Gilson Lima
PERGUNTA GERAL
Gilson Lima. Você tem
acompanhado o desenvolvimento das vacinas? Encontra evidencias de algum risco?
Ou se há riscos quais seriam?
Gilson Lima - Kowalsky🎤: Nossa preciso de tempo para responder essa.
Primeiro você sabe de que pela simbiogênese as coisas são mais complicadas do que mandar uma artilharia no vírus e as pessoas não morrem por causa dele. São 82% tem uma rede biótica que convivem bem com o vírus. 3% desorganizam de tal modo o sistema imune que passam a destruir a si mesmo (chamam de tempestade de citocinas).
..... Evidências científicas sugerem que infecções graves por COVID-19 podem
estar relacionadas a síndrome de tempestade de citocinas. Evidências
científicas sugerem que infecções graves por COVID-19 podem estar relacionadas
a síndrome de tempestade de citocinas.
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A segunda geração surgiu
com a noção de que, em alguns patógenos, a proteção vacinal pode ser obtida
após a indução de anticorpos voltados para um único alvo, como uma toxina,
responsável pelos sintomas da doença, ou açúcares de superfície que permitem ao
sistema imune do hospedeiro neutralizar e eliminar bactérias que de outra forma
se propagariam rapidamente antes de serem notadas por nossas principais linhas de
defesa imunológica. Nesse grupo, destacam-se vacinas acelulares que empregam
toxoides (toxinas purificadas e inativadas por tratamento químico), proteínas e
polissacarídeos purificados, como as antitetânica, antidiftérica, hepatite B e
as vacinas voltadas para o controle da meningite meningocócica e da pneumonia.
A vacina é o que podemos fazer por enquanto. Não temos uma outra saída a médio prazo enquanto não descobrimos como ajudar nosso sistema imune a lidar com o SARS-Cov-2.
Gilson Lima - Kowalsky🎤: Falando mais especificamente sobre a vacina.
Não vou entrar no debate
rasteiro se devemos ou não vacinar. Século XXI minha gente.
Se alguma vacina genética
tivesse pegado carona e acelerado o processo de testes e riscos da forma
oportunistas, como chegaram a ensaiar, eu botaria a boca no trombone, mas não é
o caso. Eles estão comportados. Por enquanto...
As vacinas genéticas são mais
recentes e sofisticadas e ainda cercadas de polêmicas. Até o momento,
apenas vacinas genéticas veterinárias foram aprovadas para o uso na
clínica.
Cada minúscula mudança em
nosso genoma pode gerar imensos efeitos e fazer uma grande diferença.
Acho que o que ainda chamam de vacina genética
é o caminho, ... não será nem mesmo uma vacina é outro conceito, mas ainda
temos muitas dúvidas sérias sobre os riscos de nossa ignorância de seus efeitos
a médio e longo prazo na nossa rede biótico colaborativa.
Toda semana há notícias de
avanços, de que alguma vacina já chegou à fase de testes com "humanos". São
impressionante os dados desse mutirão científico em busca da
vacina. Desde que começou a pandemia, quase 30 mil artigos
científicos foram publicados e um número enorme de vacinas (mais de uma
centena) começaram a ser testadas. E algumas chegaram extremamente rápido, como
nunca se viu, às fases clínicas. Isso é louvável, mas perigoso numa perspectiva
de longo prazo. Como cientistas, temos de ter muita cautela e ser muito
críticos.
Não é uma corrida para ver
quem vai chegar primeiro. Pode parecer estranho que ter tanta gente fazendo a
mesma coisa. Isso é sem precedentes na história, mas é extremamente necessário
ter vários grupos trabalhando nas suas respectivas estratégias vacinais. Mas
isso é muito importante. Quem chegar primeiro vai dar um fôlego para que as
outras continuem.
Das 141 candidatas a vacinas para
a COVID-19 mapeadas na OMS que acompanhei e vem sendo investigadas hoje no
mundo, 16 já estão bem adiantadas na fase de testes clínicos em humanos. A de
Oxford já foi aprovada para fins de imunização pública no Reino Unido. A China está vacinando há dois meses e a Rússia começou nesse fim de semana.
