terça-feira, 12 de março de 2013

NOVA POLÍTICA DE DROGAS E A CONTRA REFORMA MORAL


Gilson Lima

A poesia não é nem verdadeira, nem falsa. Os conservadores em tratar o comércio e o consumo de certas drogas que alteram a percepção de adultos com argumentos morais também não. A insistência de muitos e por anos a fio em criminalizar algumas drogas e tratá-las como um problema moral tem levado ao desastre incalculável para milhares de vidas. São séculos e séculos febris de defesas morais encarnadas no verbo da verdade moral.  A contra reforma moralista torna os conservadores devoradores de suas próprias mensagens, prisioneiros de suas ciladas e o diálogo do tema um delírio de paixão coletiva.
A tentativa de implementar decisões em bases moralistas sobre as drogas transforma-os em sócios de uma indústria mundial de armas e atividades de um desastroso estopim de violência. A economia auto-organizada do crime impuro torna-se lenha de signos morais e certezas de milícias de Deus e de forças repressoras armadas em favor do povo, pelo povo e para o povo. O terror religioso, o terror político e o moralismo no trato de uma temática tão complexa deslocam os operadores atuais da economia auto organizada das drogas ilícitas no jogo da clandestinidade muito útil aos corruptores de caráter duvidoso. Também transformam milhares de jovens vendedores e consumidores de algumas substâncias ativas em prisioneiros condenados de porões insalubres gradeados, lotados e que são efetivamente, verdadeiras escolas do crime.
Enquanto isso, assassinos que sequestram, matam e tiram a vida humana estão soltos ou - como mestres - encontram-se em presídios lotados recrutando suas milícias e novos recrutas.
A população planetária envelhece e a maioria de nossas elites políticas e religiosas continua presa em suas cadeias morais.
Princípios ativos são específicos e cada uma das substâncias proibidas  derivam seus sistemas organizacionais de mercado. Existem venenos produzidos como crack ou o pó colorido e fino de dioxina que penetraram nas peles humanas dos inimigos de guerra. Essas substâncias devem ser perseguidas desde a sua produção e comercialização, mas o combate deve ser feito na legalidade, como estamos fazendo com o crack que transformam almas livres em sombras de si mesmo sem alma. O álcool (do árabe-kohul) é uma classe de compostos orgânicos que possui na sua estrutura um ou mais grupos de hidroxilas - OH, ligados a carbonos saturados. O álcool implica em alterações motoras graves a cannabis sativa, por exemplo, não. A cocaína acelera como a cafeína, a canabbis sativa não. Muitos consumidores de drogas não legais são trabalhadores consumidores, apenas isso. Muitos  “bandidos” são meros atores que exercitam atividades comerciais de mercado.
O excesso de morfina mata. O da cocaína também. Tomar alvejante industrial encontrado nas prateleiras dos supermercados também é fatal. A divulgação massiva e a motivação para fazermos exercícios físicos é vida pura.

Pesquisador, cientista em reabilitação, professor, empresário.
Ps. Esse artigo foi enviado para a grande imprensa, mas não surtiu efeito. Sem grande publicação!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Projeto de Gilson Lima & Ortobras = Cadeira de rodas pode ser comandada com piscar de olhos. Portal Terra de notícias


21 de dezembro de 2012 • 07h35
Ao contrário das cadeiras comuns, que só resolvem o problema da mobilidade, kit promove inclusão digital e aprendizagem
Foto: Shutterstock




Foto: Gilson Lima


Uma pesquisa desenvolvida no Rio Grande   do Sul pretende colocar no mercado kits de inclusão que permitem que pessoas com paralisia nos membros superiores e inferiores controlem um laptop com movimentos da cabeça, dos olhos e da boca. O Kit de Inclusão Digital para Lesões Cerebrais Severas é acoplado a uma cadeira de rodas e ajuda quem tem deficiências cognitivas a utilizar o computador para acessar a internet e realizar atividades em programas educativos.
As cadeiras de rodas comuns para tetraplegia, segundo o inventor, pesquisador e sociólogo Gilson Lima que coordenou a pesquisa, suprem apenas o déficit de mobilidade. O kit, por sua vez, agrega um notebook com um software que faz uma leitura do rosto do usuário e passa a detectar seus movimentos. Para guiar o mouse, por exemplo, basta mover a cabeça de um lado para outro. Os cliques podem ser comandados com os olhos, com a boca ou com a fixação do olhar por três segundos em determinado ponto da tela. As alternativas são disponibilizadas justamente para atender a diferentes tipos de dificuldades. "Cada pessoa cria um perfil de interação entre o robô e o comando do usuário", detalha Lima.
Para desenvolver a tecnologia, foi realizado um estudo de caso com a estudante Fernanda Xavier, 18 anos, que nasceu com paralisia cerebral. O pesquisador relata que a menina, devido à severidade da lesão, tem dificuldades com a parte motora da fala, além da limitação dos movimentos. A partir de uma série de exames, detectou-se as áreas lesionadas, diagnóstico que serviu de base para a projeção do software. "Os exames de caso são bastante universalizáveis. Os mais graves dão acesso a uma série de situações mais leves", destaca Lima. Para o pesquisador, a utilização do kit é bastante positiva e deve ter um potencial ainda maior em pessoas com paralisia dos membros, mas que não tenham as funções cognitivas afetadas.

