terça-feira, 31 de dezembro de 2024

MENSAGEM PARA 2025: Que venha a civilização simbiótica!

 

A EMERGÊNCIA DA CIVILIZAÇÃO SIMBIÓTICA: 
depois da vida no humano, depois da civilização humana 

Gilson Lima [1]

 


A forma homem de viver e acontecer no mundo é presa na matéria de sua massa corporal até sua borda. O acontecer no mundo do mamífero humano é algo que acontece depois da fronteira da sua borda corporal, um lá fora.   Como se o mundo fosse algo externo e fora de si, um objeto, um meio. Um meio ambiente que está aí para utilizar, consumir, devastar ou até mesmo, sustentar para continuar consumir e devastar para viver. O mundo existe para ele. Um instrumento a seu serviço ao seu dispor.

O humanismo, foi a emergência do homem que renasce agora moderno, que descobriu que vive num Planeta que gira numa constante dança cósmica. Mas esse homem que agora renasce, será eternamente homem, mesmo que ontem não tenha sido, mas agora, imóvel em sua forma homem, não deixará de ser amanhã o que é: um homem decifrador moderno.

Como disse no meu principal livro da emergência da civilização a simbiótica:

Assim – com o humanismo - descobrimos que o Planeta gira, mas o homem não. Nasce junto a esse novo homem moderno a ciência do mundo ocidental centrada nessa crença, de um renascer de um humano potente, um poderoso homem decifrador, imóvel, ao centro, muitas vezes acima e, quase sempre, ausente desse mesmo mundo lá fora onde sua massa corporal acontece.

Interessante que esse homem que renasce aos poucos vai descobrindo um outro ambiente de si, interno a massa corporal, uma maquinaria interna, dentro dele, que permita que ele opere, que funcione e aconteça no mundo. Surge um dualismo do homem moderno até agora não resolvido. As vezes o que está lá dentro de mim, de minha massa corporal é algo também externo que faz com que essa massa corporal funcione para acontecer no mundo lá fora. Às vezes, olhando ainda de fora, parece fazer parte desse mesmo homem, que tem forças ainda não decifradas que gera sua forma homem acontecer em plenitude. Não importa.

Tudo será ainda decifrado pela nova linguagem - a ciência moderna – que descreverá e traçará as linhas de particularidades tanto do cosmos, como revelará todas as leis da natureza e a funcionalidade dos objetos e das coisas, inclusive das coisas que carrego dentro de mim. Essa é uma grande novidade do humano que renasce moderno ele pretende decifrar tudo com sua nova linguagem moderna da matéria. Caminhemos agora com o moderno homem imóvel - que construiu um sistema de mundo lá fora que já está dado como estruturado, sem diferenciação de espaço e sem tempo e ser assim devidamente decifrado.

“Surgem massas inanimadas atravessadas por forças de interação gravitacional em movimentos e trajetórias circulares e elípticas, que vão até ao infinito do finito. Ao mesmo tempo, desconsidera as diferenciações do espaço, a presença perturbadora do tempo e os efetivos limites constitutivos do mundo natural.

Junto com a prepotência racional dos modernos e a cada grande explicação do mundo, revelávamos seus segredos mecânicos de funcionamento e desnudávamos pequenas e grandes descobertas, mas deixávamos de ver-nos juntos e dentro desse mesmo mundo.

A ampliação de nossa prepotente visão do mundo era proporcional ao tempo do longo sono que dormimos tranquilamente junto com os modernos cientistas e, assim, éramos também incapazes de junto com eles, pensarmos acordados, ou seja, estávamos acima e, ao mesmo tempo, ausentes desse mesmo mundo que pensávamos estar revelando.