A primeira vacina a ser concluída não
necessariamente será a melhor. O que não invalida o processo de vacinação. Isso
não significa que teremos que colocar a vacina no lixo.
A vacina de Oxford,
certamente, mostrou que protege com índice bem elevado a COVID-19, minha dúvida
é se ela terá a capacidade de impedir transmitir a doença para quem não tomou.
Não provaram ainda ou não temos certeza de saber se os humanos vacinados
poderão continuar transmitir o vírus. É uma coisa grave em termos de saúde
pública, porque as pessoas que não estiverem vacinadas estarão sob ameaças.
A escolha também poderia ter
sido melhor.
A vacina de Oxford, por
exemplo, usou um adenovírus de chimpanzé, que não vai causar nenhum mal para os
cientistas que a manipulam.
Os Russos optaram, mais
corretamente (com mais riscos na produção) com células humanas. Russo é russo
tem os caminhos que só russos fazem. Se não fizerem o partido manda
"bala" (metaforicamente).
A probabilidade de dar certo
na Rússia é grande a meu ver apesar dos caminhos - digamos - não muito
adequados na aceleração.
Ambas usam o vírus como uma
plataforma, um vetor onde se coloca a sequência genética do SARS-COV-2 que
codifica a proteína da espícula, que é a proteína que a que vai dar a melhor
resposta imune. Ao injetar a vacina nas nossas células, elas vão produzir a
proteína do vírus, vão apresentar isso para o nosso sistema imune, que vai
identificar que o vírus está presente e ele monta uma resposta imune. Mas o
vírus nunca esteve lá. Só está lá a proteína, que nossas células fizeram.
Interação. Efeitos colaterais?
Gilson Lima - Kowalsky🎤:
Certamente
alguns apresentarão e teremos que preparar. Qual a opção: vacinar.
Sobre a logística: Sou crítico
severo. As mais próximas de aprovação serão musculares. Um erro. Deveriam ser
em gotas. O melhor caminho para esse vírus. Além da facilidade logística. Mas
isso encareceria mais a pesquisa e seria pedir muito para os laboratórios.
A pesquisa da turma de Israel
tá nesse caminho. Será em gotas.
É isso nunca se fez nada assim
antes nessa escala e velocidade. Isso demonstra, por outro lado, o quanto
estamos evoluindo tão rapidamente.
Interlocutor A. Obrigada por toda explanação científica que aqui deu. Essa clareza é extremamente importante para se analisar conjunturas tão delicadas. Essa mensagem deve ser compreendida e replicada.
QUESTÃO. PROBLEMATIZAÇÃO.
Interlocutor B. "Ok, mas RNAm não faz
apenas um caminho, porque transita entre núcleo de DNA e fora, levando a
decisão de quais proteínas o corpo vai produzir.
É o mesmo princípio do GMO do milho, que com essa tecnologia, faz com que o milho transgênico "produza" a sua própria defesa.
NOTA! OGM é a sigla de
Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente de
modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho, etc. Os OGMs
possuem alteração em trechos do genoma realizadas através da tecnologia do
RNA/DNA recombinante ou engenharia genética.
O milho GMO-FRE é o milho livre de
transgênicos ou milho convencional.
Fornecedores de produtos de milho GMO-FREE (non-GMO) aprimoram continuamente seus processos de produção, por
meio de certificações que comprovam o uso de matéria-prima não transgênica na
elaboração de sua linha de produtos.
Cada vez mais vejo espigas
disformes, faltando grãos de milho na espiga, saindo do seu padrão que era
harmônico e ficando feias, inclusive as crioulas que recebem cruza.
No sentido de produzir a
própria defesa, vejo agricultores cada vez reclamando mais porque a cada ano
precisam de mais glifosato e a promessa era oposta a isso.
Vejo efeitos colaterais da
complexidade que ninguém imaginou, como a contaminação das águas e morte de
abelhas.
As vacinas com vírus atenuado
se mostraram absolutamente seguras, salvo o barateamento que a indústria faz em
nome do lucro, inserindo veículos baratos como mercúrio, nocivo, cromossomos de
cavalos, etc.... Ou seja, para mim faria sentido o desenvolvimento de vacina
que não são genéticas.
Creio que estamos atravessando uma linha perigosa.