Kit proporciona autonomia aos usuários

Ao comandar o laptop adaptado, o usuário tem acesso a diversas ferramentas, como programas de aprendizagem e sites como o YouTube, para assistir a vídeos online. "Inclusive tem um programa que treina para ser piloto de tela", enumera Lima. Também existe a possibilidade de fazer ligações e de digitar em um teclado virtual, o que pode ser útil na alfabetização e na comunicação. "A partir da tecnologia, ganha-se uma vida com autonomia", descreve o pesquisador. O pesquisador ressalta que o projeto deu prioridade a softwares livres, para reduzir custos e proporcionar maior número de atividades disponíveis.

Para dar autonomia de funcionamento ao aparelho, o kit prevê a inclusão de dois circuitos. Um deles, acoplado na parte inferior da cadeira, garante carga de energia suficiente para 16 horas em alto uso, podendo chegar a dois dias em nível médio de uso. O segundo circuito monitora o nível de carga, avisando quando for preciso recarregar - a operação não dura mais do que seis horas para abastecer totalmente.

Com o kit, a cadeira funciona quase como uma classe, uma vez que é adaptada ao usuário, e possui mecanismos que ajudam a corrigir a postura. Assim, o estudante pode ir à sala de aula ou ao pátio da escola tranquilamente, sem a necessidade de se conectar por fios para utilizar o laptop. Para Lima, trata-se de um sistema de inclusão que promove uma simbiose, sem necessidade de acoplamento cirúrgico. "É uma uma cooperação entre tecnologia e corpo", frisa. O projeto, aprovado pelo CNPq em dezembro de 2011 e trabalhado ao longo deste ano - em parceria com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e com a empresa Ortobras, fabricante da cadeira de rodas -, deve chegar ao mercado em 2013. A estimativa é de que o custo do kit seja entre R$ 3 mil e R$ 5 mil - desconsiderando o valor da cadeira.



http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2012/12/20/2686518-2842-rec.jpg



Matéria Portal Terra:
http://tecnologia.terra.com.br/inovacoes-tecnologicas/noticias/0,,OI6395194-EI20546,00-Cadeira+de+rodas+pode+ser+comandada+com+piscar+de+olhos.html


Gilson Lima – Sociólogo da Ciência. Porto Alegre. Sócio proprietário da empresa NITAS: inovação e tecnologia. Brasil. Pesquisador do Research Committee Logic & Methodology and at the Research Committee of the Clinical Sociology Association International Sociological (ISA). gilima@gmail.com
Matéria: http://tecnologia.terra.com.br/inovacoes-tecnologicas/noticias/0,,OI6395194-EI20546,00-Cadeira+de+rodas+pode+ser+comandada+com+piscar+de+olhos.html

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Seu Cérebro no Google



Gilson Lima. Doutor em sociologia das Ciências envolvendo metodologias informacionais de processos e produtos de sistemas com alta complexidade. Pesquisador do CNPq.
Professor interdisciplinar de Reabilitação e neuroaprendizagem - Porto Alegre. Brasil. Pesquisador e Sócio Proprietário da NITAS LTDA: inovação e tecnologia – com atividades na área da interface  entre corpo-cérebro-mente-máquina visando gerar novos produtos e processos de políticas de reabilitação envolvendo situações críticas de déficits e lesões. MEMBERSHIP e coordenador para a América Latina (2005-2010) do Comitê de pesquisa RC46 CLINICAL SOCIOLOGY da ISA - International Sociological Association

Sabemos que o circuito neural do cérebro responde a cada momento qualquer entrada sensorial que recebe, e que muitas horas as pessoas gastam em frente ao computador – “linkando” na internet, trocando e-mails, vídeo conferências, mensagens instantâneas e comércio eletrônico – expõem seus cérebros a estimulações cerebrais constantes. Em pesquisa realizada com o patrocínio do Google pode-se ver quanto desse impacto em longo tempo de interação computacional esta promovendo novos circuitos neurais do cérebro. Vemos não apenas novas trilhas para novos comportamentos sendo realizadas, mas as vemos ocorrendo numa velocidade muito maior do que realizávamos antes de ficarmos grudados na frente das telas conectadas em redes interativas. Podemos hoje observar os cérebros de crianças, jovens, adultos e velhos construindo novos caminhos, mas não sabemos totalmente mensurar e entender totalmente essas mudanças e como elas ocorrem.

