a supressão da sinalização de citocinas (SOCS 3) e aumentando a expressão de PD 1 pode paralisar a resposta antiviral mediada por células durante uma tempestade de citocinas.

Estudos mais robustos mostraram que agentes biológicos usados para tratamento bloqueando os efeitos da IL-1 e IL-6 respectivamente, mostrou benefício significativo na sobrevida em pacientes com hiperinflamação na COVID-19. Não seria um caminho a investigar? A investir?

Os pesquisadores já realizaram testes clínicos com medicamentos classificados como alfa-bloqueadores. Claro que tiveram que se virar com o que se tem em prateleira já que não existia interesse em investigar no problema central da doença que não era o vírus.

Os estudos em roedores mostraram que as drogas podem diminuir o ciclo de hiperinflação antes que ele acelere. Isso em maio de 2020. Por que não foi adiante?

Por que lideres negacionistas tão ignorantes, que negam a vacina, negam o distanciamento e até mesmo o vírus e que as mortes existem não investem então nisso? Eles dizem que as vacinas não deveriam existir. Então porque não investiram então em pesquisas para enfrentar a doença? Essa é fácil. Por que não queriam. Por que não estão interessados na vida. Por que são líderes antibióticos. Estão do lado da morte e não gestores da vida. Antibiótico. Bio = vida. Anto é a não vida que é = a morte.

Sim bióticos. Estão em conexão do sim a vida.

Então me responda de novo. Por que os tais assintomáticos resolvem e convivem muito bem com o vírus e não ficam doentes? Por que são assintomáticos? Não. Por que seu sistema imune é mais evoluído frente a essa interação.

A simbiogênese na medicina e na ciência da vida é ainda muito marginal. Nem falo nas ciências humanas (a social) que até onde sei – tomara que esteja enganado – sou um dos únicos que demonstrei ser alçada a sociedade, a economia, a tecnologia e interfaces simbióticas com o corpo e até agora nada disso é ensinado, nas universidades, nos cursos de medicinas, nas escolas,... nada.

Simbiogênese na medicina e na ciência da vida é marginal. Nem falo nas ciências humanas (a social) que até onde sei – tomara que esteja enganado – sou um dos únicos que demonstrei e até agora nada disso é ensinado.

Precisamos mudar o olhar para a Doença. A COVID-19 É UMA DOENÇA DO SISTEMA IMUNE. Precisamos enfrentar o efetivo centro de atividade dessa doença. Não é o vírus. O vírus não é o centro de atividade da doença, mas o sistema imune de alguns é. Tenho dito.

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[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

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MEDICAMENTOS ALFA-BLOQUEADORES

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https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/05/cientistas-estudam-tratamento-para-tempestade-de-citocinas-da-covid-19.html


Para essa mudança do foco que proponho voja ima entrevista de Nelson Vaz, possivelmente o maior imunologista brasileiro e no início da pandemia.

https://youtu.be/yE5CsNKtvtI

Diversidade simbiótica - Nelson Vaz

https://youtu.be/susUl7G8u-0

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Os links do autor abrem o painel de sobreposiçãoFarzad Taghizadeh-HesaryaHassan Akbari ab

terça-feira, 2 de março de 2021

O VÍRUS => UMA REVOLUÇÃO EMBAIXO DE NOSSO NARIZ, LITERALMENTE

 

Gilson Lima[1]

As vacinas não vão salvar os humanos das doenças, mas nos livrar da pandemia.. Claro que vai deixar alguns ricos também... elas não são mágicas,... é possível entender seu funcionamento,  mas a curto prazo será fundamental para salvar o sistema de saúde... Proteger dessa doença e retirar esse vírus de circulação. Mais uns seis meses nessa intensidade de virulência ele aprende ainda mais a derrotar nossas fraquezas. A principal delas é a incapacidade de pensar no outro e cooperar para eliminá-lo do circuito e deixar que ele retorne e fique de onde ele saiu: seu hospedeiro.

No futuro nem vacinas mais teremos. Teremos outro olhar e mecanismos moleculares de correção. Mas isso está longe... Talvez nem tanto quanto muitos acreditam, mas não é para essa pandemia.

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Gilson LIMA Kowalsky 🎤

Olha me disseram: Sem mudar a mentalidade sobre a convivência com a Natureza não tem saída para a raça humana.

