Gilson Lima[1]
Link
do estudo. https://rdcu.be/clwKZ (pdf)
O record mundial registrado até hoje o recorde
mundial é de 122 anos. Algo bem isolado e totalmente fora do padrão da
longevidade média da população.
A ciência já conhece atualmente, seis teorias principais do envelhecimento, que são consideradas promissoras. Em termos gerais, as seis principais podem ser divididas em dois grupos. Existem duas grandes TEORIAS básicas da nossa finitude fisiológica na ciência.
O
primeiro pode ser chamado de teorias das
avarias (oxidação, radicais livres, etc...) e o segundo grupo de teorias do envelhecimento é conhecido como teorias de programa (tipo um relógio
biológico).
Esse
estudo está baseado no segundo grupo.
O que diz o primeiro grupo. Os cientistas sugerem
que o envelhecimento é o resultado de defeitos nos sistemas restauradores
dentro das células ou entre os órgãos. Por exemplo, uma teoria atual das
avarias propõe que o envelhecimento é o resultado de erros progressivos e
cumulativos do ADN. Antes, os cientistas pensavam que o ADN fosse muito
instável e se mantivesse o mesmo tanto durante a vida da célula como se
mantivesse de geração a geração, somente com mutações ocasionais. Aprendeu-se,
então, que uma quantidade de fenômenos provoca constantemente avarias ao ADN - desde
agentes ambientais, como fumaça de cigarro, pesticidas, radiação, poluição
visível na atmosfera, até processos metabólicos normais.
Dentro
deste grupo existem outras teorias de dano do envelhecimento, conhecidas pela
ideia das ligações cruzadas e ou dos radicais livres. As ligações cruzadas
ocorrem quando duas moléculas ou partes de algumas moléculas se unem. Por
exemplo, em um momento ou outro, todos notam que uma tira de borracha velha é
mais fraca e menos resistente que uma nova. Ela enfraquece com o envelhecimento
porque suas moléculas tendem a formar ligações cruzadas. O mesmo processo
também acontece com a pele, o osso e outros tecidos. É por isso que a pele da
pessoa idosa é menos coriácea do que a de um bebê recém-nascido. Por outro
lado, os radicais livres são moléculas que possuem um elétron livre e,
portanto, uma carga elétrica extra. Essa carga os torna vorazes, e eles se
agarrarão e se combinarão quimicamente com uma vasta gama de moléculas que
possam encontrar. No processo metabólico normal, nosso corpo produz grande
quantidade de radicais livres. Agentes ambientais como poluição, radiação,
pesticida e fumaça de cigarros também produzem funções de radicais livres no
corpo. Os radicais livres podem causar
ligações cruzadas na pele e nos tecidos, bem como mudanças no ADN. Para alguns
cientistas, existem indícios de que alguns tipos de câncer resultam de ataques
dos radicais livres contra o ADN. Para contrabalançar os danos provocados, nosso
corpo desenvolve uma grande quantidade de enzimas que “desligam” esses
atacantes.
Também
esses cientistas mostram a dinâmica das avarias no DNA: dos telômeros encurtados. Durante
a vida da célula, os danos genéticos não ocorrem igualmente ao longo da
molécula de DNA. Eles parecem atingir com mais frequência suas duas
extremidades, regiões conhecidas como telômeros. Atribui-se a esses segmentos
de material genético a função de proteger o restante da fita de DNA – alguns
comparam o seu papel com o da ponta plástica do cadarço dos sapatos. Cada vez
que o material genético duplica e a célula se divide, os telômeros encolhem 2%.
Só uma enzima, a telomerase, é capaz de recuperar o comprimento dos telômeros.
Nos mamíferos, porém, a maioria das células adultas não produz telomerase,
geralmente sintetizada pelas células-tronco. Com capacidade restrita de
recuperação, os telômeros encurtam com a idade. Pesquisadores da Universidade
Harvard, nos Estados Unidos, já demonstraram que é possível encompridar os
telômeros artificialmente, introduzindo nas células cópias extras do gene da
telomerase. Essa estratégia, no entanto, pode ser arriscada, uma vez que alguns
tumores se tornam malignos depois de reativar a produção da enzima telomerase.