É muito nítida que a relação que a civilização europeia traz com a Natureza, por terem vindo de biomas nos quais a Natureza era hostil (neve, escassez de diversidade nas matas - florestas coníferas), eles tem a mentalidade de que a Natureza precisa ser "dominada". Fim do interlocutor B.
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NOTA. Florestas
Coníferas. É um bioma predominante das regiões
localizadas em elevadas latitudes cujo clima típico é o continental frio e
polar, comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groenlândia,
parte da Noruega, Suécia, Finlândia, ... etc.
Aqui na Atlântica os povos de biomas mais gentis desenvolveram outra relação.
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Gilson Lima - Kowalsky🎤:
Sobre Apogenia genética. Até onde sei isso é muito
informal e em botânica significa que os órgãos sexuais estão privados da sua
atividade. Não entendi nada.... da relação com os transgênicos e a vacina.
RESPOSTA. Então. Vejo que está convencida sobre o que vai acontecer nas gerações seguintes com as vacinas dessa tecnologia e quem mesmo para quem já usa medicações já consolidadas com essa mesma tecnologia. Mas estranho ser tão enfática com uma medicação que não tenha estudos randômicos sérios comprovados para algo que acontece hoje. Não?
Precisamos de mais estudos
para essa certeza toda não acha?
Tem razão que o vírus não mata
e isso tem a ver com o desequilíbrio simbiótico de alguns sistemas nervoso, de
algumas pessoas e numa escala mundial que não temos sistema de saúde que dê
conta. Vão querer o que enterrar corpos como ratos?
Pelo que entendi você é contra a vacinas e a
favor de uma medicação de prateleira dita como já eficaz. Se é tão fácil assim.
Está resolvido. Suspendam as vacinas e vamos apenas tratar com essa medicação
para piolho. Esqueçam de ler os mais de trinta mil artigos científicos. O
milagre está diante de nossos olhos. Só precisamos enxergar. Será?
Mas veja. Compara o SARS-Cov-2
com o SARS-Cov-1. As epidemias de 2002 e a última de 2016 na Arábia Saudita. Esse
vírus tem uma singularidade extraordinária. Ele não é um ebola. Comparado é
quase uma Lady. Por que acha que temos uma pandemia mundial com ele? Não
tivemos com os outros. O foco é no nosso sistema imune. Claro, não o vírus.
Você está absolutamente correta nisso. E
estamos longe das respostas de longo agora para isso.
Essa falta absoluta de padrão
de reações tão diversas para um vírus que é tão estável, mesmo na reabilitação
é desafiador.
Agora a aceleração de
conhecimento é interação entre bancadas é visível nesse mutirão mundial contra
a pandemia. Não tem como enganar tanta gente por tanto tempo. Esses salvadores
de soluções mágicas sem vacina precisam trabalhar mais, além de produzirem
tantos ruídos de certezas. Pelo menos não me convenceu.... Olha que não sou
otimista.
As vacinas aprovadas até agora
não são genéticas, elas não vão apenas usar
o DNA ou RNA do vírus alvo, o SARS-COV-2, ou trabalhar direto com a proteína.
Isso é muito diferente.
Injetar RNA em uma pessoa não
mexe em nada no DNA de uma célula humana.
Nesse sentido não tem nenhum
risco disso da vacina transitar entre núcleo de DNA. Esse processo com RNAm foi
já está consolidado e sem riscos em vários estudos com medicamentos desse porte
foram testados em “humanos” nos últimos anos. E, desde o início da pandemia, a
vacina foi testada em dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo e passou
por processos de aprovação de segurança.
Interlocutor C. Eu aprecio a sua confiança, mas como te falei o ensaio mais longo de alteração no RNAm é o milho transgênico, que tem efeitos colaterais claros e explícitos.
Se a tecnologia de vacina de vírus atenuado é possível, não vejo porque partir para edição de RNAm, que é quem define que proteínas o meu corpo vai produzir ou não. Tão pouco pode se prever o que as crianças que vão procriar entre si com essa diferenciação vão produzir geneticamente como filhos.