Eu digo então: Justamente. Isso só vai acontecer quando os humanos deixarem de ser humanos e conectarem numa nova consciência, mas complexa, simbiótica. O humano é predador por natureza e consciência. Ele é inteligente, mas um predador inteligente. É preciso deixar de ser humano para liberar a vida emoldurada dentro da forma homem. Isso os modernos lacraram. Precisamos romper para ir além na evolução.

Me disseram: Nesse sentido a vacina como saída para voltar ao normal me soa um atraso.

Eu digo. Nossa esse vírus acelerou tanta coisa que mesmos aqueles que falam em nova ordem nem imaginam o impacto do que está vindo pós pandemia. Por mais que queiram falar em nova ordem, novo normal não terão mais espaço para isso.  Os próprios laboratórios entraram também numa sinuca. Imagina aqui em Santa Catarina. Um multimilionário ofereceu uma fortuna para entrar numa UTI e não tem nem para ele e nem para um mendigo... Olha no Brasil. Artistas famosos, governantes importantes, todos entrando na fila da vacina. Alguma vez aconteceu isso? Falo de coisas pequeninhas, mas isso tem um significado e tanto.

Qual foi o último trauma planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.

 A vacina é uma saída e uma nova entrada. Se você achar que o fim da Pandemia é um retorno. Estamos presos. Mas não o fim da Pandemia será um novo começo... Já está sendo.

Qual foi o último trauma planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.

A vacina é uma saída e uma nova entrada. Se você achar que o fim da Pandemia é um retorno. Estamos presos. Mas não o fim da Pandemia será um novo recomeço... Já está sendo.

Logo depois os estudos mostrarão que o principal erro foi ter se focado no vírus. Isso não terá como esconder. Essa conversa entre bancadas de pesquisa. 30 milhões de cientistas estão conectados de fato. Não em publicações em que ninguém lê. Mas estão interagindo borrando fronteiras disciplinares. Ouvindo outras latitudes de saber. fico aqui no meu ninho pensando e isolado. Eles pensam em retomada da economia...  Não conseguem e ainda não entendem porque. Mas o porque é que a economia já mudou. Eles pensam em retomada das escolas. Não conseguem. Por que? Porque aquela escola de antes não tem mais como ser retomada.

O vírus mudou tudo.



A doença não era o vírus.. E isso está cada vez mais claro. O vírus apenas mostrou o quanto estávamos doentes.

Um exemplo. O home. Empresas de consultorias internacionais gastam bilhões de dinheiro para implantar a dinâmica do novo trabalho.  Não aquele do horário comercial. DE pegar ônibus para ir para a empresa. O vírus ensinou quase todos do planeta a fazer isso em meses. Imagina. Tele medicina. Consultas por watts. Um médico faria isso ano retrasado? Receitas por e-mail? O correio entrar em greve e ninguém notar por que cada empresa precisa montar seu sistema eficaz e rápido de entrega. Nossa posso ficar aqui dando mil exemplos. Olha o que o SUS ganhou para depois da pandemia? Postos de saúde aberto até 22 horas. Aqui no Rio Grande do Sul começamos a Pandemia com 900 Leitos de UTI. Temos mais de 2.000 hoje. Menos de um ano. Levamos décadas e décadas para ter 900 UTIs e hoje mais do que dobramos em meses. Isso dentro da Pandemia. Agora imagina o impacto disso em alguns anos lá na frente. A revolução não é invisível, mas se estamos olhando para o outro lado não vemos o que está ocorrendo literalmente embaixo do nosso nariz.



[1] Gilson Lima. É cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra


domingo, 21 de fevereiro de 2021

SIMBIOGÊNESE APLICADA A PANDEMIA => 02 => NASALFERON

 Gotinha NASALFERON     o que é?




Gilson Lima. 1

Já falei aqui há meses. O vírus não era o problema e sim o sistema imune de algumas pessoas que por erro de avaliação do vírus gera uma se desorganizam com o contato do vírus. É o sistema imunológico de alguns criam uma reação EXAGERADA QUE GERA INFLAMAÇÕES E ATÉ MATA E NÃO É O VÍRUS. Está pronta uma ajuda simbiótica.

Chama-se Nasalferón um medicamento em forma de gotas nasais, desenvolvido pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba (CIGB). 