Eu contei com a ajuda das Drs. Susan Bookheimer e Teena Moody que são especialistas em neuropsicologia e neuroimagem. A nossa hipótese de pesquisas com usos de computadores e outras atividades online é que esses usos – cada vez mais intensos - causam alterações rápidas e mensuráveis para um circuito neural do cérebro, particularmente, em pessoas sem prévia experiência com computador.

Para testar essa hipótese, planejou-se usarmos escaneamento funcional MRI para medir caminhos neurais do cérebro durante uma tarefa computacional de Internet comum: pesquisar no Google por informações precisas.

 Primeiro precisávamos encontrar pessoas que eram relativamente inexperientes e inocentes com computador. Porque a pesquisa mostrou que de 90 por cento dos adultos jovens são usuários habituais da Internet com o uso da Internet em comparação com menos de 50 por cento dos idosos, sabemos que no geral  as pessoas ingênuas com computador ainda existem  e que elas tendem a ser mais velhas.

Após dificuldade inicial de encontrar pessoas que ainda não tinham utilizados computadores, foram selecionados três voluntários com idade entre 50 e 60 anos e que eram totalmente desprovidos de práticas computacionais ou de tecnologia de computador, mas que estavam  dispostos a experimentar esse uso através de pesquisa observáveis.

Para comparar a atividade cerebral destes três voluntários ingênuos de práticas computacionais, também foram recrutados três voluntários experientes no uso de computador e com idade comparável, sexo e nível socioeconômico. Para essa atividade experimental, optou-se pesquisar no Google para obter informações específicas e precisas sobre uma variedade de tópicos, que vão desde os benefícios de saúde de comer chocolate até planejar uma viagem para Galápagos.

Em seguida, foi realizada uma maneira específica de fazer escaneamento MRI nos voluntários enquanto eles usavam a Internet. Como os participantes do estudo tinham que estar dentro de um tubo longo e estreito de um scanner de MRI durante o experimento, não haveria espaço para um computador, teclado ou mouse. Para recriar a experiência de pesquisa do Google, dentro do scanner os voluntários utilizaram um par de óculos especiais que apresentavam imagens de páginas de sites projetados para simular as condições de uma sessão típica de busca na Internet. O sistema permitiu aos voluntários navegar na tela do computador simulado e fazer escolhas para avançar em sua busca, simplesmente pressionando um dedo em um pequeno teclado, convenientemente posicionado.

Para se certificar de que a MRI do scanner estava medindo o circuito neural que controla pesquisas na Internet, precisou-se identificar outras fontes de estimulação cerebral. Para fazer isso, adicionou-se uma tarefa controle que envolveu os sujeitos do estudo ler páginas de um livro (texto pagus) projetadas através dos óculos especiais durante a MRI. Esta tarefa nos permitiu subtrair a partir das medições de MRI quaisquer ativações cerebrais inespecíficas da simples leitura do texto, com foco em uma imagem visual ou deles se concentrarem especificamente para isso de uma leitura de navegação hipertextual no Google.

Queria-se observar e medir apenas a atividade do cérebro, ou seja, tarefas mentais necessárias para a pesquisa na Internet, tais como a verificação de palavras-chave específicas, rapidamente escolher entre várias alternativas, voltar para uma página anterior, se uma opção de pesquisa particular era ou não útil, bem como, identificar os estímulos cerebrais específicos causados pela visualização de fotos e desenhos, imagens em movimentos e interações de conteúdo midiático que normalmente são exibidos em uma página de Internet.

Finalmente, para determinar o treinamento do cérebro dos voluntários inexperientes de Internet, após a sessão de digitalização, solicitou-se a cada voluntario também pesquisar na Internet por uma hora por dia durante cinco dias. Foi cedido aos voluntários experientes de computador a mesma tarefa e repetiu-se os exames de escaneamentos MRI em ambos os grupos após os cinco dias de utilização do Google e da Internet.

Como havia-se previsto, os cérebros de usuários experientes e dos usuários ingênuos não mostraram qualquer diferença quando eles estavam lendo o livro texto pagus; ambos os grupos tinham anos de experiência nessa tarefa mental e seus cérebros foram bastante familiarizados com a leitura de livros. Por contraste, os dois grupos apresentaram padrões distintos de ativação neural ao pesquisar no Google.

Durante a sessão de linha de base de varredura, os sujeitos experientes utilizaram uma rede específica na parte frontal esquerdo do cérebro, conhecida como o córtex pré-frontal dorso lateral. Os sujeitos inexperientes de Internet mostraram uma ativação mínima, se alguma, nesta região encefálica.

Uma das preocupações na concepção do estudo foi que cinco dias não seria tempo suficiente para observar qualquer alteração, mas pesquisas anteriores sugeriram que até mesmo imigrantes digitais podem treinar seus cérebros de forma relativamente rápida. Nossa hipótese inicial acabou por ser correta. Depois de apenas cinco dias de prática, o mesmo circuito neural exato na parte frontal do cérebro tornou-se ativo nos assuntos dos inexperientes de Internet.
Cinco horas na Internet e os sujeitos ingênuos de uso da rede global já haviam religado os seus cérebros no Google com essa região.