Muitos efeitos colaterais de inovações são percebidos apenas na geração seguinte, como já se vê. Eu aprecio a sua forma otimista e confiante, como pessoa, mas não consigo me desconectar do real e factível que é a distância entre as expectativas dessas inovações e suas reais entregas, agravadas por efe…
Uma médica traz os estudos de
uso de Ivermectina e fala algo em torno de 90 a 95% de eficiência, uma
porcentagem dificilmente atingida por uma vacina.
Então se temos um remédio sem
patente, baixo custo, que não precisa de uma logística sofisticada para ser
executada, com um resultado tão expressivo como esse, porque ainda estamos
falando de vacina?
Então existem sempre stakeholdes prontos para lucrar e curioso que a pouco tempo a gente estava falando de como as empresas de aviação não valiam mais nada, que estavam indo rumo a falência, e agora para levar vacinas como a DA Pfizer/BioNTech precisa estar a 75 graus abaixo de 0; esse setor vai receber investimentos gigantes e serão novamente valorizados.
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NOTA. Os stakeholders (partes
interessadas, em português) são as pessoas e as organizações que podem ser
afetadas por um projeto ou empresa, de forma direta ou indireta, positiva ou
negativamente. Os stakeholders fazem parte
da base da gestão de comunicação e são importantes para o planejamento e
execução de um projeto.
Interlocutor continua....
Deve ser uma conversa assim:
"Temos um remédio barato
que já existe em todo o mundo com 90% de sucesso, descoberto em uma pesquisa
alemã"
- "malditos alemães"!
O setor de pesquisa científica em alguns países ainda não está totalmente
dominado.
- "Bom, temos ou esse
remédio ou um plano mirabolante que incluí uma corrida enlouquecida para
emplacar uma vacina com patente e na sequência um plano logisticamente
enlouquecedor para entregar essa vacina. O que vamos escolher?!
- hummm, a segunda opção, qto
mais mirabolante e inverificavel, mais dinheiro poderemos fazer
- certo. Está resolvido então.
Comprem as mídias para dizer que a ivermectina não funciona, e que somos
salvadores do mundo por desenvolver uma vacina inovadora e ainda levar a menos
75 graus até o deserto do Saara!
Eu: 😅
sinceramente
O patriarcado e suas
megalomanias...
Gilson Lima - Kowalsky🎤:
São várias coisas.
Não existe nada que comprove que
o RNAm transita pelo núcleo. Se alguém tem uma pesquisa que confirme isso gostaria
de conhecer.
RNAm só tem uma função, ser
traduzido em proteína que ele codifica. Não entendi também essa relação da
vacina com transgênico, que relação isso tem com vacinas. Com vacinas,
apresentamos o vírus atenuado ou partes dele para as nossas células de defesa
do nosso sistema imune, para que nossas células saibam reconhecer esse vírus. O
que muda é o modo de apresentação dessa partes.
Realmente, não consigo captar
como o RNAm vai escolher quais proteínas do corpo serão produzidas, nem qual a
relação com transgênicos. O RNAm vai traduzir a proteína do vírus, e essa será
apresentada ao sistema imune apenas. Não consigo ver como isso alteraria código
genético. Estou até curioso se tiver artigo e pesquisa sobre isso me interesso.
Agora qual a relação entre a
resposta imune de um indivíduo com a herança genética? Se fosse assim, quem
recebesse uma vacina, de pólio por exemplo, ou qualquer outra, os filhos
nasceriam vacinados? Acreditar que vacina altera o código genético, e ainda
mais, de células germinativas passando para a prole, não me parece ter sentido
algum.
O que é uma vacina genética.
Vamos acertar isso?
Como já disse. A vacina de Oxford,
usou um adenovírus de chimpanzé. A Russa usou células humanas. Usa-se o vírus
como uma plataforma, um vetor onde se coloca a sequência genética do SARS-COV-2
que codifica a proteína da espícula, que é a proteína que a que vai dar a
melhor resposta imune. Ao injetar a vacina nas nossas células, elas só vão
produzir a proteína do vírus, vão apresentar isso para o nosso sistema imune,
que vai identificar que o vírus está presente e ele monta uma resposta imune.
Mas o vírus nunca esteve lá. Só está lá a proteína, que nossas células fizeram.
As vacinas genéticas são mais recentes e sofisticadas e ainda
cercadas de polêmicas. Vacinas genéticas para a COVI-19 são projetadas para se
transformar em organismos geneticamente modificados (GMOs).
