quinta-feira, 23 de julho de 2015

Meu maior orgulho. Parabéns Ana Paula!

Menina dos olhos. Um orgulho de trabalho realizado! Como é bom o conhecimento e solidariedade caminharem juntos. Faz a diferença na reabilitação neural... Onde estão os céticos. Os que riam de mim em 2004, quando afirmei sobre a intervenção na plasticidade cerebral e das redes neurais pelas telas e redes digitais.O melhor é saber que provei isso ajudando muita gente ao mesmo tempo....SIMBIOGÊNESE. Parabéns  Ana Paula, a sua família, aos amigos e profissionais que fazem parte dessa rede maravilhosa em torno da nossa líder: Ana Paula. Obrigado Ana por nos ensinar tanto. Sucesso nessa sua nova empreitada...

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/santa-rosa/v/conheca-a-historia-de-ana-paula-a-menina-dos-olhos/4339551/

sexta-feira, 1 de maio de 2015

COMO ASSIM ESTÁ FALTANDO DINHEIRO NO MUNDO?


ECONOMISTAS. O dinheiro papel sumiu. Virou informação. Sem pátria a informação financeira move-se em velocidade crescente: cerca de 300.000 quilômetros por segundo. O modo como se fabricava moeda e sua circulação mudou. Nunca fomos tão ricos. Nunca circulou tanta riqueza monetária pelos satélites do mundo. O volume das transações financeiras mundiais é tamanha que para termos uma ideia um trilhão de dólares era toda a riqueza produzida por todos os homens, todas as mulheres, todas as máquinas em interação com a natureza nos idos de 1950.
Hoje, as notas físicas de dinheiro são cada vez mais escassas. São encontradas somente em carteiras de "pobres" em pequenas quantidades ou em grande quantidade na economia clandestina no tráfico de drogas nas transações criminosas...
Existem no mundo hoje cerca de milhares e milhares de telas por aí, ligadas, conectadas para gerenciar dia a dia, vinte e quatro horas um trilhão de dólares.
Um milhão de dólares é muito dinheiro para a maioria das pessoas. Medidos na forma de uma pilha de cédulas de cem dólares, teriam mais de vinte centímetros de altura. Um bilhão de dólares — em outras palavras, mil milhões — formariam uma pilha mais alta que a catedral de Saint Paul. A pilha de um trilhão de dólares — um milhão de milhões — teria mais de 193 quilômetros de altura, vinte vezes mais que o monte Everest – o mais alto do planeta.
Nunca – enquanto humanidade – fomos tão ricos, porém nunca fomos também tão desiguais.
Como assim os governos não tem dinheiro para infra-estrutura, educação, pagar bem seus funcionários, segurança, cuidar do meio ambiente,...
Não estamos mais no Século XIX. Não podemos pensar a regra de caixa público como se os Estados só pudessem fabricar recursos financeiros de impostos?

Onde estão as agências mundiais? Os Bancos Centrais do Mundo? Não é para isso que eles existem.
Não tem ninguém pensando num algoritmo novo, nessa economia planetária onde os bits monetários já são tantos que se nós devastássemos todas as formações florestais que nos restam, mesmo assim, não teríamos como imprimir fisicamente toda essa riqueza.

Gilson Lima. Sociólogo, cientista, escritor e músico. E-mail: gilima@gmail.com




domingo, 19 de abril de 2015

RETORNO AO PALCO DA VELHA BANDA ELLO!

Ontem (19/04/2015) no 2° Sarau dos alunos de Técnica Vocal da professora Cintia Rodrigues cantei no palco da Openstage em Porto Alegre com meus velhos parceiros dos tempos da garagem em Petrópolis nos anos 70. Valeu Janjão (no violão e meia lua) e grande Nando no Ukulele.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

DAS MANIFESTAÇÕES DE DOMINGO 12 DE ABRIL -2015

Foto Gilson Lima com Baboo!
Contato: gilima@gmail.com
O número de pessoas que reocupam as ruas invocando políticas e protestos continua a surpreender - aos desconectados... e desorientados
Nesse domingo, as manifestações levaram menos gente para a rua nas principais cidades mais conectadas (que reduziram o foco de seus gritos e sussurros para questões eleitorais). Porém, em muitas cidades menores, o foco pragmático da luta contra corrupção e o assalto aos cofres públicos   - que alguns reconhecidos membros das elites políticas estão sendo acusados - se aflorou mais ainda.
A pressão política atual das redes sociais é constante, a complementação com manifestações de corpos de nômades ocupando as ruas públicas pacificamente é outro. Às vezes, com maior pressão, as vezes menor. Isso é viver numa sociedade conectada em redes digitais e sociais, como o Brasil já é há anos.
Mas penso que a redução do foco para bandeiras eleitorais tradicionais como: impeachment político; reforma política; e as reacionárias bandeiras de retorno ao passado sombrio que perdem cada vez mais conectividade entre os informados.
Enquanto isso, as comissões que irão julgar os políticos na operação lava jato já estão formadas no Supremo. Por falar em Supremo, ele passou quase ileso de pressão - nessas manifestações. É lá que a coruja dorme atualmente. É necessário pressão para trabalharem sério, com visibilidade e rápidas ações junto aos processos e julgamentos que lá já se encontram.... A mídia tem direito a nos informar, mesmo que o circo venha junto. Faz parte. Parabéns a turma do Paraná (Polícia Federal e Ministério Público de lá) fizeram sua parte.