É um imunoregulador aumenta uma parte da resposta imunológica. Quase todos que desestabilizam seu sistema imune com o contado do vírus tem déficit de Interferon uma molécula do sistema imune inato. Ou seja, que atua de modo geral para todos os vírus.

O interferon é uma molécula que induz ou modula - no sentido de potencializar - a resposta antiviral do corpo, que é a primeira parte da resposta do corpo quando se depara com um vírus. É uma resposta genérica e não específica para um determinado vírus. , mas é uma resposta do sistema imunológico inato  não específico contra coronavírus, mas contra vírus em geral

Em caso de infecção pelo vírus, o sistema imunológico fica mais bem preparado para responder e controlar a infecção. Mas em nenhum caso o uso do Nasalferon fará que a pessoa fique protegida e não vai mais ser infectada.  isso só acontecerá com vacinas específicas para o coronavírus, QUE ATIVA a produção de moléculas antivirais específicas para o SARS-COV-2.

É isso. Está aí na prateleira e é um caminho correto para ser devidamente prescrito por quem pode prescrever: os médicos. .

APENAS UMA GOTA NO NARIZ DUAS VEZES AO DIA DE 4 A 10 DIAS.

Mais de 17 mil profissionais de saúde cubanos, além de 1,1 mil pessoas de grupos vulneráveis, já fizeram uso do medicamento.

Israel já está também nesse caminho, mas ainda em estudos clínicos. Vai demostrar mais um pouco. Mais adiante falarei da iniciativa israelense.

 Gilson Lima. É cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Os simbióticos estão chegando! AGORA SIM NOVOS REMÉDIOS => A SOLUÇÃO

 Gilson Lima[1]


Enfim, estão chegando os simbióticos. AGORA SIM NOVOS REMÉDIOS... => A SOLUÇÃO.


Já falei aqui ha meses. Para a simbiogênese falei duas coisas, mesmo nas vacinas o caminho melhor era o das gotinhas e não intramuscular das injeções. O vírus não era o problema e sim o sistema imune de algumas pessoas que se desorganizam com o contato do vírus. É o sistema imunológico de alguns com reação EXAGERADA QUE MATA E NÃO O VÍRUS. Está vindo a solução.

Quer saber sobre os novos remédios?

CUBA CHEGOU PRIMEIRO

1. Cuba chegou primeiro e está mais adiantada. Com um medicamento criado pela da indústria de biotecnologia de Cuba o NASALFERON é um fármaco que fortalece o sistema imunológico, evitando o desenvolvimento de sintomas graves em caso de infecção.



Nasalferon é um fármaco do tipo interferon. APENAS UMA GOTA NO NARIZ DUAS VEZES AO DIA POR 10 DIAS. Mais de 17 mil profissionais de saúde cubanos, além de 1,1 mil pessoas de grupos vulneráveis, já fizeram uso do medicamento.
AGORA VEM ISRAEL

2.Trata-se da droga EXO-CD24, uma proteína. Deve ser tomado uma vez a cada cinco dias, e é barato
É uma droga inalável que ajuda na cura da covid-19 em até 5 dias. O remédio combate a tempestade de citocinas, uma reação exagerada do sistema imune que pode ser letal, que é a causa do agravamento e das mortes da COVID-19 como tenho dito e não o vírus.


ISRAEL

3. ALLOCETRA. Um novo medicamento que atua na imunoterapia, os medicamentos estimulam os mecanismos de regulação natural do sistema imunológico para evitar a chamada "tempestade de citocina", uma resposta exacerbada da defesa do organismo desencadeada pela covid-19. O remédio restaura o equilíbrio imunológico sem suprimir o sistema imune.


Agora só falta os exames de sangue de monitoramento das citocinas, sobretudo, antes da alta dos pacientes nos Hospitais que pode combater os efeitos pós alta em muitos pacientes ainda tomados de citocinas, mesmo sem o vírus e evitar tantos males chamados de sequelas!


[1] Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Dependência de insumos da Índia e China é 'problema estrutural' e é UMA VERGONHA: compramos quase tudo que é insumo simbiótico molecular lá de fora

 

Até quando?

Gilson Lima[1]


Primeiro éramos os mais ricos em terra fértil no Planeta e liquidamos o nordeste com monocultura exportadora.  A Mata Atlântica foi à primeira paisagem que os colonizadores encontraram. Era exuberante e majestosa. Nada nela lembrava as florestas europeias, nas quais as plantas são pouco variadas e se distribuem de modo bem-comportado. Um misto de assombro e fascínio tomou conta dos primeiros exploradores. Estariam diante do Éden? O que fizemos e fizeram com o Jardim do Éden?