A vacina genética é uma vacina de
DNA, onde jogo direto a sequência de DNA do vírus dentro da célula. Pode-se
fazer isso com uma molécula de RNA, que é o mesmo raciocínio. O RNA codifica a
proteína. A vantagem dessas técnicas mais modernas é não ter de trabalhar com o
vírus. Elas são mais rápidas, mais versáteis. E tem uma grande vantagem dessas
vacinas de DNA, RNA, e as de vetor, como a de Oxford, é ter uma plataforma
pronta, em que é possível só trocar de sequência genética de vírus. Conseguindo
isso ficamos bem preparados para uma próxima doença. Se vier um outro vírus, é
só trocar a sequência genética e a vacina está pronta.
Vacinas gênicas, não são baseadas no próprio patógeno, como as
vacinas atenuadas ou inativadas e sim, na informação genética do
mesmo. Dessa forma, essa informação genética codifica uma ou mais
proteínas do organismo patogênico, utilizando a maquinaria do próprio
hospedeiro. Essas proteínas são denominadas antígenos e irão ativar o
sistema imunológico do receptor da vacina, levando à produção de
anticorpos, de células citotóxicas e de células de memória.
Até o momento, apenas vacinas
genéticas veterinárias foram aprovadas para o uso na clínica.
Quando essa vacina é administrada
em uma pessoa, o DNA é reconhecido por suas células, que começam a produzir
substâncias que seriam normalmente produzidas por bactérias, vírus, ou qualquer
outro agente, fazendo com que o organismo hospedeiro reconheça e produza
imunidade contra essas substâncias, criando assim uma memória imunológica. Assim, quando o indivíduo entrar em contato
com esse patógeno, não desenvolverá a doença e, inclusive, poderá – a princípio
estar protegido por toda a sua vida.
Na Internet circula que a
Fundação de casal bilionário Bill e
Melinda Gates estão ajudando financiar. Agora é uma idiotice
acreditar nas notícias falsas das redes sociais de que Bill Gates não tem
um plano de implantar microchips nas pessoas para dominar o mundo.
Também informações falsas e
sensacionalistas estão sendo espalhadas nas redes sociais de que células MRC-5
de fetos abortados que é mentira.
NOTA. MRC-5 é reconhecida como um dos mais importantes substratos celulares para a
produção de vacinas virais, e também tem sido adotada como
modelo de estudo para senescência celular in vitro.
Quatro das vacinas para o SARS-Cov-2,
envolvem culturas originadas a partir de fetos, as células são usadas para
fabricar adenovírus atenuados, que servem para transportar parte do genoma do
coronavírus para dentro do organismo. Os adenovírus infectam as células do
nosso corpo e as fazem produzir proteínas do coronavírus, o que pesquisadores
esperam ser capaz de gerar uma resposta imunológica. Porém, a afirmação feita
pela suposta notícias de que as vacinas contra CIIVID-19 têm células de fetos
em sua composição é falsa. As células são usadas para produzir os vírus.
Depois, eles são separados das células, e só são usados os vírus na vacina.
A criação de vacinas realmente pode envolver o uso de culturas de
células obtidas de tumores ou de fetos humanos que foram abortados. Isso
já é muito usado. Essas culturas são essenciais para esse tipo de trabalho,
porque os pesquisadores precisam de células às quais um vírus possa infectar e
se reproduzir. Assim, é possível obter exemplares suficientes para testar e
produzir vacinas. As vacinas normalmente usam cópias inativadas (mortas) ou
atenuadas (alteradas para não serem infecciosas) de um vírus, que, uma vez
injetado no corpo, leva o sistema imunológico a produzir anticorpos para
combater a ameaça. Desta forma, o organismo conseguirá combater um patógeno
mais eficientemente quando for realmente infectado, impedindo que uma pessoa
fique doente.
As culturas de células são usadas para isso desde meados do século
passado e estão envolvidas na produção de algumas das principais vacinas que
temos disponíveis hoje, como para rubéola, catapora e hepatite A. A primeira
vacina desenvolvida assim foi a contra poliomielite. Antes, era preciso obter o
vírus de pessoas ou injetá-lo em um animal, matá-lo, tirar um pedaço do corpo,
purificar o material. Quando foi desenvolvida a técnica do cultivo de células
em laboratório, foi uma grande revolução na virologia e na biologia de forma
geral. Além de facilitar a produção de vacinas e permitir sua produção em
massa, essas culturas têm outra vantagem.
