TRATAMENTO OLFATIVO PARA SEQUELAS DO OLFATO E PALADAR DA COVID-19

 DICA IMPORTANTE PARA QUEM TEVE COVID-19 E FICOU COM SEQUELAS NO OLFATO E  PALAGAR

Gilson Lima[1]

Muitas pessoas que tiveram casos leves ou graves da COVID-19.

Algumas ficaram com sequelas de olfato e paladar.

 olfato

Dados. 

83,8% que tiveram COVID-19 tem anósmia ou hiposmia olfativa. Anósmia ou anosfrasia é a perda total do olfato e hiposmia é a diminuição do olfato, ocorrida por lesão no nervo olfativo, obstrução das fossas nasais.

Isso acontece porque a COVID-19 inflamações por esse caminho de entrada do vírus frente às ações desorganizadas de defesa do sistema imune a partir da interação com o Corona vírus. 

Desses pacientes 53,3% recuperaram totalmente; 33,5% recuperaram parcialmente e 13,2% não recuperaram nenhum olfato.  

Estudo na Bélgica quem foi hospitalizado. Só quem foi hospitalizado. 

85,6% tiveram disfunções olfativas.

12,6% destes tiveram fantósmia (sentir cheiro onde não tem)

34,4% parosmia (errar o cheiro) 

 

Do Paladar 

A maioria dos pacientes com anósmia tem percepção normal de substâncias salgadas, doces, azedas e amargas, porém falta discriminação mais apurada nos sabores, que depende muito do olfato. Outras tem também alterações mais severas no paladar. 

Portanto, eles muitas vezes se queixam de perder o sentido do paladar (ageusia) e de não apreciar o alimento.

88,8% dos hospitalizados tiveram perda de paladar para salgado, doce, amargo ou azedo.

O importante é que pacientes com lesões que envolvem processos w de recuperação do olfato ao tratarem a reabilitação do olfato também reabilitam o paladar. 

Estudando múltiplas substâncias olfativas e suas conexões com nosso organismo chegou-se a um tratamento para os casos reversíveis que ajudam acelerar e muito a reabilitação do olfato e do paladar.

Foram estudadas inúmeras substâncias e chegou-se a um protocolo de treinamento olfativo que tem dados resultados muito alentadores.

Trata-se de um protocolo que apesar de simples procedimento exige muita disciplina. 

Esse protocolo foi sistematizado pela Dra. Patrícia da Silva Sousa. Médica Brasileira com Doutorado em neurociência. Focada em neurofisiologia e já indiquei para diversas pessoas que tiveram essas sequelas e que são reversíveis e as respostas foram muito boas.

 Segue abaixo o tratamento e o protocolo de terapia aromática. Mesmo sendo apenas aromática ela tem incidência também sobre a reabilitação do paladar.

Mas lembrando que isso é um tratamento apenas para as lesões que envolve reabilitação de lesões reversíveis explicadas no quadro das imagens acima.

Para situações que envolvem plasticidades neurais mais complexas é preciso buscar novos tratamentos tópicos e consultar efetivamente um especialista para exames e indicações mais específicas.

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TRATAMENTO AROMÁTICO/ TRATAMENTO DE TREINAMENTO OLFATIVO PARA A COVID-19.

Já comprovado.

Apenas para quem tem perda olfativa nos neurônios receptores. Para saber mais siga a leitura após a descrição do tratamento.

Arrumar 4 vidrinhos e  colocar num deles: 

1.    Suco de limão,

2.    Essência de rosa,

3.    Cravo e

4.    Eucalipto.

 Nomeie e numere cada um deles.

Agora é importante registrar. Separe um caderninho. 

TREINAMENTO OLFATIVO PARA A COVID-19

 Anote o dia e o número do exercício. Serão duas vezes por dia. Então coloque a data e o número do exercício. Exercício número 1 do dia tal por exemplo.

 Pegar um vidrinho e cheira por alguns segundos na ordem acima (primeiro o suco de limão).

 1.    Suco de limão. Cheirou? Agora anote. Suco de limão e o resultado. São

três possibilidades:

1. Não sinto nada. 

2. Sinto, mas não discrimino – não dá para identificar.

 3. Sinto normalmente.

Faça o mesmo com:

2.    Essência de rosa....

3.    Cravo....

4.    Eucalipto. 

Como fazer?

Cheirar duas uns segundos e  2 x ao dia.

O treinamento vai até uns dias além de o olfato e ou o paladar voltar normalmente. Para uns pode ser dia para outros pode ser até 3 meses.

 

O INTERESSANTE É QUE SE VOCÊ TEM TAMBÉM PERDA DO PALADAR ESSE MESMO TRATAMENTO OLFATIVO AJUDA NA REABILITAÇÃO DELE. 

Então. Disciplina e manda ver. 

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PARA SABER MAIS.... 

 

Sobre a sequela do Distúrbio olfativo COVID-19.

  Existem então duas situações. As lesões são neuro locais. Bem reversíveis. As lesões são neuro cerebrais, mais complicadas que envolvem plasticidade nas redes encefálicas e algumas até mesmo podem se tornar permanentes e um efeito irreversível.

 

      

O neurônio mitral nasce quando a gente ainda é um embrião. Se a lesão chegar nesse neurônio ele não nasce de novo (pelo menos ainda não sabemos fazer isso). Por isso o efeito – pelo menos por enquanto – é irreversível total ou parcialmente dependendo da quantidade de neurônios que foram mortos ou de reconexões dos neurônios que sobraram, uma plasticidade sináptica.

  Quanto ao Paladar

Então o vírus para alcançar o paladar tem que passar por duas sinapses. A primeira com os neurônios receptores da língua e a sinapse que está na medula integrada ao sistema nervoso central onde a informação sensorial passará para o tálamo (como todas as recepções sensoriais do corpo – menos o olfato - e chegará ao córtex).

Neurônios sensoriais língua e na faringe que faz uma sinapse direta com os gânglios da raiz dorsal dos dois nervos (figuras) no mapa que vão para a medula omblogata que por sua vez projeta para o tálamo e então chega ao córtex cerebral. Então é um caminho bem mais longo que o olfato.

O OLFATO o caminho é muito mais curto.  é a única informação sensorial do nosso corpo que não passa pelo tálamo. Passa direto do bulbo olfatório e em duas sinapses já está no córtex. Bem diferente das nossas modalidades sensoriais.

Por isso o tratamento aqui se concentrará no olfato, pois ao reabilitar o olfato, em praticamente todos os pacientes eles também recuperaram e ainda mais rápido o paladar. Se isso não ocorrer tem que fazer uma averiguação mais detida da situação específica e bem mais rara.

Para as lesões mais severas, quando se tem anósmia, por exemplo, existem TRATAMENTOS TÓPICOS - mas ainda comprovados como eficazes.

 QUAIS SÃO ESSES TRATAMENTOS - ainda não ainda comprovados como eficazes.  

1.    Antinflamatorios potentes. Corticoides orais. 

2.    Lavagem ou inalação com citrado de sódio nasal. Soro fisiológico. 

3.    Vitamina A intra nasal (neurogênese olfatória e sistêmica). 

4.    Utilização do ômega 3 por via oral (pode ajudar o tratamento neurodegenerativo ou olfatório)

 Maiores informações consulte um oftalmologista, sobre tudo que tenha formação neural e que valorize processos de reabilitação. ==================================================

 

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[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra