Gilson Lima[1]
RÁPIDA
Essa variante chamada de P1 surgiu em setembro de Manaus.
Supera a variante, britânica, a norueguesa, a sul africana; A P.1 está tomando
conta. Não tem para as outras variantes.
Daqui alguns meses quase todas as Covid-19 será dessa
variante. Será rapidamente hegemônica.
É mais virulenta.
MAIS VIRULENTA QUANTO?
Quantas vezes mais? 220%.
Se o vírus original passa para três ou três e um pouco - essa
variante passa para oito, nove em ambiente aberto.
Se o vírus original passa para 7 a 8 pessoas em ambiente
fechado a P1 passa para 15, 16 pessoas.
Se você entrou numa sala com alguém contaminado com a P1
a possibilidade de pegar é muito maior. O que era um risco de ficar numa sala
meia hora com alguém contaminado com o SARs-Cov-2 normal com essa variante
reduz para 15 minutos. Metade do tempo.
Essa variante tem uma capacidade de se multiplicar mais no corpo que o vírus original. Por isso mais jovens tem sido hospitalizados. Por quê? Porque como é uma doença do sistema imune como defendo, aumentando a escala do contágio e da replicação, maior a possibilidade de que jovens com erros moleculares no sistema imune possam pegar a doença. Era o que acontecia apenas com os mais velhos. Hoje o perfil dos hospitalizados está mudando e com a vacinação mudará mais ainda, pois os mais velhos ficarão protegidos.
Como o vírus original de cada 10 que tinha pegado um pegava de novo. Com a P1 de cada 10 que pegaram 6 podem pegar de novo ainda que tenha uma possibilidade muito baixa de evoluir para o estágio grave da doença.
AS VACINAS
As vacinas estão saindo melhor que esperávamos. Estamos dando contada na variante, mas não precisamos ficar esperando surgirem "filhotes" dela ainda mais devastadoras precisamos?
[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.
Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.
Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.
Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com
Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra
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