Gilson Lima
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A
abordagem simbiogênica: SYMBIOS => POR COMPLEXOS ESTADOS SENSORIAIS DE MENTITUDE NOSSO CÉREBRO TAMBÉM CRIA EM
SIMBIOS (JUNTO) O MUNDO EM QUE
ACONTECEMOS!!!
O cérebro com suas SINAPSES é um sistema aberto que está sempre de um
modo ou de outro se auto-organizando -
organizando ele mesmo – quando acontecemos no mundo. (Gilson Lima, 2006).
O Cérebro nasce com um
determinado número de sinapses (250 bilhões) E esse número mais que dobra nos
primeiros oito meses de vida (600
bilhões). => excesso de conexões!!
Então temos como adultos cerca
de 86 a 92 bilhões de neurônios - microestruturas básicas do funcionamento
neural. Então no cérebro vamos acumulando mais e mais sinapses?
NÃO!
Ao contrário. O cérebro nasce
com determinado número de sinapses cerca de 250 bilhões delas e esse número
dobra nos primeiros anos de vida 600 bilhões em oito meses o que gera um
excesso de conexões. Trata-se da primeira etapa de desenvolvimento humano que
podemos chamar de exuberância sináptica.
Aos 12 meses o bebê tem o
dobro de sinapses que o cérebro adulto. Cada grama de cérebro infantil consome
até o dobro que a do cérebro de um adulto.
De 5 a 6 meses de idade
obtemos um crescimento cerebral que atinge a velocidade máxima espantosa, em
torno de 250 mil novos neurônios por minuto. Antes mesmo de você nascer,
o cérebro está praticamente formado. Daí em diante, segundo o que se acreditava
até há pouco tempo, ele poderia aprender coisas novas, mas não ganharia novos
neurônios. Só nos restava cuidar bem dos que já temos, mas já descobrimos que
não é verdade.
Cada grama do cérebro
infantil consome até o dobro de energia que o cérebro adulto!!!
O excesso de sinapse é a
matéria prima do aprendizado. Por que o aprendizado
consiste não no acréscimo de conexões novas , mas na eliminação
direcionada dessas sinapses. Eliminação das conexões excessivas pelo
uso. Fortalecimento e eliminação dos
caminhos.
Suzana Herculano criou a metáfora
da escultura para entendermos isso. Imaginamos um tronco de madeira que não é
uma escultura com traçados coerentes . Todo o material em excesso será
removido. Umas conexões serão fortalecidas outras eliminadas
e assim durante todo o desenvolvimento da criança para o adulto o cérebro vai sendo esculpido. O excesso de conexões iniciais é a matéria
prima que permitirá que cérebro com o uso possa se transformar em algo
definitivamente elaborado pelas experiências.
O que aconteceu com a
exuberância sináptica? Onde foi parar todas as trilhas de conexões? O excesso
inicial de sinapse é a matéria prima do aprendizado. Por que o aprendizado consiste não no
acréscimo de conexões novas , mas na eliminação direcionada dessas sinapses.
Suzana Herculano (metáfora
da escultura). Imaginamos um tronco de madeira que não é uma escultura com
traçados coerentes . Todo o material em excesso será removido. Umas
conexões serão fortalecidas outras eliminadas e assim durante todo o
desenvolvimento da criança para o adulto
o cérebro vai sendo esculpido. O excesso de conexões iniciais é a matéria
prima que permitirá que cérebro com o uso possa se transformar em algo
definitivamente elaborado pelas experiências.
Para se ter uma idéia como
idéia de como esse processo de eliminação de sinapses e de fortalecimento de
caminhos sinápticos é importante para a formação do cérebro e para a
aprendizagem uma das formas de retardo mental mais comum é a síndrome do X
frágil.
Ela é associada a uma
deficiência molecular que impede esse mecanismo que enfraquece e remove as
sinapses inúteis ou inadequadas. O resultado é que o cérebro dessas pessoas
se mantém congelado no estado infantil com uma exuberância sináptica, uma
riqueza de conexões, mas que não fazem nenhum sentido. Há muitos ruídos,
muitas possibilidades, mas nenhuma de fato se concretiza através da remodelagem
do cérebro pelo aprendizado. (Herculano, 2008).
Um exemplo. Aprender
instrumentos. É muito bom para desafiar o cérebro. Uma ampla pesquisa
realizada nos Estados Unidos demonstrou isso. Descobrimos que crianças que
tocam instrumentos têm melhor desempenho em diversas áreas do que as que não
tocam. Quando as crianças aprendem um instrumento, elas têm um retorno imediato
daquilo que aprenderam. A razão para isso pelo que sabemos até agora é: quando
as crianças aprendem um instrumento, elas têm um retorno imediato daquilo que
aprenderam. Além disso, música é diversão. Elas aprendem "sim, eu consigo
fazer isso e, quanto mais eu treinar, melhor serei". E uma vez que elas
aprendem isso - que podem fazer bem algo - , serão capazes de aprender o que
quiserem. Isso é algo que cada criança deve aprender, e a música é uma boa
maneira de saber disso.
Um tocador de gaita tem mais
espaço no cérebro para a mão e para a boca do que usa, por exemplo, a boca
apenas para falar e comer. Mais células representarão o tato nesses locais. Um
violinista profissional, que toca o instrumento desde pequeno, tem cerca de 4
centímetros de espaço no cérebro apenas para a mão esquerda.
Se hoje, adultos vamos começar
a aprender a tocar violino poderemos chegar ao máximo a 0,5 centímetros, ou
seja, ½ centímetro de espaço para a mão esquerda. É melhor começarmos mais
cedo. O jovem está mais preparado para aprender mudanças, os mais velhos são
mais lentos. O que é ótimo, caso contrário, teria que sempre aprender tudo
sempre novamente, efeito do: de novo da criança de colo.
Por isso o cérebro adulto
aprende mais devagar. A taxa de rapidez da aprendizagem vai caindo com o tempo.
Por que já aprendeu muito, é muito mais apto a fazer reajustes. O novo não é
sempre novo para um adulto. A capacidade de rapidez de aprender diminui com o
tempo e cai muito com a velhice. Cresce muito até aos 17 anos, se estabiliza e
depois decresce muito a partir do final dos 40 anos. Na segunda década da vida,
dos 12 aos 27 anos, a taxa de aprendizagem rápida já cai muito e as indicações
das mudanças sinápticas são claras nesse sentido. Ela sobe um pouco dos 18 aos
21 anos e depois volta a cair. Quase tudo se volta para reconfigurar o que já
se sabe e não mais para cair de cabeça toda hora com tudo que se apresenta pela
frente.
O maior modelador do ritmo e
da velocidade da taxa de aprendizagem é a idade
Essas frutas vermelhas são
comestíveis e não são venenosas? Essa aranha é venenosa ou não? Aprender é
buscar valores que se transmutam em verdades. Uma tensão permanente da
aprendizagem é a busca desses valores e a confrontação deles no mundo que
acontecemos. Um jovem que nunca viu uma aranha venenosa qualquer, nem seu
desenho, não saberá. Uma pessoa que já viu e sabe sobre o que ela pode fazer,
já estudou, já demonstrou, ou experimentou sua picada tem conhecimento sobre
isso e sabe o que ela pode fazer com outros humanos. A educação é sempre
aprendizagem de valores qualitativos, quantitativos e demonstrativos, que são
obtidos pela experimentação teórica e ou prática de um processo de aprendizado.
A linguagem e a aprendizagem
de um léxico é um desses parâmetros muito complexos. Aprender é um problema,
aprender rápido é outro e dar saltos na aprendizagem é outro ainda.
Aprendemos dando pequenos
passos, um por um. A aprendizagem complexa é lenta de qualquer modo, mas é
muito mais lenta com o avançar da idade. Refutar velhos valores e desaprender
também é importante. Desaprender no âmbito do plexo neuronal é voltar por
caminhos já trilhados não apenas trilhá-los, ir indo para trás e ao mesmo tempo
refazendo-o como se estivesse cainhando para frente. Depois voltar a caminhar
nele e ver como ficou. Se bate o que estamos valorando com o que estamos
descobrindo. Reconfigurar é mais difícil que configurar. Reformar é mais
difícil do que construir um prédio num terreno vazio. Começamos uma obra com
passos grandes num terreno vazio. É tudo muito rápido. Depois vem o acabamento
que é mais detalhado, os passos são menores e o processo é bem mais lento. Numa
reconfiguração ou reforma temos que reconstruir o ambiente sem muita liberdade
de ação. É mais lento. Derrubar uma parede é fácil, mas para isso precisamos
saber se o teto não vai desabar.
A maior lentidão do
aprendizado nos adultos é um problema de interferência entre as tarefas.
Uma tentativa de um segundo aprendizado simultâneo perturba o primeiro.
As crianças têm em geral um
número maior de sinapses em seu cérebro do que adultos. Parte do processo de
aprendizado é justamente a eliminação das sinapses excedentes. As crianças aprendem mais rapidamente uma
língua estrangeira e sem sotaque, mas alguns tipos de aprendizado como o motor,
são ao menos idêntico entre adultos e crianças.
Um parêntese. Aprender uma língua é muito mais
fácil cedo onde os traçados neuronais estão sendo construídos. Aprender um
instrumento musical também. Pesquisas recentes descobriram que aprender um
instrumento faz muita diferença na aprendizagem de uma pessoa. Desde criança aprender a tocar um instrumento
musical é um processo muito importante para a aprendizagem complexa.
Nosso ritmo de aprendizagem diminui com a idade.
Um tocador de gaita tem mais
espaço no cérebro para a mão e para a boca do que usa, por exemplo, a boca
apenas para falar e comer. Mais células representarão o tato nesses locais. Um
violinista profissional, que toca o instrumento desde pequeno, tem cerca de 4
centímetros de espaço no cérebro apenas para a mão esquerda.
Se hoje, adultos vamos começar
a aprender a tocar violino poderemos chegar ao máximo a 0,5 centímetros,
ou seja, ½ centímetro de espaço para a mão esquerda. É melhor começarmos
mais cedo. O jovem está mais preparado para aprender mudanças, os mais velhos
são mais lentos. O que é ótimo, caso contrário, teria que sempre aprender tudo
sempre novamente, efeito do: de novo da criança de colo.
Por isso o cérebro adulto
aprende mais devagar. A taxa de rapidez da aprendizagem vai caindo com o tempo.
Aprender é modificar o
cérebro dessas duas maneiras simultaneamente:
1.
Manter aquilo que funciona tem sentido e é usado;
2.
Enfraquecer e até remover as conexões que não
são usadas e que, ao contrário atrapalha o processamento do aprendizado.
Resumo: nem só ambinente, nem só sinapses isoladas
=> symbios
As representações do mundo e do corpo não se
encontram apenas no nosso cérebro, existem também nele. Por exemplo, no córtex cerebral
encontram-se conhecidas regiões visuais unimodais, primárias e
secundárias, que contêm neurônios para cantos, ângulos, movimentos, cores,
rostos ou paisagens e regiões auditivas onde existem neurónios correspondentes
para frequências ou para vozes humanas.
Mesmo as relações neuronais existem
de forma coletiva, são sociedades (POPULAÇÕES DE CÉLULAS EM REDES).
Como acontece, por exemplo, nas representações de local: os neurônios codificam
determinados locais e ativam-se de forma mais fraca quando o local não está
devidamente identificado (no ambiente externo). SYMBIOS.
O
cérebro é um sistema pleno em auto-organização constante. Quanto
verificamos ativação cerebral, por exemplo numa ressonância encefálica toda a
parte escura não detectada não está estagnada, parada ou adormecida está em
atividade não detectada.
3 comentários:
Olá Gilson, eu trabalho com neurociências há mais de 20 anos e me atualizo em cursos e publicações nacionais e estrangeiras das mais respeitadas.
Nunca lí que a idade reduz a capacidade de aprendizagem; apenas que ela reduz SE, e somente SE, a prática de algumas atividades forem abandonadas ou simplesmente reduzidas. Mas não em função da idade e sim do abandono das práticas e exercícios que garantem a manutenção dos neurônios novos que nascem (Neurogênese)!
Gostaria de saber sua fonte para esta informação específica e pesquisá-la melhor, já que ela contraria TODAS as que tenho.
Também gostaria de te sugerir que reveja seu post. Ele está tremendamente confuso, com parágrafos inteiros repetidos e sentenças completamente incompreensíveis em sua estratura linguística (ortográfica e gramatical).
Grata,
Inês Cozzo Olivares - ines.cozzo@taiconsultoria.com.br
Querida Inês. Trabalho com a abordagem simbiogênica de sistemas complexos e não disciplinares como a neurociências e as ciências modernas em geral.
Em primeiro lugar sugiro que leia com ais calma o artigo e verificará que a ênfase é:
Nosso ritmo de aprendizagem diminui com a idade. O maior modelador do ritmo e da velocidade da taxa de aprendizagem é o uso e a idade.
Se não sabe disso, mesmo sendo uma neurocientista, não deve saber por que aprendemos com sotaque depois de alguns anos uma segunda ou terceira língua.
Quanto a citações. Não tenho tempo para indicá-la com precisão, sugiro mudar de busca. Vá mais para a Europa - Alemanha tem muitas pesquisas -mesmo de neuro. Abçs!
Inês. Outra coisa. Sua sugestão de revisar meu texto é boa. Sempre faço isso. Vou revisando aos poucos até a próxima publicação.Assim que arrumar mais dinheiro arrumo também um ou uma revisor(a). Publico dois a três textos no máximo. Prepare-se para outras pílulas de neuroaprendizagem ainda mais instabilizadoras.
ABÇS!
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