ENEM: OS JOVENS SIMBIÓTICOS FIZERAM UMA revolução na rede.
Fiquei impressionado com a capacidade criativa e de mobilização pela rede social de todo o processo de preparação para as provas do ENEM. Pasmem, uma revolução de aprendizagem se auto organizou nas redes sociais.
OS JOVENS SIMBIÓTICOS FORAM PARA A REDE E FOI MUITO GRATIFICANTE VER TODA ESSA ENERGIA SIMBIÓTICA EM BUSCA DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM. Todos, cada um de seu modo, dando um jeito e pegando carona junto a CONTÚDOS DISPONÍVEIS, vídeos amadores que -muitos eles mesmos produziam - E TODOS aprendendo ao mesmo tempo em esforço cooperado. Muitos e muitos estudando por vídeos e telas. O youtube bombou.
Parabéns meninada. Só o esforço valeu! Nos ensinaram bastante. Agora os professores podem usar muito desses vídeos, de todo esse esforço realizado e trazer tudo isso para rediscutir com vocês.
Com vídeo fica mais fácil, mas lembrem os caminhos mais fáceis são as armadilhas dos ignorantes.
Uma matéria para ficar na história.
http://g1.globo.com/educacao/enem/2015/noticia/2015/10/enem-2015-veja-dicas-em-video-para-reta-final-de-estudos-para-o-exame.html
https://www.youtube.com/watch?v=kETdkagUlfQ
https://www.youtube.com/playlist?list=PLGnn2j6St1D8aQgDYlcI9JknOQ2lwZxoO
Para quem gosta de ler e quer conhecer minhas aventuras pela pesquisa, invenções tecnológicas e conhecimento sobre o cérebro humano e a simbiótica.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
BRASIL: Um país do Futuro. O FUTURO CHEGOU!
O FUTURO CHEGOU! (último livro do italiano Sociólogo: Domenico De Masi).
Um aparte inicial!!!!
É preciso de alguém de fora da província tupiniquim, meu caro colega DOMENICO DE MASI, parceiro de projetos e programas que até hoje me marcaram muito pelos desafios e a alegria e sensibilidade típica dos latinos. De Masi fez o prefácio de meu principal livro (Nômades de Pedra) - no entanto - mesmo concordando em muito, lembro que discordo de algo essencial para meu amigo italiano, ou seja, não compartilho sua abordagem de que vivemos numa sociedade pós-industrial. Como defendi em meu livro, creio que a espécie humana já conquistou um movo modo evolutivo superior interfaciado de cooperação entre moléculas, células, corpos, objetos e recursos do ambiente em que a vida simbiogênica acontece com a novidade de que a simbiogênese evolutiva de longo prazo de nossa espécie se acoplou com as redes de conhecimento e tecnologias globalmente interconectadas em nosso lar planetário.
Ok. Vamos minha concordância com o De Masi. O FUTURO CHEGOU E O FUTURO É AQUI = BRASIL!!!!
Citando Da Masi (O futuro chegou).
Um ato criativo. Em 1930, Jorge Amado, aos 18 anos, escreveu O país do Carnaval, um romance que se inicia assim:
“O Senador, com prestígio que lhe dava à posição, resumiu toda a conversa:
- É o país de mais futuro no mundo!
- Perfeitamente! – falou um rapaz que chegara no momento. – O senhor acaba de definir o Brasil. (o senhor sorriu raivoso). O Brasil é o pais verde por excelência. Futuro, esperançoso... Nunca pensou nisso...
Vocês brasileiros, velhos que já foram rapazes que são a esperança da pátria, sonham o futuro.
Dentro de Cem anos o Brasil será o primeiro país do mundo. Garanto que aquele detestável cronista Pero Vaz Caminha teve essa mesma frase ao achar Cabral, por um acaso, o país que viera expressamente descobrir”. (página 618).