A figura a seguir mostra a rede neural (setas) que uma pesquisa no Google irá acionar após poucos dias de atividade no computador. 



Essa descoberta é muito significativa. Muito importante para a análise dos efeitos do uso da Internet nos nossos cérebros.
Esta área específica do cérebro controla a nossa capacidade de tomar decisões e integrar a informação complexa. Ele também controla o nosso processo mental de integrar sensações e pensamentos, bem como memória de trabalho, que é a nossa capacidade de manter as informações em mente para um curto tempo, o tempo suficiente para gerir uma tarefa de busca na Internet ou discar um número de telefone após obtê-lo do auxílio à lista.

Os voluntários de computador experientes ativaram a mesma região frontal do cérebro no início e tinha um nível semelhante de ativação durante a segunda sessão, sugerindo que para alguém experiente com computador, o treinamento dos circuitos neurais ocorrem relativamente cedo e permanece estável. Mas estes resultados iniciais levantam várias questões sem resposta. Se os nossos cérebros são tão sensíveis à apenas uma hora por dia de exposição ao computador, o que acontece quando nós gastamos mais tempo? E sobre os cérebros de jovens, cujo circuito neural é ainda mais maleável e plástico? O que acontece com seus cérebros quando eles passam em média oito horas por dia com os seus brinquedos e dispositivos de alta tecnologia?

Para isso precisamos entender a importância dessa região cerebral para os humanos e sua implicação para o processo do conhecimento e aprendizagem. Somente assim poderemos entender a importância dessas modificações e do gap geracional e uso indevido de ritalina e outras substâncias inibidoras da atenção é um subproduto de uma atual desconexão desse novo processo com os atuais sistemas educacionais produzidos e massivamente popularizados com o ensino massivo realizado pelas revoluções industriais onde a produção de conhecimento no ensino estava praticamente focado na tarefa disciplina. Provavelmente não é o cérebro dos jovens que estão doentes de excesso de atenção em multitarefas,, mas talvez sejam as nossas instituições escolares que estejam esclerosando. Mas essa tarefa de entender o processo de tomada de decisão no cérebro que foi um processo vital da evolução de nossa espécie (cada vez mais capturada pelo Google e a Internet) fica para outra matéria (aguardem).

Cordialmente,

Dr. Gilson Lima


Ps. Esse texto tem como referência em português o livro Ibrain* (ainda não traduzido em português) que trabalhei com meus alunos de informática e sociedade na UNISC – Cidade de Santa Cruz do Sul – RS –Brasil. 2012.

*Fonte de referência: SMALL, Gary; VORGAN, Gigi. Ibrain: surviving the technological alteration of the modern mind.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ORTOBRAS LANÇA PRODUTO INOVADOR PARA BENEFICIAR A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TETRAPLEGIA - 03/12/2012


Ao completar 30 anos de atuação, mantendo a promessa de inovar constantemente o mercado e fomentando e investindo em pesquisas, a Ortobras lança, no próximo dia 4 de dezembro, às 14h30, um produto inovador e diferenciado. Trata-se de kit de acoplamento computacional integrado a um novo conceito de cadeira de rodas e de atividades clínicas e pedagógicas para a inclusão e alfabetização de crianças com tetraplegia. O evento será na Escola Estadual Cônego Paulo de Nadal (Av. da Cavalhada, 4357), em Porto Alegre/RS, local de execução do projeto-piloto.
O kit pode ser adaptado em qualquer cadeira de rodas. É composto por um notebook configurado para ser usado apenas com o movimento dos olhos, sem a necessidade de abrir algum programa específico, sobre uma bandeja (como se fosse uma mesinha de avião para ficar guardada quando não está em uso). Inclui baterias de autonomia de 16 horas, que possui uma placa que avisa, por meio de voz, quando a carga está no fim.
A ideia é que esse produto ajude as pessoas com paralisia cerebral e tetraplégicos graves, pois não é necessário tocar no computador para operá-lo, o mouse se movimenta com os olhos e o clique é feito pelo piscar”, salienta o engenheiro e diretor comercial da Ortobras, Jonathan Hummel.
Dr. Gilson Lima e Fernanda
 Xavier na cadeira

Com financiamento do CNPq e apoio da Secretaria Estadual de Educação, da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI SDPI) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, do Centro de Microgravidade PUC/RS e do Research Committee on Clinical Sociology - International Sociology Association, a coordenação geral da pesquisa para elaboração do kit ficou a cargo do pesquisador do CNPq, Dr. Gilson Lima. De acordo com ele, o lançamento da Ortobras é um produto-conceito, mas que a empresa pretende disponibilizar em breve em escala de produção industrial.Como na indústria automobilística, por exemplo, a ideia de produto-conceito é muito bem aceita pela mídia e pelo mercado em geral. A sugestão, aqui, é um novo conceito de cadeira de rodas, que amplia a atual concepção de cadeira como assistência de déficit motor”, defende.