Essas culturas têm sido reproduzidas em laboratório e vendidas
para pesquisadores de todo o mundo. É importante deixar bem claro que isso foi
feito pontualmente uma vez. Não é como se agora estivessem sendo feito abortos
para produzir vacinas.
O biólogo molecular Alex Van der Eb, desenvolveu outra cultura a
partir de células da retina de um feto abortado em 1985, chamada PER.C6.
Realmente as vacinas
estão chegando em tempo recorde de testes clínicos. Existe rumores de que estão
utilizando manipulações de isolamento
de células que perderam a capacidade de sofrer apoptose em testes de
vacinas para a Covid-19. Alguns grandes laboratórios sonham com isso. A apoptose não ocorre em células
para o organismo. Esse tipo de pesquisa
para combate ao câncer já existe. São pesquisas muito incipientes para
serem utilizadas para a COVID-19, apesar do desejo de alguns biotecnológicos. É
preciso estar atentos para que a ansiedade da cura pela vacina não seja atropelada
de modo irresponsável por experimentos ainda muito incipientes e que, mesmo
tendo potenciais de cura do câncer podem, ao contrário, fazer um grande estrago
em nossa rede biótica se forem utilizados sem os devidos processos seguros de
consolidação.
NOTA. Apoptose é uma forma de morte
celular programada, ou "suicídio celular". É diferente de necrose, na
qual as células morrem por causa de uma lesão. A apoptose é um
processo ordenado, no qual o conteúdo da célula é compactado em pequenos
pacotes de membrana para a "coleta de lixo" pelas células do sistema
imunológico.
Um jeito que a gente sabia fazer
vacina era cultivar o vírus, atenuá-lo ou inativá-lo. Para isso precisa ter
laboratório de segurança, porque é um vírus respiratório, contagioso, então
precisa de toda uma estrutura, que a gente tem – inclusive - no Brasil. As
vacinas que vão lidar com a proteína, tem maneiras de fazer isso. Ou se usa vacinas
genéticas, que vão usar o DNA ou RNA do vírus alvo, o SARS-COV-2, ou vai
trabalhar direto com a proteína. A logística disso é muito diferente e nesse
caso não precisa de um laboratório de segurança. Trabalha-se com plataformas
que vão carregar uma sequência genética do vírus.
As vantagens das vacinas de DNA, em relação aos
outros métodos mais clássicos, incluem: a rápida produção, a possibilidade
de adaptação a patógenos emergentes, a alta estabilidade à
temperatura ambiente (devido à grande estabilidade da molécula de DNA) e
a ativação das respostas humoral e celular do hospedeiro.
Como principal desvantagem, temos a baixa
imunogenicidade destas vacinas (ou seja, elas não estão sendo tão
eficientes em ativar a resposta imunológica do hospedeiro) em testes com
animais de grande porte e em humanos, diferente do que vem sendo observado nos
testes com roedores. As vacinas de DNA possuem dificuldade em reconhecer,
selecionar e correlacionar todas as partes do DNA do agente que se quer
combater; possibilidade da indução de uma doença autoimune; integração do DNA
no cromossomo do hospedeiro, causando mutações que poderiam levar ao
aparecimento de um câncer; e indução de tolerância do hospedeiro às substâncias
estimuladas pelo DNA. As vacinas de DNA podem ser administradas por diferentes
vias, mas a injeção intramuscular é a forma mais utilizada.
Assim, ainda é necessário investir em estudos de adaptação de
dose e em técnicas mais eficientes de administração destas vacinas. Temos outro problema. É que até hoje nenhuma vacina genética foi
aprovada para uso humano. Com a vacina de DNA, até hoje há discussão em
aberto sobre a potencial ativação de oncogenes (genes relacionados a tumores).
Ela também exige a inoculação de um grande material, o que acaba sendo tóxico.
As vacinas genicas que poderão ser utilizadas para combater a
COVID-19, não são alheias a críticas severas. E esse processo de
aceleração pode sim representar muito perigo para nosso futuro se o caminho dos
testes não forem devidamente realizados.