Onze anos depois, em 1941, o escritor austríaco Stefan Zweig retornou ao conceito de Jorge Amado num livro intitulado exatamente: Brasil um país do Futuro.
Nessa época, os brasileiros falavam num país continental já falavam a mesma língua portuguesa, mas, pasmem, com uma singularidade com entonação e sintaxe, bem como, um vocabulário mais evoluído que o falado em Portugal.
O brasileiro que o próprio Zweig via que viverá como futuro evoluído por aqui era menos corpulento, maciço e alto que o europeu e o americano, mas era muito mais tranquilo, sonhador, sentimental, desprovido de brutalidade, violência grosseira, prepotência e presunção, além de propenso a melancolia nessa terra desleixada de tanta abundância. Isso num século passado onde – nesse período - em 1940, o Brasil a alegria era refreada. Tabu. Diversão no universo privado era privilégio de alguns e pecado para outros.
Hoje, continuamos sentimentais, mas a violência continua grosseira, a prepotência e presunção se mescla com um sentimento de apequenamento de nós mesmos, onde dar errado é nosso destino.
Os intelectuais de bem poderiam ajudar a reinventar um país cujo destino é dar certo, por que, por que já estamos nos caminho. Estamos deixando de ser escravos em nossa própria casa.
Um dado. Vejam o que estão fazendo as velhas elites e velhas raposas do poder. Fizeram tudo isso e muito ainda a vir a tona e, pasmem, não quebraram o Brasil. Estamos vivos ainda depois de tudo isso. Somos mesmo dotado de uma potência inquebrável. Nem mesmo mercenários e bandidos conseguem quebrar. Enfim, não somos o país do futuro.
O Brasil, como, nos lembrou o poeta Vinícius de Moraes: “entender o Brasil. Não é para principiantes”. Então concordo Da Masi: O futuro já chegou! Não é pós-industrial é simbiótico. Aqui temos, o futuro do mundo. O futuro da espécie em longo prazo nesse planeta, passa e muito pelo Brasil!
Não sabem disso? Vão descobrir.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
O GOOGLE É INTELIGENTE? NÃO! Mas para quem é inteligente é uma mão na roda?
DICAS ANTIGAS, MAS QUE AJUDAM MUITO => ROBÔS
DE BUSCA: ALÉM DO BÁSICO.
Cientista independente. Escritor. Músico.
Imagem: Robô SYMBIOS - na sua primeira versão humanoide, que construí em com minha equipe e parceiros da rede. Agora, quando falamos em robôs de busca, não estamos falando de robôs humanoides, mas robôs super especialistas que são, basicamente, um conjunto de programas lógicos gravados e autoexecutados a partir de acionamento por qualquer um curioso usuário amador da rede.
UMAS PALAVRAS ANTES!
Todos sabem o quanto critico e ironizo com a visão Nerd de inteligência e minha crítica ao conceito de “inteligência artificial”. Mas também – paradoxalmente – sabem que não sou um conservador e que sempre divulguei o potencial revolucionário das máquinas de Turing (computador e a informática derivada) com suas versões cada vez mais rápidas, poderosas e que cabem em nossos bolsos e chaveiros integrando e potencializando todo tipo de processo comunicacional, seja individual, doméstica, local, regional ou escala massiva e planetária.
Todos sabem o quanto critico e ironizo com a visão Nerd de inteligência e minha crítica ao conceito de “inteligência artificial”. Mas também – paradoxalmente – sabem que não sou um conservador e que sempre divulguei o potencial revolucionário das máquinas de Turing (computador e a informática derivada) com suas versões cada vez mais rápidas, poderosas e que cabem em nossos bolsos e chaveiros integrando e potencializando todo tipo de processo comunicacional, seja individual, doméstica, local, regional ou escala massiva e planetária.