Depois descobriram que éramos os mais ricos em outro, diamantes e pedras preciosas. Nossa elite de traficantes permitiu que levassem tudo para fora e enriquecer alguns e em alguns países da Europa.  Aqui sobraram praticamente buracos e destruição quando tudo acabou.

Agora descobrimos que somos os mais ricos em biodiversidade simbiótica no planeta. Podemos ter o futuro da espécie mesclado em um oceano de moléculas de fungos, vírus, e bactérias para curas de doenças que ainda nem existem. A vida simbiótica pode depender de nós. O que fazemos? Além de não reconhecer nossa riqueza da biodiversidade simbiótica molecular natural colocamos fogo nessa riqueza biodiversidade para plantar soja para boi comer aqui e em outros lugares do planeta.

A pandemia deixou ainda mais clara à divisão da economia do conhecimento nos colocou no processo intermediário. Podemos até fabricar algumas vacinas, mas não atuamos no campo do conhecimento molecular para produzir os insumos delas.

O Brasil tem tudo, "SÓ NOS RESTA TRABALHAR COM MOLÉCULAS EXCLUSIVAS, SOB PROTEÇÃO PATENTÁRIA". E infelizmente patentárias.

 

O que é o IFA nas vacinas?

O chamado Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) é o cerne das vacinas, o insumo principal de todo medicamento. No caso da CoronaVac, é o próprio vírus inativado. No caso da vacina de Oxford, é um adenovírus modificado geneticamente para carregar com uma sequência genética do Sars-CoV-2. São eles que vão "enganar" o nosso corpo para produzir os anticorpos, que vão reagir se e quando o corpo for realmente contaminado. Os outros componentes presentes na vacina são chamados excipientes e, apesar de não serem responsáveis pela atividade farmacológica, são importantes para seu perfeito funcionamento até o final do prazo de validade. Nós importamos os insumos patenteáveis e aqui podemos apenas replicá-los.

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Então. A indústria farmoquímica no Brasil foi desmantelada e atrofiada e isso foi provocado pelas políticas de uma determinada globalização dos anos 1990. Se estabeleceu uma certa divisão de trabalho. Alguns pesquisam e atuam no mundo do conhecimento molecular e outros podem depois dar escala industrial a eles pagando pelas patentes. O conhecimento virou uma das mais importantes e caras mercadorias.

Participar ativamente do processo de conhecimento molecular é, inevitavelmente, um processo lento, de longo agora e que requer instalações e tecnologias novas e investimentos em conhecimento e infraestrutura.  

Porém, se nossa elite tupiniquim atrasada e o poder público cego para uma economia moldada no conhecimento simbiótico se empenhou mais na manutenção dos persistentes gargalos de gestão e regulatórios, e não aprofundaram uma Política para a emergência produtiva de um Complexo Industrial de ponta na Saúde, na dinâmica simbiótica. Esse processo poderia ter ganho velocidade e o setor farmoquímico pró vida agregaria valor aos medicamentos produzidos no País e passaria a contribuir, como se espera, para a redução do progressivo déficit da balança comercial brasileira, que tem na área química um lamentável destaque.

O pior é que somos o maior território de biodiversidades em moléculas simbióticas nesse Planeta. As maiores formações florestais que restam da ação do humano predador estão aqui: fungos, bactérias, vírus e moléculas que nos tornam os mais ricos proprietários em insumos bioquímicos naturais; insumos bioquímicos simbióticos orgânicos nesse Planeta vivo. Mas, importamos moléculas patenteáveis. Muitas vezes extraídas originalmente do nosso próprio solo amazônico.

Temos tudo para moldar a indústria antibiótica para uma dinâmica simbiótica. Mas paras isso temos que enfrentar os interesses e gargalos de gestão e da interação do conhecimento com a indústria.

É preciso fazer pesquisas com potenciais produtos biotecnológicos simbióticos para não se ficar dependente unicamente dos biossimilares, que serão trocados por novos produtos. Com o advento da lei da preferência à produção nacional, temos uma vantagem não negligenciável. Todos os países fazem isso quando produzem suas patentes. Se protegem.