A capacidade de reparar as avarias é o foco desse grupo na
ampliação da taxa do envelhecimento saudável.
No
segundo grupo. A teoria dos programas os cientistas sugerem que a natureza, de
fato, programou o processo de envelhecimento nos seres vivos. Cada órgão tem um
programa integrado (as células se dividem até um ponto programado e depois só
envelhecem, ... quantas vezes seu coração vai bater, tem um momento que você
não vai mais enxergar... qualquer organismo se envolve numa competição entre a produção de novos tecidos e
atividades de sustentação da vida.
A quantidade total de energia disponível é calculada como a potência
fracionária da massa corporal
m 3/4 de
acordo com a lei alométrica universal de Kleiber-West (veja Kleiber, M. et al. Tamanho corporal e metabolismo. Hilgardia.
6, 315–353 (1932). Por um lado, assim
as necessidades de energia para a manutenção do organismo aumentam
linearmente à medida que a massa corporal cresce e, portanto, o excesso de
energia metabólica inicial impulsiona o crescimento do organismo até atingir o
equilíbrio dinâmico correspondente ao estado do animal maduro e depois vem a decadência.... e assim vai...
Para
muitos cientistas existe um pedacinho no nosso ADN que literalmente força o
envelhecimento de nosso corpo. Isso implica que, um dia, poderemos controlar o
processo. A cada dia que passa, novas técnicas de manipulação genética são
criadas por bioquímicos e biólogos. Transplantes de núcleos de células de pele,
por exemplo, já demonstraram que podem, no mínimo, reverter o processo do
“programa” de envelhecimento do ADN.
Outra
teoria de programa propõe que o acontecimento que inicia o envelhecimento pode
ser a liberação de algum agente destrutivo, como o fluxo maciço de um hormônio
deletério. Numa mesma linha, outra teoria do programa postula que o
envelhecimento pode ser devido ao lento desenvolvimento de um desequilíbrio
hormonal. Alguns cientistas acreditam que o “relógio” de envelhecimento se
oculte no hipotálamo, uma área do
tamanho de uma ervilha, no cérebro, que controla outras atividades, como a
fome, a raiva, o sono e o desejo sexual. Foi observado em um animal, um
decréscimo significativo do nível dos neurotransmissores que o hipotálamo
libera com o envelhecimento destes mesmos animais. Outra teoria de programa afirma
que não é que o corpo esteja programado para envelhecer por si mesmo, mas sim,
que o corpo não é programado para cuidar de si mesmo depois de ter servido a
seus propósitos evolutivos.
O
envelhecimento pode ser resultado de um, dois e até mais desses processos
acima. É certo que o envelhecimento é
resultado de uma dupla destruição: de uma parte, o declínio das atividades vivas
e orgânicas e, de outro, uma destruição programada e ativa localizada nos
genes. Podemos concluir que, cada dia mais, a morte deixa de ser encarada como
natural, e cirurgias que repõem órgãos deficitários são cada vez mais comuns. A
ciência já garante que existem informações disponíveis para permitir que se
viva até mais de 120 anos, caso se comece cedo o bastante e se adira
religiosamente a um regime perpétuo de restrição dietética. Já, durante os anos
30, do Século XX, experiências científicas com ratos subnutridos permitiram que
esses aumentassem sua longevidade em até 50%, apesar de que muitos cientistas e
intelectuais não acolheram essas experiências e questionaram sua adequação à
vida humana.
A
busca de interferir na programação molecular do envelhecimento é o foco desse
grupo é interferir no “ritmo de
envelhecimento”.
No
Estudo que fala a reportagem eles se ativeram a questão do sangue onde a
pressão arterial e contagem de células sanguíneas tem uma faixa saudável
conhecida. "relógios biológicos" cada vez
mais confiáveis ou estimativas de "idade biológica" refletindo a
idade variações relacionadas nos marcadores sanguíneos. Fizeram muitas relações
com diversos estudos existentes, mas a base empírica dos resultados envolve o
estudo do sangue.