Com o crescimento da Internet com a odisseia da
WWW (a popularização da Rede com a web) e com o alcance dos processos de busca
operados por robôs de buscas nos deram uma ferramenta poderosa para a aquisição
de conhecimentos e, até mesmo, para conquistarmos de modo autônomo e
independente conhecimentos complexos. No entanto, dados recentes
indicam que muitas pessoas são pouco ineficientes na maneira de pesquisar
na web de modo menos casual.
na web de modo menos casual.
Uma das razões para essas ineficiências em
nossas pesquisas é a capacidade de sermos multitarefa e em redes quando estamos
online. A idade é um paradoxo chave para essa capacidade humana. Os adultos possuem
potentes cérebros multitarefas, mas não possuem a capacidade, curiosidade e
naturalidade dos nativos digitais (os que já nasceram na era WEB). Assim, todos
tem tirado pouco proveito da imensa e mais democrático acesso a dados e informações
que a humanidade conseguiu implementar em escala planetária.
Os cientistas do cérebro já sabem disso! Quando
estamos procurando no Google enquanto falamos ao telefone ou estamos distraídos
com alguma outra atividade, nossa mudança de atenção de uma tarefa para outra
dispara uma região do cérebro, atrás da testa no córtex pré-frontal anterior.
Esta área (que em média fica totalmente madura morfologicamente aos 21 anos em
médias – nas mulheres um pouco antes) nos permite pausar uma tarefa, mesmo que
seja incompleta, e voltar a ela mais tarde de onde paramos. Curiosamente, esta
é uma das últimas partes do cérebro - a mais moderna e mais nobre - que se
desenvolve nas crianças pequenas, bem como, a primeira parte a declinar em
pessoas mais velhas, por isso não é surpresa que às crianças mais jovens e
adultos mais velhos acham multitarefa um grande desafio.
As sugestões a seguir podem ajudar a reduzir os
desafios de multitarefa por refinar suas habilidades de pesquisas NO GOOGLE.
• Apare suas palavras-chave. O banco de
dados da AOL mostrou que muitas vezes as pessoas digitar um endereço da Web
inteira em vez de apenas as palavras-chave necessárias. Economize algumas
teclas quando você quiser visitar um site como www.eBay.com
tire o "www" e o "com.". Basta digitar "eBay" e
pronto.
• Pesquisas Avançadas. Esses recursos
permitem que você ajuste sua pesquisa. Por exemplo, se você deseja procurar músicas de sucesso dos anos sessenta, você vai obter resultados para cada palavra que você digitou,
quase dois milhões. Por apenas colocar aspas em torno de palavras de pesquisa
ou frase, você vai diminuir sua busca significativamente.
• Dicionário Online. Na caixa de busca, basta
digitar a palavra "definir" antes de uma palavra, e você terá uma lista de definições para essa palavra.
Não se preocupe se você nunca ganhou nenhum soletrando, o programa irá sugerir uma ortografia alternativa correta para a sua palavra.
Não se preocupe se você nunca ganhou nenhum soletrando, o programa irá sugerir uma ortografia alternativa correta para a sua palavra.
• Calculadora. Digite uma equação
matemática, e o robô de busca irá resolvê-lo. Se você quer saber rapidamente a resposta para a equação "783 ÷ 22," o resultado será exibido em um instante: "35,5909090909."
• Conversor de moedas. Se você está
voando para Paris para o fim de semana e não tem certeza se você pode pagar um
hotel de quatro estrelas, digitar "650 euros" na janela de busca para
ver que você vai precisar $ 950 por noite. Boa viagem.
Assim, já fica mais fácil ser inteligente, mas
desconfie sempre das fontes se sua curiosidade é mesmo séria.
• Obter um cartão de biblioteca. Estes cartões de baixa
tecnologia iram fornecer-lhe livre acesso aos robôs de alta tecnologia de
busca em sua biblioteca local. Uma vez que você pegar o cartão, você pode fazer
logon a partir de sua casa ou no computador do escritório.
Exemplo: http://www.danburylibrary.org/content/135/284/530.aspx
• Para pesquisas científicas, temos o Google Acadêmico (basta clicar no início da busca). Com fontes credenciadas dos melhores centros de pesquisas avançadas, podem encolher caminhos e com muita precisão. Uma dica importante é que as melhores fontes estão na língua oficial da WEB (o inglês). A busca paralela entre línguas nativas e o inglês, podem ser muito valiosas. Abrindo simultaneamente o GOOGLE TRADUTOR – com devido cuidado aos iniciantes da língua é um grande recurso. Em geral a WEB tem tradutores online com razoável eficiência, mas cuidado com gafes – eles são operados por robôs cumprindo regras onde o contexto não é lá o forte deles.
• Para pesquisas científicas, temos o Google Acadêmico (basta clicar no início da busca). Com fontes credenciadas dos melhores centros de pesquisas avançadas, podem encolher caminhos e com muita precisão. Uma dica importante é que as melhores fontes estão na língua oficial da WEB (o inglês). A busca paralela entre línguas nativas e o inglês, podem ser muito valiosas. Abrindo simultaneamente o GOOGLE TRADUTOR – com devido cuidado aos iniciantes da língua é um grande recurso. Em geral a WEB tem tradutores online com razoável eficiência, mas cuidado com gafes – eles são operados por robôs cumprindo regras onde o contexto não é lá o forte deles.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
ENFIM CHEGOU A HORA. Novembro está próximo.
IMPEACHMENT é a saída mais fácil.., mas enganadora. Não vivemos um crise de
governo, mas de um projeto de futuro. Para todos.
Discursos de curto prazo a favor e contra governos é desvio de
rota. O Brasil vive um momento crucial. Décadas, desde a Constituinte
enfatizamos ampliação dos gastos públicos e inclusão formal de muitos
processos, pessoas e serviços públicos para uma ampla gama de Brasileiros que
se encontravam submersos na clandestinidade e informalidade. Foi feito isso com
mais ou menos equívocos, populismos, irresponsabilidades aqui e acolá. Mas a
direção foi firme. Um Estado Social Ampliado. Infelizmente, passou a tempo a
hora de discursos, ressentimentos e mágoas. Agora é a hora da verdade. Temos
que pensar um futuro de logo prazo que seja próspero para todos. Quem sabe a
elite econômica dessa vez ajude a financiar mais do que até hoje financiou. O
Brasil ainda vivo o PIB informal, mas ele não está na economia popular
clandestina, está no topo. Nem mexemos ainda na gordura da imensa concentração
histórica da renda e riqueza.
PS. A CPMF para mim é o imposto mais justo que existe. Em tempo
real. Todos pagam. Até mesmos os muito ricos. Sonegar é impossível
praticamente. Por isso a chiadeira lá em cima principalmente. Não temos saída.
O governo atual estressou até o final. Tirem quase todos os impostos e
concentrem na CPMF – para todos os poderes. Descentralize esse CENTRO de ESTADO
NACIONAL em Brasília.... Deixe para eles apenas o fundamental.... Do Estado
geral....
Observação. Sem pagamento acima de teto para todos (não só para
o executivo – Judiciário e Legislativo também). Quero ver os Deputados e
Juízes, Ministério Públicos ganhando no TETO....TETO.... Não mais que TETO....
CRISE => BRASIL! UM FUTURO DE PROSPERIDADES
BRASIL! UM
FUTURO DE PROSPERIDADES. Para chegar lá os funcionários públicos - TODOS
(também Juízes, Deputados, ...,), todos vão também que dar sua contribuição.
HA! Empresários e Centrais Sindicais também... Então
PORQUE NÃO DIMINUIR A JORNADA DE TRABALHO - mantendo os mesmos parcos salários de 40 horas. Distribuir
empregos. Custos no início e recursos imensos no mercado alguns meses
depois....
SOBRE O TETO DO MAGISTÉRIO! Minha sugestão....
SOBRE O TETO DO MAGISTÉRIO! Minha sugestão.... Não podem pagar o teto. Então tá. Façam as contas professores.
Convertam o teto em valor-hora. Depois converta seu salário em valor-hora. Depois veja quantas horas no valor-hora do teto equivale o valor hora - salário. Por fim, trabalhe as horas equivalentes ao que você seria pago no valor-teto. Mas coloquem tudo no valor-salário (penduricalhos, gratificações.... Sejam honestos). Depois quando pagarem o resto=> trabalhem.......
Convertam o teto em valor-hora. Depois converta seu salário em valor-hora. Depois veja quantas horas no valor-hora do teto equivale o valor hora - salário. Por fim, trabalhe as horas equivalentes ao que você seria pago no valor-teto. Mas coloquem tudo no valor-salário (penduricalhos, gratificações.... Sejam honestos). Depois quando pagarem o resto=> trabalhem.......
A carreira dos professores do Estado do Rio Grande do Sul está estruturada em seis classes (A-F) e seis níveis (N1 a N6) em cada um delas. Quem chega ao topo do topo é F6. Todo mundo entra como A1.
WWW.CORREIODOPOVO.COM.BR
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Meu maior orgulho. Parabéns Ana Paula!
Menina dos olhos. Um orgulho de trabalho realizado! Como é bom o conhecimento e solidariedade caminharem juntos. Faz a diferença na reabilitação neural... Onde estão os céticos. Os que riam de mim em 2004, quando afirmei sobre a intervenção na plasticidade cerebral e das redes neurais pelas telas e redes digitais.O melhor é saber que provei isso ajudando muita gente ao mesmo tempo....SIMBIOGÊNESE. Parabéns Ana Paula, a sua família, aos amigos e profissionais que fazem parte dessa rede maravilhosa em torno da nossa líder: Ana Paula. Obrigado Ana por nos ensinar tanto. Sucesso nessa sua nova empreitada...
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/santa-rosa/v/conheca-a-historia-de-ana-paula-a-menina-dos-olhos/4339551/
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/santa-rosa/v/conheca-a-historia-de-ana-paula-a-menina-dos-olhos/4339551/
sexta-feira, 1 de maio de 2015
COMO ASSIM ESTÁ FALTANDO DINHEIRO NO MUNDO?
ECONOMISTAS. O dinheiro papel sumiu. Virou informação. Sem pátria a informação financeira move-se em velocidade crescente: cerca de 300.000 quilômetros por segundo. O modo como se fabricava moeda e sua circulação mudou. Nunca fomos tão ricos. Nunca circulou tanta riqueza monetária pelos satélites do mundo. O volume das transações financeiras mundiais é tamanha que para termos uma ideia um trilhão de dólares era toda a riqueza produzida por todos os homens, todas as mulheres, todas as máquinas em interação com a natureza nos idos de 1950.
Hoje, as notas físicas de dinheiro são cada vez mais escassas. São encontradas somente em carteiras de "pobres" em pequenas quantidades ou em grande quantidade na economia clandestina no tráfico de drogas nas transações criminosas...
Existem no mundo hoje cerca de milhares e milhares de telas por aí, ligadas, conectadas para gerenciar dia a dia, vinte e quatro horas um trilhão de dólares.
Um milhão de dólares é muito dinheiro para a maioria das pessoas. Medidos na forma de uma pilha de cédulas de cem dólares, teriam mais de vinte centímetros de altura. Um bilhão de dólares — em outras palavras, mil milhões — formariam uma pilha mais alta que a catedral de Saint Paul. A pilha de um trilhão de dólares — um milhão de milhões — teria mais de 193 quilômetros de altura, vinte vezes mais que o monte Everest – o mais alto do planeta.
Nunca – enquanto humanidade – fomos tão ricos, porém nunca fomos também tão desiguais.
Como assim os governos não tem dinheiro para infra-estrutura, educação, pagar bem seus funcionários, segurança, cuidar do meio ambiente,...
Não estamos mais no Século XIX. Não podemos pensar a regra de caixa público como se os Estados só pudessem fabricar recursos financeiros de impostos?