O parque industrial farmoquímico brasileiro atualmente é pequeno se comparado à indústria global de IFAs. A dinâmica recente do mercado internacional de IFAs, caracterizada pela concentração da produção em países asiáticos, como China e Índia, tornou a elevada escala de produção um importante fator de competitividade da indústria, contribuindo, em boa medida, para um processo de commoditização do mercado.

Agora produzir no Brasil é caro, muito caro. Esta é uma desvantagem muito grande que a indústria farmoquímica enfrenta. Enfrentar esse processo demandará viabilizar  investimentos. Por que em vez de shopping centers, nossos mega empresários do varejo, da indústria não investem nesse mercado pró-biótico. A VIDA simbiótica conquista morte pelo envelhecimento, se expande e nós temos tudo para ser uma referência no Planeta.

Claro que para isso precisamos também de uma ISONOMIA REGULATÓRIA. A lista de fármacos locais com registro obrigatório na Anvisa ainda é muito restrita, o que favorece importações, e o processo de registro, mesmo em se tratando de produtos prioritários para o sistema público de saúde e criados aqui e portanto destinados a substituir IFAs importados, continua emperrado pela burocracia. A natureza do processo é lenta, e também é lenta a fase de inclusão de fornecedores.

Um processo de criação e regulação no país, incluindo análise de estabilidade e de impurezas do IFA é muito mais lento que em vários locais do mundo. É também uma questão de cultura de gestão de processos.

O volume de fármacos efetivamente produzidos no Brasil é muito pequeno ainda. Evidentemente existem aspectos técnicos que precisam ser analisados em detalhes, mas, poderíamos ter avançado mais rapidamente. Há que se reconhecer que a indústria brasileira de IFAs não cresceu na proporção dos projetos aprovados. Nos tornamos presas fáceis da divisão internacional da economia do conhecimento. Optamos elo caminho mais fácil estamos pagando caro por isso. Pagando em vidas.

Até onde sei a inclusão do fornecedor nacional junto à Anvisa não é responsabilidade da empresa farmoquímica, e sim da empresa farmacêutica compradora do IFA e para incluir um produtor nacional é uma demora tremenda.

Outro gargalo é a área de regulação sanitária. As exigências para empresas sediadas no Brasil são extremamente importantes, mas devem obrigatoriamente atingir todas as empresas que exportam fármacos ou medicamentos para o Brasil. Nós deveríamos ter um processo super rápido, desde que atendesse aos padrões de qualidade do IFA e do medicamento pró-biótico, mas não é o que ocorre na prática. Tem inclusão de fornecedor que leva até dois anos. Evidentemente, que alguns não atendam aos padrões necessários. Mas isso não explica tudo. O Brasil perde com isso. Perde até em divisas, deixa de produzir, e as empresas deixam de ter recursos para investir em novos projetos.

A inovação, seja radical ou incremental, é o melhor caminho para a indústria farmoquímica local, e reivindicamos que as moléculas simbióticas geradas por esse processo tenham tratamento diferenciado por parte dos órgãos financiadores, da Anvisa, da CMED e do MS, sob forma de compras preferenciais.  A indústria poderia retribuir o incentivo através de contratação de mão de obra qualificada - mestres, doutores e especialistas -, geração de impostos, exportações, internacionalização. As Universidades parariam de fazer de conta da ciência com pesquisas tecnológicas e forneceriam essa “mão de obra” qualificada para os laboratórios industriais.

MUDAR A RELAÇÃO E FORMAÇÃO ENTRE ESCOLAS; UNIVERSIDADES E INDÚSTRIAS!

PERDA DE COMPETÊNCIA TÉCNICA

Como incrementar a internalização de novas competências técnicas que possam tornar a indústria de IFAs pró-biótica mais preparada para a criação de insumos simbióticos e produção de entidades moleculares de maior valor agregado, sejam novas moléculas ou variações de moléculas existentes.

A farmoquímica brasileira domina os processos químicos considerados clássicos, mas apresenta fragilidades em tecnologias mais sofisticadas, como por exemplo, nos processos enantiosseletivos ou naqueles que envolvam faixas de temperaturas de trabalho mais extremas. Esses exemplos,    exigem a intervenção em maiores investimentos em inovação por parte das empresas farmacêuticas brasileiras, de maior desafio tecnológico e, consequentemente, de maior valor agregado.