E então Supremo?

quinta-feira, 12 de março de 2015

DIA 15 DE MARÇO. Enfim o país de amebas vai se mexer?



Não se mixem. Bafo na nuca nunca fez mal para nossa elite. É endêmico.

Vamos as falácias:

1. Corrupção sempre existiu. Ha tá!
Ok. Como dizem os bruxos vem da primeira invenção escrita do Brasil. Depois de escrever sua carta "detalhada" da descoberta do Brasil - Vaz de Caminha termina pedindo um emprego para o sobrinho ao Rei. Depois assina. Na primeira invenção "nossa" já tivemos que pagar comissão.
PORÉM, nunca antes no Brasil uma quadrilha organizada internacionalmente foi tão cara de pau. Siga o dinheiro sujo e não as pessoas - no final - que está longe chegaremos neles.

2. Golpe Militar. Esperem.
A Estação MIR não existe mais a guerra fria acabou. O pentágono não treinam mais nossas forças armadas em nosso território clandestinamente. Aliás, eles nem estão mais interessados em nós.
Manifestar na democracia é diferente de numa ditadura. Na ditadura as forças armadas não defendem o território externamente, eles criam a guerra interna e reprimem. Não é isso que acontece numa democracia. Forças Armadas é para defender o território de ameaças externas.
Manifestar na democracia pode. Lembram-se do "Fora FHC". Podia e continua podendo. Cuidado com os covardes que
tapam suas caras e pensam que estão manifestando contra uma ditadura. Ou pensam ou são financiados para assustar as pessoas livres.

NÃO ESQUEÇAM!
Esse negócio de fora Dilma o seu vice é o pai de todos! Esse nosso Congresso tem Cacife para julgar um Impeachment? Acusados investigam eles próprios. Vamos ver os depoimentos. Essa primeira lista vai ser um cafezinho!

Que vença a democracia e que saiam nas ruas e bafo na nuca deles?
Gilson Lima!   

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mais um ano. Pensando o futuro presente com Foulcault.


Continuamos mergulhados num cenário onde vivemos cada vez mais de modo dominantemente irreflexivo da desterritorialização da física matéria dos objetos e das relações entre as pessoas e ambiente com novas implicações da espécie viva e dominante nesse planeta.
Emerge cada vez mais formatações societais em rede e desconstituindo a vida-corpo-matéria em tempo real para nódulos abstratos de tempo real em links cibernéticos.
Assim vejo grandes possibilidades de emergir um novo biopoder - contemporâneo - que só poder ser contemporâneo se comprometer com o saber pensar da complexidade.  O que não está acontecendo, pois num mundo são sistemas cibernéticos que são os sujeitos e colonizam as pessoas que acontecem no mundo. Os Nerds são bons com as máquinas e telas, mas péssimos para nos indicar um novo projeto societal. Viraremos apenas pilotos insaciáveis de telas e interações pré-codificadas. Teremos que encontrar novas respostas que operam, concretizam e também possuem implicações propositivas sobre os limites da hegemonia do tecnopoder.


Foto acima: GILSON LIMA.
"O que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)