Onde estão as agências mundiais? Os Bancos Centrais do Mundo? Não é para isso que eles existem.
Não tem ninguém pensando num algoritmo novo, nessa economia planetária onde os bits monetários já são tantos que se nós devastássemos todas as formações florestais que nos restam, mesmo assim, não teríamos como imprimir fisicamente toda essa riqueza.
Gilson Lima. Sociólogo, cientista, escritor e músico. E-mail: gilima@gmail.com
domingo, 19 de abril de 2015
RETORNO AO PALCO DA VELHA BANDA ELLO!
Ontem (19/04/2015) no 2° Sarau dos alunos de Técnica Vocal da professora Cintia Rodrigues cantei no palco da Openstage em Porto Alegre com meus velhos parceiros dos tempos da garagem em Petrópolis nos anos 70. Valeu Janjão (no violão e meia lua) e grande Nando no Ukulele.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
DAS MANIFESTAÇÕES DE DOMINGO 12 DE ABRIL -2015
Foto Gilson Lima com Baboo!
Contato: gilima@gmail.com
O
número de pessoas que reocupam as ruas invocando políticas e protestos continua
a surpreender - aos desconectados... e desorientados
Nesse
domingo, as manifestações levaram menos gente para a rua nas principais cidades
mais conectadas (que reduziram o foco de seus gritos e sussurros para questões
eleitorais). Porém, em muitas cidades menores, o foco pragmático da luta contra
corrupção e o assalto aos cofres públicos
- que alguns reconhecidos membros das elites políticas estão sendo
acusados - se aflorou mais ainda.
A pressão
política atual das redes sociais é constante, a complementação com
manifestações de corpos de nômades ocupando as ruas públicas pacificamente é
outro. Às vezes, com maior pressão, as vezes menor. Isso é viver numa sociedade
conectada em redes digitais e sociais, como o Brasil já é há anos.
Mas penso
que a redução do foco para bandeiras eleitorais tradicionais como: impeachment
político; reforma política; e as reacionárias bandeiras de retorno ao passado
sombrio que perdem cada vez mais conectividade entre os informados.
Enquanto
isso, as comissões que irão julgar os políticos na operação lava jato já estão
formadas no Supremo. Por falar em Supremo, ele passou quase ileso de pressão -
nessas manifestações. É lá que a coruja dorme atualmente. É necessário pressão
para trabalharem sério, com visibilidade e rápidas ações junto aos processos e
julgamentos que lá já se encontram.... A mídia tem direito a nos informar,
mesmo que o circo venha junto. Faz parte. Parabéns a turma do Paraná (Polícia
Federal e Ministério Público de lá) fizeram sua parte.
E então
Supremo?
quinta-feira, 12 de março de 2015
DIA 15 DE MARÇO. Enfim o país de amebas vai se mexer?
Vamos as falácias:
1. Corrupção sempre existiu. Ha
tá!
Ok. Como dizem os bruxos vem da
primeira invenção escrita do Brasil. Depois de escrever sua carta
"detalhada" da descoberta do Brasil - Vaz de Caminha termina pedindo
um emprego para o sobrinho ao Rei. Depois assina. Na primeira invenção
"nossa" já tivemos que pagar comissão.
PORÉM, nunca antes no Brasil uma
quadrilha organizada internacionalmente foi tão cara de pau. Siga o dinheiro
sujo e não as pessoas - no final - que está longe chegaremos neles.
2. Golpe Militar. Esperem.
A Estação MIR não existe mais a
guerra fria acabou. O pentágono não treinam mais nossas forças armadas em nosso
território clandestinamente. Aliás, eles nem estão mais interessados em nós.
Manifestar na democracia é
diferente de numa ditadura. Na ditadura as forças armadas não defendem o
território externamente, eles criam a guerra interna e reprimem. Não é isso que
acontece numa democracia. Forças Armadas é para defender o território de
ameaças externas.