É muito complicado pegar algo tão invasivo em nossa rede biótica,
com tantas dúvidas e que nunca tenha sido utilizado em humanos e permitir seu
uso em escala. Estão apressando muitos processos, pulando testes em animais e
querendo aplicarem direto em humanos. Não há testes clínicos randomizados e
controlados por placebos para nenhuma vacina gênica. Não se está utilizando
protocolos científicos sólidos. Caso essas vacinas – não forem devidamente
aprovadas – podem causar danos e efeitos colaterais severos como convulsões,
paralisias, por terem sido aprovadas seus donos e proprietários não serão
devidamente responsabilizados.
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NOTA. Cada um de nós tem informação de DNA suficiente para se
estender por 10 bilhões de milhas se esticado. Isso significa 35 mil terabytes
de dados ou 35 milhões de horas de vídeo de alta definição. Que informações são
essas? Um plano para manter seu corpo vivo.
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Como esse seu corpo funciona, como ele cresce, como ele se
reproduz, inclusive, quando pensamos e quando usamos nossas memórias. Você pode
inserir um gene no genoma, colocar algo extra nele, você pode tirar algo dele e
deixar isso faltando. Você pode também translocar, ou seja, retirar parte de um
genoma e colocar em outro lugar, ou ainda pode pegar um fragmento de genoma
sintético ou de outro organismo e inserir no seu genoma, ou cortar parte de um
genoma humano e inserir outro genoma ali. Isso é bastante comum e dominado por
estudantes de graduação que atuam em laboratórios de biotecnologia.
Cada minúscula mudança em nosso genoma pode gerar imensos efeitos
e fazer uma grande diferença. Quando você faz isso estará reescrevendo seu
código genético. Ao inserir uma célula sintética ou geneticamente modificada no
seu genoma geralmente você está consumindo um “produto” patenteado ou com
propriedade de alguém que tem um custo. Quando patentes estão envolvidas alguém
é dono de uma célula não natural, mas modificada intencionalmente por
pesquisadores e cientistas. Tudo isso torna o processo industrial mais complexo
e temos que estar atento e os organismos internacionais devem monitorar bem de
perto todo o processo.
Por outro lado, não conseguiremos vencer a pandemia, imunizar o
planeta do corona vírus sem os grandes laboratórios farmacêuticos. Os discursos
ideológicos que desconsideram isso são cercados de utopias, ingenuidade ou más
intenções.
O futuro consolidará ainda mais as vacinas gênicas. Elas são muito
importantes para o enfrentamento das pandemias e da sobrevivência duradoura de
nossa espécie. Resistir de modo tão conservador a isso é o esmo que condenar o
aborto em situações de risco para uma mulher grávida por motivos de crenças
dogmáticas. Vivemos uma era de transição paradigmática na ciência e essa
insegurança gera todo um movimento obscurantista frente as conquista do
conhecimento complexo.
Não conseguiremos também vencer a pandemia, imunizar o planeta do
corona vírus sem os grandes laboratórios farmacêuticos. Os discursos
ideológicos que desconsideram isso são cercados de utopias, ingenuidade ou más
intenções.
Sair por aí reproduzindo
informações falsas e conspiratórias tem sido uma hábito, infelizmente muito
utilizados por pessoas tomadas por uma energia do mal. E essa energia está se
espalhando no planeta tanto quanto o corona vírus.
Uma coisa é ter a vacina outra é ela ser aplicada em cada um de
nós. O que os governos deveriam saber é que quem ganha uma corrida de
vacina não é quem chega primeiro, é quem chega em melhores condições. Isso
significa: proteger da doença, eliminar o vírus, ter uma cobertura muito grande
na população e desenvolver uma boa memória imunológica.
Outra coisa. Mais adiante é que gostaria de falar sobre o que que foi dito aqui a diferença entre a simbiogênese lenta que é feita com a inteligência “natural” dos seres vivos e a simbiogenese envolvida na minha abordagem da aceleração da civilização simbiótica. Quando conquistamos a capacidade e consciência de intervir na cooperação da própria simbiogênese dita “natural” com nosso próprio conhecimento acelerando o processo de evolução.
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