                                                            MICHEL FOUCAULT

Foi Foucault um  dos primeiros a nos lembrar que da reflexão profunda de alargamento da teoria clássica da soberania e do direito de vida e da morte como um dos atributos fundamentais da contemporaneidade.
Paradoxalmente, com isso, foi o próprio Foucault que nos dá uma dica: temos que enfrentar e forjar uma contrahegemonia ampliada do tecnopoder.
O terreno da biopolítica será o surgimento do biopoder.
Em certo sentido, dizer que o soberano tem direito de vida e de morte significa, no fundo, que ele pode fazer morrer e deixar viver; em todo caso, que a vida e a morte deixam de ter o monopólio de expressão de fenômenos naturais, imediatos e modo original passa a se localizar no campo do poder político.
As sociedades modernas mantiveram e alargaram as características desta concepção instrumental e meramente, incremental, instrumental e do poder sobre a vida. No plano dos mecanismos, das técnicas, das tecnologias de poder a partir, principalmente, dos Séculos XVII e Século XVIII, e elas se tornaram essencialmente centradas no corpo, no corpo individual. 
Disso se deduzia todos os procedimentos pelos quais se assegurava a distribuição espacial dos corpos individuais (sua separação, seu alinhamento, sua colocação em série e em vigilância  e organizações disciplinares...). Segundo Foucault toda esta tecnologia disciplinar do trabalho já se encontrava presente,  sobretudo na Europa, ainda que não expandida, já no final do século XVII e no decorrer do século XVIII.
Eram também técnicas pelas quais nossos corpos se incumbiam e tentavam aumentar a força útil através do exercício, do treinamento, da rotina normatizada da vida, etc. Somam-se igualmente técnicas de racionalização e de economia estrita de um poder que devia se exercer, da maneira menos onerosa possível, mediante todo um sistema de vigilância, de hierarquias, de inspeções, de escriturações, de relatórios,... Toda uma tecnologia da engenharia normativa de tecnologia disciplinar do trabalho e da vida. S
O que Foulcault não poderia vislumbrar é que hoje as tecnologias pós normativas disciplinares nos dirigem para uma religião dogmática e cibernética da codificação irreflexiva e do desenvolvimentismo automático prometendo emergindo a possibilidade do paradoxo do pós-biológico, ou seja, da vida biologicamente pura.
Ao que essas novas técnicas de poder disciplinar se aplica não mais apenas junto a disciplina e que se dirige ao corpo, ao homem-corpo, mas ao homem-cognitivo codificador e não da vida-espécie de longo agora. O ser aqui que deve acontecer enquanto vive; a humanidade-espécie. A política sobre o corpo humano é algo que já não é uma anátomo-política do corpo humano, mas de uma "biopolítica". Uma biopolítica da cibernetificação apenas de partes ativas de um corpo sedentário, mas nómades em links e submerso no universo da cognição cibernética. Uma emergência, ainda que embrionária, de um “biopoder” ocupado e da vida colonizada pelos sistemas cibernéticos.
Para finalizar, a biopolítica, também, terá que se preparar para dar respostas aos problemas complexos que surgirão quando da integração da informação digital com a informação genética, com a programação celular e as novas tecnologias do envelhecimento.
Pensamos que é através do biopoder - do poder da vida como espécie inteligente - e não como indivíduos isolados plugados em tomadas e redes elétricas ou baterias apenas. Teremos que reaprender a aprender uns com os outros e com a vida que se acumula a longo prazo para além do ciberpitagorismo. Foi Pitágoras o primeiro a imaginar os números como deuses e o cálculo como uma religião sagrada, nada mais próximo ao 0 ou 1 do dígito binário que comanda todas as ações em interações com os displays. Números e códigos deuses colonizando pela quantrofenia do uso e do prazer da vida e sobre a vida.
Enfim, com respeito à diversidade teremos que aprender a encontrar respostas mais condizentes aos desafios das conquistas tecnológicas.
Porém, só poderemos estar altura desse desafio se voltarmos a pensar novamente como espécie e não apenas como indivíduos isolados em projeto de longo prazo diante das conquistas que já realizamos.
Se não nos engajarmos na busca de novas respostas de vida a longo prazo, pelo menos, teremos cérebros que estão preocupados em responder pró positivamente as exigências da vida numa sociedade dominada pela complexidade do conhecimento e não meramente da informação irreflexiva.


GILSON LIMA.
"O que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)

Dr. Pesquisador - CNPQ - Porto Alegre. Professor da UNISC. E-mail: gilima@gmail.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DEPOIS DE 39 ANOS O SEU MACACÃO VOLTOU



PARA QUEM NÃO SABIA AINDA ADOLESCENTE TIVE UMA BANDA DE GARAGEM. Na foto ao lado,  Jorge Foques (Janjão) fazia parte dela - o primeiro da direita para a esquerda com a guitarra.  

É. Eu cantava, compunha e tocava violão e guitarra base.      
Refizemos uma gravação de uma música nossa na época: 
A História que seu Kowalski
 contou! 


Espero que a música mostre aquela velha energia, a alegria crítica das bandas de Rock de Garagem do final da década de 70. Lembro do clima de gratuidade das experimentações caseiras daquela época. 
A regravação quer resgatar um Rock quase acústico, com pouquíssimos recursos que mostra a alegria, sem perder a ironia diante da arrogância tecnológica da nossa época atual.

No youtube ver ilustração:  https://www.youtube.com/watch?v=c9TkQeq26Dc

Música/Letra: Gilson Lima
Voz: Gilson Lima
Bateria: Alexandre Foques
Baixo: Marcelo Noronha
Guitarra: Jorge Foques
Produção: Viñeta
Estúdio: Som da Luz
Foto: Cem Modos
Ator: Roberto Dorneles (Betinho)
Ilustração: Thais Lima

Gostaram? Compartilhem!
O download é de graça no link:

https://soundcloud.com/jorgefoques/a-historia-que-seu-kovalski-contou