Manifestar na democracia pode. Lembram-se
do "Fora FHC". Podia e continua podendo. Cuidado com os covardes que
tapam suas caras e pensam que estão manifestando contra uma ditadura. Ou pensam
ou são financiados para assustar as pessoas livres.
NÃO ESQUEÇAM!
Esse negócio de fora Dilma o seu
vice é o pai de todos! Esse nosso Congresso tem Cacife para julgar um
Impeachment? Acusados investigam eles próprios. Vamos ver os depoimentos. Essa
primeira lista vai ser um cafezinho!
Que vença a democracia e que
saiam nas ruas e bafo na nuca deles?
Gilson Lima!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Mais um ano. Pensando o futuro presente com Foulcault.
Emerge
cada vez mais formatações societais em rede e desconstituindo a
vida-corpo-matéria em tempo real para nódulos abstratos de tempo real em links
cibernéticos.
Assim
vejo grandes possibilidades de emergir um novo biopoder - contemporâneo - que
só poder ser contemporâneo se comprometer com o saber pensar da complexidade. O que não está acontecendo, pois num mundo são sistemas cibernéticos que são os sujeitos e colonizam as pessoas que acontecem no mundo. Os Nerds são bons com as máquinas e telas, mas péssimos para nos indicar um novo projeto societal. Viraremos apenas pilotos insaciáveis de telas e interações pré-codificadas. Teremos que encontrar novas respostas que operam, concretizam e também possuem implicações propositivas sobre os limites da hegemonia do tecnopoder.
Foto acima: GILSON LIMA.
"O que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)
MICHEL FOUCAULT
Foi
Foucault um dos primeiros a nos lembrar
que da reflexão profunda de alargamento da teoria clássica da soberania e do
direito de vida e da morte como um dos atributos fundamentais da
contemporaneidade.
Paradoxalmente,
com isso, foi o próprio Foucault que nos dá uma dica: temos que enfrentar e
forjar uma contrahegemonia ampliada do tecnopoder.
O
terreno da biopolítica será o surgimento do biopoder.
Em
certo sentido, dizer que o soberano tem direito de vida e de morte significa,
no fundo, que ele pode fazer morrer e deixar viver; em todo caso, que a vida e
a morte deixam de ter o monopólio de expressão de fenômenos naturais,
imediatos e modo original passa a se localizar no campo do poder político.
As
sociedades modernas mantiveram e alargaram as características desta concepção
instrumental e meramente, incremental, instrumental e do poder sobre a
vida. No plano dos mecanismos, das técnicas, das tecnologias de poder a partir, principalmente, dos Séculos XVII e Século XVIII, e elas se tornaram essencialmente centradas no corpo,
no corpo individual.
Disso se deduzia todos os procedimentos pelos quais se assegurava a distribuição espacial dos corpos individuais (sua separação, seu alinhamento, sua colocação em série e em vigilância e organizações disciplinares...). S egundo Foucault toda esta tecnologia disciplinar do trabalho já se encontrava presente, sobretudo na Europa, ainda que não expandida, já no final do século XVII e no decorrer do século XVIII.
Disso se deduzia todos os procedimentos pelos quais se assegurava a distribuição espacial dos corpos individuais (sua separação, seu alinhamento, sua colocação em série e em vigilância e organizações disciplinares...). S
Eram
também técnicas pelas quais nossos corpos se incumbiam e tentavam aumentar a
força útil através do exercício, do treinamento, da rotina normatizada da vida,
etc. Somam-se igualmente técnicas de racionalização e de economia estrita de um
poder que devia se exercer, da maneira menos onerosa possível, mediante todo um
sistema de vigilância, de hierarquias, de inspeções, de escriturações, de
relatórios,... Toda uma tecnologia da engenharia normativa de tecnologia
disciplinar do trabalho e da vida. S
O
que Foulcault não poderia vislumbrar é que hoje as tecnologias pós normativas disciplinares nos
dirigem para uma religião dogmática e cibernética da codificação irreflexiva e
do desenvolvimentismo automático prometendo emergindo a possibilidade do
paradoxo do pós-biológico, ou seja, da vida biologicamente pura.