Vivemos um momento de uma boa oportunidade para elevar a indústria farmoquímica brasileira a um novo patamar, de forma sustentável e simbiótica.

A questão da competência técnica é chave. É necessário uma maior divisão de trabalho entre formação universitária e indústria. Hoje isso é uma confusão geral. As Universidades fazem atividades que devem ser das indústrias não investem em instalações e laboratórios para receber esses cientistas industriais. Estamos longe quantidade e qualidade de cientistas industriais que o país precisa.

Precisamos começar pela disponibilidade de escolas com formação científica complexa com laboratórios e ambientes qualificados, que já foram bem grande e hoje é cada dia menor. Atualmente não existem técnicos de nível médio, bem formados, disponíveis para as indústrias. Tem “razão” os empresários de reclamar. Muito menos de cientistas industriais que são absorvidos por carreiras acadêmicas, desviados para pesquisas tecnológicas e não são formados para irem para os laboratórios industriais tecnológicos (ainda que inexistentes praticamente nas indústrias).

Os técnicos em nossa área perderam muito da sua qualificação. Décadas atrás, um técnico químico tinha um nível muito bom de informações teóricas e práticas. Geralmente essas pessoas empregavam-se já no primeiro ano de curso. Um curso técnico era de quatro anos e havia alta demanda para esse tipo de profissional.

As escolas famosas de química industrial, como Mackenzie, Rio Branco, Eduardo Prado e Oswaldo Cruz, entre outras são cada vez mais escassas.  Os químicos formados ou em formação nessas escolas percorriam todos os segmentos dentro da indústria: laboratórios químicos, microbiológicos, áreas de hipodermia, áreas estéreis, embalagem, armazém e distribuição, almoxarifados químicos, fermentações, extrações, purificações, pois a indústria, em sua grande maioria, desenvolvia todas essas atividades.

Com o desmantelamento das indústrias químicas, farmoquímicas e farmacêuticas no Brasil, esse tipo de técnico que conhecia profundamente todas as operações, ou quase todas, já não existe mais. Também é importante os empresários se conscientizarem de que na sociedade do conhecimento, a formação técnica será na indústria. A indústria também produzirá conhecimento e não só produtos e processos. Isso, dado o grau da complexidade da divisão de trabalho do conhecimento social. Se ficarem esperando os cientistas e técnicos prontos para cada tecnologia de ponta que surge a cada ano ou em meses, estarão defasados e voltarão a não ocuparem um lugar de relevância na divisão social do trabalho na economia do conhecimento.

Hoje as indústrias que se estabeleceram na produção de ponta do conhecimento em escala sabem que devem prover à formação tecnológica e que cabe as escolas as formações de base e de abertura dos processos de aprendizado científico e humanísticos mais complexos. Entregar técnicos e cientistas industriais prontos a serem aprendentes de conhecimento tecnológicos para o resto da vida, sempre. Abertos a estarem se formando constantemente e com complexidade.

A Capes, o CNPQ devem entender que uma coisa é ciência outra é tecnologia e pararem de financiar tecnologias nas Universidades. Formarem cientistas e profissionais aprendentes permanentes da complexidade tecnológica.

Reinventar uma indústria realmente não é uma tarefa simples. A farmoquímica foi dizimada no Brasil na década de 1990. Esse período foi muito difícil, porque a indústria ficou totalmente exposta à competição internacional e a maioria das fábricas foram fechadas. Isto resultou não somente na perda de muitas unidades em operação, em construção ou em projeto, como também na perda de muitos profissionais, que saíram do ramo. A indústria não é feita só de dinheiro e fábricas, é feita de gente também. O Brasil já teve plantas de fermentação, já produzimos fármacos complexos no passado.

Se focarmos no caminho próbiótico. Simbiótico seremos uma referência no Planeta. Se não ainda estamos imersos num processo de desindustrialização e desmonte da atividade do conhecimento complexo. E não são professores de universidade que vão recriar a indústria. São empresários, operadores, mecânicos, gente que sabe trabalhar com a tecnologia.  Se olharmos o número de empresas farmoquímicas existentes no País, podemos contá-las nos dedos de uma mão. Não se cria tudo novamente do dia para a noite. É um processo complexo. Tem pouca gente sendo preparadas, poucas cabeças empresariais dispostas a fabricar o futuro, poucas indústrias, poucos profissionais.

Até quando?



[1] Cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra