Gilson Lima[1]
As vacinas não vão salvar os
humanos das doenças, mas nos livrar da pandemia.. Claro que vai deixar alguns
ricos também... elas não são mágicas,... é possível entender seu
funcionamento, mas a curto prazo será
fundamental para salvar o sistema de saúde... Proteger dessa doença e retirar esse vírus de circulação. Mais uns seis meses nessa intensidade de virulência
ele aprende ainda mais a derrotar nossas fraquezas. A principal delas é a incapacidade
de pensar no outro e cooperar para eliminá-lo do circuito e deixar que ele
retorne e fique de onde ele saiu: seu hospedeiro.
No futuro nem vacinas mais
teremos. Teremos outro olhar e mecanismos moleculares de correção. Mas isso
está longe... Talvez nem tanto quanto muitos acreditam, mas não é para essa
pandemia.
Gilson LIMA Kowalsky 🎤
Olha me disseram: Sem mudar a
mentalidade sobre a convivência com a Natureza não tem saída para a raça humana.
Eu digo então: Justamente. Isso
só vai acontecer quando os humanos deixarem de ser humanos e conectarem numa nova
consciência, mas complexa, simbiótica. O humano é predador por natureza e
consciência. Ele é inteligente, mas um predador inteligente. É preciso deixar de
ser humano para liberar a vida emoldurada dentro da forma homem. Isso os
modernos lacraram. Precisamos romper para ir além na evolução.
Me disseram: Nesse
sentido a vacina como saída para voltar ao normal me soa um atraso.
Eu digo. Nossa esse vírus
acelerou tanta coisa que mesmos aqueles que falam em nova ordem nem imaginam o
impacto do que está vindo pós pandemia. Por mais que queiram falar em nova ordem,
novo normal não terão mais espaço para isso.
Os próprios laboratórios entraram também numa sinuca. Imagina aqui em
Santa Catarina. Um multimilionário ofereceu uma fortuna para entrar numa UTI e
não tem nem para ele e nem para um mendigo... Olha no Brasil. Artistas famosos,
governantes importantes, todos entrando na fila da vacina. Alguma vez aconteceu
isso? Falo de coisas pequeninhas, mas isso tem um significado e tanto.
Qual foi o último trauma
planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.
Qual foi o último trauma
planetário que experimentamos? A quanto tempo foi. Planetário. Não local.
A vacina é uma saída e uma nova
entrada. Se você achar que o fim da Pandemia é um retorno. Estamos presos. Mas
não o fim da Pandemia será um novo recomeço... Já está sendo.
Logo depois os estudos mostrarão
que o principal erro foi ter se focado no vírus. Isso não terá como esconder.
Essa conversa entre bancadas de pesquisa. 30 milhões de cientistas estão
conectados de fato. Não em publicações em que ninguém lê. Mas estão interagindo
borrando fronteiras disciplinares. Ouvindo outras latitudes de saber. fico aqui
no meu ninho pensando e isolado. Eles pensam em retomada da economia... Não conseguem e ainda não entendem porque.
Mas o porque é que a economia já mudou. Eles pensam em retomada das escolas.
Não conseguem. Por que? Porque aquela escola de antes não tem mais como ser
retomada.
O vírus mudou tudo.
A doença não era o vírus.. E isso
está cada vez mais claro. O vírus apenas mostrou o quanto estávamos doentes.
Um exemplo. O home. Empresas de
consultorias internacionais gastam bilhões de dinheiro para implantar a
dinâmica do novo trabalho. Não aquele do
horário comercial. DE pegar ônibus para ir para a empresa. O vírus ensinou
quase todos do planeta a fazer isso em meses. Imagina. Tele medicina. Consultas
por watts. Um médico faria isso ano retrasado? Receitas por e-mail? O correio
entrar em greve e ninguém notar por que cada empresa precisa montar seu sistema
eficaz e rápido de entrega. Nossa posso ficar aqui dando mil exemplos. Olha o
que o SUS ganhou para depois da pandemia? Postos de saúde aberto até 22 horas.
Aqui no Rio Grande do Sul começamos a Pandemia com 900 Leitos de UTI. Temos
mais de 2.000 hoje. Menos de um ano. Levamos décadas e décadas para ter 900
UTIs e hoje mais do que dobramos em meses. Isso dentro da Pandemia. Agora
imagina o impacto disso em alguns anos lá na frente. A revolução não é
invisível, mas se estamos olhando para o outro lado não vemos o que está ocorrendo
literalmente embaixo do nosso nariz.
[1] Gilson Lima. É
cientista aposentado depois de décadas de atuação independente sobre múltiplos
campos da vida e da tecnologia na complexidade. Criou a teoria não natural da
simbiogênese cooperativa na evolução cérebro, máquinas, corpos e sociedade. Foi
por vários anos pesquisador acadêmico e industrial coordenando bancadas de
pesquisas de ciência de ponta, tecnologia e protocolos de neuroreabilitação em
diferentes cidades e diferentes países principalmente, europeus.
Tem formação original humanística e
foi voltando seus estudos e pesquisas desde o início dos anos 90 para a
abordagem da complexidade nas metodologias informacionais, depois na
nanotecnologia e nos últimos 15 anos de carreira focou na neuroaprendizagem e
reabilitação envolvendo a simbiogênese e interfaces colaborativas entre
cérebro, corpos e displays.
Inventor de várias tecnologias,
softwares e protocolos clínicos.
Escritor. Muitas de suas atividades e
textos estão disponíveis no blog: http://glolima.blogspot.com
Atualmente retomou sua atividade como
músico compositor, cantor que atuava na adolescência produzindo atualmente suas
canções e coordenando a Banda Seu Kowalsky e os Nômades de Pedra. Suas músicas
e shows vídeos podem ser acessadas no canal do youtube. https://www.youtube.com/c/seukowalskyeosnomadesdepedra
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