“É a tecnologia a serviço da educação inclusiva”, ratifica Jonathan Hummel.


http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=110320

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Lançamento do KIT de Inclusão! Dia 04 de dezembro!

É com grande prazer que informo o lançamento de um novo conceito de cadeira de rodas pela Fábrica Ortobras envolvendo minhas pesquisas com com Jonathan Hummel (Diretor Comercial - Ortobras) e parceiras como: 

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  1. CNPQ -Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - "National Counsel of Technological and Scientific Development". 
  2. Colégio Estadual Cônego Paulo de Nadal;
  3. Secretaria do Estado do Rio Grande do Sul (Seduc); 
  4. Agência Gaúcha de Investimento e Promoção do Investimento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul; 
  5. Centro de Microgravidade da PUCRS;
  6. Research Committe - Clinical Sociology da Association International Sociology;
  7. Grupo de Robótica da Universidade de Lieida da Espanha (Headmouse);
  8. Parceria de utilização gratuita de recursos cibernéticos.  Softwares licença: GNU/FDL: Eviacam – Linux-Windows; Gcampris.
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O Kit integrado a cadeira permite autonomia de 6 horas de uso com notebook para a inclusão digital de crianças e adultos com tetraplegia (cadeirantes sem o recurso de uso dos membros inferiores). Isso permitirá autonomia significativa para os usuários seja permitindo novos processos de alfabetização como: acesso à Internet, às redes sociais, aos filmes do Youtube, aos noticiários, aos blogs, para telefonar via web,...
Destaca-se que utilizando praticamente apenas  o manuseio da cabeça, dos olhos e da boca os usuários sentados na cadeira podem comandar as telas de diferentes programas com processos totalmente suportado por calibração em infra-vermelho e softwares tanto de aprendizagem da nova pilotagem das telas como de recursos educacionais específicos utilizáveis em windows e Linux.
O Kit contém baterias de 12 volts, cabos de conversão, circuito próprio de monitoramento de carga, aviso de recarga,... 
Tudo agora está disponível numa  cadeira MANUAL altamente modelável para lesões neuronais severas permitindo, inclusive, permitindo desacoplar o computador da cadeira para usá-lo nos charutos dos cinzeiros dos automóveis para viagens. 

Veja convite abaixo



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Por que o novo é novo?


Por que o novo é novo?

Uma ou outra vez na história, ao serem tomadas por pulgas, submergem pouco a pouco na água para concentrar todas as suas pulgas nos seus focinhos e; com um rápido mergulho, livrarem-se delas. Assim, devemos diminuir nossa estranheza de que de tempos em tempos tenhamos que sacudir nossa própria cultura e ficarmos desnudos dela. (Ortega Y Gasset).
Gilson Lima.         Doctor en Sociología por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul.  MEMBERSHIP e Representante Regional - Brasil do Comitê de pesquisa RC46 CLINICAL SOCIOLOGY da ISA - International Sociological Association. Pesquisador do CNPq www.cnpq.br/ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - "National Counsel of Technological and Scientific Development" - con actividades experimentales en la área de la interface entre cuerpo-cerebro-miente-máquina visando generar nuevos productos y procesos de políticas de rehabilitación y neuro aprendizaje envolviendo situaciones críticas de déficits y lesiones. Pesquisador e Sócio Proprietário da NITAS LTDA: inovação e tecnologia – com atividades na área da interface entre corpo-cérebro-mente-máquina.



  Fragmento do Livro: Nômades de pedra. Autor: 

©Gilson Lima, 2005.


Capa e projeto gráfico Bureau Escritos
Revisão: Lúcia Regina Lucas da Rosa
Revisão Final: Iara Linei Romero


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


L832n       Lima, Gilson Luiz de Oliveira
                      Nômades de pedra: teoria da simbiogênese contada em
                 forma de prosas / Gilson Lima ; Prefácio: Domênico De Masi. Tradutora do prefácio Flávia
                  Movizzo Smith. ¾  Porto Alegre: Escritos, 2005
                      306 p. ; il.

                     ISBN: 85-98-33422-4


         1. Sociologia Contemporânea. 2. Prosa Sociológica. 3. Estu-
     dos de Tecnologia e Sociedade. 4. Sociologia das Ciências.
     5. Cultura e Sociologia. 6. Literatura e Sociologia. I. Smith,
     Flávia Movizzo. II. Título.

                                                                  CDD  301
                                                                            301.2

 

Bibliotecária Responsável: Ginamara Lima Jacques Pinto CRB 10/1204


Todos os direitos desta edição reservados ao autor: Gilson Lima.


Escritos editora
Porto Alegre –RS
Brasil/2005



É de Nietzsche a ideia de que o esquecimento é uma habilidade importantíssima para a vida. A faculdade e o direito a ele são vitais e indispensáveis ao prazer humano; praticamente uma condição da vida. A história não pode transformar nossas vidas em um pesado fardo que nos transforma em funestos coveiros do presente. É necessária a atrofia da história para a imersão vital no presente e para o surgimento do novo e sua conversão em futuro.
Vamos dar um exemplo. Imaginemos um programador de computador. Nesse sentido, ele deve esquecer quase tudo que lhe ensinaram nas disciplinadas universidades industriais sobre como fazer um software, não sobre programação e suas fórmulas algorítmicas, mas sobre o disciplinado espírito de engajamento meramente perital e funcional a um projeto de opacidade e vazia de conteúdo estético e de envolvimento emocional.
Se Miguelangelo estivesse vivo, certamente, estaria pintando pixels em telas eletrônicas integradas em múltiplas técnicas de produzir imagens e sons, numa atenção sensível aos detalhes. Pois, um artista sabe, se não há detalhes, não há projeto artístico. Como clichê, ouvimos várias vezes que uma imagem vale mais que mil palavras, e a computação reflete isso na quantidade de bits necessários para produzir uma imagem. Pois, um arquivo de imagem é, coincidentemente, cerca de mil vezes maior do que um arquivo de texto.
Os projetos de softwares devem ser entendidos como quadros de uma obra de arte e seus projetistas como potenciais renascentistas. Considerar a estratégia técnica é um imperativo categórico para um programador de software. Porém, integrar estratégias criativas em simbiose com elas, implicaria levar em consideração a exploração de representações visuais, espaciais, de textura, de áudio, além de evitar a abstração exagerada de valores e procedimentos funcionais. Implica, também, em acolhermos ambigüidades possibilitando as expressões de múltiplos significados. Assim, um artista do software será além de um grande perito funcional, alguém capaz de potencializar ao máximo suas intuições e sua capacidade imaginativa.
Nada disso será válido, se os informaticistas não romperem com certa prepotência natural que historicamente pairou e foi reforçada em sua formação lógica autofágica; tendo clareza de que nada valeria a pena se do outro lado do software não estivéssemos vendo um usuário que, a seu modo, é também um legítimo ser criante da mesma obra mutante. Assim, um projeto criativo de software sempre permitirá disparos de motivações e facilitará a inclusão de novos artistas estranhos e amadores que compartilharão de uma obra de arte que também funciona e, muitas vezes, opera tão sutilmente bem, que nós nos sentimos, simbioticamente, dentro da tela, mexendo nas tinturas dos pixels, como se estivéssemos dentro de uma generosa oficina de um velho e sábio inventor da arte de imaginar o mundo, imaginando a si mesmo, nele.
Se o exemplo de uma “aparente” área dura do conhecimento, programação de software já nos serve de referência para a lição nietzschiana, imagine o que nos reserva os outros campos do conhecimento complexo, que a simbiose com a sociologia da simbiogênese, nos permitiria. É bom lembrarmos que Nietzsche, ao que nos parece, não está defendendo um elogio simplório do esquecimento, mas de uma crítica da relação moderna de submissão da vida à história, aos fatos, ao cronos e ao técno-poder sistêmico empobrecido. Uma crítica da relação a um passado com potência colonizadora sobre o presente e que castra e impede a criação do futuro.
Para criarmos um futuro novo no agora, temos que ignorar muita coisa do presente, que o impede de emergir e, sobretudo, de sermos injustos com o nosso passado. A vida é sempre interessada. Escolhemos sempre as circunstâncias que julgamos interessar-nos num determinado momento. É da injustiça da vida em relação ao nosso passado, a nossa história, que produzimos e criamos o novo. A justiça do presente é a que ignora o instante como algo ainda não domado e de potencialidade e indeterminação sobre o futuro. É a que não permite que o homem se realize como um experimentar de si mesmo, como afirmou Nietzsche.[1]
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ENTENDENDO O TEXTO PAGUS

1) Em primeiro lugar, ele é escrito em páginas estáticas que são as demarcações físicas de um plano reto, do tipo tábua.
2)
Tem um ciclo próprio, ou seja, um início, um desenvolvimento e um fim, portanto, é uma unidade isolada, ou seja, um livro é uno, uma unidade em si mesma. Mesmo uma coleção ou enciclopédia de livros é um conjunto seqüencial de unidades isoladas que formam o conjunto de uma unidade maior, a enciclopédia.
3) A organização da sua narrativa,  do que está escrito é linear, como se seguíssemos uma linha, como se cada vez mais acumulássemos conhecimento progressivamente enquanto caminhamos na linha imaginante da leitura. Alguns cientistas pensavam que nós transferíamos com a leitura direta ou até indireta através de alguém que pudesse ler em voz alta um texto, um estoque de informações que estavam impressas nos documentos que eram lidos e que se deslocavam para o cérebro. Achavam que Assim que nos tornávamos inteligentes. Hoje sabemos que esta é uma maneira muito primitiva da inteligência, conhecida como memória primária.____________________________________________________________________

