Gilson Lima[1]
Por que algumas pessoas? Por que mais de 40% das pessoas não tem a doença. Tem um sistema imune evoluído que dá conta da interação com o Sars-Cov-2 como tantos outros vírus que interagimos diariamente.
Fase 01. CHAMAMOS DE FASE VIRAL
FASE VIRAL => É
O MOMENTO DO CONTATO onde o vírus por via respiratória ultrapassa as barreiras
de proteção e se instala inicialmente. Por via respiratória o paciente teve
contato com o Sars-Cov-2.
Ele se localiza
inicialmente nas vias nasais e na boca, às vezes chega até próximo à laringe
dependendo da carga viral. Então, nesse momento a carga viral é fundamental. Algumas
variantes, as mais potentes, são capazes de replicar mais rápido e com baixa
carga viral já traz bastante complicações para a ação inicial do sistema imune
inato.
O vírus começa a interagir
com o sistema imune inato que – em geral – reconhece adequadamente o patógeno e
começa a agir. A grande maioria das pessoas, seu sistema imune dará conta da
interação com o vírus e muitas nem sequer terão algum sintoma inflamatório. O
sistema imune agirá adequadamente como faz para a maioria dos vírus.
A grande maioria das
pessoas não terá sintoma algum. Não terá a doença. Seu sistema imune é avançado
suficiente para dar conta desse vírus sem transtornos maiores para seu
organismo.
Algumas pessoas terão
sintomas leves como mal estar um pouco de dor de cabeça e até uma febrícula.
Alguns terão em poucos dias uma recuperação. Pode ocorrer depois dos sintomas
leves algumas micro sequelas como desordens no paladar e no olfato que com um
tratamento aromático (já indicado no meu blog) resolverá para a grande maioria
das pessoas. Porque essas lesões serão nas células neuronais locais e não no
córtex cerebral que é mais complicado.
RECOMENDAÇÕES. Nessa
fase recomenda-se repouso, muito liquido (água).... Antitérmicos tipo
paracetamol. Se for usar anti-inflamatório leves como dipirona ou Ibuprofeno
tudo bem, não temos relatos de interação medicamentosa
entre a dipirona e o ibuprofeno. Mas é importante que um médico avalie cada
situação, já que ambas as medicações têm contraindicações formais.
Isolamento para impedir o
contágio. O vetor de contágio desse vírus são os humanos e o veículo o ar.
Tenha em mãos ou
adquire um oxímetro de dedo. Por quê? Mesmo não tendo falta de ar você pode
estar saturando o oxigênio no sangue e isso é chave para saber a quanto anda a
situação da doença no seu corpo.
3 vezes por dia verifique a oxigenação do sangue. A situação sadia é os aparelhos tem que marcar em 95 de oxigenação. Se baixar de 93 e persistir está na hora de agir. Procure um médico.
Está entrando na fase 2 da doença. Chamo de fase inflamatória.
Se começar sentir
sintomas mais graves de enfraquecimento, etc... o processo inflamatório está
começando com mais intensidade. Passamos de fase.
FASE
02 => FASE INFLAMATÓRIA
Em média ocorre em
torno de 7 dias dos primeiros sintomas. É o momento chave de agir. Aqui
evitaremos hospitalizações e agravamento da doença. O centro da atividade da
doença é o próprio corpo. Ele se desorganiza e resolve atacar o vírus com armas
mais potentes do que seria necessário. É um erro, geralmente molecular ou
vinculado ao desgaste de da idade, morbidades, etc. Em situações normais não
acontecerá a doença e se acontecer não passará da fase 1 que é a viral.
A desorganização ocorre
com uma tempestade de citocinas. São moléculas que induzem a inflamação. Essa desorganização
de moléculas inflamatórias principalmente a interleucina IL-6 e também a interleucina (IL) 1 beta (IL-1β)- essa última que envolve mais
os processos de diabetes de tipo 2 e que causam essa a doença.
RECOMENDAÇÕES
Consulte seu médico. É o momento certo dele entrar com a Budesonida 400mcg (Busonide Caps ou Miflonide)...............60 cápsulas
Com aparelho para
inalação - inale duas cápsulas (uma e depois a outra) duas vezes ao dia por 10
a 14 dias (conforme evolução).
Fonte.
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2213260021001600
No início da fase inflamatória. Budesonida. Só se adquire com receita.
A administração precoce de
budesonida inalada reduziu a probabilidade de necessidade de cuidados médicos
urgentes e reduziu o tempo de recuperação após a infecção precoce por COVID-19.
O problema é que
como cientista sempre vi isso. A ciência está sempre na frente do ensino. Muitos
médicos, inclusive, intensivistas não sabem disso. Tudo está muito rápido. A
divulgação ajuda. Fora o boicote também como já afirmei. Que não é de hoje e
nem dessa pandemia.
Continua com muito líquido e repouso.
A grande maioria dos
pacientes se agirem no momento certo ficarão até a fase 2 e vão aos poucos se
recuperando. Alguns, poucos podem ir adiante e agravar. Entram na fase 3.
MAIS REFERÊNCIAS:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/all.14850
Silenciamento de SARS-CoV-2
com formulação de dendrímero de peptídeo de siRNA modificada
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2021.02.04.21251134v1
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FASE 03
Pré-hospitalar. As coisas estão
mais complicadas e será necessário entrar com Corticoide sistêmico e, muitas
vezes, com auxílio de oxigênio artificial para dormir a noite.
Sendo monitorado por um médico de modo constante não se faz necessário ainda baixa hospitalar. Mas é um momento crítico. Tem que estar atento e até fazer exames de sangue e de imagem do pulmão para avaliações.
Continue sempre
com o monitoramento do oxímetro.
Nada de utilizar antibiótico com
drogas para vírus, vírus não tem vida. Não tem como funcionar (bio = vida.
Anti-bio), não funciona em vírus.
Padrão de descanso
absoluto. Repouso.
Muita água.
Referências:
Tocilizumabe em pacientes
internados no hospital com COVID-19 (RECUPERAÇÃO): um ensaio de plataforma
randomizado, controlado, aberto
Link https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(21)00139-9/fulltext
Bloqueio do receptor de interleucina-6 em pacientes com COVID-19: contextualizando os ensaios clínicos
Link
As telas de reaproveitamento de drogas revelam vias de entrada específicas do tipo de célula e drogas aprovadas pela FDA ativas contra SARS-Cov-2
LINK
https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(21)00160-0/fulltext
FASE 4 HOSPITALAR. Exigirá um novo
protocolo que será ministrado por especialistas intensivistas.
[1] Gilson Lima.
É cientista. Aposentou-se depois de décadas de atuação independente sobre
múltiplos campos da vida e da tecnologia na complexidade. Hoje atua na ciência
como atividade voluntária. Criou a teoria não natural da simbiogênese
cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi por vários
anos também pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de
pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em
diferentes cidades e diferentes países, principalmente, europeus.
Tem formação original humanística e foi voltando seus estudos e
pesquisas desde o início dos anos 90 para a abordagem da complexidade nas
metodologias informacionais, depois na nanotecnologia e nos últimos 15 anos de
carreira focou na neuroaprendizagem e reabilitação envolvendo a simbiogênese e
interfaces colaborativas entre cérebro, corpos e displays.
Inventor de várias tecnologias, softwares e protocolos clínicos.
Escritor. Muitas de suas atividades e textos estão disponíveis
no blog: http://glolima.blogspot.com
Atualmente
retomou sua atividade como músico compositor, cantor de codinome Kowalsky, uma
atividade que atuava na adolescência e atualmente produzindo suas canções e
coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas e shows
vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra
Um comentário:
Grande mestre, excelente percepção científica dos protocolos.
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