Ao
que essas novas técnicas de poder disciplinar se aplica não mais apenas junto a disciplina e que se dirige ao corpo, ao homem-corpo, mas ao homem-cognitivo codificador e não da vida-espécie de longo agora. O ser aqui que deve acontecer enquanto vive; a humanidade-espécie. A política sobre o corpo humano é algo que
já não é uma anátomo-política do corpo humano, mas de uma
"biopolítica". Uma biopolítica da cibernetificação apenas de partes ativas de um corpo sedentário, mas nómades em links e submerso no universo da cognição cibernética. Uma emergência,
ainda que embrionária, de um “biopoder” ocupado e da vida colonizada pelos sistemas cibernéticos.
Para
finalizar, a biopolítica, também, terá que se preparar para dar respostas aos
problemas complexos que surgirão quando da integração da informação digital com
a informação genética, com a programação celular e as novas tecnologias do
envelhecimento.
Pensamos
que é através do biopoder - do poder da vida como espécie inteligente - e não
como indivíduos isolados plugados em tomadas e redes elétricas ou baterias apenas. Teremos que reaprender a aprender uns com os outros e com a vida que se acumula a longo
prazo para além do ciberpitagorismo. Foi Pitágoras o primeiro a imaginar os
números como deuses e o cálculo como uma religião sagrada, nada mais próximo ao
0 ou 1 do dígito binário que comanda todas as ações em interações com os displays.
Números e códigos deuses colonizando pela quantrofenia do uso e do prazer da vida e sobre a vida.
Enfim,
com respeito à diversidade teremos que aprender a encontrar respostas mais
condizentes aos desafios das conquistas tecnológicas.
Porém, só poderemos estar altura desse desafio se voltarmos a pensar novamente como
espécie e não apenas como indivíduos isolados em projeto de longo prazo diante
das conquistas que já realizamos.
Se
não nos engajarmos na busca de novas respostas de vida a longo prazo, pelo
menos, teremos cérebros que estão preocupados em responder pró positivamente as
exigências da vida numa sociedade dominada pela complexidade do
conhecimento e não meramente da informação irreflexiva.
GILSON
LIMA.
"O
que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)
Dr.
Pesquisador - CNPQ - Porto Alegre. Professor da UNISC. E-mail: gilima@gmail.com
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
DEPOIS DE 39 ANOS O SEU MACACÃO VOLTOU
PARA QUEM NÃO SABIA AINDA ADOLESCENTE TIVE UMA BANDA DE GARAGEM. Na foto ao lado, Jorge Foques (Janjão) fazia parte dela - o primeiro da direita para a esquerda com a guitarra.
É. Eu cantava, compunha e tocava violão e guitarra base.
Refizemos uma gravação de uma música nossa na época:
A História que seu Kowalski
contou!
Espero que a música mostre aquela velha
energia, a alegria crítica das bandas de Rock de Garagem do final da década de 70. Lembro do clima de gratuidade das experimentações caseiras daquela época.
A regravação quer resgatar um Rock quase acústico, com pouquíssimos
recursos que mostra a alegria, sem perder a ironia diante da arrogância tecnológica
da nossa época atual.
No youtube ver ilustração: https://www.youtube.com/watch?v=c9TkQeq26Dc
Música/Letra: Gilson Lima
Voz: Gilson Lima
Bateria: Alexandre Foques
Baixo: Marcelo Noronha
Guitarra: Jorge Foques
Produção: Viñeta
Estúdio: Som da Luz
Foto: Cem Modos
Ilustração: Thais Lima
Gostaram? Compartilhem!
O download é de graça no link:https://soundcloud.com/jorgefoques/a-historia-que-seu-kovalski-contou
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