Síntese: Fatos x acontecimentos

Os fatos são ordenados no tempo, dispostos em seqüência  como uma fila; agrupam-se  apertados, pisam nos calcanhares uns dos outros. Suas almas serão  marcadas sempre pela continuidade e sucessão. Cada fato tem uma passagem, tem seu lugar reservado para sua viagem no trem da história. como todos bem sabem, para manter o trem da história no trilho é necessária uma meticulosa assistência de disciplina, um apurado e detalhado controle. Privado desta assistência controladora, o tempo fica propenso totalmente a transgressões, travessuras irresponsáveis, palhaçadas amorfas. Ao não exercermos vigilância no trem, ele descarrila, vira turbulência, cria suas travessuras. 

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É através do peso do passado que selecionamos as circunstâncias do presente. Para emergir o novo na vida precisamos, como defendeu Nietzsche, de certo esquecimento, de certa não-história, de liberação do fardo da história, possibilitando o surgimento de uma atmosfera potencializadora e liberadora do desejo de imaginar e de criar, que se efetiva no fragmento do instante, onde encontramos mais profundamente a fonte de criação que permite a emersão do novo, da novidade, sem a qual, apenas reproduziremos o curso natural colonizado por cartografias de pesadas lembranças acumuladas por um excesso de memória. Temos, assim, na emergência do novo a importância de na topografia do tempo, de modo muito destacado, o papel do instante. Apenas quando o homem é forte o suficiente para dobrar o passado em benefício da vida é que pode inaugurar e tornar o novo vivo, onde, pela emergência do novo, o nosso velho “tudo” consolidado se desfaz. Para isso, precisamos ser injustos com nossas histórias. Quem consegue viver numa atmosfera de nuvens de esquecimento, estará vivo para o novo e apto a tornar o novo vivo.A modernidade congelou o instante e o presente ficou submetido ao trajeto unidirecional de uma flecha originária de um passado, de um acúmulo de encadeamentos factuais que progride em uma mono-direção ao futuro.

A valorização do arrebatamento do umbral do instante é a valorização do nosso estado vital mais limitado e cego aos perigos. Talvez por isso pode até ser um ato muito ingrato com o passado, mas o instante não apenas engendra contra as ações justas do passado, mas engendra também todos os seus atos de injustiça e é esse mesmo instante, esse fragmento turbinado de vida que nos tornam vivos. É nele que a vida acontece e, sem os instantes, nenhum artista teria realizado ou realizará suas grandes obras, nenhum imperador teria conquistado seus impérios.
As grandes criações, as ações extraordinárias, as grandes invenções são exemplos cabais de instantes envolvidos pelas nuvens de esquecimento, uma gama de fragmentos extraordinários de traições e de injustiça diante da história.
O instante são fragmentos de vida que se desprenderam do círculo vicioso da memória do qual pode aflorar o surgimento do novo, sobretudo a partir de suas traições e injustiças sobre as crenças e fatos do passado, do rompimento com o ordinário e da realização do extraordinário na vida. O direito ao novo, que deve nascer da criação do que pode vir, nos impele à traição ao passado, para que possamos ser justos com nosso futuro.[2]
A racionalização moderna ergueu suas cercas visando a transformação absoluta da quase infinita potência da escuta sensível da imaginação humana enclausurá-la num oceano já mensurado e congelado. É vital para uma dobra criativa que converta o instante em um novo futuro.
Trata-se de enfrentarmos radicalmente a ideia que conhecemos de fatalismo[3], o qual implica, nada mais nada menos, em um respeito incondicional à potência dos fatos, à crença determinante neles, nos seus encadeamentos históricos tal como a história nos inscreve. O respeito a essa potência factual é também o respeito aos interesses dos mandarins desses fatos. Trata-se de uma concepção que aborta o novo, o que está em vias de nascer. O novo quase sempre ofende o que existe, porque em geral ele é, inevitavelmente, impiedoso e injusto também com o passado.



Síntese: Fatos x acontecimentos
Os acontecimentos são múltiplos fragmentos que chegaram atrasados à estação da vida e perderam o trem da história. Eles chegaram na estação quando já tinha sido realizada a distribuição das passagens, por isso, não possuem lugar no trem. Ficam vagueando e ziguezagueando sem rumo definido pela vida.
Os acontecimentos também não são contrabandos que encontram lugares clandestinos nos vagões. Na verdade, eles não cabem no trem, pairam errantemente e sem lar, suspensos no ar. O tempo regular, cronológico é estreito demais para abriga-los.