No entanto, uma perturbação ronda o tranquilo sono da ciência. Descobrimos, agora, que estamos imersos simbioticamente nesse giro copernicano, que fazemos parte dele e giramos juntos com a Terra, dentro de um iô-iô cósmico em expansão e dispersão, em complexa auto-organização. A Terra gira ao redor de si mesma e também dentro de nós, unindo-nos, finalmente, nesse fantástico sonho de vivermos a vida nessa dança cósmica”.  (LIMA, Gilson: Nômades de Pedra: 2004)


 Evidente que o simbiótico sabe que a forma humana é muito precária, limitada e que opera em mutação de múltiplas dimensões além da matéria de sua massa corporal. Aliás a matéria sólida é apenas uma das dimensões da vida  acontecer no mundo.  Por essa limitada dimensão atravessa múltiplas forças e energias que sequer suas bordas físicas existem e acontecem em symbios e ao mesmo tempo. Aliás symbios é isso: um acontecer junto sempre.

Não há porque chorar da morte do homem moderno. Com efeito essa forma homem foi enriquecedora, preservou a força do humano de viver, de falar, de salvar-se. Mas é primitivamente predadora, violenta, até mesmo na sua forma de morrer. Não adiante chamar a Deus, ele não salvará o predador. Pois é ele mesmo que mata e salva.

O homem moderno aprisionou a vida na forma homem. Pensa em aprisionar a vida dentro do próprio homem. Aprisionou o som na sua linguagem cognitiva. O saber na lógica computável de dados e links. A vida no trabalho.

Foi preciso que a biologia saltasse para a biologia celular e molecular para descobrir que existe algo além da decifração de códigos lógicos genéticos.

Foi preciso encontrar com novas dobras dimensionais da realizada onde a vida acontece para além da forma homem tal como o humano moderno acreditava que nela a vida acontecia.

O simbiótico começa liberando a vida da forma homem. Liberta a vida presa dentro de si, de sua linguagem e suas crenças humanas. Não abandona suas células humanas em vida, mas agrega um caminhar de um longo agora em cooperação que evolui quanto mais a cooperação evolui.


 

QUE VENHA A CIVILIZAÇÃO SIMBIÓTICA!




[1] Gilson LimaÉ cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa - simbiótica. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas e projetos de ciência e tecnoligas de ponta, voltou-se para ciência da vida implantando a simbiótica em protocolos de reabilitação, neuroreabilitação demonstrada em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube:

https://www.youtube.com/@seukowalsky


segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

UMA REVOLUÇÃO SEM PRECEDENTES => O cérebro não só se comunica fisicamente pelas sinapses

FRAGMENTOS SIMBIÓTICOS DO BIOMAGNETISMO 

[1] Gilson Lima. 



Você certamente já ouviu falar de neurônios e sinapses e como essas conexões fazem nosso cérebro funcionar, não ouviu?  Claro que a descoverta dos neurônios e das sinapses no final do Século XIX foram muito significativas, a pontio dce sde contruir toda uma área da ciência do encéfgalo baseado numa úica célula: o neurônio (a neurociência).  

Os neurônios apresentam um comportamento coordenado mesmo quando não estão fisicamente conectados entre si por sinapses, realmente são células nobres e muito especais. Mas essa provavelmente essa não é a história toda. O neurônios não são sequer a maioria das células do cérebro, na verdade a minoria, também não é o cérebro o único lugar que encontramos neurônios no corpo. 

Além das células e sinapses de trocas bioquímicas existe toda a comunicação celular entre si e entre o ambiente dentrio e fora da massa corporal. Essa comunicação compõem um campo magnético, uma estrada por onde circula uma energia vibracional e onde acontece as interações e a linguagem da tradução conceitual é fractal da comunicação celular.

A conversa é fractal e simbiótica (todos DNAs operam simultaneamente e se entendem o tempo, nada centralizado).  Está demonstrado. 

Ondas magnéticas, sonoras, de luz interagem com esse campo continuamente. Recebemos esses sinais externos e eles invadem nosso organismo e tem implicações na interação e respostas com as nossas células do corpo todo.