Segundo
Margulis, minha grande referência na evolução, o envelhecimento e a morte
originalmente surgiram em alguns de nossos ancestrais microbianos, pequenos
nadadores, membros de um imenso grupo chamado de “protoctistas”. Há uns 2 bilhões de anos atrás, esses ancestrais
desenvolveram o sexo por fertilização e também
a morte programada.
Minha posição simbiogênica.
Ainda
não conhecemos os mecanismos das fábricas de células troncos no nosso corpo. Tudo
indica que existem muito mais dessas fábricas inatas. Creio que isso alterará
tudo. Veja. Uma lagartixa perde um rabo inteiro e ela restitui esse órgão.
Porque não podemos restituir os nossos? Porque temos por princípio que do que
vem do útero não podemos reconstituir. Então. Algumas sabemos que o corpo restituí.
Vem a turma do reparo e fabrica de novo, mas é muito pouco. Uma ferida. Porque
não reconstruir uma medula? Por que ainda não usamos muito de nossa
inteligência inata. Estamos presos numa bolha centralizada da inteligência
cerebral. Isso a evolução simbiótica vai alterar junto ao DNA.
Tem a outra questão que é a minha hipótese
simbiótica da cooperação. Em determinado momento deixamos de ser humanos e
aumentamos imensamente a rede de cooperação na nossa rede biótica. Os
pesquisadores desse estudo encontraram uma curva acentuada no envelhecimento
entre 35 e 40 anos que os surpreendeu, mas não me surpreende. Existe um
programa da espécie básico de duração em torno de quarenta anos. Recentemente
nós rompemos essa barreira quando nos tornamos simbióticos.
Os humanos já eram. Foram uma espécie de baixa
simbiogênese... tinham uma rede egocêntrica - quase toda formada por células
deles mesmo... lá embaixo na dimensão microfísica nossa inteligência inata
rompeu com isso... Deixamos de ser humanos - esse mamífero predador
inteligente..., mas ainda nossa consciência aqui em cima é cerebral, linear e
dualista. Somos ainda portadores de uma consciência de baixa simbiogênese., egocêntricos
e predadores.
Agora veja. Porque acham que duramos mais que
nossos antepassados recentes? Que conquistamos a morte pelo
envelhecimento...isso não existia nos anos 40 do Século passado... quase
ninguém chegava aos 50 anos e quando chegava era muito debilitado. Ainda nem
sequer entendemos as doenças do envelhecimento... recém estamos entrando em contato
com elas, nunca chegamos tão longe...
Somos agora uma rede múltipla de vida, simbiótica,
muito mais ampla de cooperação num longo agora... nós somos simbióticos... os
humanos tem uma baixa consciência simbiótica... São egocêntricos... não usam a
inteligência inata são colonizados ainda pela domínio da inteligência cerebral
centralizadora, nada fractal... São dualista cérebro (consciência) que é quase
nada x inconsciente que é quase tudo... São crianças que acreditam em
brinquedinhos como se fosse grandes descobertas...são infantilizados ainda no campo da evolução
simbiótica. Ainda de consciência humana
vivemos uma dualidade... temos uma rede simbiótica cada vez mais evoluída e
somos colonizados por uma baixa consciência controladora, predadora...
Assim vejo a simbiogênese... é a vida... a
simbiogênese é sempre relacionamento... e ampla capacidade de resiliência. O humano moderno descobriu que a Terra se
move, gira e o homem... não! Fica estático. É o fim da história... mesmo o
pós é humano... Os seus deuses também... se focam em si mesmo.
Os simbióticos irão bem mais longe e com muito mais qualidade porque entendem que somos conexões que se relacionam e estamos todos ligados em vibrações... como dizem os Africanos mergulhados numa dança cósmica.
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Agradecimento.
Agradeço a Norval Batista Cruz por ter me enviado o estudo com a provocação da pergunta.
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[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.
Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.
Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.
Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com
Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra
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