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A potência criadora acontece na crença, na paixão desmedida e no gosto pela ilusão da particularidade e não na fria mensuração dos fatos, na sua pobre datação e nominação petrificante.
A imaginação criativa acontece numa perspectiva amante pela emergência do novo, na paixão que arremata e contempla o instante na sua plena realização viva, no jorro de sua novidade, que não pede passagem, apenas passa.
Assim, os seres vivos e potencialmente criativos necessitam estarem envoltos num véu de mistério, de vitalidade, de força, de garra, da ilusão necessária para enfrentarem as cegueiras, as parcialidades desconsideradas, desfazendo o pesado fardo que o passado impõe sobre o  presente e o futuro.
O presente não é o instante; ele é o que é e não dá direitos ao que está vindo expressar-se na sua potencialidade inovadora. Apenas é o que é, ou seja, o presente. O instante se relaciona muito mais com o futuro; só esse pode habitar a novidade do instante. É para ele que o instante impõe suas forças, visando dobrá-lo em direção a um dever ser gerador de um habitat que possibilite acolhê-lo no que de mais potente ele possui: a novidade criante.
A história está apenas acostumada a traduzir o novo como acúmulo e sucessão. A novidade precisa ser domada, explicada, decomposta, fazendo tudo para que o novo possa emergir como uma obra que tenha pouco efeito inventante. A novidade é assim, neutralizada, traduz o novo como uma reinauguração do velho, uma continuidade melhorada.
A história factual mensuradora não só esvazia o novo e sua potência inventiva da vida, mas ainda reduz as novidades, “as linhas de fuga” presas em seqüências de uma cadeia de causas históricas, como que se reencaixasse as intempestividades descarrilantes retornando sempre para o seguro trilho do trem da história. É o moderno desejo cientificista que pretende dar conta de tudo, deixando quase tudo de fora como se fosse apenas um nada que nada tenha. Os velhos sábios hindus há muito tempo e a física quântica mais recentemente, nos dizem: “Prestem bem atenção! Há algo no nada, há algo nos zeros formais criados pelos árabes, há algo impalpável, imaterial e não é apenas um diminuto da solidez objetiva da matéria”. O mais estranho de tudo isso é que estamos também ali naquilo que antes era nada, estamos em profunda simbiose e ali estamos nós, mesmo estando também aqui simultaneamente.




[1] PALBEART, Peter Pál. A vertigem por um fio: políticas de subjetividade contemporânea. São Paulo: Iluminuras, 2000. p. 13. Ver também: NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral. São Paulo: 1987. p. 63.
[2] PALBEART, Peter Pál. A Vertigem por um fio: políticas de subjetividade contemporânea. São Paulo: Iluminuras, 2000. p.129-131.
[3] No sentido de fatal; uma espécie de mescla entre fato + ismo.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE - RENANOSOMA

Dr. Gilson Lima. Sociólogo das ciências. Pesquisador CNPQ.
Estarei nessa semana entre os dias 29, 30 e 31 em São Paulo participando do  pela nona vez consecutiva do Seminário de Pesquisas em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente da Rede RENANOSOMA. Esse seminário conta com o apoio e parceria da FUNDACENTRO, DIEESE, DIESAT, IIEP e com patrocínio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Estruturado na forma de se ter uma conferencia e uma mesa redonda por período (matutino e vespertino) onde teremos a oportunidade de discutirmos as relações entre as nanotecnologias e meio ambiente, saúde ocupacional, agricultura e alimentos, geoengenharia, , iniquidade e engajamento público, consumo e consumidores, regulação, desenvolvimento nanotecnológico ocorrido no Brasil e América Latina, impactos a saúde e meio ambiente, ação sindical e formação profissional.
As reflexões serão realizadas por pesquisadores e ativistas internacionais  na forma presencial e via Skype, bem como, por pesquisadores brasileiros, vários deles membros da RENANOSOMA , bem como, por representantes do MCTI da coordenação da micro e nanotecnologia. Portanto, as reflexões sobre o tema nanotecnologia e seus diversos aspectos serão realizadas de maneira plural para dar uma dimensão das várias vertentes de interpretação do desenvolvimento desta tecnologia no Sec XXI.
Assim sendo, convidamos todos a comparecerem a este evento e assim tomar conhecimento e/ou se aprofundar seu conhecimento sobre este tema da nanotecnologia. A aqueles que não poderem ver este seminário de forma presencial, poderão ve-lo pela internet, em endereço a ser futuramente divulgado em nosso blog www.nanotecnologiadoavesso.blogspot.com (onde o programa do evento já esta disponível)  e nos sites das nossas parceiras.
Veja também. Estarei no meu twitter http://twitter.com/#!/glolima e também no Twitter do seminário no endereço: https://twitter.com/seminarionano
O Seminário será transmitido pela WEB também no http://new.livestream.com/seminarionanotecnologia/events/1630770/videos/5550334
Para acompanhar os resumos das palestras e debates em forma de texto ir: http://nanotecnologiadoavesso.blogspot.com.br/
Abçs!


GILSON LIMA
"O que em mim sente está pensando" (Fernando pessoa)
Dr. Pesquisador - CNPQ - Porto Alegre.
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