O cérebro, estejamos acordados ou dormindo, está mergulhado em uma constante atividade magnética - uma atividade que não se limita às conexões entre neurônios se comunicando uns com os outros. 

Na verdade, o cérebro está envolvido em inúmeras camadas sobrepostas de campos magnéticos, gerados pelos circuitos neurais de inúmeros neurônios que se comunicam continuamente. 

Até alguns anos atrás esses campos ou não eram vistos ou vistos como uma espécie de 'bug' cerebral, que ocorrem durante a comunicação neural. 

Os campos elétricos do cérebro fazem muito mais e podem, de fato, representar uma forma adicional de comunicação neural, uma comunicação a distância, sem conexões diretas. Um tipo de neurônios wireless. 

Assim enquanto os neurônios ativos dão origem aos campos elétricos intercelulares de conexão, os mesmos campos magnético é extracelular, com células não conectadas diretamente e retroalimentam os neurônios e alteram seu comportamento. É isso. 

Acontecem mesmo que os neurônios não estejam conectados fisicamente - um fenômeno conhecido como conexão ou acoplamento efático (refere-se às interações entre neurônios por meio de fluxo de corrente através do espaço extracelular através de atividades oscilatórias, próprias por ressonâncias, intrínsecas, independentes da atividade química de canais de sódio e em menor grau de potássio, mas independente da atividade sináptica). 

Na verdade, o acoplamento efático pode ser observado também em células não neuronais como as glias, por exemplo, que são a maioria das células cerebrais. Então já sabemos que as células obedecem sinais a distância? E isso até mesmo inclui as sinapses. O ponto alto intelectual do humano que é o cérebro. 

O velho paradigma da ciência acreditava que a comunicação neural se localizasse apenas nas sinapses físicas. Porém, a simbiótica já identifica um meio adicional de comunicação neural através de comunicação de tipo energia vibracional de um espaço também extracelular, independente das sinapses. Estamos acontecendo no mundo sobre um magnetismo permanente no Planeta, na malha magnética que circunda o Planeta.

A gravidade, por exemplo, nos afeta desde que aqui nascemos e ela interage não apenas com nosso corpo físico visível. Estamos interagindo magneticamente com o ambiente o tempo todo. O magnetismo está na integração do Planeta com sua estrela. Dos vulcões, das marés  em todo ambiente onde a vida acontece. Animais, aves, bactérias se movem por orientação magnética e nunca ligamos isso ao que acontece no interior de nosso corpo. 

Lá dentro, de nosso corpo, numa dimensão onde mora a vida celular e molecular o magnetismo é ativo em simbioses intensas e operam em todo nosso corpo e com o mundo onde acontecemos. 

Estamos acontecendo no mundo sobre um magnetismo permanente no Planeta.

Está demonstrado que os campos magnéticos extracelulares existem em todo o cérebro, embora sejam particularmente mais fortes e robustos em regiões mais específicas que outras, como no hipocampo, que está envolvido na formação da memória, e no neocórtex. As flutuações contínuas desses domínios extracelulares são a marca registrada de um cérebro vivo e funcionando em todos os organismos, e a própria medicina diz que sua ausência é um forte indicador de um cérebro em coma profundo, ou mesmo morto.

Anteriormente, os neurobiólogos assumiam que esses campos eram capazes de afetar, e mesmo controlar, a atividade neural, somente durante condições patológicas graves, como convulsões epilépticas, as quais induzem campos muito fortes e concentrados.

Poucos estudos, entretanto, tinham efetivamente avaliado o impacto dos campos não epilépticos, muito mais fracos, mas muito mais comuns.

É muito difícil conduzir um experimento in vivo na ausência de campos extracelulares para observar o que muda quando os campos não estão presentes.

Isso já foi registrado experimentos realizados em cérebros de ratos, focando alguns campos oscilantes, chamados potenciais de campo local, que surgem a partir de poucos neurônios. Campos magnéticos então afetam o cérebro?  Sim. O cérebro está imerso numa mar de o ndas magnéticas. 

Se observarmos com muito cuidado uma interação sináptica veremos que nem mesmo nas sinapses normais existe um contato físico, um toque direto entre o tecido celular. Os axônios se aproximam e se aproximam e não se tocam para trocar dos conteúdos químicos, os neurotransmissores.

Campos magnéticos então afetam o cérebro?

Sim, o cérebro dos mamíferos, nós já sabemos operam campos magnéticos extracelulares que podem facilmente ultrapassar 2 ou 3 milivolts por milímetro. Nossos resultados sugerem que, sob tais condições, o efeito se torna significativo. Se um campo magnético imposto externamente vai impactar o cérebro também depende de qual área do cérebro o campo é dirigido. Se for induzido dependerá dos protocolos. 

A atividade de um campo magnético - mesmo de campos elétricos externos - sobre certas áreas do cérebro, durante estados cerebrais específicos, pode ter fortes efeitos, vibracionais que inteferrem até nos eventos cognitivos e comportamentais. Isso já está demonstrado. Basta ir adiante. Isso que demonstrei com meus pacientes de pesquisas. 

Isso também já foi registrado experimentos realizados em cérebros de ratos, focando alguns campos oscilantes, chamados potenciais de campo local, que surgem a partir de poucos neurônios.

Então campos elétricos então afetam o cérebro. É um achado mais inesperado e surpreendente, que minhas pesquisas em neurorreabilitação indicavam de que mesmo esses domínios extracelulares extremamente fracos são capazes de alterar a atividade neural e a plasticidade celular.

Antes eram necessário colocar microeletrodos dentro de um volume equivalente ao de uma única célula do corpo humano - a distâncias de menos de 50 milionésimos de metro um do outro. Nunca havia sido alcançado tal nível de resolução espacial e temporal, o que ajudar a explicar a novidade das descobertas.

Por exemplo, durante as crises epilépticas, que são anomalias patológicas no campo podem atingir até 100 milivolts por milímetro - esses campos interferem fortemente nos disparos neurais e dão origem a estados super-sincronizados.

A atividade de um campo magnético - mesmo de campos elétricos externos - sobre certas áreas do cérebro, durante estados cerebrais específicos, pode então ter fortes efeitos cognitivos e comportamentais. Isso já está demonstrado. Basta ir adiante. Isso que demonstrei com meus pacientes de pesquisas.

É uma área imensa a explorar.

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UMA APLICAÇÃO => O MAGNETISMO E ALZHEIMER 
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Encefolodiálise MAGNÉTICA

 Um caminho de pesquisa que indicquei e está começando a ser explorado é o de atuar seria sobre o cérebro de pacientes com Alzheimer utilizando ondas sonoras de baixa frequência. 

Essas ondas tem a capacidade de dissolver as placas que obstruem as interações sinapses, as conexões físicas e causam a aceleração do envelhecimento do órgão. 

Não ocorre uma remissão definitiva. Até porque já se sabe que as placas que degradam o malha encefálica é consequencia e não causa.
No entanto, atuariamos na produção da fábrica que produzem as placas que obstruem e degradam à saúde cerebral, mas elas retornam. Seria - provisoriamente - uma ação como uma diálise encéfalica tal como fazemos  provisoriamente com rins degradados até sua efetiva cura. 

Seria uma terapia de três em três meses que mantém o cérebro ativo e diminuem imensamente a desaceleração da degeneração. As implicações para o alongamento e qualidade de vida dos pacientes, será significativa. 

Não custa sempre repetir: é uma área intensa a explorar!

 
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[1] Gilson Lima. É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese cooperativa - simbiótica. Foi por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de pesquisas e projetos de ciência e tecnoligas de ponta, voltou-se para ciência da vida implantando a simbiótica em protocolos de reabilitação, neuroreabilitação demonstrada em diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.

Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.

Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com

Atualmente retomou sua atividade como músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube:

https://www.youtube.com/@seukowalsky